O VAVÁ DO CINE NAZARÉ

Diogo Fontenelle
Vem da Infância, o vulto azul-distância do Vavá.
Ele era o operador dos filmes do Cinema Nazaré,
Pra mim, era o domador de leão do Parque Araxá,
Leão da Metro a rugir enquanto eu comia picolé.
Filmes da Metro-Goldwyn-Mayer em doce inglês,
Tudo era doce magia pelo escurinho do cinema!
Vó Lídia, do meu lado, pedia silêncio com sisudez,
E o filme desaguava num final feliz feito poema...
Vinha o letreiro "The End" feito penoso Adeus...
Leão e Vavá me deram Adeus para Nunca Mais,
Primeiro Adeus de tantos outros. Ó meu Deus!
O Leão da Metro comeu minha Infância fugaz?

Vá para o Vavá em Linha do Tempo:
NO ESCURINHO DO CINEMA
SEU VAVÁ E O ACERVO DO CINE NAZARÉ
MUDOU O NAZARÉ OU MUDOU VAVÁ?
O MURO DAS FORNICAÇÕES - 2

A GURGEL MOTORES S/A (1969–1994 )

A Gurgel Motores S/A foi a fabricante brasileira dos automóveis desenvolvidos pelo engenheiro e empresário João Augusto Conrado do Amaral Gurgel. Com a proposta de produzir veículos 100% nacionais, João Gurgel montou em 1969, na Avenida do Cursino, em São Paulo a fábrica de carros que levava o seu nome (mudou sua sede para Rio Claro, em 1975). A montadora produziu aproximadamente 30 mil veículos genuinamente brasileiros durante seus 26 anos de existência.
Curiosidades
  • Ele começou a produzir seus veículos com apenas 4 funcionários e U$10.000 de capital. Devido às exportações que sua empresa passou a fazer com o sucesso dos produtos, ele sempre dizia que sua fábrica não era uma multinacional, e sim "muitonacional". O capital era 100% brasileiro.
  • Conta-se que, na fábrica, existia um taco de beisebol para que os visitantes batessem forte sobre a carroceria para testar a resistência. Não amassava, mas logicamente o teste pouco comum era feito antes de o carro receber pintura.
  • O "selectration" do jipe Xavante - Tratava-se de um sistema movido por alavancas, ao lado do freio de estacionamento, para frear uma das rodas traseiras. Representava uma simples e barata, porém útil alternativa a um bloqueio de diferencial. Era muito útil em atoleiros, pois freando uma das rodas que estivesse girando em falso - característica de todo diferencial - a força era transmitida à outra, facilitando a saída do barro. Com este sistema o carro ficava mais leve e econômico do que se tivesse tração nas quatro rodas e a eficiência era quase tão boa quanto, embora não a substituindo.
  • Inicialmente, a única forma de compra do utilitário BR-800, um marco na história da empresa, era através da aquisição de ações da Gurgel Motores S/A. Sob a campanha "Se Henry Ford o convidasse para ser seu sócio, você não aceitaria?", a montadora coseguiu a adesão de 8.000 sócios para o modelo.
Fonte: WIKIPÉDIA
O MICROCARRO GURGEL

CARUARU E GRAVATÁ

04/04/2015 (sábado)
Pela BR-232, o ônibus expresso da Caruaruense em duas horas nos levou de Recife a Caruaru. Nesta cidade, o trânsito encontrava-se muito congestionado por ser o último dia da temporada de apresentação da "Paixão de Cristo", em Nova Jerusalém. Para driblar a lentidão do trânsito, descemos do ônibus em uma parada que nos foi indicada.
Afinal, já estávamos mesmo nas proximidades da famosa "Feira de Caruaru", o foco principal de nossa visita a esta cidade do Agreste Pernambucano.
Logo na entrada da Feira, destaca-se uma estátua erigida em homenagem a Onildo Almeida. Saberíamos depois, por informação de um taxista local, ter sido Onildo (que ainda vive em Caruaru) o autor da canção "A Feira de Caruaru", imortalizada na voz de Luiz Gonzaga.
"A Feira de Caruaru,
Faz gosto a gente vê.
De tudo que há no mundo,
Nela tem pra vendê,"
Radialista, poeta e músico, Onildo Almeida nasceu a 13 de agosto de 1928, na Rua dos Guararapes, em Caruaru. Segundo o Dicionário Cravo Albin, Onildo compôs 38 canções que foram gravadas por Luiz Gonzaga, Marinês, Trio Nordestino e outros. Com a mais famosa delas, "A Feira de Caruaru", o Rei do Baião conquistou o primeiro Disco de Ouro de sua carreira.
O baião de Onildo Almeida é um fiel resumo da Feira de Caruaru na década de 1950. De lá para cá, evidentemente, muitos produtos saíram do "catálogo" da Feira. E tantos outros passaram a figurar nele, de modo a preencher os novos requisitos da modernidade e da globalização. Peguei-me com essa reflexão ao circular por entre aquelas barracas que venderam/ainda vendem "de tudo que há no mundo".
No pavilhão da Feira, acontecia um interessante desfile de moda regional. Ao som de uma banda que incluía instrumentos típicos da região como pífanos e zabumba. Funcionando principalmente aos sábados, a Feira de Caruaru movimenta a cidade ao longo da semana.
A 134 km de distância de Recife, Caruaru é o polo médico-hospitalar, acadêmico, cultural e turístico da Mesorregião do Agreste Pernambucano. Segundo a contagem do IBGE, em 2010 o município possuía 314 912 habitantes. Além de ter uma das maiores feiras ao ar livre do mundo (tombada como patrimônio imaterial do país pelo IPHAN), Caruaru também realiza a maior festa junina do mundo, segundo o registro do Guinness World Records. E seu artesanato com barro ficou internacionalmente conhecido a partir dos trabalhos de Vitalino Pereira dos Santos, o Mestre Vitalino,
Na viagem de retorno a Recife, faríamos uma escala em Gravatá. Tendo abreviado o tempo de espera na rodoviária de Caruaru, com a decisão de pegarmos uma Doblò de saída para Gravatá. A viagem pela Doblò foi muito rápida. Em cerca de 40 minutos percorremos os 54 km da estrada entre as duas cidades.
Pela janela do carro, deu para ver como a região está sofrendo os efeitos de uma estiagem prolongada.
Muitos anos atrás Elba e eu estivemos em Gravatá. Numa viagem de férias em que íamos de Campina Grande para Garanhuns. Naquela ocasião, levávamos as crianças e passamos pouco tempo na cidade.
Voltando à narrativa atual. Na caminhada, vimos um grande ajuntamento de pessoas no Mercado Público de Gravatá. Estava a acontecer uma festa da galera jovem. Muitos rapazes e moças, possivelmente estudantes universitários, bebiam e comiam nos balcões do Mercado. No palco, uma banda tocava uma música que não conseguia se destacar em meio ao barulho que todos faziam.
Pensem na dificuldade que nós enfrentamos para sair do Mercado. A maior quantidade de pessoas por metro quadrado que um dia meus cotovelos já abriram passagem.
Felizmente, estávamos no centro de Gravatá, Acossados pela fome, uma salada tropical com filés foram os nossos pratos no Bebelu. No segundo piso do restaurante, onde almoçávamos, podíamos desfrutar de uma visão privilegiada da praça principal da cidade. Nesta, os espaços estavam sendo disputados entre um grupo que jogava capoeira e outro que promovia uma peça de teatro em cartaz. Findo o almoço, aproveitamos para tirar algumas fotos na praça. Depois disso, um táxi nos transportou até a rodoviária da cidade, e de lá um ônibus de carreira nos levou - mui lentamente - a Recife.
O município de Gravatá (83.450 mil habitantes) encontra-se a 84 km da capital pernambucana. Por estar localizada no Planalto da Borborema, a uma altitude média de 447 metros acima do nível do mar, a cidade apresenta um clima ameno, o que a faz ser muito procurada pelos turistas. Gravatá tem como pontos fortes: a arquitetura secular dos casarios, a rede hoteleira, as lojas de móveis e artesanatos, o comércio de flores e a gastronomia diversificada que vai dos requintados restaurantes de culinária internacional à tradicional comida de boteco.

SEMANA SANTA EM RECIFE

Período: 2 a 5/4/2015 | Roteiro: Recife, Caruaru e Gravatá | Visitantes: Paulo e Elba (esposa)
Dia 2 (quinta-feira) - Ida a Recife em ônibus da Politur, partindo da Rodoviária de Fortaleza, às 19h30, com paradas intermediárias em Mossoró, Natal e João Pessoa, e chegando ao Terminal Integrado de Passageiros (TIP), em Jaboatão dos Guarapes – PE, na manhã do dia seguinte.
Dia 3 (sexta-feira) - Embarque na Estação Rodoviária da "linha laranja" do metrô de superfície e desembarque na Estação Joana Bezerra, a segunda mais próxima do centro de Recife. A viagem nesse trecho do metrô dura cerca de 20 minutos. Na Estação Joana Bezerra, pegamos um táxi para o Recife Monte Hotel, na Boa Viagem.
À tarde, fizemos o tour "Rio Capibaribe e Suas Pontes". Um passeio de catamarã pelas águas do rio Capibaribe, margeando as três ilhas do Centro de Recife (Santo Antonio, Recife Antigo e Boa Vista), e passando por baixo de cinco pontes (12 de Setembro, Maurício de Nassau, Manuel Buarque de Macedo, Princesa Isabel e Duarte Coelho). Durante o city tour aquático, tem-se a oportunidade de contemplar a paisagem urbana de Recife e vários de seus pontos turísticos, tais como o Parque de Esculturas de Francisco Brennand, a Praça do Marco Zero, o Paço Alfândega, o Ginásio Pernambucano, a Assembleia Legislativa, o Teatro de Santa Isabel e o casario da Rua da Aurora. A bordo do catamarã, uma guia relata histórias e curiosidades do Recife.
Elba e eu no rio Capibaribe
O ponto de onde partem os catamarãs fica ao lado do Forte Cinco Pontas e o pacote do passeio custa 65,00 por pessoa, o que inclui a parte terrestre do passeio em um ônibus de turismo.
Ao lado do Recife Monte Hotel funciona um restaurante de propriedade do hotel, o Marruá, onde jantamos depois do city tour uma saborosa peixada pernambucana.
Dia 4 (sábado) - Após o café da manhã, fomos a pé conhecer a Praça de Boa Viagem, Esse logradouro, a cerca de 300 metros do hotel em que estávamos, é uma das referências do bairro. Lá tomaríamos um ônibus, conhecido por "vermelhinho", que nos levaria à estação Joana Bezerra, de onde tomaríamos o metrô até a Estação Rodoviária, e desta embarcaríamos em um ônibus interurbano que nos levaria a Caruaru e Gravatá.
Esta linha de ônibus faz o percurso Praça de Boa Viagem - Conselheiro Aguiar - Estação Joana Bezerra (metrô) - Domingos Ferreira - Praça de Boa Viagem e funciona em sistema de integração com o metrô. Ou seja, paga-se apenas a passagem de ônibus e faz-se o transbordo gratuitamente para a Estação Joana Bezerra.
O passeio que fizemos a Caruaru e Gravatá será descrito na próxima postagem. Na volta do passeio, descemos do "vermelhinho" na Praça de Boa Viagem que fervilhava de gente. Havia pessoas que assistiam a um show de forró, algumas que olhavam as bijuterias expostas por artesãos e muitas que consumiam os produtos daquele fast food regional. Numa das barracas da praça, nos detivemos para experimentar um caldo de cana acompanhado de camarões empanados. Uma missa em andamento na igreja da praça completava o burburinho do logradouro.
Dia 5 (domingo) - Depois do café da manhã, saímos para uma longa caminhada na Avenida de Boa Viagem. Descendo pela rua lateral do hotel, e percorrendo duas quadras, logo estávamos no calçadão da praia. Tivemos o cuidado de marcar a referência para o nosso retorno ao hotel (para que não se repetisse o que aconteceu na véspera, quando tivemos dificuldades para localizar o estabelecimento). O ponto de referência seria o Edifício Castelinho (por sinal, em nossa memória desde um passeio anterior em Recife). Observado isto, então tocamos a andar no rumo de Piedade.
O Castelinho é um edifício em cuja frente a construtora preservou uma casa antiga existente no local (a mesma solução arquitetônica que seria também dada a uma mansão no Edifício Casa Rosa, em Fortaleza). No Castelinho, como soubemos depois, essa casa em forma de castelo funciona como o salão de festas do condomínio.
Num certo momento da caminhada, surpreendemo-nos com uma espécie de oasis em meio ao paredão de edifícios de Boa Viagem. Atravessando a avenida, vimos se tratar do Parque Dona Lindu. O local, além da visita, nos rendeu algumas fotografias.
Elba no Dona Lindu. Ao lado do monumento que retrata uma família de retirantes nordestinos.
O Parque Dona Lindu foi construído pela Prefeitura de Recife em um terreno cedido pelo Governo Federal. O nome do parque foi dado em homenagem a Eurídice Ferreira de Melo (mãe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva), em um resgate afetivo das mulheres nordestinas que precisaram emigrar com a família em busca de novas oportunidades no sul do Brasil. Projetado pelo grande arquiteto Oscar Niemeyer, o parque ocupa uma área de 27.000 m² (sendo 60 por cento de área verde) e conta com teatro, pavilhão para exposições, quadra poliesportiva, playground, pistas para cooper e skate, equipamentos de ginástica etc.
A caminhada nos levou até depois do Clube de Aeronáutica de Recife. Retornamos e, nas imediações do Castelinho, demo-la por encerrada. Uma caminhada que se alongara por quase duas horas tinha nos deixado com muita sede. E, num dos quiosques da praia, buscamos o alívio na água bem gelada dos cocos.
À tarde, fomos ainda ao Shopping Recife. Deixando Elba em seu meio natural, procurei me informar onde ficava o Espaço Cliente daquele centro comercial. Seria o meu endereço nas próximas horas para recarregar a bateria do notebook (e, ao mesmo tempo, navegar na internet). Reencontramo-nos no meio da tarde, conforme havíamos combinado, num dos restaurantes do shopping. No Apicucos, para uma comida diversificada e saborosa, arrematada com um delicioso chá de abacaxi. Depois do almoço, Elba pensou em ir de táxi ao Riomar. Pensou, mas ficou nisso.
Anoitecia quando chegamos ao Aeroporto Internacional dos Guararapes. Em Natal, por pouco não perdemos a conexão para o voo seguinte. Demora na liberação dos passageiros para o desembarque, falta de informações no trajeto para o reembarque, configuração meio atrapalhada do aeroporto etc. Fomos convocados pelo sistema de som do aeroporto e entramos esbaforidos no avião. Mas... chegamos a nossa residência em Fortaleza até um pouco antes da melhor das previsões.
Tudo está bem quando termina bem, não é mesmo?

COMEMORAÇÃO DOS 45 ANOS DE FUNDAÇÃO DO HOSPITAL SÃO JOSÉ DE DOENÇAS INFECCIOSAS

SESSÃO SOLENE NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Dia: 27/03/2015
Hora: 15:00
Local: Plenário 13 de Maio
SOLICITANTE
Dep. Roberto Mesquita
COMPOSIÇÃO DA MESA
Dep. FERNANDA PESSOA
Presidente da Frente Parlamentar das Mulheres
Dr. ROBERTO DA JUSTA PIRES NETO
Diretor do HSJ
Dra. TÂNIA MARA COELHO
Diretora Médica do HSJ
Sra. FÁTIMA MARIA MONTEIRO CARVALHO
Diretora Administrativa do HSJ
Ten. Cel. LEANDRO SILVA NOGUEIRA
Representando Sr. TÚLIO STUDART, Chefe da Casa Militar
Dr. PAULO GURGEL CARLOS DA SILVA
Médico pioneiro do HSJ
Sra. MIRTES BRÍGIDO MACHADO
Membro do Grupo Girassol
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ORADORES
Dep. Fernanda Pessoa, Dr. Roberto da Justa, Sra. Mirtes Brígida, Dep. Fed. Raimundo Gomes e Dep Renato Rosendo
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