MEU AVÔ JOÃO DE SOUZA

por Fernando Gurgel Filho
Hoje, dia 24 de junho, era comemorado o aniversário de meu avô. Apesar de ser um pé de valsa - na foto, dançando com vovó - que dançava como se estivesse flutuando, gostava mesmo era do São João, seu aniversário, que era comemorado com um arraiá badaladíssimo entre os amigos e familiares.
Para mim, apesar de morar algum tempo em casa dele, meu avô era tão distante dos netos quanto o Nepal do Ceará. Inacessível, misterioso, silencioso... Uma figura quase mítica e que irradiava muita firmeza naquela personalidade temperada na aridez do sertão. Firme, correto, fonte de apoio e consulta para todos os que precisavam ouvir uma palavra sábia e confortadora.
Entretanto, parecia não se enternecer com nada. Era durão. Toda a família tinha-lhe um respeito muito grande. Beirava o medo. Um medo respeitoso, mais de admiração do que de intimidação. Mas parece que todos aprenderam a amá-lo. Inclusive os netos.
Meu pai sempre contava uma história sobre o velho que me deixava fascinado. Dizia que, um belo dia de sol, estava sentado com o pai dele – meu avô – ao pé de uma árvore, quando viram um gavião voar para cima de uma perdiz. Esta, na pressa da fuga, aterrizou e correu, como fazem as perdizes, e se aninhou entre as pernas do avô que, rápido, segurou-a e ficou a afagar-lhe as penas, tranquilizando-a.
Meu pai, contente com a captura da perdiz, exclamou: "Oba, essa tá no papo." Ao que vovô, ainda acariciando as penas da ave, falou sério: "Esta não, meu filho. Ela veio pedir socorro para mim e vai ser socorrida." Esperou o gavião voar para longe e soltou-a.
Meu pai disse que ficou entre chateado e feliz com o ocorrido, passando a respeitar ainda mais o velho.

PALESTRA E LANÇAMENTO DE LIVRO SOBRE O INSTITUTO DO CÂNCER DO CEARÁ

Hoje (22/06), às 15 horas, sessão solene no Instituto do Ceará, em comemoração aos 70 anos do ICC, com a palestra "Instituto do Câncer do Ceará - 70 anos de conquistas" e o lançamento do livro de mesmo título a cargo do Dr. Marcelo Gurgel.

CLAUDEMIR DE MEDEIROS COMARU (1942-2015)

Fátima Marques Comaru, filha de Rafael Dias Marques, enviou-me há tempos um e-mail. Por oportuno, transcrevo-o a seguir:
Paulo,
Hoje eu descobri, por acaso, esta reportagem (sobre Ana Maria Comaru).
Sou a Fátima, a filha mais velha do Sr. Rapahel, e sou casada com Claudemir Comaru (irmão da Ana Maria Comaru, como foi falado). Moro no Rio de Janeiro.
Minha mãe ainda vive e com muita saúde. Está com 87 anos. Mora com o Fábio em um sítio na serra de Maranguape.
Obrigada pela reportagem. Adorei.
Abraços carinhosos,
Fátima Marques Comaru
31/05/2015 - N. do E.
Faleceu em 11 maio de 2015 Claudemir de Medeiros Comaru.
Nascido a 7 de julho de 1942, era um dos nove irmãos da família Medeiros Comaru, a qual residia na Vila Ferroviária, em Otávio Bonfim.
Iniciou sua carreira profissional no BNB, em 1957, como aluno do Curso de Aprendizagem Bancária (CAB).
Os cabistas, como eram conhecidos, formavam no Banco do Nordeste uma verdadeira legião de líderes institucionais, notabilizando-se principalmente por sua identificação com os objetivos e missão empresariais, fruto do aprendizado sobre o Banco e sobre a Região. A partir 1957, o BNB passou a selecionar, por meio de concurso público, jovens entre 14 e 16 anos incompletos, que tivessem concluído o 2º Grau para participarem do então chamado - CAB - Curso de Aprendizagem Bancária. Os selecionados eram submetidos a um processo de aprendizado em período integral, que se dividia em aplicação de conteúdos teóricos e em trabalhos práticos. Com isto, o aprendiz durante o primeiro período do dia recebia aulas de disciplinas que visavam complementar o conteúdo escolar (como Matemática e Português), introduzir conhecimentos na atividade bancária (Contabilidade, Crédito, Elaboração e Análise de Projetos), alargar a visão sobre a Região Nordeste (Economia do Nordeste, Geografia do Polígono das Secas), além daquelas que contemplavam a sua formação como profissional e cidadão (Ética Profissional, Direitos e Deveres), dentre outras. No período vespertino, o aprendiz estagiava em diversos órgãos da Direção Geral e em agências do Banco, vivenciado a prática dos trabalhos executados pela Instituição. Fonte: AGENDA GENEALÓGICA AZ
Antes de aposentar-se, Claudemir exercia o cargo 1010 - Técnico.bancário I, na lotação 64 - Rio de Janeiro.
missa de sétimo dia em sufrágio de sua alma foi oficiada em 18/05 na Igreja de São Vicente (Fortaleza).

DOZINHO DA GIA

Em 1965, José Ferreira das Chagas, o Dozinho, inaugurou um restaurante no bairro Rodolfo Teófilo. Por estar situado em frente ao Hospital de Clínicas da UFC, o ponto passou a ser muito frequentado pelos alunos e professores da Faculdade de Medicina,
Eram as gias (criadas por Dozinho e, conforme a demanda, sacrificadas em óleo fervente) o principal tira-gostos desse restaurante, tão apropriadamente chamado de "Dozinho da Gia".
Por vezes, principalmente depois de alguma prova na Faculdade, eu espairecia por lá tomando algumas cervejas. Os tira-gostos certamente eram outros, pois não me apeteciam as rãs.
Num fim de tarde, Cláudio Costa, seu inseparável violão, e eu estávamos no ¨Dozinho", quando apareceu um cantor. Nilo, acho que era o nome dele, um bom cantor, por sinal. Ele tirou a capa do pandeiro que trazia consigo e pediu a Claudio que o acompanhassse. Na música "Eu e a Brisa". de Johny Alf, e indicou um tom bastante complicado. Um desafio que o meu amigo violonista tirou de letra.
Lembro-me de que o restaurante teve um de seus grandes momentos (meninos, eu vi) em uma noite com serestas. Contando como atração principal a excelente cantora Terezinha Silveira, Não faltaria ao acontecimento o jornalista Carvalho Nogueira, esposo e fã # 1 da cantora.
Tempos depois, eles abririam no Eusébio o seu restaurante, o "Chão de Estrelas", mas aqui já é outra história.
Um dia, Dozinho deixou o ponto de origem para se instalar em Pacatuba, no distrito de Pavuna, às margens da CE-060. Isso aconteceu há 36 anos, e desde então não o vi mais.
Soube, através de seu filho Gerson, que Dozinho morreu há quatro anos. É Gerson que, atualmente, administra o Dozinho da Gia, em sua versão pacatubense.
O restaurante é dedicado a comidas típicas da região (tripa de porco, língua de boi etc), e há noites em que Gerson organiza por lá um forró pé de serra.

NATÁLIA E RODRIGO NA EUROPA

Período; 28/05 a 07/06
A advogada Natália de Macedo Gurgel e seu esposo Rodrigo Almeida, analista do Tribunal de Contas do Pará, fazem uma viagem por países da Europa.
A eurotrip, com duração de 10 dias, inicia-se por Madri e Oviedo. Nesta segunda cidade (foto), capital das Astúrias, na Espanha, Rodrigo residiu alguns anos atrás por motivo de estudo.
A seguir, o casal visita a França e a República Checa.
01/06/15 - Atualizando...
Natália e Rodrigo em Paris. Ao fundo, a famosa Tour Eiffel
04/06/15 - Atualizando...
Rodrigo, Natália, Bárbara e Marcos (irmão de Rodrigo) 
Tomando cerveja no Beer Museum. Praga
06/06/15 - Aniversários duplos
Natália, parabéns.
Que você tenha o melhor aniversário de sua vida!
São os votos de Elba, Érico, Matheus e de seu pai que também está completando anos.
A propósito:
A página principal do Google no Brasil vem hoje com imagens de bolos, rocamboles e cupcakes. E com a mensagem: "Feliz aniversário, Paulo!".
Mas eu desconfio que essa comemoração toda só acontece no meu computador.
Abraços para Rodrigo, Marcos e Bárbara.
06/06/15 - Alles Gute zum Geburtstag
Paulo e Natália,
que o eterno aniversário duplo seja sempre ocasião para comemorar a saúde, a alegria, os sonhos realizados e renovar desejos de vidas cada vez melhor.
Felizes aniversários.
Abraços, Andreas e Mirna.
Karlsruhe, 6. Juni 2015
Acompanha um cartão de saudação virtual. Para vê-lo cliquem no seguinte link: seu cartão Kisseo E.
Resposta: Wir danken Ihnen.