A 115.ª FOTO DE CAPA DO GRUPO "POETAS AMIGOS"


Sandra Fayad atualizou a "foto de capa" do Grupo – com Fernando Gurgel
FERNANDO GURGEL FILHO
Nascido em Fortaleza-CE, moro no Distrito Federal desde 1971. Economista de profissão. Poeta, cronista e contista por prazer. Servidor público federal aposentado. Fui Diretor de Educação e Cultura da Casa do Ceará em Brasília, onde tive a oportunidade de promover e coordenar a realização de diversos eventos culturais e artísticos. Em novembro de 2002, participei com duas poesias da mostra em Homenagem ao Centenário do Poeta Carlos Drummond de Andrade, em que foi publicada uma coletânea pela Secretaria de Relações Institucionais do Banco Central do Brasil, em Belo Horizonte. Nesta coletânea participei com a poesia "Em 68 Somando Mais Um ou Caiu um Ato Institucional no Nosso Ato Sexual". Publiquei um livro de contos intitulado "Plano Piloto", em 2004, pela Papel Virtual Editora, do Rio de Janeiro-RJ (logo depois do lançamento, por desentendimentos com a editora, solicitei a retirada de circulação do livro). Participei também da "Coletânea de Poesias - Editada pelo SESC/DF", do Prêmio Sesc de Poesia Carlos Drummond de Andrade, edição de 2007, por ter sido classificado em 26.º lugar com a poesia "O esgoto ainda corta a rua", e da "Antologia Poética - Prêmio Sarau Brasil 2013", da Vivara Editora, por ter sido classificado em 10.º lugar com a poesia "Renovação". E, atualmente, sou colaborador assíduo dos blogues "Entrementes" e "Linha do Tempo" onde publico contos, crônicas e poesias.
http://blogdopg.blogspot.com.br/search/label/FGF
http://gurgel-carlos.blogspot.com.br
Correio eletrônico: fgurgel.df@gmail.com .
E segue uma poesia de minha autoria para os Poetas Amigos:
SONHANDO SOLTO
Eu tinha mil sonhos engaiolados,
Presos, enjaulados e ensacados.
Um dia, abri meu saco de sonhos
E procurei os mais desejados.
Era um saco imenso e sem fundos,
Revirei, revirei e tornei a revirar.
No meio de tantos sonhos bonitos
Não encontrei os mais queridos.
Esparramei-os ao meu redor
E os sonhos correram mundo.
Desiludido, pensei abandonado:
Perdi meus sonhos, fiquei sozinho.
Mas outros sonharam meus sonhos,
Voltaram em novos sonhos pra mim,
Sonhos livres, de sonhos sem fim.

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