José Gurgel do Amaral Filho era cidadão que desfrutava da estima e consideração, não só em sua terra (Aracati-CE), como também no Rio Grande do Norte, para onde emigraram alguns de seus filhos e netos.
Era em sua FAZENDA PORTEIRAS, onde se realizavam as festas de casamentos e nascimentos. Certa vez, durante um desses eventos, um fato inusitado teve lugar: certa escrava, sentada à beira de uma cisterna, levantava nas mãos uma neta do Patriarca (do Aracati), quando a criança por acaso cai na cacimba. Imediatamente a criada mergulha, salva a pequena e sobe por uma escada humana feita pelos escravos presentes. Com gesto magnânimo, aquele homem de costumes rígidos chamou a preta e os demais escravos e os declarou livres. Isso teve lugar antes da Lei Áurea.
Extraído do livro "Na Trilha do Passado" (p.41), de Aldysio Gurgel do Amaral.
José Gurgel do Amaral Filho, o Patriarca de Aracati, nasceu em 28 de janeiro de 1784, na Fazenda Porteiras (foto). Casou-se, em primeiras núpcias, com Quitéria Ferreira de Barros, que faleceu em 5 de agosto de 1831, e, em segundas núpcias, com Maria Joaquina de Moura Ferreira, prima de Quitéria. Era trineto do Dr. Cláudio Gurgel do Amaral e bisneto de José Gurgel do Amaral, cuja tragédia já foi aqui relatada. (PGCS)
NO FATÍDICO ANO DE 1722
25/03 - A DATA MAGNA DO CEARÁ
Sobre a família Gurgel Carlos, os bairros de Otávio Bonfim e Cocó, em Fortaleza, as cidades de Acarape, Redenção e Senador Pompeu, no Estado do Ceará, a Faculdade de Medicina (UFC), minhas caminhadas e viagens, assuntos culturais e artísticos notadamente locais, memórias e fatos pitorescos.
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A ACADEMIA CEARENSE DE DIREITO
Ontem (15), à noite, no Theatro José de Alencar, em Fortaleza, aconteceu a solenidade de instalação da Academia Cearense de Direito - ACED. Nesta data, completavam-se os 139 anos da morte do romancista e jurista de escol José de Alencar, escolhido pelos fundadores da Academia para ser o patrono perpétuo da nova entidade.
No referido evento, aconteceram também a posse de sua diretoria, a qual será presidida nos próximos cinco anos por Roberto Victor Pereira Ribeiro, a posse e a diplomação de 36 acadêmicos, e a diplomação de 16 sócios correspondentes e seis sócios honorários.
A nova arcádia traz em seus estatutos a importância de se cultuar a responsabilidade social dos juristas que a compõem, fazendo com que uma vez por mês a ACED vá a uma escola pública para ministrar noções de direito do consumidor, direito civil, direito ambiental e direito do trabalho. Outra novidade e ponto de convergência da entidade é o funcionamento da Escola Cearense de Direito no interior da Academia, fato inovador em plagas bevilaquianas. A ACED ministrará cursos jurídicos mais distantes das searas universitárias, como por exemplo, direito canônico, irradiando, assim, o ensino e o conhecimento jurídico em nossas terras.
A ACED, que será certamente motivo de orgulho para os cearenses, tem como patrono da cadeira 22 o advogado LUIZ CARLOS DA SILVA, pai deste blogueiro. O membro titular da Academia que ocupará esta cadeira é o advogado e músico Ricardo Bacelar, que aqui aparece, logo após o término da solenidade, ladeado por vários membros de nossa família nos jardins do Theatro José de Alencar.
No referido evento, aconteceram também a posse de sua diretoria, a qual será presidida nos próximos cinco anos por Roberto Victor Pereira Ribeiro, a posse e a diplomação de 36 acadêmicos, e a diplomação de 16 sócios correspondentes e seis sócios honorários.
A nova arcádia traz em seus estatutos a importância de se cultuar a responsabilidade social dos juristas que a compõem, fazendo com que uma vez por mês a ACED vá a uma escola pública para ministrar noções de direito do consumidor, direito civil, direito ambiental e direito do trabalho. Outra novidade e ponto de convergência da entidade é o funcionamento da Escola Cearense de Direito no interior da Academia, fato inovador em plagas bevilaquianas. A ACED ministrará cursos jurídicos mais distantes das searas universitárias, como por exemplo, direito canônico, irradiando, assim, o ensino e o conhecimento jurídico em nossas terras.
A ACED, que será certamente motivo de orgulho para os cearenses, tem como patrono da cadeira 22 o advogado LUIZ CARLOS DA SILVA, pai deste blogueiro. O membro titular da Academia que ocupará esta cadeira é o advogado e músico Ricardo Bacelar, que aqui aparece, logo após o término da solenidade, ladeado por vários membros de nossa família nos jardins do Theatro José de Alencar.
EXPOSIÇÃO ARQUIVO NIREZ
A Exposição Arquivo Nirez reúne peças raras do acervo de Miguel Ângelo de Azevedo, mais conhecido como Nirez. São artigos de seu museu particular, que há mais de 50 anos é mantido e disponibilizado ao público na casa do colecionador. Algumas das peças serão expostas pela primeira vez fora da residência dele.
Com a curadoria de Nirez e Weaver Lima, a exposição contará com fotografias de Fortaleza antiga, discos de cera e de vinil, livros, revistas, equipamentos de imagem e som. São mais de 200 itens, selecionados dentre mais de 140 mil peças que compõem o acervo do museu. As fotografias expostas retratam Fortaleza dos primeiros anos do Século XX, numa seleção dentre as mais de 30 mil imagens presentes no museu de Nirez.
Merece destaque a coleção de gravações em 78 rotações (discos de cera), considerada uma das maiores do país em gravações brasileiras. A mostra conta com os mais curiosos discos, selecionados dentre os mais de 22 mil discos existentes no museu, que contemplam todas as fases da produção musical de 1902 a 1964.
Sobre Nirez
Miguel Ângelo de Azevedo é jornalista, historiógrafo, memorialista e colecionador. Começou a colecionar discos de 78rpm nos anos 50, possuindo uma das mais importantes discotecas especializadas do País. Somam aos discos uma grande coleção de livros especializados sobre MPB. É dele também o mais importante acervo de fotografias da cidade de Fortaleza.
Nirez é autor, com a parceria dos pesquisadores Alcino Santos, Grácio Barbalho e Jairo Severiano, da Discografia Brasileira em 78rpm – 1902-1964, editada em 1982 pela Funarte/Xerox.
Nirez participou da equipe que coordenou a elaboração da Enciclopédia da Música Brasileira – Erudita e Popular (Art. Editora Ltda. São Paulo – 1ª edição). Juntamente com o pesquisador Jairo Severiano organizou e produziu os LPs Revolução de 30 (1998), Revolução de 32 (1982) e O Ciclo Vargas (1983), editados pelo SESC e Fundação Roberto Marinho, e o LP Memória da Farmácia, nos 50 anos dos Laboratórios Roche, em 1981.
Desde 1963 mantém o programa intitulado Arquivo de Cera, que semanalmente homenageia um músico ou gênero da música brasileira, que vai ao ar pela Rádio Universitária FM, difundindo a música gravada em discos de 78rpm (cera) sempre com informes históricos sobre cada gravação.
Atualmente, Nirez supervisiona o setor de digitalização dos acervos no Instituto Moreira Sales do Rio de Janeiro, coordenando a organização das gravações.
Ler também: Nirez, citado no Preblog.
Serviço
Exposição: Arquivo Nirez
Local: CAIXA Cultural Fortaleza
Endereço: Av. Pessoa Anta, 287, Praia de Iracema. Telefone:(85) 3453-2770
Data: 17 de fevereiro a 16 de abril de 2017
Horários: terça-feira a sábado, das 10h às 20h | domingo, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre
http://blog.opovo.com.br/educacao/exposicao-arquivo-nirez/
http://jornalggn.com.br/blog/lucianohortencio/exposicao-arquivo-nirez-aberta-ate-17-de-abril-por-luciano-hortencio
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2017/02/raridades-da-musica-do-futebol-e-de-fortaleza-nirez-abre-portas-na-caixa.html
http://www.museus.gov.br/ibram-agenda/arquivo-nirez/
Com a curadoria de Nirez e Weaver Lima, a exposição contará com fotografias de Fortaleza antiga, discos de cera e de vinil, livros, revistas, equipamentos de imagem e som. São mais de 200 itens, selecionados dentre mais de 140 mil peças que compõem o acervo do museu. As fotografias expostas retratam Fortaleza dos primeiros anos do Século XX, numa seleção dentre as mais de 30 mil imagens presentes no museu de Nirez.
Merece destaque a coleção de gravações em 78 rotações (discos de cera), considerada uma das maiores do país em gravações brasileiras. A mostra conta com os mais curiosos discos, selecionados dentre os mais de 22 mil discos existentes no museu, que contemplam todas as fases da produção musical de 1902 a 1964.
Sobre Nirez
Miguel Ângelo de Azevedo é jornalista, historiógrafo, memorialista e colecionador. Começou a colecionar discos de 78rpm nos anos 50, possuindo uma das mais importantes discotecas especializadas do País. Somam aos discos uma grande coleção de livros especializados sobre MPB. É dele também o mais importante acervo de fotografias da cidade de Fortaleza.
Nirez é autor, com a parceria dos pesquisadores Alcino Santos, Grácio Barbalho e Jairo Severiano, da Discografia Brasileira em 78rpm – 1902-1964, editada em 1982 pela Funarte/Xerox.
Nirez participou da equipe que coordenou a elaboração da Enciclopédia da Música Brasileira – Erudita e Popular (Art. Editora Ltda. São Paulo – 1ª edição). Juntamente com o pesquisador Jairo Severiano organizou e produziu os LPs Revolução de 30 (1998), Revolução de 32 (1982) e O Ciclo Vargas (1983), editados pelo SESC e Fundação Roberto Marinho, e o LP Memória da Farmácia, nos 50 anos dos Laboratórios Roche, em 1981.
Desde 1963 mantém o programa intitulado Arquivo de Cera, que semanalmente homenageia um músico ou gênero da música brasileira, que vai ao ar pela Rádio Universitária FM, difundindo a música gravada em discos de 78rpm (cera) sempre com informes históricos sobre cada gravação.
Atualmente, Nirez supervisiona o setor de digitalização dos acervos no Instituto Moreira Sales do Rio de Janeiro, coordenando a organização das gravações.
Ler também: Nirez, citado no Preblog.
Serviço
Exposição: Arquivo Nirez
Local: CAIXA Cultural Fortaleza
Endereço: Av. Pessoa Anta, 287, Praia de Iracema. Telefone:(85) 3453-2770
Data: 17 de fevereiro a 16 de abril de 2017
Horários: terça-feira a sábado, das 10h às 20h | domingo, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre
http://blog.opovo.com.br/educacao/exposicao-arquivo-nirez/
http://jornalggn.com.br/blog/lucianohortencio/exposicao-arquivo-nirez-aberta-ate-17-de-abril-por-luciano-hortencio
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2017/02/raridades-da-musica-do-futebol-e-de-fortaleza-nirez-abre-portas-na-caixa.html
http://www.museus.gov.br/ibram-agenda/arquivo-nirez/
LUCERNA E ALPES SUÍÇOS
22/02/2017
A distância entre Karlsruhe e Lucerna, na Suíça, é de aproximadamente 290 quilômetros. O casal Heger preparou café e sanduíches para a viagem, e partimos muito cedo para Lucerna. Por volta das 10 horas, estávamos chegando a esta cidade.
Lucerna (em alemão, Luzern) é uma belíssima cidade. É uma comuna da Suíça, no Cantão homônimo, e que tem cerca de 80 mil habitantes. Situada nas margens do rio Reuss e banhada pelo Lago dos Quatro Cantões (também conhecido como Lago Lucerna), esta cidade se encontra incrustada em um panorama montanhoso.
O Lago Lucerna tem 113,6 km² de área, situa-se a 433 metros acima do nível do mar e tem a profundidade máxima de 214 metros. Grande parte de suas margens elevam-se abruptamente em montanhas de até 1500 m acima do lago, como o Monte Rigi e o Monte Pilatus.
Muitas das mais antigas comunas da Suíça localizam-se às margens do lago, incluindo Küssnacht, Weggis, Vitznau, Gersau, Brunnen, Altdorf, Buochs e Treib.
É possível circunvagar as montanhas.pela estrada, apesar de a rota ser lenta, cheia de curvas e atravessar diversos túneis.
Barcos fazem a ligação entre as diferentes cidades do lago, que são portas de entrada para os equipamentos turísticos que possibilitam o desfrute dos atrativos da região montanhosa.
O roteiro clássico
Os barcos são grandes (quase navios), confortáveis e velozes. | Além de elétrico, o trem usa um sistema de cremalheira (roda dentada) para vencer a encosta íngreme. | O Rigi Kulm apresenta 1748 metros de altura. | Em seu topo existe um hotel com restaurante aberto ao público, no qual almocei um talharim à bolonhesa. | Neve, neve, muita neve...
Do Monte Rigi voltamos de trem até Rigi Kaltbald, onde fica uma estação de teleféricos. Nesta estação, quando estávamos prestes a iniciar a descida para Weggis, dois cães de porte médio (e sem focinheiras) se estranharam no interior do teleférico. E os animais, acompanhados de seus "tutores", tiveram que embarcar em descidas diferentes. Como resultado dessa "muvuca", uma mulher de feição oriental entrou em pânico, e foi para Weggis sendo acalmada por Elba no teleférico. Numa prova de que a psicoterapia gestalt gestual funciona mesmo.
De volta à Lucerna, ainda tivemos um par de horas para fazer o footing na cidade. E o nosso retorno para Karlsruhe se deu no período noturno.
No dia seguinte (23), Andreas e Mirna nos deixaram no aeroporto de Frankfurt am Main, onde embarcamos no avião da Condor que nos trouxe de volta a Fortaleza.
Importante - Nossos agradecimentos a eles (foto) que nos hospedaram na Alemanha e nos ciceronearam por três países.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lago_dos_Quatro_Cant%C3%B5es
https://www.rigi.ch/en/Media/attraction/Vitznau-Rigi-Kulm-cogwheel-railway
http://www.myswissalps.com/rigi
https://en.wikipedia.org/wiki/Rigi_Railways
A distância entre Karlsruhe e Lucerna, na Suíça, é de aproximadamente 290 quilômetros. O casal Heger preparou café e sanduíches para a viagem, e partimos muito cedo para Lucerna. Por volta das 10 horas, estávamos chegando a esta cidade.
Lucerna (em alemão, Luzern) é uma belíssima cidade. É uma comuna da Suíça, no Cantão homônimo, e que tem cerca de 80 mil habitantes. Situada nas margens do rio Reuss e banhada pelo Lago dos Quatro Cantões (também conhecido como Lago Lucerna), esta cidade se encontra incrustada em um panorama montanhoso.
O Lago Lucerna tem 113,6 km² de área, situa-se a 433 metros acima do nível do mar e tem a profundidade máxima de 214 metros. Grande parte de suas margens elevam-se abruptamente em montanhas de até 1500 m acima do lago, como o Monte Rigi e o Monte Pilatus.
Muitas das mais antigas comunas da Suíça localizam-se às margens do lago, incluindo Küssnacht, Weggis, Vitznau, Gersau, Brunnen, Altdorf, Buochs e Treib.
É possível circunvagar as montanhas.pela estrada, apesar de a rota ser lenta, cheia de curvas e atravessar diversos túneis.
Barcos fazem a ligação entre as diferentes cidades do lago, que são portas de entrada para os equipamentos turísticos que possibilitam o desfrute dos atrativos da região montanhosa.
No barco da Lake Lucerne Navigation Company |
BARCO: de Lucerna, passando por comunas intermediárias, a Vitznau
TREM: de Vitznau, passando por estações intermediárias, a Rigi Kulm (foto)
TREM: de Rigi Kulm voltando para a estação Rigi Kaltbad
TELEFÉRICO: de Rigi Kaltbad para a comuna de Weggis
BARCO: de Weggis voltando para Lucerna
O trem no Rigi Kulm |
O teleférico para Weggis ao fundo |
De volta à Lucerna, ainda tivemos um par de horas para fazer o footing na cidade. E o nosso retorno para Karlsruhe se deu no período noturno.
No dia seguinte (23), Andreas e Mirna nos deixaram no aeroporto de Frankfurt am Main, onde embarcamos no avião da Condor que nos trouxe de volta a Fortaleza.
Importante - Nossos agradecimentos a eles (foto) que nos hospedaram na Alemanha e nos ciceronearam por três países.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lago_dos_Quatro_Cant%C3%B5es
https://www.rigi.ch/en/Media/attraction/Vitznau-Rigi-Kulm-cogwheel-railway
http://www.myswissalps.com/rigi
https://en.wikipedia.org/wiki/Rigi_Railways
EM ALSÁCIA, BERÇO DA FAMÍLIA
21/02/2017
De volta à Alemanha, Andreas estava a nos esperar na estação ferroviária. Dispondo de algumas horas livres, Elba e Mirna resolveram ficar no centro de Karlsruhe para fazer compras. Em Daxlanden, ficamos aguardando por elas.
Após o almoço, saímos para um novo passeio. Conheceríamos a Alsácia, o que significa dizer que voltaríamos a percorrer território francês.
Gostei da ideia: segundo o genealogista Aldysio Gurgel do Amaral (in: "Na Trilha do Passado", 1986), Alsácia é a terra natal de Toussaint Gurgel. Filho de mãe francesa da Alsácia e de pai alemão da Baviera, foi do consórcio de Toussaint Gurgel com Domingas Amaral, no Brasil do século 16, que se originou a família Amaral Gurgel.
Região vinícola por excelência, seus vinhos são principalmente brancos e sendo chamados vins d'Alsace. A Alsácia é também a maior produtora de cerveja da França, graças principalmente às cervejarias da região de Estrasburgo.
(Passa-se em Estrasburgo, a maior cidade da Alsácia, quando se vai de Paris a Karlsruhe pelo TGV.)
Depois de percorrermos alguns vilarejos alsacianos, ao trafegarmos por uma estrada vicinal vimos um bunker - prováveis restos locais da Linha Maginot, que a França construiu na fronteira para evitar (inutilmente) a invasão alemã. Mas a chuva e a lama, mais eficientes do que a linha de fortificações dos franceses, nos barrou a entrada.
E as cegonhas, que são o símbolo da Alsácia, estão de volta à paisagem alsaciana. Encontramos um casal delas aninhado no alto de um poste (foto). E como se mostravam vigilantes a cada movimento que fazíamos cá em terra.
Por fim, chegamos a Wissembourg, uma comuna francesa de 8 mil habitantes. A chuva havia amainado, e podíamos andar por suas ruas para conhecer um pouco a cidade.
No restaurante "Au Cerf" (foto), matamos a fome com algumas tartes flambées (Flammekueche, em alemão), um prato tradicional da região.
Com a noite em nossos calcanhares, era tocarmos de volta a Karlsruhe. Amanhã teríamos Lucerna e os Alpes Suíços.
A Alsácia (em francês: Alsace, em alemão: Elsass) é uma região administrativa da França, localizada a leste do país, junto às fronteiras alemã e suíça. Sua capital e maior cidade é Estrasburgo.
A Alsácia, junto com a Lorena, foi durante séculos objeto de disputas e guerras entre a Alemanha e a França. A região trocou de mãos novamente em 1944, voltando ao domínio francês, que restaurou a velha política de repressão do período entre-guerras. Por exemplo, de 1945 a 1984, o uso da língua alemã em jornais era restrito a um máximo de 25%. Nos últimos anos, com a diluição da consciência nacionalista, a liberdade cultural foi gradualmente restabelecida.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Als%C3%A1cia
http://www.conexaoparis.com.br/2011/04/06/alsacia-rota-do-vinho/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_Maginot
De volta à Alemanha, Andreas estava a nos esperar na estação ferroviária. Dispondo de algumas horas livres, Elba e Mirna resolveram ficar no centro de Karlsruhe para fazer compras. Em Daxlanden, ficamos aguardando por elas.
Após o almoço, saímos para um novo passeio. Conheceríamos a Alsácia, o que significa dizer que voltaríamos a percorrer território francês.
Gostei da ideia: segundo o genealogista Aldysio Gurgel do Amaral (in: "Na Trilha do Passado", 1986), Alsácia é a terra natal de Toussaint Gurgel. Filho de mãe francesa da Alsácia e de pai alemão da Baviera, foi do consórcio de Toussaint Gurgel com Domingas Amaral, no Brasil do século 16, que se originou a família Amaral Gurgel.
Região vinícola por excelência, seus vinhos são principalmente brancos e sendo chamados vins d'Alsace. A Alsácia é também a maior produtora de cerveja da França, graças principalmente às cervejarias da região de Estrasburgo.
(Passa-se em Estrasburgo, a maior cidade da Alsácia, quando se vai de Paris a Karlsruhe pelo TGV.)
Depois de percorrermos alguns vilarejos alsacianos, ao trafegarmos por uma estrada vicinal vimos um bunker - prováveis restos locais da Linha Maginot, que a França construiu na fronteira para evitar (inutilmente) a invasão alemã. Mas a chuva e a lama, mais eficientes do que a linha de fortificações dos franceses, nos barrou a entrada.
E as cegonhas, que são o símbolo da Alsácia, estão de volta à paisagem alsaciana. Encontramos um casal delas aninhado no alto de um poste (foto). E como se mostravam vigilantes a cada movimento que fazíamos cá em terra.
Por fim, chegamos a Wissembourg, uma comuna francesa de 8 mil habitantes. A chuva havia amainado, e podíamos andar por suas ruas para conhecer um pouco a cidade.
No restaurante "Au Cerf" (foto), matamos a fome com algumas tartes flambées (Flammekueche, em alemão), um prato tradicional da região.
Com a noite em nossos calcanhares, era tocarmos de volta a Karlsruhe. Amanhã teríamos Lucerna e os Alpes Suíços.
A Alsácia (em francês: Alsace, em alemão: Elsass) é uma região administrativa da França, localizada a leste do país, junto às fronteiras alemã e suíça. Sua capital e maior cidade é Estrasburgo.
A Alsácia, junto com a Lorena, foi durante séculos objeto de disputas e guerras entre a Alemanha e a França. A região trocou de mãos novamente em 1944, voltando ao domínio francês, que restaurou a velha política de repressão do período entre-guerras. Por exemplo, de 1945 a 1984, o uso da língua alemã em jornais era restrito a um máximo de 25%. Nos últimos anos, com a diluição da consciência nacionalista, a liberdade cultural foi gradualmente restabelecida.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Als%C3%A1cia
http://www.conexaoparis.com.br/2011/04/06/alsacia-rota-do-vinho/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_Maginot
PARIS: NA CARREIRA
20/02/2017
Por rodovia, Karlsruhe, na Alemanha, dista 553 quilômetros de Paris. Pelo TGV, o trem de alta velocidade, o viajante leva duas horas e meia entre as duas cidades. Na rota Munique/Stuttgart/Karlsruhe - Paris esse trem chega a alcançar os 320 quilômetros por hora.
Almoçamos no "Le Procope", no Quartier Latin. Fundado em 1684, é o mais antigo restaurante de Paris. A comida é boa e os preços são justos. O mais interessante é o acervo de antiguidades que ele apresenta, o que faz do restaurante um pequeno museu. Vi nele a mesa de trabalho de François Marie Arouet e já posso morrer em paz. Sou fã de carteirinha de Voltaire.
Nas andanças pelo Quartier Latin, Marc me mostrou também a rua mais estreita de Paris.
Já era noite quando entramos em uma loja de perfumes. Orientadas por Nícia. Elba e Mirna se puseram a escolher fragrâncias. Enquanto isso, orientado por mim mesmo, tratei de procurar uma poltrona, cadeira ou coisa parecida na loja, em que eu pudesse descansar o "meu corpo, minha embalagem, todo gasto na viagem". Só havia uma cadeira, em frente a um espelho, que era usada em atividades de maquiagem. Mas bem que serviu para que eu tirasse uma pestana.
Jantamos e dormimos no apartamento de nossos amigos e, pela manhã, tivemos um sério problema com o táxi - que não veio nos buscar. Não queríamos ter incomodado Marc, mas não havia outra solução para, de um subúrbio distante de Paris, chegarmos a Gare de l'Est em tempo de pegar o TGV para Karlsruhe.
Quanto ao passeio de bateau-mouche no Sena, este fica para outra oportunidade. Como outras pendências minhas com Paris, também.
Por rodovia, Karlsruhe, na Alemanha, dista 553 quilômetros de Paris. Pelo TGV, o trem de alta velocidade, o viajante leva duas horas e meia entre as duas cidades. Na rota Munique/Stuttgart/Karlsruhe - Paris esse trem chega a alcançar os 320 quilômetros por hora.
Às 10 horas da segunda-feira (20), estávamos chegando à Gare de l'Est, em Paris, onde Marc e Nícia, amigos de Elba, esperavam por nós. Marc é parisiense, fala português com fluência e sua esposa Nícia é cearense, tendo se dedicado por muito tempo ao comércio de perfumes na capital francesa.
Os dois estavam a postos para nos conduzir por um "tour de Paris".
Pontos turísticos vistos en passant:
Praça da Concórdia, Avenue des Champs-Élysées, Louvre, Arco do Trunfo, Praça da Bastilha, Bois de Boulogne, Hôtel des Invalides, L'Opéra de Paris e o Rio Sena.
Pontos turísticos visitados:
Torre Eiffel, onde subimos ao segundo andar para ter uma vista panorâmica da cidade e tirar fotos (embora isto não nos dispensasse de irmos ao Trocadero para novas fotografias com a Torre Eiffel ao fundo).
A Torre Eiffel (em francês: Tour Eiffel) é uma torre de treliça de ferro, do século XIX, localizada no Champ de Mars, em Paris, que se tornou um ícone mundial da França e uma das estruturas mais reconhecidas no mundo. A Torre Eiffel, que é o edifício mais alto de Paris, é o monumento pago mais visitado do mundo. Milhões de pessoas sobem à torre cada ano. Nomeada em homenagem a seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel, foi construída como o arco de entrada da Exposição Universal de 1889. A torre possui 324 metros de altura e fica cerca de 15 centímetros maior no verão, devido à dilatação do ferro.
Catedral de Notre-Dame
A Catedral de Notre-Dame de Paris é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163, é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora), e situa-se na pequena Île de la Cité (Ilha da Cidade), rodeada pelas águas do Rio Sena. Durante o espírito do romantismo, Victor Hugo escreveu, em 1831, o romance “Notre-Dame de Paris”(O Corcunda de Notre-Dame). Situando os acontecimentos na Catedral, durante a Idade Média, a história fala de Quasímodo que se apaixona por uma cigana de nome Esmeralda. Esta ilustração romântica do monumento abriu portas a uma nova vontade de conhecimento da arquitetura do passado e, principalmente, da Catedral de Notre-Dame de Paris.
Elba e Mirna. No Trocadero, a melhor vista da Torre |
Nícia, Marc, eu (Paulo) e Elba. Conversas na Catedral |
Nas andanças pelo Quartier Latin, Marc me mostrou também a rua mais estreita de Paris.
Já era noite quando entramos em uma loja de perfumes. Orientadas por Nícia. Elba e Mirna se puseram a escolher fragrâncias. Enquanto isso, orientado por mim mesmo, tratei de procurar uma poltrona, cadeira ou coisa parecida na loja, em que eu pudesse descansar o "meu corpo, minha embalagem, todo gasto na viagem". Só havia uma cadeira, em frente a um espelho, que era usada em atividades de maquiagem. Mas bem que serviu para que eu tirasse uma pestana.
Jantamos e dormimos no apartamento de nossos amigos e, pela manhã, tivemos um sério problema com o táxi - que não veio nos buscar. Não queríamos ter incomodado Marc, mas não havia outra solução para, de um subúrbio distante de Paris, chegarmos a Gare de l'Est em tempo de pegar o TGV para Karlsruhe.
Quanto ao passeio de bateau-mouche no Sena, este fica para outra oportunidade. Como outras pendências minhas com Paris, também.