PASSEIO EM MANAUS (1/3)

Partindo de Fortaleza, após uma viagem aérea de três horas e meia, Elba e eu chegamos a Manaus. Era madrugada, e o voo foi bastante tranquilo para a estação chuvosa. Um táxi nos levou do Aeroporto Eduardo Gomes ao Intercity, um hotel no bairro de Adrianópolis. Ao amanhecer, Rodrigo e nossa filha Natália também chegaram a Manaus. O casal reside em Belém há quatro anos, e Natália havia reservado para todos nós acomodações naquele hotel.
Manaus é uma cidade histórica e portuária, localizada no centro da maior floresta tropical do mundo. Situada na confluência dos rios Negro e Solimões, é uma das cidades brasileiras mais visitadas por turistas, o que a coloca como o décimo maior destino turístico do país. Destaca-se pelo seu patrimônio arquitetônico e cultural, com notáveis museus, teatros, palacetes e bibliotecas. Ficou conhecida no começo do século XX como a Paris dos Trópicos, devido a sua intensa modernização durante a época áurea da borracha (1880 - 1912), atraindo investimentos estrangeiros e imigrantes de algumas partes do mundo, sobretudo franceses. Atualmente, seu principal motor econômico é o setor terciário, respondendo pela maior parte de seu Produto Interno Bruto. Em seguida, o setor secundário, destacando-se o Polo Industrial de Manaus.
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Manaus

19/05 - sexta-feira
Reservamos o primeiro dia do passeio para visitar o centro histórico da cidade. Começando a caminhada pelo Largo de São Sebastião, onde fica o mundialmente famoso Teatro Amazonas. Nesta praça – cujo piso de pedras portuguesas formando ondas pretas e brancas serviu de inspiração para o famoso calçadão de Copacabana e que apresenta, em sua parte central, o belíssimo Monumento à Abertura dos Portos do Amazonas ao Comércio Mundial – também estão localizados a Igreja de São Sebastião, o Palacete Provincial e o restaurante Tambaqui de Banda.
Elba, eu e Natália. Rodrigo fotografou
O Teatro Amazonas é o principal ícone da cidade (foto). Do oitavo andar do Intercity, antes de visitá-lo, já o tínhamos identificado à distância por sua cúpula impressionante. O teatro dispõe de visita guiada, com ingressos vendidos a R$ 20,00 por pessoa (idosos pagam a metade). Queríamos saber muita coisa sobre o teatro, e a guia indicada para nos acompanhar correspondeu plenamente às expectativas. E vimos também que estava em cartaz a ópera Tannhäuser, de Richard Wagner.
Inaugurado em 1896, o Teatro Amazonas é a expressão mais significativa da riqueza de Manaus durante o ciclo da borracha. De estilo arquitetônico renascentista e com detalhes ecléticos, o teatro tem uma sala de espetáculos com capacidade total para 701 pessoas, com plateia, frisas e camarotes distribuídos em três pavimentos, um salão nobre (utilizado apenas para visitação), um camarim cenográfico (reconstituído similarmente aos encontrados no passado), um palco suntuoso e com acústica privilegiada, e um fosso para .orquestra. Sua cúpula de 36 mil peças de escamas em cerâmica esmaltada e telhas vitrificadas vindas da Alsácia. ainda apresenta o colorido original, em verde, azul e amarelo como analogia à exuberância da bandeira brasileira.
- pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Amazonas

Quanto ao Palacete Provincial, que foi por mais de cem anos um quartel da Polícia Militar, vimos que hoje abriga um complexo de cinco museus: numismática, pinacoteca e réplicas de esculturas do mundo, museu da imagem e do som, arqueologia e o museu Tiradentes, que retrata a história da corporação militar do Estado do Amazonas.
Nas proximidades do Largo, visitamos também o Palácio da Justiça (que inclui em seu acervo um "museu do crime") e a Biblioteca Estadual Adolpho Lisboa. Nesta biblioteca, aproveitei para deixar (como tenho feito em outras cidades que tenho visitado) um exemplar do livro "PORTAL DE MEMÓRIAS...".
O Tambaqui de Banda... bem, foi onde paramos para almoçar.
No período da tarde, retomamos a caminhada para conhecer outras atrações turísticas do patrimônio histórico e cultural de Manaus.
O Palácio Rio Negro (o qual, infelizmente, não pôde ser visto por dentro, pois estava em reformas), o Parque Gledson Peres e o Mercado Municipal, em cuja rota percorremos uma parte da região portuária da cidade, foram as visitas possíveis no período vespertino.
À noite, jantamos no restaurante Banzeiro (de comida amazônica), no bairro N. Sra. das Graças, perto do hotel em que estávamos hospedados.
(continua)

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