Cada pessoa tem 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós, 64 pentavós, 128 hexavós, 256 heptavós, 512 octavós, 1.024 eneavós, 2.048 decavós, 4.096 undecavós, 8.192 duodecavós, 16.384 tridecavós, 32.768 tetradecavós, 65.536 pentadecavós, 131.072 hexadecavós, 262.144 heptadecavós, 524.288 octadecavós, 1.048.576 eneadecavós, 2.097.152 icosavós e assim sucessivamente, sendo o número de antepassados multiplicado por 2 em cada geração que se recua.
Dada a impossibilidade de uma pessoa descender de tantos antepassados diferentes, a teoria do implexo dos ascendentes sustenta que cada pessoa descende várias vezes do mesmo antepassado por linhas diferentes.
Na prática, é comum, ao recuar algumas gerações numa genealogia, encontrar antepassados que aparecem repetidas vezes em diferentes lugares da árvore de costados. Isto acontece pela inexorabilidade da teoria do implexo dos ascendentes, que demonstra ser inevitável os casamentos entre parentes, o que resulta numa disparidade entre o número teórico de antepassados e o seu número real e possível.
Esta disparidade entre o número teórico (matemático) e o número real (histórico) de antepassados de um sujeito é o implexo da ascendência.
Os casamentos entre pessoas aparentadas, além de inevitáveis, em meios pequenos e sociedades fechadas, eram frequentes, pela tendência de casamentos na mesma área geográfica, meio social, atividade profissional, religião etc. O mesmo acontecia com as famílias reais europeias, todas elas aparentadas entre si.
O implexo é a relação entre estes dois números e a sua porcentagem permite verificar o grau de endogamia nas várias gerações.
Extraído de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Implexo
Vídeo de Gabriel Torres:
O caso mais célebre de implexo elevado é o do rei Afonso XIII de Espanha, que tinha na realidade apenas 111 eneavós, e não os 1024 teóricos que matematicamente teria nessa geração, havendo 89% de implexo.
Gostei dessa curiosidade!
ResponderExcluirMuito obrigado pela explicação. Ajudou-me a enteder essa relação.
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