Chegamos a Vitória, às cinco e meia da manhã, pelo voo 3555 da Latam. Tomamos um café expresso com pão de queijo em um dos quiosques do aeroporto e pegamos o táxi que nos levaria ao Hotel Ibis de Praia do Canto.
De lá fomos ao Centro Histórico de Vitória. Havia pouca gente nas ruas, talvez por ser ainda muito cedo. Algumas pessoas estavam trabalhando na montagem de um palco na Praça Costa Pereira, onde aconteceria à tarde uma festa de carnaval. Nesta praça fica o Theatro Carlos Gomes, que se encontrava fechado para reformas.
Subindo os lances de uma escadaria fomos conhecer a Catedral (foto ao lado) e, próximo a esta, o Palácio Anchieta, que é a sede do governo estadual. A Catedral estava aberta e podemos admirá-la por dentro (o que não foi possível fazer com relação ao Palácio Anchieta).
Em seguida, fomos até o Parque Moscoso. Este parque é a mais antiga área de lazer da cidade. Além do lago serpenteante com pontes, do monumento central e das alamedas com árvores típicas da Mata Atlântica, o parque dispõe de uma concha acústica com um pequeno anfiteatro.
Vitória, a capital do Estado, foi construída numa ilha montanhosa. É ligada ao continente pela Ponte Florentino Avidos (a Cinco Pontes), pela Ponte do Príncipe (Segunda Ponte) e pela Terceira Ponte ao sul, e pelas pontes da Passagem, Ayrton Senna e de Camburi ao norte. Vitória é a capital e o mais importante município capixaba. Ela forma com os municípios de Vila Velha, Cariacica, Serra, Viana, Guarapari, e Fundão a Região Metropolitana de Vitória, conhecida como Grande Vitória, que abriga cerca de 1,8 milhão de habitantes.
Numa rua ao lado do Moscoso, pegamos um ônibus da Linha 503, que nos levou ao vizinho município de Vila Velha. Por um erro de informação, descemos no bairro da Glória. No entanto, corrigimos o engano, ao prosseguirmos a pé nossa viagem até o centro de Vila Velha.
Vila Velha é uma cidade industrial, portuária (foto abaixo) e também apresenta um comércio pujante. É a sede da conhecida fábrica de chocolates "Garoto".
Numa das praças de VV, por acaso nos deparamos com a Biblioteca Municipal "Titanic" (este apelido se deve à forma em navio do prédio que a abriga). Ali, fiz o que já tenho feito em outras bibliotecas pelo país. Doei um exemplar do "Portal de Memórias" para o acervo da "Titanic".
Já era quase meio-dia quando solicitamos por aplicativo (Uber) um carro com destino ao Museu Vale. Sabíamos que, dedicado ao tema da ferrovia, o museu adaptou há tempos um antigo vagão de trem para a função de restaurante. Sua comida é ótima. Almocei um talharim com molho de queijo, rúculas e bacon. Elba comeu um filé com risoto de fungos.
Voltamos ao hotel. Cansados da noite mal dormida e da caminhada por terras capixabas, reservamos a tarde para descansar. Embora, ao fim da tarde, eu tenha saído para conhecer um pouco da região do hotel, a Praia do Canto. Cognominada de "Triângulo das Bermudas", a região é um polo de alimentação, ao qual retornei com Elba no período noturno.
Jantamos no Bully's, um restaurante que fica exatamente ao lado do hotel.
(1 de 4)
Paulo, Foi bom saber que voces estão por perto. Aproveite e conheça as praias ao sul de Vitoria. Guarapari é uma delas. Suba a serra do Caparaó para visitar o pico da Bandeira. A região é bonita, tem colonias alemãs e italianas. Na próxima viagem venha a Belo Horizonte. Vou me mudar para a capital em agosto/2019 e seria muito bom recebe-los. Abraços
ResponderExcluirNelson,
ResponderExcluirConhecemos praias ao sul de Vitória. Em Anchieta e Guarapari, que serão o assunto da nota 4 de 4, desta sequência.
Também conhecemos a cidade de Domingos Martins, povoada por descendentes de pomeranos. Será o tema da nota 3 de 4.
Caparaó não será mais possível, pois já estamos em Fortaleza. BH, sim, algum dia.
Um forte abraço.