Fomos colegas na 19.ª Turma de Médicos da Universidade Federal do Ceará (1971). Recém-formada, Maureen fixou residência em São Paulo, onde se especializou em ginecologia/obstetrícia e passou a atuar nestas especialidades.
Não tive mais contato com ela desde a nossa formatura. Nos encontros da nossa turma de médicos, ocorridos sempre no Ceará, Piauí ou Maranhão, Maureen não pôde estar conosco.
Lembro-me dela como uma pessoa séria, algo tímida e dedicada aos estudos. Participou do grupo que, no início de 1970, realizou em ônibus fretado uma longa excursão através do Brasil, visitando o Uruguai e a Argentina.
Recordo-me também que Maureen, antes de cursar Medicina, destacou-se como tenista. No Náutico Clube existia um pôster em que ela aparecia vestida em trajes de tenista, empunhando uma raquete.
Em 13/10/2017, a coluna Circuito A de "O Povo" registrou:
"Impossível falar de tênis, no Ceará, sem citar Maureen Schwartz. Especialistas no esporte branco descrevem seus atributos no saibro: saque perfeito, batida, angulação, intensidade da bola, velocidade, estatura e preparo físico. Venceu Lucy Maia, tricampeã brasileira, e Maria Luzia Amorim, campeã sul-americana. Jogando pelo Náutico, foi ouro no campeonato brasileiro, na categoria sub-18, e prata, em dupla com Maria Esther Bueno (a maior tenista brasileira de todos os tempos), no Pan-Americano de São Paulo, No ano de 1966, Maureen seguia no circuito mundial de tênis, quando uma lesão (no menisco) a afastou das quadras. Além das inúmeras medalhas que conquistou, o Náutico, seu clube, homenageou-a com uma herma."
Maureen, no Náutico Clube. Foto: Reprodução
Ela foi aluna do professor Fernando Gadelha, meu avô.
ResponderExcluir