Local: Auditório da Unimed Fortaleza.
Av. Santos Dumont, 949 - Aldeota
Data: 31 de outubro de 2019 (quinta-feira), às 19h30
Traje: Esporte fino
🕮 Um alentado livro de 350 páginas organizado e apresentado pelo Dr. Marcelo Gurgel, atual presidente da Regional do Ceará da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, com o prefácio do médico e blogueiro Paulo Gurgel e a arte de capa do cirurgião e artista plástico Dr. Isaac Furtado.
"Pontos de Vista" contém poemas, contos, crônicas, causos, ensaios, artigos, reminiscências, discursos e reflexões de 64 autores. Destes, 60 são médicos-escritores e 4 são sobramistas não médicos.
Nesta 36.ª antologia da Sobrames Ceará, há autores antigos, novos e um, digamos, "neoantigo". Trata-se de Winston Graça, um dos dez esculápios que estiveram, nos idos de 1981, em colóquio com as musas da poesia nas páginas de "Verdeversos", onde tudo começou.
Sobre a família Gurgel Carlos, os bairros de Otávio Bonfim e Cocó, em Fortaleza, as cidades de Acarape, Redenção e Senador Pompeu, no Estado do Ceará, a Faculdade de Medicina (UFC), minhas caminhadas e viagens, assuntos culturais e artísticos notadamente locais, memórias e fatos pitorescos.
O PASSEIO PÚBLICO DE FORTALEZA
A Praça dos Mártires, também conhecida como Passeio Público, é a mais antiga praça de Fortaleza. Além da bela vista para o mar, a praça possui como atrativos naturais diversas árvores centenárias, como o famoso baobá plantado por Senador Pompeu em 1910. Apesar de sua restauração em 2007, realizada pela Prefeitura de Fortaleza com o apoio da Casa Cor no Ceará, o logradouro encontra-se atualmente com as fontes e os jardins mal cuidados e suas estátuas, que lembram La Belle Epoque, muito danificadas.
Em 1825, o local foi palco da execução de revolucionários da Confederação do Equador: Azevedo Bolão, Feliciano Carapinima, Francisco Ibiapina, Padre Mororó e Pessoa Anta. Foi essa Confederação um movimento revolucionário de caráter republicano e separatista que eclodiu no dia 2 de julho de 1824 em Pernambuco, alastrando-se em seguida para outras províncias do Nordeste do Brasil.
Em todas as plantas de Adolpho Herbster, sabe-se que houve menções à construção de uma futura praça. Em 1864, o então governador encomendou ao engenheiro da Província que orçasse as obras. Em 1879, o nome Praça dos Mártires foi definido pela Câmara Municipal de Fortaleza.
Planejada por Silva Paulet, a praça foi construída em estilo neoclássico na década de 1890. Em 1940, foi reformada nos moldes do Passeio Público do Rio de Janeiro
Em 2007, houve a última restauração da praça. Recuperada, e contando com uma melhor vigilância, a Praça dos Mártires voltou a ser bem frequentada. Parcerias com a iniciativa privada também ajudaram nesse sentido..
O Café Passeio (foto) ocupa uma parte do Passeio Público, com suas mesas dispostas nas áreas mais sombreadas e que propiciam melhor vista para o mar. O restaurante adota o sistema self service, mas dispõe de cardápio para atender os pedidos de tira-gostos, bebidas e sobremesas. Aos sábados e domingos, serve também feijoadas e prestigia os músicos da terra, em geral chorões, que deliciam o público apresentando música instrumental. Os garçons atendem com presteza, os preços das comidas e bebidas são justos. A gorjeta é livre. E o restaurante cobra um couvert artístico de R$ 4,50 por pessoa quando há música ao vivo.
Se tiver um tempo a mais, visite outras praças do centro de Fortaleza. Uma delas é a Praça General Tibúrcio ou Praça dos Leões. Leva este apelido por abrigar estátuas de leões, a respeito das quais tenho uma história para contar. Neste logradouro, há também uma estátua em homenagem ao General Tibúrcio Ferreira de Sousa, um herói da Guerra do Paraguai, e outra, em tamanho natural, da escritora cearense Raquel de Queiroz. O Flórida Bar, antes de mudar de endereço para a Praia de Iracema, por muito tempo funcionou no lado oeste da Praça dos Leões, onde ainda estão alguns dos sebos da cidade.
http://destemperados.clicrbs.com.br/experiencias/feijoada-completa-no-cafe-passeio
http://spazziohotel.com.br/conheca-o-passeio-publico-em-fortaleza/
Em 1825, o local foi palco da execução de revolucionários da Confederação do Equador: Azevedo Bolão, Feliciano Carapinima, Francisco Ibiapina, Padre Mororó e Pessoa Anta. Foi essa Confederação um movimento revolucionário de caráter republicano e separatista que eclodiu no dia 2 de julho de 1824 em Pernambuco, alastrando-se em seguida para outras províncias do Nordeste do Brasil.
Em todas as plantas de Adolpho Herbster, sabe-se que houve menções à construção de uma futura praça. Em 1864, o então governador encomendou ao engenheiro da Província que orçasse as obras. Em 1879, o nome Praça dos Mártires foi definido pela Câmara Municipal de Fortaleza.
Planejada por Silva Paulet, a praça foi construída em estilo neoclássico na década de 1890. Em 1940, foi reformada nos moldes do Passeio Público do Rio de Janeiro
Em 2007, houve a última restauração da praça. Recuperada, e contando com uma melhor vigilância, a Praça dos Mártires voltou a ser bem frequentada. Parcerias com a iniciativa privada também ajudaram nesse sentido..
O Café Passeio (foto) ocupa uma parte do Passeio Público, com suas mesas dispostas nas áreas mais sombreadas e que propiciam melhor vista para o mar. O restaurante adota o sistema self service, mas dispõe de cardápio para atender os pedidos de tira-gostos, bebidas e sobremesas. Aos sábados e domingos, serve também feijoadas e prestigia os músicos da terra, em geral chorões, que deliciam o público apresentando música instrumental. Os garçons atendem com presteza, os preços das comidas e bebidas são justos. A gorjeta é livre. E o restaurante cobra um couvert artístico de R$ 4,50 por pessoa quando há música ao vivo.
Se tiver um tempo a mais, visite outras praças do centro de Fortaleza. Uma delas é a Praça General Tibúrcio ou Praça dos Leões. Leva este apelido por abrigar estátuas de leões, a respeito das quais tenho uma história para contar. Neste logradouro, há também uma estátua em homenagem ao General Tibúrcio Ferreira de Sousa, um herói da Guerra do Paraguai, e outra, em tamanho natural, da escritora cearense Raquel de Queiroz. O Flórida Bar, antes de mudar de endereço para a Praia de Iracema, por muito tempo funcionou no lado oeste da Praça dos Leões, onde ainda estão alguns dos sebos da cidade.
http://destemperados.clicrbs.com.br/experiencias/feijoada-completa-no-cafe-passeio
http://spazziohotel.com.br/conheca-o-passeio-publico-em-fortaleza/
A PÉROLA DO JAVARI
Atalaia do Norte é um município do Amazonas situado na região do Alto Solimões, assim como Benjamin Constant e Tabatinga. Por algum tempo, a cognominada "Pérola do Javari" foi subordinada a Benjamin Constant, tendo sido elevada a município com a denominação de Atalaia do Norte, somente em 19/12/1955, pela lei estadual n.º 96.
Anteriormente, de 1890 a 1930, Atalaia do Norte foi o núcleo do povoamento Remate de Males, distrito de Benjamin Constant e sede deste município em dois períodos.
Anísio Jobim, em "Panoramas Amazônicos”, informa que o povoado se originou de uma cabana à margem do Itacoaí (Itaquaí), onde habitava o filho de um oficial superior brasileiro, e que a denominação de Remate de Males foi dada em 1890, pelo maranhense Alfredo Raimundo de Oliveira Bastos, que encontrou neste local relativo bem-estar, resolvendo fixar-se como um remate a seus males. Colocou, então, na fachada de seu barracão o letreiro "Remate de Males", cuja designação se estendeu a todo o lugar.
Embora, aí por volta de 1930, fosse a terceira cidade do Amazonas, Remate de Males desapareceu abruptamente com a passagem dos restos de um cometa, que caíram nas cabeceiras do Javari, onde um de seus gigantescos fragmentos produziu uma cratera de 1 km de diâmetro e um terremoto de 6,5 graus, na escala Richter, registrado no observatório de La Paz.
Resultado: nessa catástrofe, que ficou conhecida como o evento de Curuçá (nome de um afluente do Javari), o barranco de Remate cedeu, e a cidade foi engolida pelo rio Itacoaí, em 12 horas. Sua população fundou a nova Atalaia do Norte e distribuiu-se também por Benjamim Constant.
A palavra "Atalaia" é um sinônimo para guardião ou vigia e ressalta o importante papel desempenhado pela cidade na proteção das fronteiras brasileiras. É a localidade do mais extremo núcleo do Oeste, a guarita da marcha para o Oeste, no dizer de Álvaro Maia, em discurso proferido em 1943.
É a maior reserva de índios isolados do mundo.
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/amazonas/atalaiadonorte.pdf
http://site.mast.br/pdf_volume_1/evento_curuca.pdf
http://periodicos.uea.edu.br/index.php/revistageotransfronteirica/article/view/778/673
===================================================
Atendendo ao convite de um amigo de nome Valmir*, funcionário da Funai em Benjamin Constant, fui conhecer Atalaia do Norte, a "Pérola do Javari".
Fomos num sábado para voltarmos no domingo. Em linha reta, Atalaia fica a menos de 30 km de Benjamin Constant, mas não havia, em 1974, uma estrada entre as duas cidades. A única via de acesso era pelo sinusoso Javari.
Tivemos uma viagem agradável, que durou algumas horas, em um "deslizador" (gíria local para pequeno barco com motor de popa) dirigido por meu amigo.
Subindo o rio Javari, com destino a Atalaia, teria sido impossível não termos passado por Islândia. No entanto, eu tomei esta cidade peruana como sendo uma continuidade de Benjamin Constant, já que estava do mesmo lado do rio.
Uma consequência dessa anômala situação: o trecho do rio Javari ao passar por Islândia é completamente peruano, um aspecto geográfico que então eu não sabia. E fico a pensar se não havia o desconhecimento desse fato por parte da Marinha brasileira, cujos navios singravam aquelas águas em demanda de Atalaia e mesmo de pontos mais afastados, como Estirão do Equador e Palmeiras, sedes de dois pelotões do EB à margem direita do Javari.
O "patriotismo" de Atalaia do Norte era digno de nota. Quase tudo por lá ostentava as cores verde e amarela inclusive as placas indicativas das ruas. E a cidade contava com apenas uma médica que não cheguei a conhecer, porque na ocasião ela se encontrava em Manaus.
Á noite, fomos a um restaurante da cidade, talvez o único, para um jantar ao som do carimbó. O tempo a nosso dispor seria das 18 às 22 horas, por ser este o horário de fornecimento da energia elétrica em Atalaia do Norte.
Um pouco antes da hora prevista para iniciar o blecaute, fomos procurados por alguém: era um emissário do prefeito. Ele vinha nos comunicar que, em caráter excepcional, o gerador da cidade iria funcionar até às 24 horas. Agradecemos.
E imagino que os atalaienses também ficaram gratos pela inesperada prorrogação da luz elétrica em suas casas.
Anteriormente, de 1890 a 1930, Atalaia do Norte foi o núcleo do povoamento Remate de Males, distrito de Benjamin Constant e sede deste município em dois períodos.
Anísio Jobim, em "Panoramas Amazônicos”, informa que o povoado se originou de uma cabana à margem do Itacoaí (Itaquaí), onde habitava o filho de um oficial superior brasileiro, e que a denominação de Remate de Males foi dada em 1890, pelo maranhense Alfredo Raimundo de Oliveira Bastos, que encontrou neste local relativo bem-estar, resolvendo fixar-se como um remate a seus males. Colocou, então, na fachada de seu barracão o letreiro "Remate de Males", cuja designação se estendeu a todo o lugar.
Embora, aí por volta de 1930, fosse a terceira cidade do Amazonas, Remate de Males desapareceu abruptamente com a passagem dos restos de um cometa, que caíram nas cabeceiras do Javari, onde um de seus gigantescos fragmentos produziu uma cratera de 1 km de diâmetro e um terremoto de 6,5 graus, na escala Richter, registrado no observatório de La Paz.
Resultado: nessa catástrofe, que ficou conhecida como o evento de Curuçá (nome de um afluente do Javari), o barranco de Remate cedeu, e a cidade foi engolida pelo rio Itacoaí, em 12 horas. Sua população fundou a nova Atalaia do Norte e distribuiu-se também por Benjamim Constant.
A palavra "Atalaia" é um sinônimo para guardião ou vigia e ressalta o importante papel desempenhado pela cidade na proteção das fronteiras brasileiras. É a localidade do mais extremo núcleo do Oeste, a guarita da marcha para o Oeste, no dizer de Álvaro Maia, em discurso proferido em 1943.
É a maior reserva de índios isolados do mundo.
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/amazonas/atalaiadonorte.pdf
http://site.mast.br/pdf_volume_1/evento_curuca.pdf
http://periodicos.uea.edu.br/index.php/revistageotransfronteirica/article/view/778/673
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Atendendo ao convite de um amigo de nome Valmir*, funcionário da Funai em Benjamin Constant, fui conhecer Atalaia do Norte, a "Pérola do Javari".
Fomos num sábado para voltarmos no domingo. Em linha reta, Atalaia fica a menos de 30 km de Benjamin Constant, mas não havia, em 1974, uma estrada entre as duas cidades. A única via de acesso era pelo sinusoso Javari.
Tivemos uma viagem agradável, que durou algumas horas, em um "deslizador" (gíria local para pequeno barco com motor de popa) dirigido por meu amigo.
Subindo o rio Javari, com destino a Atalaia, teria sido impossível não termos passado por Islândia. No entanto, eu tomei esta cidade peruana como sendo uma continuidade de Benjamin Constant, já que estava do mesmo lado do rio.
Uma consequência dessa anômala situação: o trecho do rio Javari ao passar por Islândia é completamente peruano, um aspecto geográfico que então eu não sabia. E fico a pensar se não havia o desconhecimento desse fato por parte da Marinha brasileira, cujos navios singravam aquelas águas em demanda de Atalaia e mesmo de pontos mais afastados, como Estirão do Equador e Palmeiras, sedes de dois pelotões do EB à margem direita do Javari.
O "patriotismo" de Atalaia do Norte era digno de nota. Quase tudo por lá ostentava as cores verde e amarela inclusive as placas indicativas das ruas. E a cidade contava com apenas uma médica que não cheguei a conhecer, porque na ocasião ela se encontrava em Manaus.
Á noite, fomos a um restaurante da cidade, talvez o único, para um jantar ao som do carimbó. O tempo a nosso dispor seria das 18 às 22 horas, por ser este o horário de fornecimento da energia elétrica em Atalaia do Norte.
Um pouco antes da hora prevista para iniciar o blecaute, fomos procurados por alguém: era um emissário do prefeito. Ele vinha nos comunicar que, em caráter excepcional, o gerador da cidade iria funcionar até às 24 horas. Agradecemos.
E imagino que os atalaienses também ficaram gratos pela inesperada prorrogação da luz elétrica em suas casas.
* O nome "Valdir" foi corrigido para "Valmir", atendendo a um esclarecimento prestado por sua filha Erika Luzeiro.
NA TRILHA DO ALDYSIO
Aldysio Gurgel do Amaral, nascido em 21/07/1912, em Fortaleza-CE.
Seus pais: Gervásio Gurgel do Amaral e Francina Gurgel do Amaral.
Cursos preparatórios no Colégio Cearense e no Liceu do Ceará. Formado pela Escola de Agronomia do Ceará, turma 1933. Diplomado pela Faculdade de Direito do Ceará, turma 1933. Ingressou no Ministério da Agricultura em 01/01/1934, tendo exercido o cargo de engenheiro agrônomo no Ceará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Pernambuco, no Posto de Análise de Vinhos, de Recife, onde foi enólogo. Dedicou-se também ao magistério secundário, lecionando Geografia e História nos Colégios Porto Carreiro, Moderno e Escola Técnica de Comércio N. Sra. Auxiliadora, de Recife.
Esposa: Thereza Aleluia Barros Montenegro.
Filhos do casal: Francinalice, Aldysio Filho, José Luciano, Cláudio, Gervásio Neto, João, Sérgio e Ernesto Sobrinho.
Aldysio é autor de "Genealogia da Família Gurgel - Na Trilha do Passado" (1986, com edição esgotada). Lucas de Araújo Gurgel digitalizou este livro e publicou-o no MediaFire (LINK).
Seus pais: Gervásio Gurgel do Amaral e Francina Gurgel do Amaral.
Cursos preparatórios no Colégio Cearense e no Liceu do Ceará. Formado pela Escola de Agronomia do Ceará, turma 1933. Diplomado pela Faculdade de Direito do Ceará, turma 1933. Ingressou no Ministério da Agricultura em 01/01/1934, tendo exercido o cargo de engenheiro agrônomo no Ceará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Pernambuco, no Posto de Análise de Vinhos, de Recife, onde foi enólogo. Dedicou-se também ao magistério secundário, lecionando Geografia e História nos Colégios Porto Carreiro, Moderno e Escola Técnica de Comércio N. Sra. Auxiliadora, de Recife.
Esposa: Thereza Aleluia Barros Montenegro.
Filhos do casal: Francinalice, Aldysio Filho, José Luciano, Cláudio, Gervásio Neto, João, Sérgio e Ernesto Sobrinho.
Aldysio é autor de "Genealogia da Família Gurgel - Na Trilha do Passado" (1986, com edição esgotada). Lucas de Araújo Gurgel digitalizou este livro e publicou-o no MediaFire (LINK).
HERÓIS DO CEARÁ
Grandes páginas de aço formam o "Livro dos heróis e das heroínas da Pátria", guardado no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O Ceará tem os nomes de sete filhos inscritos neste Livro.
Antônio de Sampaio. Nascido em 24/05/1810, em Tamboril/CE, e falecido em 06/07/1866, a bordo do vapor Eponina, o Brigadeiro Antônio de Sampaio é herói da Guerra do Paraguai e o patrono da arma de Infantaria do Exército Brasileiro.
Bárbara Pereira de Alencar. Nascida em Exu/PE, foi criança para o Crato/CE. Na revolução pernambucana de 1817, Bárbara de Alencar foi presa e torturada numa das celas da Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção, em Fortaleza. Era mãe dos também revolucionários José Martiniano Pereira de Alencar e Tristão Gonçalves, e avó do escritor José de Alencar.
http://blogdopg.blogspot.com/2012/05/republica-do-crato.html
Antônia Alves Feitosa. a Jovita Feitosa, primeira mulher a se alistar nas Forças Armadas. Nascida em 1848, no sertão cearense dos Inhamuns, Jovita era adolescente quando o Exército iniciou um movimento para aumentar seus combatentes para a Guerra do Paraguai. A convocação gerou um entusiasmo patriótico, que chegou até o Piauí, onde a jovem de 17 anos morava com seu tio. Ao saber das baixas sofridas pelos brasileiros no front, ela cortou os cabelos com uma faca, vestiu-se com roupas masculinas e se alistou para a guerra.
Francisco José do Nascimento. O Dragão do Mar, líder comunitário abolicionista. Junto com seus companheiros, impediuo comércio de escravos nas praias do Ceará. Graças a ele, o Ceará foi o primeiro Estado a abolir a escravidão no país, quatro anos antes da Lei Áurea.
http://gurgel-carlos.blogspot.com/2016/05/dragao-do-mar.html
Martim Soares Moreno. Militar português considerado o fundador do Estado do Ceará. Imortalizado no romance de José de Alencar como o guerreiro branco que casou com Iracema.
Miguel Arraes de Alencar. Político brasileiro que governou Pernambuco em três períodos. Destacou-se na defesa das classes menos favorecidas da população como os camponeses. Arraes manteve uma relação próxima ao povo do sertão com iniciativas para mudar a realidade daquela população humilde. Impôs o “Acordo do Campo” que obrigava os usineiros a pagar salário mínimo aos trabalhadores rurais.
Antônio Vicente Mendes Maciel. O Antônio Conselheiro, que foi incluído nesta relação dos heróis do Brasil por iniciativa da deputada Luizianne Lins. Ele virou tema da "Guerra do Fim do Mundo", do escritor peruano Mario Vargas Llosa. Sua história está também no livro "Os Sertões", que Euclides da Cunha escreveu em 1902.
Para um nome ser incluído no Livro, o Congresso Nacional precisa aprová-lo em Lei. Outros três nomes de cearenses, segundo Wilson Ibiapina, aguardam aprovação: Cego Aderaldo, Patativa de Assaré e Mestre Jerônimo.
Antônio de Sampaio. Nascido em 24/05/1810, em Tamboril/CE, e falecido em 06/07/1866, a bordo do vapor Eponina, o Brigadeiro Antônio de Sampaio é herói da Guerra do Paraguai e o patrono da arma de Infantaria do Exército Brasileiro.
Bárbara Pereira de Alencar. Nascida em Exu/PE, foi criança para o Crato/CE. Na revolução pernambucana de 1817, Bárbara de Alencar foi presa e torturada numa das celas da Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção, em Fortaleza. Era mãe dos também revolucionários José Martiniano Pereira de Alencar e Tristão Gonçalves, e avó do escritor José de Alencar.
http://blogdopg.blogspot.com/2012/05/republica-do-crato.html
Antônia Alves Feitosa. a Jovita Feitosa, primeira mulher a se alistar nas Forças Armadas. Nascida em 1848, no sertão cearense dos Inhamuns, Jovita era adolescente quando o Exército iniciou um movimento para aumentar seus combatentes para a Guerra do Paraguai. A convocação gerou um entusiasmo patriótico, que chegou até o Piauí, onde a jovem de 17 anos morava com seu tio. Ao saber das baixas sofridas pelos brasileiros no front, ela cortou os cabelos com uma faca, vestiu-se com roupas masculinas e se alistou para a guerra.
Francisco José do Nascimento. O Dragão do Mar, líder comunitário abolicionista. Junto com seus companheiros, impediuo comércio de escravos nas praias do Ceará. Graças a ele, o Ceará foi o primeiro Estado a abolir a escravidão no país, quatro anos antes da Lei Áurea.
http://gurgel-carlos.blogspot.com/2016/05/dragao-do-mar.html
Martim Soares Moreno. Militar português considerado o fundador do Estado do Ceará. Imortalizado no romance de José de Alencar como o guerreiro branco que casou com Iracema.
Miguel Arraes de Alencar. Político brasileiro que governou Pernambuco em três períodos. Destacou-se na defesa das classes menos favorecidas da população como os camponeses. Arraes manteve uma relação próxima ao povo do sertão com iniciativas para mudar a realidade daquela população humilde. Impôs o “Acordo do Campo” que obrigava os usineiros a pagar salário mínimo aos trabalhadores rurais.
Antônio Vicente Mendes Maciel. O Antônio Conselheiro, que foi incluído nesta relação dos heróis do Brasil por iniciativa da deputada Luizianne Lins. Ele virou tema da "Guerra do Fim do Mundo", do escritor peruano Mario Vargas Llosa. Sua história está também no livro "Os Sertões", que Euclides da Cunha escreveu em 1902.
Para um nome ser incluído no Livro, o Congresso Nacional precisa aprová-lo em Lei. Outros três nomes de cearenses, segundo Wilson Ibiapina, aguardam aprovação: Cego Aderaldo, Patativa de Assaré e Mestre Jerônimo.
Fontes
Wilson Ibiapina, Ceará em Brasília, ano XXX, ed. 324 de junho de 2019
https://senadofederal.tumblr.com/post/66681987378
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br
Wilson Ibiapina, Ceará em Brasília, ano XXX, ed. 324 de junho de 2019
https://senadofederal.tumblr.com/post/66681987378
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br