A ANTIGA PRAÇA DO OCTÁVIO BONFIM


Diogo Fontenelle
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Para Obemar Pinho e Paulo Gurgel Carlos da Silva, os sempre-meninos do Octávio Bonfim.

Aquela antiga e risonha Praça do Octávio Bonfim
Veio abrir janelas e portas do meu pobre coração
Só para lembrar que ainda guarda muito de mim.
Ouço sorrisos, sinos e o apitar do trem em refrão:
“Bem-mequer, mal-mequer”, o que ficou de mim?

Aquela antiga e risonha Praça do Octávio Bonfim,
Plena de vozes: cantigas de roda e doces orações,
Traz meninas com laço de fita da cor rosa-carmim
E meninos marinheiros com sonhos feito canções.
“Bem-mequer, mal-mequer”, o que será de mim?

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