ILHA DE MARAJÓ

É uma ilha costeira situada na Área de Proteção Ambiental do arquipélago de Marajó, no estado do Pará, Brasil. A ilha de Marajó está separada do continente pelo delta do Amazonas, pelo complexo estuário do rio Pará e pela baía do Marajó.
Com uma área de aproximadamente 40 mil km², é a maior ilha costeira do Brasil e,  por ser banhada tanto por águas fluviais quanto por oceânicas, é também a maior ilha fluviomarítima do mundo. 
A mesorregião geográfica do Marajó, além do arquipélago, abrange alguns municípios do entorno que somam cerca de 104 mil km2.
Clima equatorial com temperatura média anual de 26ºC. A precipitação anual é sempre maior que 2.000 mm. As estações são inexistentes ou pouco acentuadas. A amplitude térmica é muito fraca e os dias têm a mesma duração das noites. A umidade relativa do ar é alta (+ de 80%).
A ilha propriamente dita possui 12 municípios: Santa Cruz do Arari, Afuá, Anajás, Breves, Cachoeira do Arari, Chaves, Curralinho, Muaná, Ponta de Pedras, Salvaterra, São Sebastião da Boa Vista e Soure, que formam as Microrregiões do Arari e do Furo de Breves. Já a microrregião de Portel (+ 4 municípios) é formada em boa parte por territórios no continente.
Soure (25 mil habitantes), Salvaterra (17 mil habitantes) e Cachoeira do Arari (20 mil habitantes) são os principais municípios da parte oriental da ilha (mais perto de Belém). Na parte ocidental de Marajó, é Breves, sendo o município mais populoso (100 mil habitantes), que disputa o status de "capital". No entanto, Soure é o coração turístico da ilha.
Marajó é o lugar do maior rebanho de búfalos do Brasil, com cerca de 600 mil cabeças. Toda a carne, leite e derivados consumidos na região vêm deles. Outros destaques são suas belas praias, seus recursos arqueológicos e a arte marajoara, considerada a mais antiga arte cerâmica do Brasil e uma das mais antigas das Américas. E a economia da ilha também se apoia na pesca, extração de madeira, açaí e borracha, além de um ainda incipiente turismo.
O período mais recomendado para visitar Marajó é entre julho e dezembro, quando chove menos, os rios estão mais baixos e as praias surgem na paisagem. E a forma mais comum de visitar a região é utilizando-se de embarcações (navio, lancha rápida ou balsa) embora existam pequenos aviões para esta finalidade.
  • Barco rápido (Expresso Golfinho da Master Motors, por exemplo), que sai do Terminal Hidroviário de Belém (THB), ao lado da Estação das Docas, de segunda a sábado, às 8h15, com retorno às 5h30 (do dia seguinte). É confortável, tem ar condicionado e faz a travessia da baía de Marajó com destino a Salvaterra / Soure em duas horas. Em Soure, você pode pegar um táxi, mototáxi ou contratar uma agência de turismo receptivo local. Para ir a Cachoeira do Arari, há também uma linha de lancha rápida no THB, de segunda a sábado, às 12h30, e aos domingos e feriados, às 9h00, que chega a esta cidade pelo rio Arari. Tempo de viagem: duas horas e meia. Estando em Cachoeira do Arari, você pode ir para Salvaterra pela rodovia PA-154. Distância: 71 km, tendo que fazer uma travessia fluvial (200 m) por balsa.
  • Balsa para veículos, que sai do Terminal Hidroviário de Icoaraci a 20 km do centro de Belém . A viagem leva 3 horas, de Icoaraci até o porto de Camará, em Salvaterra. A partir do porto de Camará, você pode usar um ônibus, van ou táxi (caso você não esteja em carro próprio ou alugado) para ir até o centro de Salvaterra (25 km). 

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