SALVATERRA E CACHOEIRA DO ARARI

21/05, sexta-feira - Viagem para Salvaterra e Cachoeira do Arari
Às 8h15, embarcamos (Rodrigo não foi conosco) numa lancha Expresso Golfinho para Salvaterra. A viagem durou 2 horas, e nosso desembarque se deu no trapiche do Caldeirão. Deste ponto até o centro de Salvaterra (a 3 km), utilizamo-nos de um microônibus. Em Salvaterra, contamos com o apoio do pessoal do Marajó Hostel, localizado na orla da sede do município. Natália aqueceu a comida de Renan, e almoçamos no restaurante da pousada: filé marajoara e empanado de filhote (um peixe de água doce da região amazônica).
Um táxi veio nos pegar às 12h45. O destino final desta excursão seria Cachoeira do Arari, a cidade em que Natália trabalha como investigadora da polícia civil.
Mas antes de partirmos tiramos algumas fotos. 
Paulo, Elba e nosso neto Renan em Salvaterra
Salvaterra era, desde 1901, distrito de Soure. Apenas em 1961 foi elevada à categoria de município, tendo atualmente a população de cerca de 24 mil habitantes. É uma das principais entradas para o Marajó, através do porto de Camará, localizado no extremo sul do município, na foz do rio Camará. É separada de Soure, outro importante município turístico do arquípélago do Marajó, pelo rio Paracauari.
 A distância entre Salvaterra e Cachoeira é de cerca de 70 km pela PA-154. Campos alagados com grandes arrozais e búfalos pastando dominam a paisagem local. Aos 30 km do percurso, a rodovia é interrompida pelo rio Camará, e há duas formas para prosseguir a viagem. Utilizando-se de uma balsa (que transporta carros e tem horário fixo) ou de rabetas (canoas que partem a qualquer hora). Pagamos a corrida do táxi e subimos numa rabeta para uma travessia de 3 minutos.
Na outra margem, esperava-nos Djalma, um colega de trabalho de Natália, que nos levou de carro até Cachoeira do Arari. Muito gentil, ele trafegou conosco pela cidade antes de nos deixar na Pousada Fazendas.
À noite, comemos uma pizza, o único prato do único restaurante aberto. E deitamos cedo, pois tínhamos que pegar, às 5h da manhã do dia seguinte, a  lancha Expresso Rei dos Reis.
Selfie em dia nublado. Ao fundo o Marco Histórico de Cachoeira do Arari
erigido por ocasião do sesquicentenário da cidade (1833 - 1983)
Arari é o nome do principal lago marajoara e de um dos mais importantes rios do Marajó, assim como faz parte do nome da cidade de Cachoeira do Arari localizada na sua beira esquerda, e de Santa Cruz do Arari que está na boca do lago.O nome do município teve origem de um declive existente no leito do Rio Arari, em frente ao local onde hoje está situada a cidade e que, no verão, provoca uma precipitação de água, como se fosse uma cachoeira. O município possui uma população estimada em 22 449 mil habitantes distribuídos em 3 100,261 km² de extensão territorial. O Município abriga o Museu do Marajó, fundado em 1972 pelo padre italiano naturalizado brasileiro Giovanni Gallo no galpão onde funcionava uma fábrica de óleo. Na cidade também viveu o escritor Dalcídio Jurandir a qual homenageou com o livro "Chove nos Campos de Cachoeira".
22/05, sábado - Retorno para Belém e  para Fortaleza
O dia ainda estava escuro quando Natália nos acompanhou até o trapiche. Ela ficaria em Cachoeira nos próximos seis dias por motivo de trabalho.  Aos poucos, enquanto a lancha da Expresso Rei dos Reis singrava o Rio Arari, a escuridão cedeu o lugar ao alvor, e era dia claro quando entramos na Baía do Marajó. Chegamos ao Terminal Hidroviário de Belém após 2h15 de viagem.
Café da manhã: no apartamento dos Macedo Soares no Umarizal.
Almoço no Roxy, que fica no Shopping Bosque Grão-Pará, escolhido por ficar próximo ao Aeroporto de Belém. Uma entrada de iscas de salmão com molho de mostarda com mel e um filé alto com arroz puxado a azeite com pedaços crocantes de pepperoni e batatas palhas foram comida suficiente para três pessoas.
O avião partiu (de Belém) e chegou (a Fortaleza) com pontualidade.
Lembrete dos anos em que fui a Belém: 1984, 2013, 2014, 2016, 2018, 2020 (3x), 2021.
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