RIO DE JANEIRO E REGIÃO DOS LAGOS (1)

09/05, segunda-feira
Voo de Fortaleza para o Rio.
Saída do Pinto Martins às 2h40 e chegada ao Rio às 6h00. Café da manhã no restaurante "Pão de Queijo", no Aeroporto do Galeão, também conhecido como Antônio Carlos Jobim. Em carro requisitado por aplicativo (Uber), percorremos a Ilha do Governador, Fundão, Linha Vermelha, Tijuca,Túnel Rebouças, Lagoa com destino a Copacabana (Posto 6).
Check-in no Copa Sul, onde Natália, Rodrigo e Renan já estavam hospedados.
Caminhada em Ipanema: Praça General Osório e ruas do entorno, calçadão da Vieira Souto com vistas para a Pedra do Arpoador e o Morro Dois Irmãos.
O pico foi citado por Chico Buarque na canção Morro Dois Irmãos ("Dois Irmãos, quando vai alta a madrugada / E a teus pés vão-se encostar os instrumentos") e também por Antônio Cícero, na letra de "Virgem", de Marina Lima ("As luzes brilham no Vidigal / E não precisam de você / Os Dois Irmãos também não precisam").
Almoço no restaurante Belmonte, na esquina dessa avenida com a Farme de Amoedo, cujo proprietário é o cearense Antonio Rodrigues. A casa se destaca pelo pé-direito alto, seu grande salão principal e uma gigantesca estante com muitos títulos de bebidas. Os chopes que tomamos tiveram o acompanhamento de um frango à passarinho supercrocante.
Eu (à esquerda) e Rodrigo no Belmonte, Praia de Ipanema
À tarde, fomos ao Parque Lage (a visita ao palacete necessitava de agendamento) e à Lagoa Rodrigo de Freitas. Nesta atração geográfica, após percorrermos uma parte de seu perímetro de 8 quilômetros, alugamos por meia hora um pedalinho para um rolê aquático. E já era noite quando nos sentamos a uma mesa do restaurante "Badalado" para o consumo de sucos, pasteis e brownie com sorvete, além de um "prato infantil" pelo Renan.
Com 52 hectares de área verde, o Parque Lage foi um engenho de açúcar nos tempos de Brasil Colônia e conserva traços do período. O suntuoso palacete que abriga a Escola de Artes Visuais fazem do local uma viagem ao passado. Um espelho d'água emoldurado por montanhas no coração da Zona Sul. Como se não bastassem suas praias e florestas,os privilegiados bairros de Ipanema, Leblon, Gávea e jardim Botânico ainda contam com a beleza da Lagoa Rodrigo de Freitas. Circundada por uma ciclovia de 8 quilômetros e três parques com pistas de skate, quadras para a prática de esportes, bares e restaurantes, a Lagoa é um dos principais polos de lazer da cidade.
10/05, terça-feira
Jardim Botânico. Localiza-se no bairro Jardim Botânico, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Uma das mais belas e bem preservadas áreas verdes da cidade, é um exemplo da diversidade da flora brasileira e estrangeira. Nele podem ser observadas cerca de 6 500 espécies (algumas ameaçadas de extinção), distribuídas por uma área de 54 hectares, ao ar livre e em estufas. A entrada é paga, há guias disponíveis e a visita pode ser feita a pé ou em carro elétrico.
O Jardim Botânico abriga também o Instituto Tom Jobim. Uma merecida homenagem ao compositor que, em muitas de suas canções, demonstrou o seu amor à natureza.
Criado em 1808 por Dom João VI, quando a Corte Portuguesa veio se exilar no Brasil, abriga espécies vegetais de várias partes do mundo num belíssimo projeto pasaigístico. Destaques para os exemplares de palmeira-imperial, muitos deles com mais de 150 anos, o cactário, o orquidário e o Chafariz das Musas, que fica no encontro de suas aleias (caminhos ladeados de árvores).
Natália com Renan (chorando), Elba e eu. Ao fundo, o Chafariz das Musas do Botânico.
Do Jardim Botânico fomos à Mureta da Urca, e desta à Praia Vermelha de onde partem os bondinhos que dão acesso ao Morro da Urca e ao Pão de Acúcar.
Esses relevos geográficos ficam bem na entrada da baía de Guanabara, sendo dois mirantes naturais que nos enchem os olhos: o Morro da Urca, com 227 metros de altura, e o Pão de Açúcar, 170 metros mais alto, de onde se vê a Baía da Guanabara, a imensidão do Oceano Atlântico, a Serra do Mar e grande parte da Cidade do Rio. O transporte oficial para eles é outro ícone carioca: seus charmosos teleféricos.
Porto das Carnes, um ambiente rústico e aconchegante em Copacabana onde almoçamos. É um restaurante que eu recomendo.
Perto dali, existe o Forte de Copacabana, um dos cartões postais do Rio de Janeiro. Abriga exposições permanentes sobre a história do Brasil e a atuação do Exército Brasileiro notadamente no período republicano. Na Confeitaria Colombo (um dos cafés que existem no interior do Forte) tomamos um delicioso café com chantilly. Às terças-feiras, a entrada no Forte é gratuita.
A ponta da pedra onde ele fica se lança no oceano e permite a quem vai até ali ter uma visão arrebatadora da praia de Copacabana. Construído em 1908 com o fim de defender militarmente a Baía da Guanabara, foi palco de importantes acontecimentos históricos, como o Levante dos 18 do Forte, em 1922.
Muita gente sobe na Pedra do Arpoador para contemplar o pôr-do-sol. Embora não fosse a hora, Natália e eu seguimos esse costume. Há uma estátua de Dorival Caymmi, próximo ao Forte de Copacabana, e outra de Tom Jobim, no calçadão da Praia do Arpoador.
À noite, meus familiares em passeio no Rio foram jantar fora. Decidi ficar no hotel redigindo esta nota.
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