Paulo Gurgel Carlos da Silva
[...] Aquela casa caiada / Donde mora a letra "I".
Luiz Gonzaga – Zé Dantas
A LETRA "I" - Baião da parceria Luiz Gonzaga-Zé Dantas, feito em homenagem à esposa de Zé, que se chamava Iolanda (também inspiradora de outro clássico de ambos, "Cintura fina"). Originalmente gravado por Gonzagão em 1953, mereceu um novo registro dele, seis anos mais tarde, para o LP de selo RCA Victor "Luiz Gonzaga canta seus sucessos com Zé Dantas". Se vivo fosse meu pai Luiz criaria uma "fanpage" para o xará.
Os sete filhos de meus avós maternos, Almerinda e Paulo, foram todos registrados em cartório e batizados com nomes que começam pela letra "E": Elza, Elda, Edilson, Elma, Edson, Edmar e Espedito.
A escrita não se repetiu com os filhos de dona Elda. Houve, é verdade, uma frequência aumentada de nomes com a letra inicial "M" (Marta, Marcelo, Márcia, Meuris, Magna e Mirna).
Enquanto o "L" de Luiz apareceu em três casos (Lúcia, Luciano e Luiz). E o "P", o "S", o "G" e o "J", cada uma delas teve a prerrogativa de iniciar um único nome (Paulo, Sérgio, Germano e José).
Como se estivesse latente, o "E" reapareceu na família através de dois enlaces matrimoniais. Ocorridos em 1984, quando Luciano casou com (Francisca) Elsa e eu, com Elba (Maria). E o atavismo então foi cumprido.
Elza, Elda, Elma, Elsa e Elba. O jogo ficou completo para as mulheres.
E, por falar em "E", eis minha oferenda aos olhos compassivos de minha mulher:
http://preblog-pg.blogspot.com/2008/01/senhorita-e.html
(Pegue esse link, bibliômano. E vá ler no celular, tablet ou notebook o que escrevi para Elba em 1984.)
Texto bem criativo.
ResponderExcluirParabéns 👏