LE PROCOPE

Paulo Gurgel,
LE PROCOPE - 13 rue de l'Ancienne Comédie - Paris
Em 1686, o siciliano Francesco Procopio fundou o Café-Glacier "Le Procope" em Paris.
Considerado o mais antigo da cidade-luz, o "Le Procope", no coração do bairro de Saint-Germain-des-Prés, foi o primeiro restaurante a introduzir o café e a democratizá-lo, oferecendo o seu serviço de mesa em chávena de porcelana.
Lugar mítico, o Le Procope foi frequentado por filósofos do iluminismo, escritores, politicos e revolucionários, como: Jean-Jacques Rousseau, Voltaire, Diderot, D'Alembert, Robespierre, Marat, Danton, Camille Desmoulins, entre outros. Até Napoleão Bonaparte, que deixou lá um chapéu, frequentou o "Le Procope".
A decoração do restaurante preserva a passagem destas ilustres personalidades; o papel de parede da década de 1830, que incluía os dois valores fundamentais da República, "Liberdade" e "Igualdade", foi concluído e apresenta agora o valor "Fraternidade".
Vale a pena conferir.
Ana Margarida Furtado Arruda Rosemberg
Paris, 26.06.2024
https://www.instagram.com/reel/C8qkljhomCk/?igsh=ZG0zNDFrcnBjYWl4

Ana Margarida,
Quando estive em Paris (na carreira) visitei tão poucos locais (Eiffel, Triunfo, Champs-Élysées, Notre-Dame, Concórdia, Rio Sena...) que não mereço o título de conhecedor da Cidade-Luz. Mas, Dieu merci, fui almoçar neste lugar maravilhoso chamado "Le Procope", tão cheio de evocações. Guardo, até hoje, o cartão que eles distribuem com os visitantes. Fez-se a noite, e fui dormir num dos arrondissements de Paris.
Paulo
https://gurgel-carlos.blogspot.com/2017/03/paris-na-carreira.html


Paulo,
Parabéns por ter aproveitado tão bem Paris, dentro do tempo disponível. Paris é uma cidade em movimento. É muito difícil conhecer suas maravilhas. Não se conhece Paris nem em 6 dias, 6 semanas ou 6 meses. Talvez em 6 anos. E para conhecê-la é preciso conhecer sua história, arte, língua, culinária, moda, museus etc.
Parabéns pelo belo texto!
Abraço de Ana Margarida

O PANTEÃO DOS HERÓIS DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA

Encontra-se no primeiro andar do Museu da Inconfidência, em Ouro Preto-MG, o Panteão dos Heróis da Inconfidência Mineira. Além de dedicado à memória do protomártir da Independência, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (1746-1792), o Panteão é o local em que também repousam os restos mortais dos heróis da conjuração mineira, mortos durante o degredo na África em fins do século 18.

Alvarenga Peixoto, Tomás Antônio Gonzaga, João da Costa Rodrigues, Francisco Antônio de Oliveira Lopes, Salvador Carvalho do Amaral Gurgel, Vitoriano Gonçalves Veloso, Álvares Maciel, Francisco de Paula Freire de Andrada, Domingos de Abreu Vieira, Luiz Vaz de Toledo Piza, José Aires Gomes, Antônio de Oliveira Lopes, Vicente Oliveira da Mota, Domingos Vidal Barbosa Lage, José de Resende Costa e João Dias da Mota.

A história do Gurgel Inconfidente

Para conhecer a história do inconfidente Salvador de Carvalho do Amaral Gurgel, nascido em Parati - RJ, médico, recomendo a leitura de dois excelentes trabalhos disponíveis na internet:
Um Gurgel fluminense que foi inconfidente mineiro, de João Bosco Serra e Gurgel. In: Google Docs.
O inconfidente que virou santo: estudo biográfico sobre Salvador Carvalho do Amaral Gurgel, de Adelto Gonçalves. In: Scielo.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt ~ Paulo Gurgel

Foi objeto de um artigo que publiquei em meu blog. Ele nasceu em Parati, berço de um grupo da familia Gurgel em território fluminense. O grupo é numeroso. Ele foi degredado para Moçambique e não para Angola (aqui JB Serra e Gurgel me corrigiu). Seus restos mortais foram trazidos para o Brasil e estão no Panteão dos Inconfidentes em Ouro Preto/MG. Foi o único não mineiro dos Inconfidentes, mas jamais foi lembrado por qualquer fluminense em qualquer tempo.
Parabéns, Paulo. Principalmente pelo texto de Adelto Gonçalves. Li e fiquei feliz pelas informações. Infelizmente, quando escrevi meu artigo não sabia de tudo. Mas minha intenção foi alcançada. Mostrei que havia um Gurgel na Inconfidência, um fluminense esquecido por seu povo. ~ JB Serra e Gurgel

Salvador Carvalho do Amaral Gurgel (16 de fevereiro de 1762, Parati - 10 de dezembro de 1812, Ilha de Moçambique) foi um cirurgião prático e envolvido na Inconfidência Mineira.
Filho do capitão-mor Salvador Carvalho Cunha do Amaral Gurgel e de Domiciliana de Jesus, então amante de seu pai. De Parati, Gurgel mudou-se para a capital, Rio de Janeiro, onde tirou a carta de praticante de cirurgia em 1787, e no mesmo ano mudou-se para Vila Rica (Ouro Preto), onde viria respirar o clima mais libertário das ideias iluministas em Minas Gerais.
Devido a sua participação na Inconfidência Mineira, foi condenado à forca em 17 e abril de 1792, pena que foi comutada para degredo pela rainha D. Maria I através de carta régia, em segredo, 18 meses antes do anúncio da pena, em 15 de outubro de 1790. Foi para a Ilha de Moçambique, onde atuou como cirurgião e ocupou o cargo de vereador da vila de Inhambane, sendo transferido, em 1804, para o regimento de infantaria da Ilha de Moçambique, como cirurgião-mor. Em Inhambane, Gurgel fabricava medicamentos na botica do regimento e os distribuía entre os pobres, gratuitamente. Viveu em degredo até a sua morte, em 10 de dezembro de 1812. WIKI

EXPOSIÇÃO PARA SEU VAVÁ EM SÃO PAULO

Quando relembramos figuras importantes que contribuíram para a história do cinema cearense, com certeza o nome de Seu Vavá é mencionado. Ele foi operador do antigo Cine Familiar em Fortaleza e depois responsável por reabrir o Cine Nazaré, o último cinema de bairro de Fortaleza. Faleceu e deixou um legado significativo sobre a importância do cinema de rua para a cultura da cidade.
Agora Seu Vavá ganhou uma homenagem na exposição "Uma Rua Chamada Cinema", no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, produzida pelo fotógrafo Sergio Poroger (crédito também da  foto abaixo).
A mostra faz parte do projeto "Maio Fotografia" e continua em exibição até o dia 21 de julho. Ela apresenta 36 fotos de trabalhadores e salas de cinema ao redor do mundo, projecionistas, vendedores de pipoca, bilheteiros e trocadores de letreiros. Além de Seu Vavá, também evidencia o Cine Nazaré, com a exibição de documentário realizado por O POVO.
Sergio Poroger revela que a exposição é um longo projeto de pesquisa iniciado nos Estados Unidos, em 2017, com a premissa de descobrir quais locais seriam ideais para fotografar a indústria do cinema refletido no dia-a-dia das pessoas. E assim conheceu a história de Seu Vavá, a partir de um artigo publicado pelo O POVO.
"Com ajuda de uma amiga, Julia Ionele, que escreveu um livro sobre o Cine Nazaré, conseguimos agendar um ensaio fotográfico com Seu Vavá em seu cinema. Aprendi com essa história que jamais devemos abrir mão de nossos sonhos", conta o fotógrafo.
A ideia da exposição é unir fotografia e cinema, inspirado por uma vivência que tinha na infância com seu pai, que o levava para assistir filmes no centro de São Paulo. Em sua jornada profissional passou por Estados Unidos, Holanda, Polônia e Argentina, que o inspiraram a conhecer mais de perto esse universo.
"Senti desejo por uma jornada visual, capturando fotografias de salas de cinema por vários países. Não apenas os espaços físicos, mas também as pessoas que trabalham incansavelmente nos bastidores para que um filme ganhe vida numa sala de cinema, desde os bilheteiros até os projetistas, passando pelos vendedores de pipoca. É, portanto, uma homenagem não apenas à arte do cinema, mas também aos profissionais que tornam possível essa mágica", expõe Poroger.
Para ele, a maior motivação desse projeto é inserir uma mistura de nostalgia e tentativa de preservação - nem que como registro - de uma experiência artística e urbana que hoje, ao menos no Brasil, está sob ameaça. "Como cinema de rua e a importância de sua preservação é universal, decidi levar essa bandeira para diferentes partes do mundo". pontua.
E continua revelando que é crucial ficarmos atentos ao papel fundamental dos cinemas de rua na sociedade. Com sua capacidade de ocupar espaços públicos com narrativas diversas, novas linguagens e a consequente troca de conhecimentos e diálogos.
"O senso coletivo que o cinema promove - aquela comunhão dentro da sala - cresce quando inserido no espaço público, fora da clausura dos shoppings. Com a especulação imobiliária e o crescimento da violência urbana, muitos cinemas foram fechados e houve, simultaneamente, um declínio do número de público nas salas dos que restaram", expressa.
Fonte: Publicado In: "O Povo", de 28/05/24. Vida e Arte, p.3 (matéria não assinada). Via Blog do Marcelo Gurgel
VÁ PARA O VAVÁ EM LINHA DO TEMPO
https://gurgel-carlos.blogspot.com/2009/09/no-escurinho-do-cinema.html
https://gurgel-carlos.blogspot.com/2012/10/seu-vava-e-o-acervo-do-cine-nazare.html
https://gurgel-carlos.blogspot.com/2012/10/mudou-o-nazare-ou-mudou-vava.html
https://gurgel-carlos.blogspot.com/2015/04/o-vava-do-cine-nazare.html
https://gurgel-carlos.blogspot.com/2021/08/fumaca-nos-olhos.html
https://gurgel-carlos.blogspot.com/2022/02/morre-seu-vava-o-guardiao-dos-cines.html

AS CIDADES MAIS ALTAS EM CADA ESTADO DO BRASIL

As cidades mais altas em altitude em cada Estado do Brasil, com relação ao nível do mar, em cada UF por sede municipal. Para efeito desta classificação são consideradas as sedes dos municípios, desconsiderando-se as localidades mais altas fora da sede e os morros que ficam na zona rural, na medida em que os valores de tais localidades levariam a enormes distorções.

26 - Serra do Navio - AP 25 - Guajará - AM 24 - Jordão - AC 23 - Carira - SE 22 - Bannach - PA 21 - Sucupira do Norte - MA 20 - Vilhena - RO 19 - Mata Grande - AL 18 - Arraias - TO 17 - Ten. Laurentino Cruz - RN 16 - Dores do Rio Preto - ES 15 - Marcolândia - PI 14 - Matureia - PB 13 - Chapadão do Sul - MS 12 - Alto Taquari - MT 11 - Teresópolis✅ - RJ 10 - Pacaraima✅ - RR 9 - Guaraciaba do Norte✅ - CE 8 - Triunfo✅ - PE 7 - São José dos Ausentes - RS 6 - Alto Paraíso - GO 5 - Inácio Martins - PR 4 - Piatã - BA 3 - São Joaquim - SC 2 - Senador Amaral - MG 1 - Campos do Jordão✅ - SP

Apesar de Brasília com quase 1.100 m, a Reg. Adm de Ceilândia com 1285 m é a area urbana mais elevada do DF

PACARAIMA - RORAIMA. SANTA ELENA - VENEZUELA

25/05, sábado
PACARAIMA é um município brasileiro localizado no norte do Estado de Roraima, na fronteira com a Venezuela. Conhecido como "Polo Norte de Roraima", pelo fato de suas temperaturas serem mais baixas que no resto do Estado, por causa da altitude. Sua população, de acordo com estimativas de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 20 108 habitantes. Com seus 920 m de altitude, é considerado como o município mais alto do estado de Roraima e de toda a Região Norte do Brasil. 
Há serviços regulares de ônibus (pelas empresas Asatur e Caburaí) entre este município e a Rodoviária Internacional de Boa Vista. Há ainda serviços de motoristas autônomos que fazem o percurso, partindo do Terminal do Caimbé. 
Para fazer um "bate e volta" a Pacaraima, optei pelos táxis compartilhados da COOTAP. Padronizados, os carros dessa cooperativa transportam 6 passageiros por viagem, a 85,00 por pessoa. Cobrindo os 220 km de distância entre Boa Vista a Pacaraima pela BR-174, a rodovia longitudinal que interliga Manaus a vários municípios de Roraima.
Viajando na chuva, e enfrentando um trecho de 20 km de rodovia esburacada, chegamos após três horas de viagem a Pacaraima.
Nesta cidade, acertei por 120,00 com o taxista Sr. Jorge Militão duas horas de passeio em Pacaraima e em Santa Elena, que fica a 16,5 km da cidade brasileira. 
(foto 1: marcos da fronteira Brasil-Venezuela)

SANTA ELENA DE UIARÉN é uma cidade fronteiriça no estado de Bolívar, no sudeste da Venezuela, perto do Brasil. É conhecida como a porta de entrada para a região de Gran Sabana, caracterizada por enormes planícies pontilhadas por formações elevadas de paredes verticais e com o topo plano (mesetas). Uiarén é o nome do rio que atravessa a cidade.
A cidade possui uma população aproximada de 30 mil habitantes. 
Sua principal atividade econômica é a extração de diamantes. Recentemente, o setor de turismo vem tendo um importante desenvolvimente devido à proximidade com os monumentos naturais da Gran Sabana.
Ao centro da praça principal há um monumento a Simon Bolivar (diz a placa: Libertador de Venezuela, Colombia, Ecuador, Peru y Panama. Fundador de Bolivia). Nos arredores da cidade, fica a Catedral de Pedra de Santa Elena (foto 2), construída por missionários capuchinhos em meados do século XX, ao lado do Vicariato. 
Com o tempo bom, a viagem de volta a Boa Vista foi mais rápida: duas horas e meia.

LETHEM, GUIANA

22/05, quarta-feira
Depois de desistir de ir a Pacaraima (a sede de município com maior altitude na Região Norte do Brasil) e Santa Elena de Uiarén (VEN), (*) ocupou-me a mente o Plano B: conhecer Lethem, uma cidade guianense que fica na fonteira do Brasil.
Lethem é uma cidade da Guiana que faz fronteira com o Brasil. Separada de Bonfim, Roraima, apenas pelo rio Tacutu, forma com esta uma aglomeração urbana transnacional de quase 15 mil pessoas. É a capital da região 9 da Guiana, Upper Essequibo-Upper Tacutu, com uma população estimada em 3.000 pessoas. A cidade leva esse nome em homenagem a Sir Gordon James Lethem, que foi governador no tempo em que a Guiana era inglesa.
No passado, a área onde atualmente se situa Lethem fazia parte do que se costumava denominar Pirara, uma região que originalmente pertencia ao Brasil e foi anexada pela Inglaterra após um contencioso denominado QUESTÃO DO PIRARA, arbitrado pelo rei Vitório Emanuel III. Atualmente, a região a oeste do Rio Essequibo, o que inclui Lethem, é reivindicada pela Venezuela, que alega ter direitos históricos sobre o que denomina Guiana Essequiba.
Então, fui ao Terminal do Caimbé, de onde partem os táxis compartilhados. Eles cobram, por pessoa, 50,00 até Bonfim e 70,00 até Lethem. E a viagem, que dura cerca de uma hora e meia, é feita pela BR-401, uma rodovia bem conservada. Quando você cruza a ponte internacional sobre o rio Tacutu (inaugurada em 2009), você está em território guianense.
Na avenida principal de Lethem, (*) (*) há muitos estabelecimentos comerciais, particularmente frequentados por brasileiros que costumam levar mercadorias para Boa Vista e Manaus. Não era esse meu objetivo. Tinha interesse de conhecer a pequena cidade e tirar algumas fotos, reservando uma pausa para o almoço.
O sol forte da Guiana me pressionou a comprar no Mega Shopping dois bonés (sendo um destes para Elba que ficou em Belém).
Além dos shoppings e stores, vi na cidade: três hotéis, dois bancos, dois templos (da Igreja Universal e das Testemunhas de Jeová), postos de combustíveis (um deles Macedo's) e vários restaurantes.
Em uma churrascaria parei para almoçar. Comida gostosa e barata.
Findo o repasto, peguei um táxi local que me levou à rotatória do Bonfim, onde funciona um ponto de apoio para os táxis brasileiros. E o taxista que me trouxe de volta a Boa Vista me deixou no Hotel Uiramutam.
Foto: ONE GOYANA. O recado de Irfaan Ali, presidente da Guiana, a Nicolás Maduro.
Falando nisso: SLAVA UKRAINI.
Notas
(*) Desisti de desistir. Em 25/09, sábado, fui a Pacaraima e Santa Elena de Uiarén.
(*) (*) Na Guiana, usam a mão inglesa ou invertida. Um sistema de direção em que os veículos trafegam pelo lado esquerdo da rua ou estrada.

NO PARQUE DOS IGARAPÉS

26/05, domingo
Para retornar de Boa Vista para Fortaleza, estava previsto que, no dia 24, eu passaria em Belém o tempo apenas necessário para pegar um voo da Latam para Fortaleza. No entanto, isso não aconteceu. O voo da Azul foi cancelado, e eu só pude voltar por esta companhia aérea, na manhã do dia 26, para pegar um segundo voo (desta vez da própria Azul), e ganhando com isso um stop over de nove horas em Belém.
Meus familiares residentes em Belém e Elba foram me buscar no Aeroporto Val-de-Cans, levando-me para o desfrute de algumas horas num parque da cidade.
Parque dos Igarapés 
Um complexo da iniciativa privada, que atrai milhares de pessoas por ano, com piscina de água de nascente e corrente, trilhas para caminhadas, aventuras com arvorismo e tirolesa, bares e praça de alimentação. Tudo isso em total contato com a natureza. 
Foto: Elba e eu
Depois do almoço, fomos ao apartamento deles no Umarizal, onde tomei um banho morno e armei uma rede (já quase minha) para tirar um cochilo.
Às 16 horas, já estava no aeroporto esperando voltar para Fortaleza. Quanto à Elba, veio somente no dia seguinte.