SIRIGADDO COUNTRY

Durante muito tempo funcionou, nas dependências do Ceará Country Club, o restaurante Sirigaddo (com duplo "d"), que se destacou durante anos no setor de gastronomia do nosso Estado. A variedade de seus pratos, o amplo estacionamento dentro do clube e seus preços suportáveis, levaram muita gente àquele restaurante. (Silvio Carlos, do Esporte Amador)
Depois de sua passagem pela administação do Paulinho (Paulinho da Maraponga), o Sirigaddo hoje pertence ao grupo Sal e Brasa.
Fui também um frequentador do Sirigaddo Varjota.(Paulo Gurgel)
Quanto ao clube Country, foi fundado em 23 de abril de 1924 e tem uma história que remonta à colônia inglesa da cidade. Sua primeira diretoria era formada por E. M. O. Scott, F. W. Hebblethwaite, J. G. Evans, W. Smith, T. G. Mac Reddie, J. H. Russel, M. Lê Roy, C. P. Matthews, B. C. Purcell, Alfred Ury, Marcel Levy, Myrtil Meyer e H. R. King.(Nirez, em sua página no Face). 
Clube de campo (em inglês, country club) é um clube privado que oferece uma variedade de facilidades esportivas e recreacionais, normalmente localizado nas redondezas de uma cidade ou em áreas rurais.
Inicialmente focado em tênis e natação, o Country expandiu suas ofertas ao longo das décadas incorporando modalidades como futebol e basquete. isso transformou o clube num centro poliesportivo, atraindo uma comunidade diversa de associados. (Leila Nobre, em Fortaleza Nobre)
Além disso, o Country abrigava os adeptos do carteado e as reuniões de diversos grupos como o Clube dos Gatos e o Clube dos Abestados, este último principalmente formado por médicos que trabalhavam na Casa de Saúde São Raimundo.
O clube também ficou famoso na cidade pelo carnaval da segunda-feira. 
Em 18/09/2010, publiquei no blog EntreMentes: 
Luís Nassif esteve ontem (17) no Ceará para dar uma palestra em Porto das Dunas, paradisíaca praia do município de Aquiraz. Após as 21 horas, o jornalista participou de um sarau que reuniu profissionais da mídia, músicos e blogueiros nas dependências do Country Club de Fortaleza (Restaurante Sirigaddo). Nassif revezou-se ao bandolim com Saraiva, do regional "Cordas que Falam", e Aparecida Silvino deu uma canja vocal. Foi um agradável encontro.

DIA DAS MÃES, ANIVERSÁRIO NATALÍCIO E BATIZADOS

11/05/25 - Dia das Mães para Elba e Aline. Comemorado no Restaurante Vignoli da Virgílio Távora, com o neto Benício (foto).

15/05/25 - Elba viajou a Belem do Pará para uma estada de 10 dias. Fui deixá-la no Aeroporto Pinto Martins. Aniversário do neto Renan, que completará 5 anos de idade no próximo dia 20.

18/05/25, às 9 horas - Batismo de Luciano e Marco (irmãos gêmeos), filhos de Lia Gurgel, e Odilon Leal, e de José, filho de Diana Gurgel e João Victor, na Paróquia N. Sra. das Graças, em Tabuba, Caucaia. Após a cerimônia religiosa, acontecerá um congraçamento familiar no espaço gourmet do Wai Wai (onde Diana e João Victor residem), em Cumbuco.

MARÇAL DE TAL

Vi poucas vezes o pianista Marçal (não sei o nome completo). A primeira, no ensaio de um show, e a segunda, na noite em que esse show aconteceu no Theatro José de Alencar, ali pelos anos 70.
O conjunto em que Marçal tocava tinha a formação característica de um grupo de bossa nova. Piano, baixo, bateria e crooner. E do repertório, lembro-me bem, constava o "Balanço Zona Sul".
"Balance mesmo que é bom / Do Leme até o Leblon / E vai juntando um punhado de gente / Que sofre com seu andar."
Franzino e de pouca conversa, Marçal, com suas harmonizações e improvisos criativos, era realmente um excelente pianista.
Em sua temporada no Rio, como relata o jornalista Roberto Aurélio em "Não amarrem o pianista", Marçal até que se saiu bem. "Trabalhou em shows, bares, restaurantes, chegou a tocar em orquestras e bandas de algum conceito. Ganhou reputação no meio musical e passou a constar da agenda de empresários e agentes".
Um dia, a roda da fortuna passou a girar ao contrário. A partir do instante em que Marçal se declarou perseguido por uma poeira que caía em seu paletó. Era uma poeira com exclusividade. Marçal se queixava, o gerente tomava algumas providências, Marçal se queixava outra vez, o gerente tomava novas providências. E tudo terminava com Marçal deixando a casa.
Então, para se livrar daquela "poeira persecutória", ele fez as malas e voltou para Fortaleza.
Tempos depois, tornei a vê-lo. Numa noite em que eu caminhava na calçada do Edifício São Pedro (outrora Iracema Plaza Hotel), na Praia de Iracema. Ele estava em uma mesa na parte externa do restaurante "Panela", com o cardiologista Waldeney Rolim e o deputado Paulo Lustosa.
Meu colega Waldeney convidou-me para sentar à mesa.
Apesar de sua timidez, Marçal pediu e obteve do deputado um adjutório. E, ao ser agraciado (amigo é pra essas coisas), despediu-se de nós radiante de alegria.
Foto: Marçal (ao piano). Arquivo Jairo Castelo Branco
http://laprovitera.blogspot.com/2013/02/nao-amarrem-o-pianista.html
http://www.ceara.gov.br/2022/03/17/historico-em-fortaleza-edificio-sao-pedro-vai-abrigar-distrito-criativo/

CAFÉ JAVA 2

A solenidade de inauguração da réplica do histórico Café Java, antigo ponto de encontro de intelectuais e artistas cearenses, aconteceu na manhã do sábado, 26. 
A réplica, que foi construída com base no projeto arquitetônico original da cafeteria, irá funcionar como um espaço anexo ao Palácio da Luz, atual sede da Academia Cearense de Letras (ACL).
No auditório da ACL, onde ocorreu a solenidade, discursaram o seu presidente, Tales de Sá Cavalcante, e o prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão.
"O Café será um lugar de convivência e produção cultural", pontuou Tales.
O novo espaço deverá receber, periodicamente, programações culturais como lançamentos de livros, concursos de poesia, cantorias e palestras, além de um projeto com estudantes cearenses que faz alusão à Padaria Espiritual.
Na grade fixa de programação do espaço, serão retomados os encontros (para amassar e assar) da Padaria Espiritual. Com a participação de 20 estudantes selecionados por meio de concurso nas escolas públicas do Ceará.
Em 1887, o Café Java foi inaugurado na esquina nordeste da Praça do Ferreira, no Centro de Fortaleza. Foi nessa cafeteria de propriedade de Manuel Pereira dos Santos, o hilário Manuel Coco, que teve origem a Padaria Espiritual, um movimento artístico e literário que surgiu em 1892, fundado por artistas e intelectuais cearenses, como Antônio Sales, Lívio Barreto, Rodolfo Teófilo e Temístocles Machado. Os membros do movimento tinham como objetivo despertar o interesse pela literatura e pelas artes nos fortalezenses. Para isso, os seus 20 "padeiros" (membros) se agrupavam em "fornadas"(reuniões) e criaram o periódico quinzenal "O Pão".
Ler também O PÂO.