01/05/2016 (domingo)
Após o café da manhã, pegamos um táxi para visitar o Peperpot Nature Park, um local de preservação da natureza. Esse parque fica a 15 quilômetros do centro de Paramaribo, em Meerzog, sendo necessário cruzar o rio Suriname por uma longa ponte para poder acessá-lo. A entrada no Peperpot nos custou 60 dólares do Suriname (20 SRD por pessoa), e não vimos outros visitantes nem guias; a chuva, a lama e os mosquitos abortaram a nossa caminhada numa trilha, e não esperem que eu recomende a visita. Depois, fomos andar um pouco na região, onde vimos pelas tantas o que nos pareceu ser um templo hindu (fechado). Em seguida, retornamos ao centro de Paramaribo, descendo do carro em frente ao Palmentuin (o Jardim das Palmeiras, também por nós visitado) e fomos almoçar num restaurante próximo, o Zuz and Zo.
À tarde, fomos ao Hermitage Mall, o principal shopping center da cidade. Lá descobrimos que o McDonald's podia resolver a nossa insuficiência em dólares do Suriname (a moeda ideal para pagar corridas de táxi e outras pequenas despesas). Um sorvete de casquinha nessa loja, a cada vez que era pago com uma cédula de 10 euros, nos propiciava um troco de 60 SDR. A cotação por lá era 1 euro por 6,75 SDR, e fizemos essa conversão monetária várias vezes.
À noite, jantamos uma pizza no Bar Zuid. Não só neste prato, mas também na macarronada do restaurante em que almoçamos havia pimenta em exagero.
02/05/2016 (segunda-feira)
Seguindo o roteiro elaborado pela "Naty Tour", visitamos no Centro Histórico de Paramaribo os seguintes pontos turísticos:
Independence Square (
Onafhankelijksplein)
Saint Peter and Paul Basilica (basílica)
Neveh Shalom Jewesh Synagogue (sinagoga)
Suriname City Mosque (mesquita)
No Independence Square ficam o Palácio Presidencial e outros edifícios do governo. A Basílica de São Pedro e Paulo, que é belíssima, está entre as maiores construções em madeira do mundo. Do lado de dentro, todo em cedro, o pé-direito alto, as abóbadas e os detalhes esculpidos impressionam. Os surinameses orgulham-se de ter a maior mesquita da América do Sul, lado a lado com uma importante sinagoga num bom exemplo de convivência.
O almoço foi no Bodega and Grill de Waag. Perto do restaurante, confirmamos o passeio de barco (a 25 euros por pessoa) que faríamos no dia seguinte para ver os golfinhos.
À noite, fomos conhecer o Torarica Cassino. Natália perdeu uma pequena aposta, mas conseguiu o que realmente queria: tirar uma foto sentada à frente de uma máquina caça-níquel. No 't Vat Sidewalk Cafe, um local muito frequentado por turistas, comemos grandes hambúrgueres e as mulheres beberam drinques de morango.
03/05/2016 (terça-feira)
Elba e Natália retornaram ao Hermitage Mall. Fiquei no hotel com meu notebook a rascunhar esta postagem. Às onze e meia, conforme havíamos combinado, encontramo-nos à entrada do Fort Zeelandia (que estava fechado na véspera para a visitação). Para ingressar no forte, paga-se 20 SDR por pessoa.
Fundado em 1667, às margens do rio Suriname, este forte situado no coração da cidade é uma das principais atrações de Paramaribo, pois além de estar bem preservado, contém o acervo do Museu do Suriname, com artefatos que contam a evolução desta peculiar nação sul-americana – embora conte tudo apenas em holandês.
No interior do forte há um restaurante no qual almoçamos. O cardápio, assim como tudo o mais no forte, era exclusivamente em holandês. Natália lançou mão de um aplicativo que mostrava as imagens dos pratos em seu telefone celular. E a chuva que recrudescia criou uma dificuldade extra para que conseguíssemos sair do local.
Às 15 horas, tomamos um táxi em nosso hotel para irmos a Leonsberg, onde fica um atracadouro de barcos. Nas margens da rodovia para a região vimos um grande número de mansões e de condomínios residenciais de luxo. O passeio pelo rio Suriname durou cerca de duas horas. Num certo ponto da viagem, chamados pelos assovios do guia, grupos de golfinhos puseram-se a saltar em torno do barco.
Às 23 horas, entramos no carro que nos levaria ao aeroporto para a nossa volta ao Brasil. Chamado pela Sra. Trees, o motorista/dono do veículo era muito comunicativo e tinha a ascendência holandesa. Durante a viagem, ele nos passou interessantes informações sobre o Suriname. A nossa chegada ao aeroporto se deu com quase três horas de antecedência. Tínhamos o receio de perder o voo devido a algum problema no percurso terrestre, e que isso nos obrigasse a prolongar a permanência no país do Seedorf. Apenas duas companhias aéreas operam entre Paramaribo e Belém, a Gol e a Surinam Airways, e seus voos não são diários.
(Quero agradecer aqui a Sra Trees, a administradora do Holland Lodge Paramaribo, pela forma solícita com que nos atendia quando a procurávamos para resolver algum problema.)
04/05/2016 (quarta-feira)
Chegamos a Belém por volta das 6 horas. Tínhamos passado a noite em claro no aeroporto do Suriname e no voo de volta para a capital paraense. Urgia, portanto, dormir nas horas seguintes, o que fizemos no apartamento de Natália e Rodrigo.
Após tomar um café forte que o genro preparou para mim, saí para uma longa caminhada. Subi a Avenida Conselheiro Furtado, e depois de passar pelo Horto Municipal, fui até a Praça Batista Campos, onde circulei um pouco sob a sombra de suas centenárias sumaúmas. Aproveitei também para retirar extrato e fazer transferências de dinheiro em uma agência do Banco do Brasil. No retorno, almocei n'O Rei dos Espetos: churrasco, baião, farofa e vinagrete, tendo como sobremesa pudim de leite. E, não deixando para Fortaleza o que podia fazer em Belém, aproveitei para tomar a vacina contra a gripe em um posto de saúde que localizei no bairro da Cremação.
No fim da tarde, saí com Rodrigo para buscar Elba e Natália num dos centros de compras da cidade. Já levava no carro do genro a nossa bagagem para rumar na sequência ao aeroporto de Val-de-Cans. Neste, após nos despedirmos do "casal anfitrião", embarcamos num voo da TAM para Fortaleza, onde chegamos por volta das 21 horas.
(Os demais trechos aéreos do passeio foram viajados pela Gol.)