NO TEMPO DO QUARADOR. Comentários

Paulo, bom dia!
Obrigada por me fazer ficar atenta, ocupando meu precioso tempo lendo todos estes inteligentes relatos.
Um abraço.
Maria Tereza Cerqueira
16 de setembro de 2013

Publicado como comentário de "Adeus, Ferro de Engomar", uma postagem do Luciano Hortencio no Jornal GGN:
Livre associação...
Essa interatividade é interessante! Lendo os comentários de todos e ao me deparar com o "QUARADOR" do Paulo - que eu também conheci; isto está ficando cada vez mais comprometedor!!! - me veio à lembrança uma cena do Primo Basílio em que Juliana reclama que só faz passar a roupa branca da patroa, apaixonada, ávida pelas visitas do primo ... De onde veio isso?
Luciano, tiras leite de pedra!!! Quando, de um ferro de engomar, eu chegaria à roupa branca da apaixonada Luisa???
Anna Dutra
9 de abril de 2015

NO TEMPO DO QUARADOR N.º 2
"Na bruma leve das paixões que vêm de dentro
Tu vens chegando pra brincar no meu quintal
No teu cavalo, peito nu, cabelo ao vento
E o Sol quarando nossas roupas no varal
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais."
(Alceu Valença, em "Anunciação")
Paulo Gurgel
29 de julho de 2020

Não conhecia.
Viajo no tempo. Volto à infância, à rua Leonídia 88 fundos, em Olaria. Sinto o perfume da roupa ensaboada no caminho de cimento ou sobre a rama da aboboreira, no quintal. Depois, o balé no varal, ao vento.
O quaradouro passou. As fotos desbotaram ou foram comidas por mofo ou cupim.
A mãe passou.
Em não muito, chegará nossa vez.
Seremos todos arcaísmos.
Anônimo
22 de outubro de 2020

MARIA GRAMPINHO

"Viver é um rasgar-se e remendar-se."
Guimarães Rosa
Goiás Velho como toda cidade histórica possuía seus personagens folclóricos, aqueles que se destacavam de alguma forma diferente e criativa. Uma delas era Maria da Purificação, mais conhecida por Maria Grampinho, uma andarilha descendente de escravos que tinha o costume de agregar a sua roupa tudo o que encontrava pela frente como plásticos, retalhos e botões velhos. Também usava muitos grampos no cabelo e, por isso, ganhou este apelido.
Maria Grampinho morou durante o final da década de 40, no porão da casa de Cora Coralina, dormindo ao lado de uma bica d'água.
Visitando a casa em 2019, vi a famosa bica adespejar suas águas numa calha. Onde vi também a passar (como num pequeno letreiro em movimento) versos de Cora Coralina, que tinha a andrajosa Maria como amiga. A poetisa maior de Goiás Velho até lhe dedicou um poema: Coisas de Goiás: Maria. In: Vintém de cobre: meias confissões de Aninha. 3. ed. Goiânia, Ed. UFG, 1985, p. 49.
Hoje, Maria Grampinho virou boneca nas mãos das artesãs locais e ajuda a movimentar a economia da cidade. (vídeo)

Leitura
http://www.xapuri.info/cultura/mitoselendas/era-uma-vez-maria-grampinho/
http://escolasilenedeandrade.wordpress.com/tempo-integral/oficinas/contacao-de-historia/maria-grampinho/
http://www.bdm.unb.br/bitstream/10483/22304/1/2018_FlavioGomesDeOliveira_tcc.pdf
http://celiareginaoliveira.blogspot.com/2015/01/maria-grampinho.html
http://www.proec.ufg.br/up/694/o/11_artigos_cora_coralina.pdf

ZONA COSTEIRA DO CEARÁ

Na antiga Portaria Nº 461, de 13 de dezembro de 2018, somente os municípios localizados ao longo dos 573 Km da costa cearense integravam a Zona Costeira do Estado do Ceará.
Em ordem alfabética, eram 20 municípios: Acaraú, Amontada, Aquiraz, Aracati, Barroquinha, Beberibe, Camocim, Cascavel, Caucaia, Cruz, Fortaleza, Fortim, Icapuí, Itapipoca, Itarema, Jijoca de Jericoacoara, Paracuru, Paraipaba, São Gonçalo do Amarante e Trairi.
Agora, o Ceará registra 23 municípios, com a inclusão de Chaval, Eusébio e Pindoretama. Apesar de não terem ligação direta com a costa cearense, estes três municípios foram inseridos na nova listagem das cidades abrangidas pela faixa terrestre da Zona Costeira Brasileira, que foi divulgada na Portaria MMA Nº 34, de 2 de fevereiro de 2021.
Conforme o Secretário do Meio Ambiente do Ceará, Artur Bruno, essa inserção ocorreu por serem localidades fortemente influenciadas pela economia costeira. Como os exemplos de Chaval, que se liga ao mar pelo rio Timonha, e de Eusébio, que está localizado no estuário do Rio Pacoti. Além de, no caso de Eusébio, encontrar-se em tramitação na Assembleia Legislativa, o projeto de inclusão da Praia do Cofeco neste município.
Imagem: Anuário do Ceará, 2020-2021

PRIMEIRAS FAMÍLIAS DO RIO DE JANEIRO

Boa tarde primo Paulo, quanto tempo!
Espalhada nesta obra estão informações dos primeiros Amaral Gurgel lá no Rio de Janeiro.
http://marcopolo.pro.br/genealogia1/paginas/fontsec_rj.shtml
RHEINGANTZ, Carlos Grandmasson, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro (Séculos XVI e XVII), 2 volumes e 4 apêndices, Livraria Brasiliana Editora, Rio de Janeiro, 1967
Volume I
Volume II
Volume III, fascículo 1
Volume III, fascículo 2
Volume III, fascículo 3
Volume III, fascículo 4
Atenciosamente,
André Garcia
Resposta - Meu primo André da Silva Garcia me envia os links através dos quais se tem acesso a esta obra histórica de Rheingantz. As informações relativas aos Amaral Gurgel estão nas páginas 324-340 do volume II.