VILA PITA

No coração da Aldeota uma vila privilegia pedestres e abre espaço para arte, gastronomia e convivência.
Trata-se da Vila Pita, (*) formada pelas ruas Norvinda Pires e Sabino Pires. Estas ruas sempre foram lugares de artistas por abrigarem, ao longo do tempo, ateliês, estúdios de fotografia, agências de audiovisual e escritórios de arquitetura.
Recém-qualificada pela Prefeitura de Fortaleza, a Vila Pita (*) agora inclui outros atrativos: pubs, cafés, burguerias, pizzarias, sorveterias etc. Com a rua Norvinda Pires tendo se transformado numa via exclusiva para pedestres; e a Sabino Pires, numa via compartilhada com balizadores e piso colorido para estabelecer um tráfego calmo ao longo da rua.
E a região também passou a contar com nova pavimentação, drenagem e paisagismo, com o plantio de mais de 30 árvores, além de mobiliários urbanos como bancos e jardineiras que compõem o projeto urbanístico, que abrange mais de 2 mil m² de área.
Nela, o fluxo de pessoas, mercadorias e serviços ocorre quase ininterruptamente ao longo de 24 horas, haja vista que "quando o escritório fecha, o bar abre".
Nesta sexta-feira (28), à noite, Elba e eu flanamos (do francês: flâner, passear ociosamente) por lá. Por fim, sentamo-nos a uma mesa do Hey Joe Food 'n' Bar, que dispõe de três ambientes: ao ar livre, climatizados no térreo e no segundo andar, neste último com música ao vivo. No Hey Joe, desfrutamos de Aperol (um aperitivo feito de laranja, raízes, ervas e outras especiarias), chopes, macaxeiras fritas e pastéis.
(*) Segundo urbanistas, vila é um "conjunto de casas, geralmente iguais, dispostas ao longo de um beco com uma saída para rua ou avenida". Não é exatamente este caso, já que as casas não são iguais (apesar do  estilo assemelhado) e não estão situadas num beco.

SERRA DA IBIAPABA

Também conhecida como Serra Grande e Chapada da Ibiabapa, é uma região montanhosa que se localiza entre os Estados do Ceará e do Piauí. 
 No Ceará, é uma macrorregião que abrange oito municípios: Carnaubal, Croatá, Guaraciaba do Norte, Ibiapina, São Benedito, Tianguá, Ubajara e Viçosa do Ceará, além de se estender por regiões dos municípios de Granja e Ipu.
Nesta região, ocorrem as mais intensas pluviosidades do território cearense, superiores a 2.000 mm. 
Suas altitudes médias são de 750 metros.
Guaraciaba do Norte 950 metros (a cidade mais alta do Ceará, com 934 metros de altitude na sede municipal) | São Benedito 903 metros | Ibiapina 878 metros | Ubajara 847 metros |  Tianguá 775 metros | Carnaubal 763 metros | Viçosa do Ceará 740 metros | Croatá 571 metros
Há uma área de litígio na região, de 3.000 quilômetros quadrados, interessando 13 municípios cearenses e 8 municípios piauienses. 
=====================================================================
Por motivos de trabalho (ensino e pesquisa) e de lazer, já estive em todos os municípios da Serra da Ibiapaba.
Onde hospedei-me: Tianguá (diversas vezes, principalmente no Hotel Serra Grande), Ubajara (duas vezes, no Neblina Park Hotel, também chamado Pousada da Neblina, localizado a cerca de 100 metros da Gruta do Parque Nacional de Ubajara), Ibiapina (uma vez) e São Benedito (uma vez, no distrito de Inhuçu).

LANÇAMENTO DA ANTOLOGIA "CARTAS PARA BELCHIOR"

📺VÍDEO

22/03/2025 
Um público de cerca de 150 pessoas lotou hoje o Teatro Chico Anysio, em Fortaleza, para participar do lançamento de "Cartas para Belchior", sob o comando do animador cultural Nonato Nogueira. Muitos fãs de Belchior se revezaram no palco para apresentações musicais, depoimentos e performances, além de ter havido sorteio de livros. 
Participantes da antologia
Alberto Perdigão * Aluísio Cavalcante Jr. * Ângela Escudeiro * Ângela Maria dos Santos * Beny Barbosa * Calé Alencar (Prefácio) * Carlos Gildemar Pontes * Carlos Nascimento * Cassimeire Oliveira * Célia Oliveira * C. Vagner Lucena * Cleiton Lopes * Djacyr de Souza * Dora de Paula * Elaine Meireles * Elcid Lemos * Evaldo Lima * Evandro Meneses * Fernando Gurgel Filho * Graça Roriz Fonteles * Inácia Girão * Isathai Morena * Ivan Melo * Jacqueline Marques * Jader Soares * José Correia Torres Neto * Josely Teixeira Carlos (Prólogo) * José Leõncio de Lima * João Udine Vasconcelos * Jovina Benigno * Lilian Gondim * Luiza Pontes * Manoel Fonseca * Marcilon Carneiro Feijó * Maria José Monte Holanda * Maria Patriolino * Marina Gomes * Nádia Aguiar * Nice Arruda * Nilton Alencar * Nonato Nogueira (Organização) * Norma Novais * Pedro Mariano * Rai Albuquerque * Ricardo Costa * Vanice Ricardo do Nascimento * Veroni Martins

DIANA DE SÁ PEREIRA BARREIRA (16/07/1945 - 15/03/2025)

É com pesar que comunico o falecimento ontem (15) da estimada médica Dra. Diana de Sá Pereira Barreira de Lima. Formada pela Faculdade de Medicina da UFC em 1971, exercia como especialidade a pediatria.
A saudade eterniza a presença de quem se foi.
Neste momento de consternação, informo que o velório ocorrerá a partir das 12h, com missa de corpo presente às 14h30, na funerária Ternura. O sepultamento está previsto para as 16h, no cemitério Parque da Paz.
REMEMORAÇÃO
Sentado na escadaria da igreja de Nossa Senhora das Dores, em Otávio Bonfim, certa noite eu tive o privilégio de assistir a Cláudio Costa (irmão do colega Carlos Maurício) dar um show informal de violão. Claudio morava no Parque Araxá, vinha se dedicando ao violão há pouco tempo e, “creiendeuspai”, já tocava aquilo tudo!
Quanto era pouco tempo? Uns dois anos, talvez. Claudio tinha de ser o meu professor de violão. E contratei-o imediatamente.
Com um violão gentilmente cedido por Diana, minha colega de turma na Faculdade de Medicina, e contando para a novíssima tentativa com a orientação de um competente professor, eu não iria reincidir no erro (naquele do violino sem mestre).
Extraído de: SILVA, Paulo Gurgel Carlos da. "Edição Êxtase". Fortaleza: Expressão, 2003. p.28

HEITOR CATUNDA (1920 - 1992)

Estes dados de sua biografia estão disponíveis no livro "Encontram-se", publicado em 1983 pelo Centro Médico Cearense, no qual também estão incluídos sete poemas de Heitor Catunda e um retrato dele feito à mão por Ricardo.
Heitor Catunda  Gondim nasceu em 5 de março de 1920, em Fortaleza-CE. Concluiu sua graduação pela Faculdade de Medicina da Universidade de Recife-PE. Aprendiz de pintor, poeta e compositor, inscrito na Ordem dos Músicos do Brasil, seção do Ceará. Biografado pelo WHO'S WHO.

No período de 1968 a 1971, classificou em festivais de música no Ceará diversas composições como "A Canção da Verdade", "Batuca que a noite é morena" e, em parceria com  o violonista Aleardo Freitas, "É Primavera", que foi a canção vencedora do III Festival Nordestino de Música Popular.

Em 1980, Heitor classificou no Festival Crédimus da Canção, realizado em Fortaleza, a canção "Esquece essa dor", que ele compôs em parceria com Aleardo Freitas, um dos criadores do balanceio, um ritmo genuinamente cearense.

Ele faleceu em 29 de agosto de 1992, em sua cidade natal."Datas e fatos para a história do Ceará", de Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez), registrou o fato.

Em 2024, foi incluído no "Projeto Médicos Escritores Cearenses", organizado por Marcelo Gurgel (disponível no Instagram).

CONTÉM POESIA

Prezado Dr. Paulo Gurgel,
No dia 22 de março haverá o lançamento do volume 1 de "Cartas Para Belchior". Minha participação nesta antologia encontra-se na página 54.
O organizador da antologia, Nonato Nogueira, é o editor da Revista Sarau. Também é um dos participantes do Clube dos Poetas Cearenses. Nos eventos que promove sempre conta com a presença de intelectuais da cena literária de Fortaleza. São cordelistas, poetas, autores, jornalistas, etc.
Creio que o senhor e o Dr. Marcelo gostarão de conhecer essa turma. Grande abraço.
Fernando Gurgel Filho (cearense radicado em Brasília), por email
(incluir legenda)
Prezado colaborador FGF,
Foi bom você chamar minha atenção para o lançamento dessa antologia sobre o Belchior (no Teatro Chico Anysio, em 22/03 às 16h). Avisarei meu irmão Marcelo, e certamente estaremos presentes em tão importante evento.
Antes disso, publicarei uma postagem relacionada com o lançamento do livro "Cartas para Belchior". Convenientemente, escrevi e já publiquei o mini-ensaio "Médicos Compositores do Brasil" e a crônica "Encontros com Belchior". O primeiro, em "EntreMentes", e o segundo, em "Linha do Tempo".
Paulo Gurgel, por email
http://blogdopg.blogspot.com/2025/02/medicos-compositores-do-brasil.html
http://gurgel-carlos.blogspot.com/2025/02/encontros-com-belchior.html

SILVAS EM GERAL

Paulo Gurgel Carlos da Silva

O cognome "Silva" utilizado pelo general romano Lúcio Flávio Silva (*) e o sobrenome "Silva" de origem ibérica (portuguesa e espanhola) compartilham a mesma raiz etimológica, mas não estão diretamente relacionados em termos de continuidade histórica ou familiar.
Vamos explorar essa relação:
Tanto o "Silva" romano quanto o "Silva" ibérico derivam da palavra latina "silva", que significa "floresta", "selva" ou "mata".
No mundo romano, "Silva" era um cognome (um dos três nomes que compunham o nome romano completo, usado para identificar indivíduos dentro de uma família). Era comum que os cognomes fossem baseados em características geográficas, físicas ou ocupacionais. No caso do general Lúcio Flávio, "Silva" não era um sobrenome hereditário como entendemos hoje. Embora pudesse ser adotado por descendentes como parte de uma identidade familiar.
Na Península Ibérica (atual Portugal e Espanha), "Silva" tornou-se um sobrenome hereditário durante a Idade Média, derivado da tradição latina, mas sem uma ligação direta com famílias romanas específicas. Ele foi adotado por famílias que viviam perto de matas ou florestas, seguindo a prática de usar características toponímicas como sobrenomes.
Não há evidências históricas que sugiram uma ligação direta entre o general romano Lúcio Flávio Silva e o sobrenome "Silva" na Península Ibérica. O uso do nome "Silva" na região ibérica surgiu muito depois da queda do Império Romano, durante a formação dos reinos medievais.
O sobrenome "Silva" na Península Ibérica é resultado da influência cultural e linguística do latim, mas não representa uma continuidade familiar ou genealógica com os romanos que usavam "Silva" como cognome.
(*) O general Lúcio Flávio Silva Nônio Basso (em latim: Lucius Flavius Silva Nonius Bassus) desempenhou um papel significativo na história do Império Romano, particularmente durante o final do século I d.C., no contexto das campanhas militares romanas na Judeia. Sua atuação mais famosa foi o cerco e a conquista da fortaleza de Massada.

Diferença entre "Silva" e "da Silva" A preposição "da" indica uma relação de origem ou pertencimento. Assim, "da Silva" significa "da floresta" ou "da mata", reforçando a ideia de que a família ou indivíduo tinha ligação com áreas florestais.Em Portugal, era comum adicionar preposições como "de", "da", "dos" ou "das" aos sobrenomes para indicar origem ou localização. Por exemplo, alguém que vivia perto de uma floresta poderia ser chamado de "João da Silva". Com a colonização portuguesa, o sobrenome "da Silva" foi amplamente adotado no Brasil, tanto por descendentes de portugueses quanto por pessoas escravizadas ou indígenas que recebiam sobrenomes de seus senhores ou padrinhos Em Portugal, o uso de preposições como "da" era mais comum, enquanto no Brasil, a forma simplificada "Silva" se popularizou. Ambas as formas têm o mesmo significado e origem.. A diferença é basicamente estilística.

A amora-silvestre (Rubus fruticosus L.) é como é conhecido o fruto poliaquênio (frutos agregados) de arbustos  do gênero Rubus (amoreira-silvestre), vulgarmente designados como silvas. Os frutos são usados para a composição de sobremesas, compotas e, por vezes, vinho. As silvas apresentam longos caules curvos, com acúleos curtos levemente encurvados. Quando os caules contatam com o solo desenvolvem, frequentemente, raízes laterais, dando origem a um novo pé de silva (reprodução assexuada), tornando-se uma espécie persistente, colonizando vastas áreas por longos períodos. Tolera facilmente solos pobres, sendo uma das primeiras plantas a colonizar terrenos baldios. As suas flores, brancas ou rosadas, florescem de maio a agosto (no hemisfério norte), dando, após a frutificação, as amoras de uma cor vermelha e, depois, negra.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Amora-silvestre
http://blogdopg.blogspot.com/2021/08/arbustos-carnivoros.html

TODAS AS RUAS DE FORTALEZA

Este projeto de Anvaka (Andrei Kashcha) desenha todas as ruas de uma cidade em uma única página. Os dados vêm do OpenStreetMap, que, como se sabe, é uma espécie de Google Maps público e aberto, com que qualquer pessoa pode colaborar. No total, são cerca de 3.000 cidades com mais de 100.000 habitantes já pré-carregadas e prontas para download e visualização detalhada.
Aqui, por exemplo, estão todas as ruas de Fortaleza, capital do Estado do Ceará, no Brasil, desenhadas esquematicamente em uma única página.
Antes que alguém escreva para dizer que, em sua cidade "falta esta ou aquela rua", basta lembrar que o projeto está aberto a colaborações., O que é a coisa mais construtiva a ser feita quando se lê uma informação que está errada na Wikipédia - e adiciona-se ou corrige-se o que falta ou excede na própria fonte, neste caso, o OpenStreetMap, o que tampouco é tão difícil.