UM NOVO LIVRO PARA LUIZ CARLOS DA SILVA

APRESENTAÇÃO
Em janeiro de 2008, para comemorar os 90 anos de nascimento de nosso pai, Luiz Carlos da Silva, foi lançado, na sede local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), o livro “Dos canaviais aos tribunais: a vida de Luiz Carlos da Silva”, coroando um esforço familiar construído no correr do ano de 2007. Em 2017, passados dez anos da elaboração da edição anterior, pusemos em marcha a montagem de um segundo livro da mesma temática sobre o nosso patriarca, a ser lançado em janeiro de 2018, por ocasião do seu centésimo natalício, se vivo ele fosse. A proposta estava amparada em alguns textos adicionais sobre nosso genitor, publicados na mídia cearense e noutros livros de cunho memorialístico, e em homenagens póstumas a ele prestadas, culminadas na sua escolha de patrono da cadeira 22 da Academia Cearense de Direito. O meu irmão primogênito Paulo, de pronto, acatou ser o co-organizador da obra em foco. No seio familiar, repleto de seus rebentos escritores, obteve-se a guarida da pena dos filhos Paulo, Márcia, Marcelo, Meuris, Luciano, Magna e Mirna, que produziram textos específicos para este livro. Dois tios: Edmar e Grasiela, que conviveram, proximamente, com Luiz Carlos, em anos recuados, trouxeram à baila suas recordações. O genro Fernando Adeodato manifestou sua admiração ao sogro por meio de um acróstico. Como a segunda geração dos descendentes do casal Luiz e Elda Gurgel, por inteiro, completou a graduação, e todos já atuam como profissionais no mercado de trabalho, inseriu-se uma pequena biografia de cada um desses netos, acompanhada das respectivas lembranças que guardavam do avô, cabendo à neta Diana recolher e coligir esses apontamentos. Houve-se o cuidado, tanto quanto possível, de não se repetirem autores de depoimentos inclusos no livro comemorativo dos 90 anos, atrás reportado, bom como de incluir assuntos que não foram apontados anteriormente. Para a presente publicação, foi possível destacar o seu querido Instituto Padre Anchieta, trazendo a lume as contribuições de seus antigos alunos: Marlene Alexandre Rolim, Vicente de Paula Falcão de Moraes, Jair Braga de Lima, Mauro Falcão Moraes e Zenaide Braga Marçal. O legado jurídico de Luiz Carlos da Silva é reforçado pelo artigo do desembargador João Byron de Figueirêdo Frota e o do promotor de justiça Leonardo Gurgel Carlos Pires, o único dos netos que com ele trabalhou no seu escritório de advocacia. Nesse interstício decenal, vários amigos e colegas do aqui perfilado, foram chamados de volta à Casa do Pai, ou estão impossibilitados de alinhavar palavras. A sua turma de graduados na Faculdade de Direito, que no último dia 8 de dezembro de 2017 completou 70 anos de formatura foi desfalcada duramente, dela restando poucos sobreviventes. O título dado a este livro: “Luiz, Mais Luiz!” foi sugerido por Paulo Gurgel e tem a ver com a expressão: “Licht, Mehr Licht!”, as últimas palavras atribuídas a Goethe, daí porque esse gênio da literatura alemã aparece na capa deste livro. Estima-se, mais uma vez, que o exemplo ofertado por nossa família, ao reunir flagrantes de uma vida, em uma publicação comemorativa, que assinala o centenário de nascimento de nosso genitor, possa encetar em muitas outras famílias o desejo de perpetuar os valores humanos dos seus antecessores. Que Deus o guarde sempre entre os Seus acolhidos, meu pai.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Para leitura e download do livro:
https://pt.scribd.com/document/370334049/Livro-LUIZ-MAIS-LUIZ-Organizado-Por-Marcelo-e-Paulo-Gurgel

CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE LUIZ CARLOS DA SILVA

PROGRAMAÇÃO
24/01/2018, quarta-feira
Lançamento no Ideal Clube de "Luiz, mais Luiz! - Centenário de nascimento de Luiz Carlos da Silva", livro organizado por Marcelo e Paulo Gurgel, filhos do homenageado.
Apresentador: Vicente Moraes, autor de "Anos Dourados em Otávio Bonfim"
Local: Terraço Cultural do Ideal Clube
Endereço: Avenida Monsenhor Tabosa, 1381, Meireles · Fortaleza/CE
Horário: 19h30
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28/01/2018, domingo
Missa gratulatória na Igreja Nossa Senhora das Dores, em Otávio Bonfim (Farias Brito), às 19 horas.
Em seguida, haverá uma confraternização dos familiares do homenageado com amigos e paroquianos da Igreja N. Sra. das Dores, no Salão Paroquial Santo Antônio, com a apresentação de um vídeo de reminiscências e o relançamento do livro "Luiz, mais Luiz!", com renda destinada às ações sociais da paróquia.
CONVITE Blog do Marcelo Gurgel

O RESTAURANTE TREMENDÃO

Situado no início da rua Padre Pedro de Alencar, à margem da Lagoa de Messejana, o restaurante Tremendão foi uma das referências do bairro.
Pesquisa
MESSEJANA. Churrascaria
Com um churrasco gaúcho autêntico, será inaugurado na sexta-feira vindoura, às 20 horas, o Tremendão Churrascaria, casa de merendas situada próxima (sic) à Lagoa de Messejana.
"O Povo", de 20 de junho de 1967
Memória
Na década de 1970 e seguintes, os funcionários do Hospital de Messejana (HM) costumavam realizar suas festas de confraternização nas dependências da churrascaria.
Professores convidados para dar palestras no HM, findo o compromisso eram levados para almoçar no Tremendão.
Servindo uma culinária típica do Nordeste naquele tempo, seus pratos eram muito elogiados pelos palestrantes. Um destes foi o Dr. Gerson Pomp, pneumologista do Rio de Janeiro, que veio ministrar um curso na especialidade em Fortaleza.
Muito comum, no Tremendão, a formação de algum grupo para cantar em torno de um violão, contando para isso com o beneplácito de seus proprietários.
O restaurante também impressionava pelo belíssimo pôr do sol que apresentava, refletido nas águas da Lagoa de Messejana.
À margem da lagoa, Juraci Magalhães, em seu terceiro período como prefeito de Fortaleza, mandou construir um calçadão, indo da avenida Frei Cirilo até a rua Capitão Afrânio, contornando em seu trecho inicial o restaurante Tremendão.
No processo de urbanização da região, além dos passeios e ajardinamentos feitos, placas explicativas foram acrescentadas para orientar os passantes. E uma estátua da índia Iracema, com 13 metros, foi colocada nas águas da lagoa.
Iracema, segundo o romance do nosso conterrâneo José de Alencar, saía da Lagoa de Messejana e ia banhar-se na Bica do Ipu.
Atualidade
A estátua necessita de uma restauração, e o Tremendão é agora uma loja de fast food.
Desconfio que os funcionários do HM transferiram suas comemorações para o Sabor do Baião. Este restaurante fica na Frei Cirilo, num ponto em que eles só precisam atravessar a avenida.
Cronologia
Tremendão Churrascaria(20/06/1967)
Tremendão Meat House Restaurante (data da abertura: 27/03/2001)
Frigideira Cearense (2008)
Habib's (2013)
Tremendão, visto da Lagoa, em seu tempo de Frigideira Cearense (foto de 2010).

BODAS DE 4O ANOS DO CASAMENTO DE MÁRCIA E FERNANDO

13/01/2018 - Os jornalistas Fernando Adeodato Jr. e Márcia Gurgel comemoram hoje as bodas de 40 anos do casal
40 anos - Bodas de Rubi (ou Esmeralda). Os nomes não são oficiais e, por isso, muitas vezes há diferenças na designação de algumas bodas.
Márcia Gurgel casou-se, em 1978, com Fernando Adeodato Jr., com quem teve três filhas, nascidas nesta sequência: Melissa, Vanessa e Larissa. Melissa formou-se em engenharia química, é professora da Unicamp (SP), casada e tem dois filhos (Rafael e Lucas); Vanessa é médica nefrologista, com atuação profissional em Fortaleza, casada e tem dois filhos (João Victor e Lívia); Larissa é médica veterinária, com atuação profissional em Fortaleza, solteira e reside com os pais.
O termo boda tem sua origem no latim "vota" que significa "promessa". Bodas (o nome é mais usado no plural) são celebrações feitas por ocasião das datas de aniversário de casamento em que os compromissos com a referida união matrimonial são renovados.
A tradição das bodas surgiu nos pequenos povoados da Alemanha, onde havia o costume de oferecer uma coroa de prata aos casais que fizessem 25 anos de casados, e uma de ouro aos que chegassem aos 50, e hoje essa integração integra a cultura ocidental.
Com o passar dos séculos, foram criadas outras simbologias para os demais anos, em que o material que empresta o nome às bodas vai do mais frágil ao mais resistente. Começando no primeiro ano, com as bodas de papel, até chegar às bodas de Jequitibá dos 100 anos de união.
14/01/2018 - Atualização da notícia com a inserção desta fotografia:
Fernando e Márcia ouvem a filha Melissa ler um texto alusivo à data.

09/01/2018 - 200 K

LINHA DO TEMPO ALCANÇA A MARCA DE 200 MIL ACESSOS.

ÁRVORES GENEALÓGICAS

Werner Mabilde Dulliu
Existem basicamente dois tipos de árvores genealógicas: a árvore de ascendentes e a árvore de descendentes.
A árvore de ascendentes, ou também árvore de costados, ou árvores genealógica inversa, é, como já diz o nome, a árvore formada pelos antepassados - pais, avós, bisavós, trisavós, tetravós, etc. de um indivíduo. Ela parte da data recente e vai para a data antiga e é a árvore particular que se refere somente a um indivíduo.
A árvore de descendentes, ou também árvore de geração, ou árvore genealógica direta, também, como diz o nome, é a árvore formada pelos filhos, netos, bisnetos, trinetos, tetranetos, etc. de um indivíduo. Ela parte da data antiga e vem para a data recente. É a árvore coletiva de vários indivíduos que têm um ancestral em comum.
Essas árvores têm estruturação diferenciada.
A de ascendentes é geométrica, racional, porque para cada filho há dois pais, quatro avós, oito bisavós, dezesseis trisavós e assim por diante. A cada geração que se recua temos o dobro de antepassados.
A de descendentes é orgânica e aleatória, pois que cada casal terá um número aleatório de filhos.
A genealogia tradicional distingue duas formas de representar os trabalhos genealógicos: por árvores, que são consideradas tão somente os gráficos, e os tratados ou títulos, que são a parte descritiva das árvores. Nós porém entendemos como árvore o trabalho genealógico completo, o tratado, como a parte analítica, e o gráfico como a parte sintética.
A árvore analítica, como diz o nome, trata de cada um dos membros da árvore ao detalhe, dando dados de sua vida, fazendo sua biografia.
A árvore gráfica contém somente o nome do integrante da árvore, na sua posição relativa, e pode ser simplesmente esquemática ou ser enriquecida com acréscimos gráficos, transformando-a em uma representação artística.
Para que possamos identificar os diferentes membros de uma árvore, é necessário que lhes atribuamos endereços ou códigos que nos permitam posicioná-los devidamente.
Ler mais 
Vídeo interessante: Genealogia por DNA

RÉVEILLON DE 2018 EM MARANGUAPE

Já passamos outros réveillons em cidades do interior cearense. As vantagens: festas menos barulhentas, o de-vestir informal, facilidades para ir e vir, deitar mais cedo e não ter que pular as tais sete ondas.
Nós aguardaríamos a chegada de 2018 em Maranguape: Elba, o neto Matheus e eu. Um projeto que logo recebeu a adesão do nosso filho Érico e da nora Aline.
(Natália e Rodrigo, que estiveram conosco durante o período natalino, haviam retornado no dia 30 para Belém.)
Às páginas 365 de 365, saímos de Fortaleza (às 10 horas) com destino a Maranguape. A caminho, passamos no Passaré, no condomínio em que moram Érico, Aline e Jack (o cão shih-tzu do casal).
Com a família reunida no carro, pegamos a rota da Osório de Paiva para Maranguape.
"Estátua" para Chico Anysio
Maranguape é um município cearense localizado na Região Metropolitana de Fortaleza, a 27 km da saída da capital do Estado. É berço do historiador e jurista João Capistrano de Abreu, do humorista Chico Anysio e de outros nomes importantes do país. Seu relevo inclui as serras de Pirapora, da Aratanha, do Gavião e o Pico da Rajada, uma elevação com 980 metros acima do nível do mar. O município é também sede do Cascatinha (o mais antigo balneário da RM de Fortaleza, em funcionamento contínuo desde a sua fundação) e do Y-Park, um complexo turístico do grupo Ypioca.
Recebidas as chaves dos quartos que reservamos na Pousada Pirapora, fomos ao "Pé de Serra" para um almoço que consistiu de feijão verde com queijo, baião de dois, tiras de picanha, macaxeiras fritas e farofa.
Tirei o resto da tarde para descansar (numa rede que levei de casa) e navegar na internet, enquanto Érico, Aline e Matheus faziam suas apostas no jogo "Banco Imobiliário".
À noite, um passeio até a praça Capistrano de Abreu, o logradouro principal da cidade. O "Cabana da Serra" e o "Paulinho Grill" promoveriam logo mais suas festas de réveillon, e decidimos por passar a virada do ano no primeiro. Para atender à grande procura por mesas, o restaurante havia aumentado a sua capacidade, expandindo-se para a via pública. Ficamos em uma mesa perto do palco, onde um grupo musical já estava a postos para iniciar a função.
Às 12 horas, ao som de "Marcas do que se foi", nos abraçamos e desejamos uns aos outros os votos de Feliz Ano-Novo. (*)
Érico, Aline, Paulo, Matheus e Elba, no "Cabana da Serra"
Após o café da manhã, saí para fazer a primeira caminhada do ano. Com a maior parte de suas atrações turísticas fechadas (por conta do feriado), Maranguape não se deu a bem conhecer. Poucas fotografias foram feitas.
Aqui faço o registro de alguns pontos turísticos da cidade: o Solar Bonifácio Câmara, que é sede da Biblioteca Pública Municipal Capistrano de Abreu (à qual fiz há tempos a doação de um exemplar do livro Portal de Memórias), a Casa Chico Anysio, o Centro de Arte Folclórica, a Sociedade Artística Maranguapense e o Eco Museu.
E, fora da área cultural, acrescentemos o Maranguape Shopping Center.
Antes de deixarmos Maranguape, almoçamos no "Pé de Serra". Desta vez, os pedidos incluíram um peixe ao molho de camarão. E retornamos à tarde para a mui leal e heroica cidade de Fortaleza.
(*) Assim, é engraçado que grande parte da humanidade estoure fogos, abra o champanhe e se felicite num determinado instante de tempo, que convencionamos chamar de início do ano novo. É certamente bastante inexato do ponto de vista astronômico, mas seria muito pouco divertido celebrar, digamos, às 5:49:12 h da manhã do dia seguinte! ~ Renato Sabbatini, in Ciclo, epiciclos e o Ano Novo
A médica pneumologista e blogueira Ana Margarida Rosemberg comentou esta nota, em 06/01/18.