MUSEU DO CEARÁ

O Museu do Ceará foi a primeira instituição museológica oficial do Estado, criada por decreto em 1932, mas aberto oficialmente ao público em janeiro de 1933. Inicialmente foi concebido como uma das dependências do Arquivo Público, situado na rua 24 de Maio, n.º 238, no centro de Fortaleza. No início de 1934, o Arquivo e o Museu foram transferidos para a Avenida Alberto Nepomuceno, n.º 332, em frente à Praça da Sé. Hoje esses edifícios já não existem mais.
Em 1951, o Arquivo foi deslocado para as áreas térreas do Palacete Senador Alencar, onde funcionava a Assembléia Legislativa, e o Museu se manteve no edifício da Praça da Sé até 1957, sob a tutela do Instituto Histórico do Ceará, que se transferiu para o local.
No terreno onde estava instalado, o Governo Paulo Sarasate resolveu construir o Fórum Clóvis Beviláqua, transferindo o Museu para a Avenida Visconde do Cauype, n.º 2341. Lá ficou até 1967, quando a Universidade Federal do Ceará solicitou a edificação para ampliar as dependências da Faculdade de Economia, prometendo em contrapartida um prédio na Rua Barão do Rio Branco, n.º 410 (hoje sede do Instituto Histórico).
O Museu ainda seria deslocado mais duas vezes: em 1971, para a Avenida Barão de Studart, n.º 410 (onde atualmente está o Museu da Imagem e do Som); e em 1990, para a Rua São Paulo, n.º 51, onde se mantêm até a presente data.
Ao longo desse percurso de mais de noventa anos de existência, o Museu do Ceará passou pelas mãos de vários administradores, saiu da tutela do Instituto Histórico e foi vinculado à Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (SECULT) em 1967. Hoje a Instituição se encontra num imóvel de significativo valor histórico, denominado Palacete Senador Alencar, idealizado originalmente para ser a Assembléia Provincial do Ceará, na época do Brasil-Império.
Tombado como Monumento Nacional pelo IPHAN, nas proximidades do Palacete estão o Palácio da Luz (atual Academia Cearense de Letras), a Igreja do Rosário e a Praça General Tibúrcio (mais conhecida como Praça dos Leões).
O Museu do Ceará possui um acervo bastante variado, resultado de compras e, sobretudo, de doações de particulares e instituições públicas. Entre moedas e medalhas, há quadros, móveis, peças arqueológicas, artefatos indígenas, bandeiras e armas. Há também peças de “arte popular” e uma coleção de cordéis publicados entre 1940 e 2000 (950 exemplares). Alguns objetos se referem aos chamados “fatos históricos”, como a escravidão, o movimento abolicionista e movimentos literários, como a famosa “Padaria Espiritual”, que entrou com especial destaque para a História da Literatura Brasileira.
Sua principal missão é promover a reflexão crítica sobre a História do Ceará por meio de programas integrados de pesquisas museológicas, exposições, cursos, publicações e práticas pedagógicas. E todas essas atividades vêm consolidando o Museu do Ceará como um significativo espaço de educação, cultura e lazer, tal como se entende nos fundamentos científicos e éticos da museologia contemporânea.
Fonte: http://www.secult.ce.gov.br/2013/01/03/museu-do-ceara
23//09/25 - O Museu do Ceará encontra-se atualmente interditado à visitação pública devido às obras de restauro e reforma que estão sendo realizadas no prédio pelo Governo do Estado.

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM

Um espaço que coloca o Ceará no centro do diálogo entre memória e contemporaneidade, investigação artística e tecnologia, o Museu da Imagem e do Som Chico Albuquerque, situado na Av. Barão de Studart, 410, em Fortaleza, é um ambiente cultural efervescente, que busca ampliar o acesso aos bens culturais em sua mais completa pluralidade.
O novo Complexo Museu da Imagem e do Som, inaugurado em 2022, é composto por um conjunto urbano de dois imóveis: o casarão da década de 1950, parte do patrimônio histórico da cidade, e um novo prédio de cinco andares criado pelo arquiteto Carvalho Araújo. Unindo os dois espaços, uma ampla praça que funciona como espaço de convivência, área de lazer, espaço para exibições e aulas abertas e para a realização de feiras e instalações temporárias.
Na vez anterior que eu visitei o MIS, só existia o casarão (mostrado na fotografia ao lado). Há três anos, é que passou a fazer parte do museu o prédio de cinco andares. ~ Paulo Gurgel
A sua nova infraestrutura é constituída dos seguintes ambientes: recepção, biblioteca, laboratórios de conservação e higienização, laboratório de digitalização e restauro digital, laboratório fotográfico, reserva técnica ampla climatizada, ambiente para pesquisa e catalogação, estúdio de áudio e de mixagem e restauro de áudio, estúdio de vídeo, ilhas de edição, diversos espaços expositivos e pedagógicos com equipamentos digitais interativos. O museu conta com equipamento de última geração para cumprir todas as atividades necessárias na conservação, digitalização e restauro digital de acervos imagéticos, sonoros e audiovisuais.
É administrado pelo Instituto Mirante. Visite o MIS.
https://mis-ce.org.br/o-mis
Funcionamento:
Quarta, quinta e domingo (10h às 17h30)
Sexta e sábado (13h às 19h30)
Entrada Gratuita

LANÇAMENTO DE "CARTAS PARA BELCHIOR - VOLUME 2"



"Para amar e mudar as coisas" 
Organizador da antologia: Nonato Nogueira 
Data: Sexta-feira, 19 de setembro de 2025, às 19 horas 
Local: Teatro Chico Anysio 
Avenida da Universidade, 2125 
Benfica, Fortaleza-CE

MEMÓRIA. ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE AURORA

Aurora, Ceará, é a terra natal de minha esposa Elba Macedo.
No início da década de 1920, Aurora se notabilizou pela construção de sua estação ferroviária, cuja inauguração se deu em 7 de setembro de 1920
O município passou então a ter a primeira e mais importante estação ferroviária da região, uma vez que as estações do seu distrito de Ingazeiras (1922), de Missão Velha (1925), de Juazeiro (1926), do cratense distrito de Muriti (n/d) e do Crato (1926) só vieram a ser concluídas anos depois. Por conta de ser um entroncamento da RVC, Aurora acolhia os viajantes de parte da Paraíba e do Cariri cearense, que vinham pernoitar na cidade à espera do trem para a capital.
Este vídeo, com a participação dos poetas José Wilton Fernandes e Antonio Jocélio, trata-se de uma homenagem da Associação dos Filhos e Amigos de Aurora (AFA) ao centenário da construção da estação ferroviária de Aurora, que ainda está de pé e tem recebido obras de restauro.
Fontes:
http://gurgel-carlos.blogspot.com/2020/10/aurora-o-municipio-o-trem-e-as-estacoes.html
http://www.estacoesferroviarias.com.br/ce_crato/aurora.htm
http://gurgel-carlos.blogspot.com/2020/10/estacao-daurora-uma-saudade-que-nao.html

LUIZ GONZAGA - LÉGUA TIRANA

Cinebiografia do Rei do Baião, Luiz Gonzaga – Légua Tirana trata da vida pessoal e artística de um visionário da Música Popular Brasileira. A trama mergulha nas raízes do icônico Luiz Gonzaga do Nascimento, explorando a identidade do compositor e a sua história familiar. Luiz Gonzaga – Légua Tirana passeia pela infância e adolescência do artista, mostrando as referências que o levaram a escrever canções simbólicas e marcantes. Um retrato não só de um marco da cultura brasileira, mas das tradições sertanejas de um Nordeste rico e complexo que o formaram como artista.
Filme brasileiro de 1985
Direção: Marcos Carvalho e Diogo Fontes
Elenco: Chambinho do Acordeon (LG adulto), Luiz Carlos Vasconcelos, Claudia Ohana, Tonico Pereira e outros
Blog LT aplaudiu o filme.
Trailer oficial:

CEILÂNDIA

Ceilândia é uma das regiões administrativas do Distrito Federal. Com cerca de 400 mil habitantes, é a região administrativa de maior população do DF.
Brasília é I (traduzida como Eu, no Wiki).
Ceilândia é a Região IX das 31 RA do DF.
É considerada a segunda maior "cidade nordestina" fora do Nordeste brasileiro (a primeira é São Paulo). Cerca de 70% de sua população tem origem nordestina.
Foi criada pelo governo, em 27/03/71, para impedir que as pessoas se mudassem para Brasília e montassem favelas no Plano Piloto.
O nome Ceilândia resultou da junção de "CEI" (sigla de Campanha de Erradicação de Invasões) com o termo "lândia" (da palavra germânica land, que significa terra).
A quem se encontra na Rodoviária Interestadual, a rota mais utilizada para ir a Ceilândia passa por Taguatinga (incluindo-se 1 km do Túnel Rei Pelé).
Feira Central de Ceilândia
A Feira é considerada um dos principais pontos de cultura nordestina fora da Região Nordeste, reunindo quase 500 bancas. Por ali, é possível encontrar de quase tudo: aves, peixes, queijos, verduras, frutas, moda, utensílios para o lar, bolsas, sapatos e muito mais. Pratos típicos da culinária nordestina, como sarapatel, dobradinha e caldo de mocotó são também especialidades de lá.
Reservatório Elevado 
É uma caixa-d’água (foto) em Ceilândia, que apresenta 27 metros de altura e conta com uma capacidade de 500 mil litros de água. O local de construção do reservatório foi onde, em 1971, o governador Hélio Prates lançou a pedra fundamental de Ceilândia. O reservatório foi construído em uma altura elevada pois tinha o propósito de abastecer regiões mais elevadas, que demandavam uma pressão adequada.É considerado um cartão postal de Ceilândia e foi incluída na bandeira da região administrativa. Em 2013, foi tombada pelo Governo do Distrito Federal através do Decreto nº 34.845, que a reconheceu como Patrimônio Histórico do DF.
A principal avenida de Ceilândia é a Avenida Hélio Prates, que também é uma importante via de ligação com a região vizinha de Taguatinga. Esta avenida serve como um eixo central na cidade, com a sua importância reforçada pela presença de comércios e o movimento constante de pessoas e tráfego que a tornam uma artéria vital da região.
Clube das Palmeiras
É um clube de lazer e recreação em Ceilândia, DF, com foco em piscinas, churrasqueiras, parque infantil e música ao vivo. O restaurante é aberto ao público.
Museu da Limpeza Urbana
Ele foi idealizado pelos próprios garis que encontravam e guardavam objetos curiosos encontrados tanto na coleta quanto na usina de compostagem.
Hotéis
Brisa Tower Hotel, Hotel Vinte Um e outros.
Casa do Cantador
(Uma nota específica sobre esta entidade encontra-se em elaboração.)