Prejuízos, foi o motivo alegado para tanto.
Vejamos o que se diz sobre o final melancólico da obra de frei Leopoldo:
Ano 1968 – A primeira providência tomada pelo novo superior foi a de fechar o Cine Familiar por exigência do Pe. Provincial, pois, já não dava mais renda, mas, ao contrário, só prejuízos e problemas. Estava como peso morto e desnecessário. Mas, para isso, "foi preciso que pagássemos a quantia de quatro mil cruzeiros novos ao empregados em indenização".Em 1970, com permissão do Pe. Provincial, foi aberta concorrência pública para arrendamento do Cine Familiar. A empresa Severiano Ribeiro saiu vencedora. As negociações prosseguiram até a fase final de assinatura do contrato. Mas depois "a Companhia mostrou-se desinteressada, não começando os trabalhos de recuperação do prédio no tempo previsto. Depois comunicaram que não desejavam mais prosseguir nas negociações. Parece-nos que queriam apenas afastar os outros concorrentes”.E assim terminou a última sessão do Cine Familiar de saudosa memória.
Como uma das cláusulas do contrato seria a retirada da quadra esportiva de perto do Cine, frei Lauro iniciou a construção de uma nova quadra (a atual, informamos), na parte do terreno que forma esquina com a rua D. Jerônimo e Domingos Olímpio. Comprou o motor e o gerador do Cine (Cr$ 4.000,00). Outros recursos vieram do comércio e da SUMOV (planta, mão-de-obra e parte do material).Em agosto de 1971, o prédio do antigo Cine Familiar era alugado à direção do Colégio Técnico Comercial Pe. Champagnat por seiscentos cruzeiros ao mês. Para transformar o antigo cinema em escola foram feitas as indispensáveis adaptações e, já no final de agosto daquele ano, as aulas eram iniciadas.As cadeiras foram vendidas aos padres redentoristas de Porangabussu, por três mil cruzeiros – o que serviu para saldar uma velha dívida junto à Prefeitura, pelo asfaltamento da rua Justiniano de Serpa, no trecho ao longo da ala leste do convento, onde se situa a Casa de Santo Antônio.
Fonte: www.paroquiadasdores.org.br
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