Há exatos trinta anos um Boeing 727-200 da Vasp colidia com a Serra de Aratanha, em Pacatuba. Esse acidente, que aconteceu às 2h45 do dia 08/06/1982, resultou na morte de todos os passageiros (128) e tripulantes (9) do avião do voo 168. A razão do acidente foi um erro do piloto.
Como aconteceu
O Boeing 727-200 da Vasp decola do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, pouco depois das 22 horas do dia 7 de junho de 1982.
Cerca de uma hora depois, o avião aterrissa no Aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro, para cumprir a única escala do vôo com destino a Fortaleza.
Ao se aproximar de Fortaleza, o Boeing 727-200 iniciou sua descida antes da devida aproximação com o Aeroporto Pinto Martins.
A 5.800 pés (cerca de 1.933 metros) soa o primeiro sinal de alerta de altitude.
A aeronave continua descendo e a 2.300 pés (cerca de 767 metros) vem o segundo aviso.
A 1.500 pés (cerca de 500 metros) o avião choca-se com a serra da Aratanha.
Num procedimento correto, a aeronave só teria chegado à altitude de 1.500 pés quando atingisse o perímetro urbano de Fortaleza, mais de 30 quilômetros depois do local do acidente.
Landry Pedrosa, de O POVO, foi o primeiro repórter a chegar ao local do sinistro para realizar a cobertura jornalística. Ás 16 horas do mesmo dia, uma edição extra de O POVO, coordenada pela jornalista Márcia Gurgel, então chefe de reportagem, já estava nas ruas de Fortaleza.
2 comentários:
A caixa preta mostrou que o piloto em questão, cujo nome de batismo em Lisboa era: Bur Aldo Swiss Ida, ainda disse ao co-piloto: "parece que tem uns morrotes aí na frente!"...
Essa história dos "morrotes" eu jamais esqueci.
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