Como já disseram: a queda de uma folha das árvores é orquestração de Deus!
Diogo Fontenelle
Cai da estante um livro com uma velha fotografia,
É o retrato perdido da turma do colegial reunida.
É um clarão de saudade pelo olhar azul-fantasia,
É a fotografia risonha de tanta esperança florida.
A velha turma pouco se reuniu ao apagar do sonho,
Era tanto encantamento a virar apenas sono vazio.
Eis que havia um tempo para cada plantio risonho,
Um tempo para cada floração de lírio e lótus do rio.
A velha turma pouco se reuniu ao longo dos enganos,
Cada qual seguiu seu labirinto pelo remar do destino.
Quantos futuros deixamos de povoar feito ciganos?
Ó ilusões da Juventude gazela a dobrar alegres sinos!
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