Estou de volta a Manaus, depois de muitos anos em que conheci a cidade. Desta vez, acompanham-me no passeio a esposa Elba, a nossa filha Natália e o genro Rodrigo. Tudo está planejado para ser uma estada de três dias.
Nos anos de 1974 e 75, o período em que fui médico militar em Benjamin Constant-AM, por várias vezes me demorei em Manaus. Ora por razões de trabalho, ora por lazer (em meus trânsitos entre Benjamin Constant e Fortaleza).
Naquelas oportunidades, foi quando conheci o centro histórico da cidade, alguns de seus bairros (Compensa, Cachoeirinha etc.), o Comando Militar da Amazônia, na Ponta Negra, o Hospital Militar de Manaus, o Encontro das Águas (entre os rios Negro e Solimões) e o balneário do Tarumã, muito visitado por suas cachoeiras.
Frequentando alguns dos points e restaurantes da moda, curti também um pouco da vida noturna da cidade. Um destes, onde havia música ao vivo, lembro-me que ficava na Boulevard.
Vivia-se o apogeu da Zona Franca de Manaus. Não tinha como ficar indiferente aos preços convidativos dos objetos eletrônicos que eram vendidos em suas lojas. Cheguei a comprar uma motocicleta (Honda 125, com arranque à mão) que despachei para Benjamin Constant.
E aproveitei também para tirar o passaporte que, em minhas férias de trabalho no hospital de Benjamin Constant, seria indispensável para viajar à Colômbia, ao Equador e Peru.
Imagino a cidade que verei logo mais: muito maior do que a Manaus que eu então conheci. Com uma população atualmente estimada em 2,1 milhões de habitantes, ela é hoje a maior cidade da Região Norte do país.
Muita coisa nova para ver e muita coisa antiga para rever, portanto.
https://www.youtube.com/watch?v=xIqErvZi1mA
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