Em setembro de 2023, Nelson José Cunha veio com Conchita visitar amigos e familiares no Ceará.
Filho de pai cearense e mãe mineira, Nelson nasceu em Ouro Preto-MG. Fez Medicina na Universidade Federal do Ceará (turma de 1971) e pós-graduação em Oftalmologia no Rio de Janeiro.
Quando começou a exercer a especialidade Nelson era o único oftalmologista de João Monlevade-MG (atualmente a cidade tem quinze). Aposentado, passou a morar em Nova Lima-MG.
Casado com Conchita (diminutivo de Concepción, na Espanha), o casal tem 4 filhos e 3 netos.
Tem colaborado em meus blogues "EntreMentes" e "Linha do Tempo" (marcador NJC). Também escreveu textos para "Portal de Memórias" (p.29-32) e "Edição Êxtase" (no prelo), livros que abordam minha vida e obra. Nelson escreve muito bem, é arguto e, por vezes, irônico em suas observações.
Aqui em Fortaleza, vivem sua mãe Lindaura, de 98 anos, as duas irmãs de Nelson e outros familiares.
Nesta visita, ele incluiu um périplo pela região de Crateús, terra natal do falecido pai e onde Nelson viveu na infância.
1) Casa do meu avô Joaquim Cunha, na praça do mercado ia até a rua do fundo. Foi demolida e, em seu lugar, fizeram esse ponto comercial e outras casinhas ridículas na lateral. Tudo horrendo e modernoso. E assim vão se apagando a história de uma cidade, numa comprovação de que o Brasil é um país conduzido pela ralé da inteligência e do mau gosto2) Fazenda do meu avô em Cariré. Uma placa "Fazenda Santo Antônio" e a casa avarandada ao fundo. Tudo derrotado pelo tempo, clima e abandono. Sua exuberância reside apenas na memória dos que viram lá vacas, vagens debulhadas, vultos apressados da Muínha, redes na varanda, ruídos de capotes, cachorros pedintes e cheiro de queijos sofridos na prensa de madeira.
3) Açude Taquara (em azul) e justamente ao lado da sedenta Fazenda Santo Antônio. Estrada asfaltada em amarelo. Nenhum palmo de terra irrigada. Esse enorme espelho azul, de cara para o sol, devolvendo para a atmosfera toda água caída. (Fonte: What's App do NJC).
Em 12/09, fomos jantar com eles no restaurante Tilápia, no bairro Guararapes, onde saboreamos o prato "Viagem ao Fundo do Mar" (lagosta, camarões, tilápia etc.).
Ficamos (Elba e eu) de um dia visitá-los nas Gerais.
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