UMA TAREFA CONCLUÍDA

Em outro site, o Preblog, tenho colocado textos literários que escrevi, durante o período de 1981 a 1996, referentes à minha participação em antologias de prosa e poesia que foram publicadas pelo Centro Médico Cearense (CMC) e pela Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (Sobrames), Seção do Ceará. Nesta tarefa no Preblog, iniciada em novembro de 2007 e ontem concluída, além de textos meus publiquei as "fichas técnicas" de doze livros (cujas capas foram também escaneadas e inseridas como imagens), as suas apresentações e algumas informações julgadas de interesse sobre os livros.
E outros textos de minha autoria, que não apresentam estas origens editoriais, ainda serão postados no já citado blog (que pode ser visitado clicando no nome Preblog, no blogroll ao lado).

Nota copiada do Blog do PG.

TROVOADA

Será que os trovões da madrugada de 06/06
foram para assinalar a sua chegada aos 60?
(De Marcelo para Paulo Gurgel)

Questionou-me o meu irmão Marcelo se a trovoada das primeiras horas do dia 6 estava a assinalar a minha chegada aos 60 anos.
Claro que não.
Desconheço como as forças da Natureza possam se reunir para a produção de raios e trovões. E se, quando o fazem, alguma vez têm esse propósito de render homenagens a alguém.
É o tipo da manifestação que, em campo aberto, pode até fulminar o homenageado.
Por essa e outras, não tive nem coragem de ir à varanda do apartamento para dar uma espiada no grande espetáculo. Seria confiar demais na eficiência do pára-raios do meu edifício. E permaneci deitado, enquanto durou o evento, a bem dizer aterrorizado com tantos clarões e ribombos.
O que aconteceu em Fortaleza na madrugada do dia 6 teve proporções bíblicas, faltando apenas que abrissem as comportas do céu para termos o Dilúvio 2.
Acredito inclusive possa ter havido uma conjuração desta turma: Zeus, com suas faíscas, Thor, com seu martelo bumerangue, Quetzacoatl, com seu nome impronunciável, e também o nosso deus Tupã. Este último, porém, como uma forma de reabilitação.
Uma força que os companheiros deram para que ele voltasse a ser o deus brasileiro do trovão. Um nome respeitado por todos, como nos velhos tempos em que aqui se falava a Língua Geral. E não um mero nome que hoje os pobres gostam de botar em seus cachorros.

Publicado simultaneamente no Blog do PG.