Em evidência a jornalista e professora Mirna Gurgel, fotografada quando defendia a tese A Aprendizagem da Escrita em Textos Narrativos de Gêneros Jornalísticos em Sala de Aula, com que finalizou o Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do Ceará, no dia 25 de novembro passado, na sala 1 do Programa, no Centro de Humanidades da UFC.
Na composição da banca, estiveram as professoras-doutoras Maria Elias Soares (presidente e orientadora), Socorro Aragão e Margarete Fernandes, da UFC, e como membros externos a professora-doutora Neusa Bastos, da PUC SP e o professor-doutor Luciano Pontes, da Universidade Estadual do Ceará e Universidade Estadual do Rio Grande do Norte.
Sobre a família Gurgel Carlos, os bairros de Otávio Bonfim e Cocó, em Fortaleza, as cidades de Acarape, Redenção e Senador Pompeu, no Estado do Ceará, a Faculdade de Medicina (UFC), minhas caminhadas e viagens, assuntos culturais e artísticos notadamente locais, memórias e fatos pitorescos.
RUAS E AVENIDAS COM VÁRIOS NOMES
Chamo a atenção dos leitores para um tipo de problema muito comum em Fortaleza. Não é de hoje. Trata-se da existência de ruas e avenidas em nossa cidade que, de trecho em trecho, apresentam nomes diferentes.
Tomemos este exemplo:
Ao lado da Unifor há uma delas cujo designação é Avenida Dr. Valmir Pontes. Após o cruzamento com a Avenida Washington Soares, recebe o nome de Avenida Almirante Maximiano da Fonseca - por menos de um quilômetro de extensão. Adiante, passa a ser chamada de Rua Dr. Thompson Bulcão, por alguns quarteirões e até o seu cruzamento com a Avenida Rogaciano Leite. Desta, até o cruzamento seguinte, com a Avenida Raul Barbosa, ela é a Avenida General Murilo Borges. Finalmente, ao atravessar o bairro da Aerolândia até desembocar na BR-116, ela é a Rua Capitão Aragão.
É possível que o surgimento delas em épocas diferentes tenha contribuído para a tal barafunda. Mas é inaceitável que, ao longo do tempo, nenhum prefeito tenha tomado medidas para organizar esta e outras situações do tipo.
E os edis tampouco podem alegar desconhecimento do problema. Até porque o seu local de trabalho fica na já citada Rua Dr. Thompson Bulcão.
A propósito do tema, existe um artigo cuja leitura eu recomendo. Foi publicado no Jornal O Povo, de 23/12/11 (Opinião p.7), e no Blog de Marcelo Gurgel, sendo ele o autor do artigo.
Tomemos este exemplo:
Ao lado da Unifor há uma delas cujo designação é Avenida Dr. Valmir Pontes. Após o cruzamento com a Avenida Washington Soares, recebe o nome de Avenida Almirante Maximiano da Fonseca - por menos de um quilômetro de extensão. Adiante, passa a ser chamada de Rua Dr. Thompson Bulcão, por alguns quarteirões e até o seu cruzamento com a Avenida Rogaciano Leite. Desta, até o cruzamento seguinte, com a Avenida Raul Barbosa, ela é a Avenida General Murilo Borges. Finalmente, ao atravessar o bairro da Aerolândia até desembocar na BR-116, ela é a Rua Capitão Aragão.
É possível que o surgimento delas em épocas diferentes tenha contribuído para a tal barafunda. Mas é inaceitável que, ao longo do tempo, nenhum prefeito tenha tomado medidas para organizar esta e outras situações do tipo.
E os edis tampouco podem alegar desconhecimento do problema. Até porque o seu local de trabalho fica na já citada Rua Dr. Thompson Bulcão.
A propósito do tema, existe um artigo cuja leitura eu recomendo. Foi publicado no Jornal O Povo, de 23/12/11 (Opinião p.7), e no Blog de Marcelo Gurgel, sendo ele o autor do artigo.
O NOVO DISCO DO ROBERTO
Fortaleza, 20/12/2011
Prezados amigos da turma de 1971,Estou remetendo-lhes este disco gravado em MP3, com aproximadamente 180 músicas que ouvíamos nos anos 60/70, e com algumas dos anos 50 (que também tocavam muito, nas décadas seguintes).
É uma seleção pessoal baseada na MPB, tendo como âncoras alguns de seus principais nomes [...].
Procurei agradar a gregos e troianos: para a turma que, então, acreditava no comunismo (nosso saudoso Chico Passeata e o Mariozinho), eu coloquei a "Pequena Serenata Diurna" e "Guantanamera"; e, para aqueles que eram considerados da "direita", aí vai o "Wind of Change", considerado o "hino da queda do Muro de Berlin", com o grupo Skorpions.
Dos intérpretes estrangeiros vai um pouco dos muitos [...] que estavam presentes em nossa época, na Faculdade de Medicina. Está faltando um monte de artistas, mas um disco só não dá.
Estou remetendo o disco para o pessoal da Comissão e para os que se interessaram respondendo meu e-mail.
Desejo a todos um feliz Natal e um novo ano cheio de realizações e felicidades. E que nos encontremos em breve e em 2013, em Natal-RN.
Roberto Marques
Roberto,Tendo sido um dos agraciados por sua carta - com o cordial presente, digito-a, publico-a e dou fé. É como lhe agradeço.
PG
MARRECOS
As irmãs Maria Alice e Noelma, da família Pessoa de Magalhães, foram alunas da Faculdade de Medicina da UFC, no período de 1966 a 1971. Recentemente, pude revê-las em nosso encontro de 40 anos de formados.
Maria Alice mora na cidade de São Paulo, e Noelma, em Aquiraz - CE, exercendo a função de médica de família (PSF) no vizinho município de Cascavel.
Em 2008, Maria Alice publicou um livro intitulado "Marrecos", no qual descreveu a saga da família por Senador Pompeu, Dourados - MT, Senador Pompeu (2.º período) e Fortaleza. Passou-se em Senador Pompeu, no sertão central do Ceará, a maior parte das histórias por ela relatadas.
Neste município, entre o Sítio Catolé de meus tios-avós Raimundo e Olímpia e a casa dos Sindeaux Gurgel na área urbana, eu costumava passar as minhas férias da Faculdade. Foi inevitável que, ao ler "Marrecos", eu me sentisse de volta à Rua Grande, à Rua do Trilho e à Rua Banabuiu... E, como uma lembrança puxa outra (feito lenço de papel "Yes"), eu me vi também transportado pela memória às tertúlias da AABB e do SP Clube, onde eu ia dançar (mal, muito mal) ao som de "hi-fi e seus pretinhos".
O título "Marrecos", do livro de Maria Alice, veio de um apelido dado aos Pessoa de Magalhães, porque os dez filhos de Severino e Expedita gostavam de andar juntos, em bando - como marrecos.
Scaranello, Maria Alice de Magalhães. Marrecos: nossa história. São Carlos: Editora Riani Costa, 2008. 108p.
Comentários
Li quase todo o livro de Maria Alice. Pretendo terminá-lo nessas férias natalinas. Emocionei-me com a luta das duas irmãs (Maria Alice e Noelma), com a força que demonstraram ter diante dos obstáculos, com a união da família . Lamentei não ter convivido mais de perto com elas durante o nosso curso médico. São pessoas com muito valor, simples, alegres e amigas.
Maria Alice mora na cidade de São Paulo, e Noelma, em Aquiraz - CE, exercendo a função de médica de família (PSF) no vizinho município de Cascavel.
Em 2008, Maria Alice publicou um livro intitulado "Marrecos", no qual descreveu a saga da família por Senador Pompeu, Dourados - MT, Senador Pompeu (2.º período) e Fortaleza. Passou-se em Senador Pompeu, no sertão central do Ceará, a maior parte das histórias por ela relatadas.
Neste município, entre o Sítio Catolé de meus tios-avós Raimundo e Olímpia e a casa dos Sindeaux Gurgel na área urbana, eu costumava passar as minhas férias da Faculdade. Foi inevitável que, ao ler "Marrecos", eu me sentisse de volta à Rua Grande, à Rua do Trilho e à Rua Banabuiu... E, como uma lembrança puxa outra (feito lenço de papel "Yes"), eu me vi também transportado pela memória às tertúlias da AABB e do SP Clube, onde eu ia dançar (mal, muito mal) ao som de "hi-fi e seus pretinhos".
O título "Marrecos", do livro de Maria Alice, veio de um apelido dado aos Pessoa de Magalhães, porque os dez filhos de Severino e Expedita gostavam de andar juntos, em bando - como marrecos.
PGCS
Scaranello, Maria Alice de Magalhães. Marrecos: nossa história. São Carlos: Editora Riani Costa, 2008. 108p.
Comentários
Li quase todo o livro de Maria Alice. Pretendo terminá-lo nessas férias natalinas. Emocionei-me com a luta das duas irmãs (Maria Alice e Noelma), com a força que demonstraram ter diante dos obstáculos, com a união da família . Lamentei não ter convivido mais de perto com elas durante o nosso curso médico. São pessoas com muito valor, simples, alegres e amigas.
Sônia Lobo
O livro é uma maravilha para todos nós que passamos alguma fase de nossa vida neste sertão cearense. Encontrei-me nele também, assim como meu esposo.Auxiliadora Barroso
Muito lindo e que história bonita. Aquelas duas "marrecas" sempre foram pessoas lindas.Hugo Lopes
Ainda em Fortaleza, liguei para Maria Alice e manifestei a ela o meu sentimento de alegria e, porque não dizer, de agradecimento. Senti-me transportada à minha terra natal, vivenciando momentos semelhantes aos que ela descreve em seu livro.Maria Teresa
Fico feliz por meu livro haver despertado em vocês lembranças de um tempo já distante, mas gravado em nossas mentes.Maria Alice
A LISTA DE ANIVERSÁRIOS
Acrescentei na página principal do Linha do Tempo o gadget Aniversários, que relaciona por MÊS as datas natalícias dos membros da família Gurgel Carlos.
Conto com a colaboração dos familiares para aperfeiçoar esta lista.
Conto com a colaboração dos familiares para aperfeiçoar esta lista.
O CILINDRO DAS FOTOS PANORÂMICAS
Caro colega da Turma Carlos Chagas, aka Turma Andreas Vesalius,
Dentre o material enviado pela REUNIR, relacionado com a nossa inesquecível "Festa dos 40 anos", você deve ter recebido um cilindro contendo duas fotografias panorâmicas.
Talvez esteja enfrentando a mesma dificuldade por que passei para abrir o estojo. Inicialmente, eu apliquei toda a força que meus artríticos dedos permitiram, no sentidode separar a tampa de plástico do cilindro, mas... nada. Pareciam grudados a cola maluca. Arrombar o cilindro, então? Não, nem pensar, pois perderia o continente onde guardar, da forma mais adequada possível, o tão precioso conteúdo.
Dentre o material enviado pela REUNIR, relacionado com a nossa inesquecível "Festa dos 40 anos", você deve ter recebido um cilindro contendo duas fotografias panorâmicas.
Talvez esteja enfrentando a mesma dificuldade por que passei para abrir o estojo. Inicialmente, eu apliquei toda a força que meus artríticos dedos permitiram, no sentidode separar a tampa de plástico do cilindro, mas... nada. Pareciam grudados a cola maluca. Arrombar o cilindro, então? Não, nem pensar, pois perderia o continente onde guardar, da forma mais adequada possível, o tão precioso conteúdo.
Para complicar a situação, eu não podia contar com a ajuda do Sr. Mário Valadão, pois este dedicado funcionário do EntreMentes encontra-se atualmente nos Estados Unidos, preparando-se para o UFC.
O supra citado UFC obviamente não é a universidade onde o colega, há 40 anos, concluiu o curso de Medicina. É o Ultimate Fighting Championship.
A sorte foi que eu me lembrei de uma lição da Física. E, com a ajuda de um saca-rolhas, perfurei um diminuto orifício na tampa, o que fez com que o cilindro, graças a uma concessão particular da pressão atmosférica, pudesse enfim ser aberto.
A propósito, existe uma postagem nos arquivos de EntreMentes cujo título é... Copo, tampa e lacre. O colega veja e me diga se não tem tudo a ver com a solução desse problema.
BLOG TAMBÉM É CIÊNCIA.
Postado em 14/12/11 no blog EntreMentes
Postado em 14/12/11 no blog EntreMentes
COMENTÁRIOS SOBRE A NOSSA COMEMORAÇÃO - 3.ª PARTE
Paulo,
Que orgulho sinto de meus colegas. Além do brilho profisional, colegas afetuosos e... dois escritores!
Salve a turma de 1966-1971.
Obrigado pelas mensagens enviadas, tenho lido todas, inclusive o seu livro que li, reli e apreciei a beleza de seu conteúdo.
Já disse que, depois da minha união com Carla e o nascimento do meu filho Matheus, esta confraternização foi a coisa mais agradável de minha vida, e você foi um dos grandes colaboradores para o sucesso desse acontecimento.
Somos muito gratos por isso.
Fique certo de que você é um colega do qual me orgulho muito.
Estaremos com certeza juntos novamente em Natal - 2013.
Abraços.
Que orgulho sinto de meus colegas. Além do brilho profisional, colegas afetuosos e... dois escritores!
Salve a turma de 1966-1971.
Regina Alice (DF)
Meu caro Paulo Gurgel, "O PEQUENO NOTÁVEL".Obrigado pelas mensagens enviadas, tenho lido todas, inclusive o seu livro que li, reli e apreciei a beleza de seu conteúdo.
Já disse que, depois da minha união com Carla e o nascimento do meu filho Matheus, esta confraternização foi a coisa mais agradável de minha vida, e você foi um dos grandes colaboradores para o sucesso desse acontecimento.
Somos muito gratos por isso.
Fique certo de que você é um colega do qual me orgulho muito.
Estaremos com certeza juntos novamente em Natal - 2013.
Abraços.
Lustosa, Carla e Matheus (PI)
COMO PREVÍAMOS
Fortaleza, 10 de dezembro de 2011
Prezados colegas presentes às festividades dos 40 anos de formatura,Aqui estamos novamente, desta vez para agradecer as honrosas presenças dos colegas nas festividades dos 40 anos de formatura. Tal como prevíamos, tudo transcorreu num clima de intensa alegria e confraternização.
Ainda estão bem vivas em nossa memória algumas passagens de nosso evento: o encontro inicial na Igreja das Missionárias, o jantar do reencontro, a homenagem aos colegas inesquecíveis, a mesa dos fatos pitorescos, a exposição fotográfica, o baile do sábado, a saudação do nosso orador oficial, Colares, a homenagem aos nossos professores, as músicas maravilhosas interpretadas pelos colegas, o nome da turma escrito em fogo, lá no alto (foto), o branco bolo comemorativo, o brinde da meia-noite, a valsa solene, os depoimentos de tantos queridos colegas; tudo nos deixou meio sem jeito, no domingo à tarde. E um fato ficou patente - não deu para matar a saudade.
Como disse Dóris Monteiro, em uma de suas primeiras gravações, "se o tempo entendesse de amor devia parar". Considerando todos esses fatos, a maioria já decidiu: não vamos mais esperar outros longos 5 anos para nos encontrar. Em 2012, estaremos reunidos em Natal, nas festividades dos 41 anos. (*) Aguardem cartas.
Colegas, foi maravilhosa a nossa permanência no Retiro da Bem-Aventurança. Chegamos à seguinte irrefutável conclusão: "somos todos loucos, uns pelos outros".
A Comissão
Ana Maria Lira, Ercílio Nascimento, Francisco Colares, José Luna, Jucionou Coelho, Paulo Gurgel, Roberto Marques, Sônia Lobo, Artur Pereira e Maria Tereza Coimbra
Transcrição da mensagem encaminhada pela Reunir Eventos Médicos Ltda., de Vladimir Cruz, acompanhada da remessa do seguinte material:1) DVD com o resumo da filmagem da festividade.
2) DVD com as fotografias feitas pelo fotógrafo contratado.
3) DVD com fotos das festividades dos 20, 30 e 40 anos de formatura, feitas pelo Ercílio Nascimento.
4) Fotografia panorâmica dos formandos e dos formandos e cônjugues.
5) Notícia de jornal (12/02/66) com a relação dos 48 aprovados em nosso vestibular, na "fase" Cecília Meireles (cortesia do colega Francisco Álvaro).
N. do E.
(*) Em 2013, estaremos reunidos em Natal nas festividades dos 42 anos, salvo melhor juízo e de acordo com a informação do colega Roberto Marques, em COMENTÁRIOS SOBRE A NOSSA COMEMORAÇÃO - 1.ª PARTE, neste blog.
CEARÁ EM BRASÍLIA
Fundado em outubro de 1963, o CEARÁ EM BRASÍLIA é um jornal editado mensalmente pela Casa do Ceará.
Este periódico tem como diretor Inácio de Almeida e como editores JB Serra e Gurgel (cearense de Acopiara, a quem agradeço os exemplares enviados) e Wilson Ibiapina.
Um experiente time de colaboradores, como Audifax Rios, Ayrton Rocha, Durval Aires Filho, Edmilson Caminha, Isolda Pedrosa, José Colombo, José Wilson Ferreira, Luciano Barreira, Luís Edgar Andrade, Lustosa da Costa, Marcondes Sampaio, Nelson Faheina, Newton Pedrosa, Regina Stella, entre outros, garante o bom nível da publicação.
No número 228, de junho de 2011, confiro a republicação de OTÁVIO BONFIM. COMÉRCIO, INDÚSTRIA E SERVIÇOS NAS DÉCADAS DE 1950, 60 E 70, um pequeno artigo (só o título é grande) de minha autoria, originalmente postado em Linha do Tempo.
JB Serra e Gurgel |
Um experiente time de colaboradores, como Audifax Rios, Ayrton Rocha, Durval Aires Filho, Edmilson Caminha, Isolda Pedrosa, José Colombo, José Wilson Ferreira, Luciano Barreira, Luís Edgar Andrade, Lustosa da Costa, Marcondes Sampaio, Nelson Faheina, Newton Pedrosa, Regina Stella, entre outros, garante o bom nível da publicação.
No número 228, de junho de 2011, confiro a republicação de OTÁVIO BONFIM. COMÉRCIO, INDÚSTRIA E SERVIÇOS NAS DÉCADAS DE 1950, 60 E 70, um pequeno artigo (só o título é grande) de minha autoria, originalmente postado em Linha do Tempo.
NOVEMBRO DE 2011
- Na qualidade de Coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto do Câncer do Ceará (ICC), Marcelo Gurgel participou em São Paulo-SP, nos dias 7 e 8, de uma oficina de capacitação promovida pela CONEP – Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.
- No período de 11 a 13 de novembro,Elba e eu (Paulo Gurgel) estivemos hospedados no Porto d'Aldeia Resort, participando das festividades comemorativas dos 40 anos de formatura da 19ª turma de médicos da UFC. Fiz parte da Comissão Executiva que organizou essas festividades. LER MAIS EM ENTREMENTES E LINHA DO TEMPO.
- De 13 a 16, Marcelo Gurgel esteve novamente na capital paulista, participando do “VIII Congresso Brasileiro de Epidemiologia”, com a apresentação de nove trabalhos, realizados em parceria com seus orientandos do Mestrado em Saúde Pública da UECE. Ele é, provavelmente, um dos poucos epidemiologistas brasileiros que tomou parte em todas as versões anteriores desse evento.
- Dia 18, Natália de Macedo Gurgel e Rodrigo Almeida Soares (foto) tornaram-se noivos.Casam-se em 2013, quando ela já deverá ter concluído o Curso de Direito na Unifor.
- Jornalista e professora Mirna Gurgel fez a defesa de tese de doutorado pela UFC no dia 25. Uma parte de seu doutorado foi desenvolvida na Galícia, Espanha.
- O Instituto do Câncer do Ceará (ICC), por ocasião do seu 67º aniversário de fundação, realizou no dia 25 a solenidade de oficialização da mudança do nome do Hospital do Câncer para HOSPITAL HAROLDO JUAÇABA. Na ocasião, foi também lançado e distribuído, entre as centenas de pessoas presentes, o livro “Haroldo Juaçaba: tempo, espaço, ação”, de autoria de Marcelo Gurgel e Elsie Studart.
- Em clima de alegria, na noite de 26, foi comemorado o aniversário de 70 anos de José Wilson. Grande seresteiro que ele é, muitos músicos e cantores prestigiaram a festa que aconteceu na casa do aniversariante, na Maraponga.
- Nenhum membro da família Gurgel Carlos tem aniversário natalício no mês de DEZEMBRO.
COMENTÁRIOS SOBRE A NOSSA COMEMORAÇÃO - 2.ª PARTE
Colega Paulo,
Venho recebendo suas mensagens/postagens.
Quando abro o e-mail diariamente, vou logo procurando alguma noticia sobre o nosso histórico e agradável encontro.
Obrigado por sua iniciativa de manter contato.
Abraço.
José Luiz da Paz (PI)
Queridos amigos e colegas,
Adorei ouvir notícias de vocês e de nossa festa dos 40 anos de formatura. Gostei muito da idéia de relacionar nossos endereços residenciais e eletrônicos, pois assim continuaremos mantendo contato e acesa a chama da alegria do reencontro.
Desejo, desde já, um Feliz Natal para todos e um 2012 ainda melhor.
Abraços.
Vera Benevides (CE)
Oi, Paulo,
Nem precisa mais elogiar nosso encontro de 40 anos de formados!
Sinceramente me senti como se nossa convivência estivesse sido contínua por todos estes anos.
O visual de um ou outro mudou, mas a amizade, o carinho pareceu ser o mesmo, agora até mais refinado pela maturidade de cada um de nós. Colegas que não participaram, como a Mazé Callado e a Maura, me ligaram para saber como havia sido.
Até já programei fazer um " baião de dois " e convidá-las para assistirem a filmagem e verem as fotos tão logo eu as receba.
Parabéns a todos e a nós!
Estou lendo seu livro....
Um abraço
MariAlice (SP)
Prezados colegas,Provavelmente vocês não chegaram a ver mas, confesso, cedi às lágrimas no baile ao cumprimentar os nossos professores homenageados: saudade pura.
Francisco Meireles (CE)
Caro Paulo,Apesar de afastada da turma - morando no Rio e em Brasilia - desta vez acompanhei a organização da comemoração dos 40 anos da nossa formatura atraves da Sônia Lobo e dos comunicados.
Infelizmente não deu para comparecer, mas quero parabenizar a todos que participaram da organização, e espero retomar no futuro os contatos perdidos.
Tenho recebido os seus e-mails.
Um grande abraço,
Cecília Braga (RJ)
Dear Colleagues,It was great pleasure to see you again. I had a great time and certainly an occasion to remember and cherish. I would like to say thanks to the organizational committee for the time and effort spent putting this great class together. To be with you again was an a emotional and warming experience : I had tears in my yes and "um nó na garganta" quite a few times. I am looking forward to be with you again in 2013. I must say that on Monday I met Alvinho in the "praia" and we enjoyed a few scotches (quite a few) remembering the old days. Long life to our great "turma" and if you come to this side of the earth give me a holler.Thanks again for great moment in my life. (Sorry about the English but I do not have a Portuguese keyboard.)
Hugo Lopes (USA)
COMENTÁRIOS SOBRE A NOSSA COMEMORAÇÃO - 1.ª PARTE
Caros colegas,
O meu reconhecimento e agradecimento pela motivação, persistência e pelo trabalho com que cada um contribuiu para a realização com sucesso da comemoração dos nossos 40 anos de formados.
Foi, sem dúvida, um dos melhores momentos de minha vida.
Vocês tiveram uma significativa contribuição.
Abraços.
A comemoração foi realmente irretocável, espero que se repita em 2013 tendo o nosso Getúlio como locomotiva em Natal. [...]
Estou preparando um CD, tipo MP3, com umas 200 músicas dos anos 50/60/70 para mandar aos amigos. Podem mandar o endereço para envio que deverá chegar no início do ano. Os de Fortaleza e cercanias devo entregar em mãos.
Abração a todos.
Gostaria de dizer como amei participar da comissão e conviver com vocês. Foram verdadeiros cavalheiros comigo e a Ana. Carinhosos e amigos. Vamos nos preparar para 2013 quando faremos um novo reencontro melhor ainda, tentando incorporar ao movimento uma maior quantidade de colegas.
Obrigada pela amável convivência, dedicação e espírito de grupo que tiveram.
Um grande abraço,
Assino embaixo, compartilhando o mesmo sentimento. Foi um encontro memorável.
Quero deixar o meu agradecimento aos que contribuíram com sua dedicação para o sucesso da festa, em especial ao Vladimir. [...]
Um forte abraço em todos.
O meu reconhecimento e agradecimento pela motivação, persistência e pelo trabalho com que cada um contribuiu para a realização com sucesso da comemoração dos nossos 40 anos de formados.
Foi, sem dúvida, um dos melhores momentos de minha vida.
Vocês tiveram uma significativa contribuição.
Abraços.
Jucionou Coelho (CE)
Prezados amigos,A comemoração foi realmente irretocável, espero que se repita em 2013 tendo o nosso Getúlio como locomotiva em Natal. [...]
Estou preparando um CD, tipo MP3, com umas 200 músicas dos anos 50/60/70 para mandar aos amigos. Podem mandar o endereço para envio que deverá chegar no início do ano. Os de Fortaleza e cercanias devo entregar em mãos.
Abração a todos.
Roberto Marques (CE)
Caros amigos,Gostaria de dizer como amei participar da comissão e conviver com vocês. Foram verdadeiros cavalheiros comigo e a Ana. Carinhosos e amigos. Vamos nos preparar para 2013 quando faremos um novo reencontro melhor ainda, tentando incorporar ao movimento uma maior quantidade de colegas.
Obrigada pela amável convivência, dedicação e espírito de grupo que tiveram.
Um grande abraço,
Sônia Lobo (CE)
Queridos amigos, colegas da turma de 1971,Aos colegas da Turma Andreas Vesalius (UFC-1971),
Estou de retorno a minha cidade de São Luís após uma das experiências sentimentais mais gratificantes e amáveis que pude incorporar ao longo de minha existência. Foi de uma tônica excepcional sentir a expressividade de coleguismo, lealdade e fraternidade desabrochar em cada um de nós, nos poucos dias de convivência.
A forte participação de colegas dos mais distantes rincões ratifica a minha assertiva. Eu espero ainda, com a graça de nosso Criador, que possamos manter firme este laço de amizade e irmandade e que, por conseqüência, outros encontros haverão de vir, com proximidade.
Meus especiais agradecimentos, de coração, à comissão organizadora na pessoa dos colegas-irmãos que, tão bem planejaram e conduziram as festividades, não deixando qualquer lance dissonante, assim também à Reunir, capitaneada pelo nosso colega Vladimir Cruz..
Estou de retorno a minha cidade de São Luís após uma das experiências sentimentais mais gratificantes e amáveis que pude incorporar ao longo de minha existência. Foi de uma tônica excepcional sentir a expressividade de coleguismo, lealdade e fraternidade desabrochar em cada um de nós, nos poucos dias de convivência.
A forte participação de colegas dos mais distantes rincões ratifica a minha assertiva. Eu espero ainda, com a graça de nosso Criador, que possamos manter firme este laço de amizade e irmandade e que, por conseqüência, outros encontros haverão de vir, com proximidade.
Meus especiais agradecimentos, de coração, à comissão organizadora na pessoa dos colegas-irmãos que, tão bem planejaram e conduziram as festividades, não deixando qualquer lance dissonante, assim também à Reunir, capitaneada pelo nosso colega Vladimir Cruz..
Clovis Viana Filho (MA)
Assino embaixo, compartilhando o mesmo sentimento. Foi um encontro memorável.
Quero deixar o meu agradecimento aos que contribuíram com sua dedicação para o sucesso da festa, em especial ao Vladimir. [...]
Um forte abraço em todos.
Francisco Colares (CE)
Caro Paulo,
Fiquei feliz em saber que você gostou do CD do meu filho e fiquei mais feliz ainda com os elogios a ele dispensados. Sei o quanto você é bom violonista portanto o escolhi para apreciar o lindo CD Demo do Allan. Nosso reencontro dos 40 anos foi muito importante e enriquecedor neste limiar de trabalho e aposentadoria pelo qual estamos passando no momento. Constatar o grau de amizade e coleguismo existente entre todos nós desta turma de 71 da UFC foi maravilhoso e inesquecível.
Um grande abraço.
Noelma Sales (CE)
CELEBRANDO
No recente encontro de comemoração dos 40 anos de formatura em medicina, recebi da colega Noelma Magalhães um exemplar do CD promocional CELEBRANDO, de Allan Sales. Filho de Noelma, Allan, que é formado em Música pela UFC, esbanja talento e sensibilidade nos arranjos e execução das 12 faixas do CD.
Ouvindo-o, a gente logo percebe que o violonista nada fica a dever a um Turíbio Santos, a um Sebastião Tapajós e a um Nonato Luiz.
Além disso, Allan Sales possui um website muito bem estruturado, dedicado ao ensino do violão e do cavaquinho. Eis o endereço para quem deseja aprender online um destes instrumentos com quem realmente sabe:
Ouvindo-o, a gente logo percebe que o violonista nada fica a dever a um Turíbio Santos, a um Sebastião Tapajós e a um Nonato Luiz.
Além disso, Allan Sales possui um website muito bem estruturado, dedicado ao ensino do violão e do cavaquinho. Eis o endereço para quem deseja aprender online um destes instrumentos com quem realmente sabe:
MENSAGEM DE NELSON CUNHA
Como não pôde comparecer em nossa festa dos 40 anos de formatura, o médico oftalmologista Nelson Cunha, residente em João Monlevade - MG, gravou esta mensagem em vídeo que foi apresentada aos participantes do evento.
Data da apresentação: 12/11/2011
Local: Auditório Nelson Rodrigues, Porto d'Aldeia Resort.
VÍDEO
Poderá ser enviado por e-mail. Solicitação pela caixa de comentários desta postagem.
TEXTO
Olá galera !
Essa giria não existia há 40 anos, não é mesmo?
Windows era janela, mouse era camundongo e celular tinha alguma coisa a ver com... Biologia.
E a linguagem? Voces entenderiam , há 40 anos, a seguinte frase?
Baixei alguns arquivos em mp3, via torrent, e com eles fiz um DVD para ser usado no CD player do meu novo SUV.
É... o mundo mudou.
Homem de brinco era gay e sua mulher não roubava suas camisinhas para colocá-las na bolsa da sua filha adolescente.
Casamento entre dois maridos, você vai, aplaude constrangido e ainda entra na fila para parabenizar os pais dos noivos.
As meninas pobres estão gordas e as ricas anoréxicas. Pobre agora se chama Ernest ou Harrison e os meninos ricos, João ou Joaquim.
É mudança ou não é?
Agora você não pode usar álcool para dirigir, mas seu carro pode.
O dinheiro de sua carteira é o respeitável real, e o dólar, coitadinho, caiu na vida.
Com isso, o importado ficou barato e o nacional, caríssimo.
O Brasil ensina os europeus como gerir a economia e eles nos ensinam a jogar futebol.
O Ceará manda flores para a Holanda, a Bahia, uvas para a Itália, e não se assuste se alguém disser que nevou em Baturité.
O mundo virou ou não?
O presidente norte-americano é um negro e a nossa presidente é mulher e ex-terrorista.
Os comunistas roubam e enriquecem e a direita clama por honestidade na vida pública.
Quem diria, hem?
Os chineses pararam de fazer crianças e agora fazem sombrinhas de frevo, pandeiros de samba e fitinhas do Senhor do Bomfim.
Desse jeito, o Ceará comprará deles brevemente gibão de couro para vaqueiros com a etiqueta "Made in China".
Não pude ir ao Ceará, mas mando minha foto para verem o ancião que estes 40 anos produziram. Estou me preparando para pendurar o oftalmoscópio por insistência da senhora que, a meu lado, me ajudou a povoar o mundo com quatro criaturas. Ela quer agora é passear, já que rareiam as diversões em casa.
A música de fundo é meu presente para a festa: My Sweet Lord, sucesso em 1971. Isto nós tínhamos de melhor.
Os formandos de hoje terão que recordar o "Rap da cachorrona" ou a "Dança da garrafa". Pior para eles
Um grande abraço para todos e tchau!
Data da apresentação: 12/11/2011
Local: Auditório Nelson Rodrigues, Porto d'Aldeia Resort.
VÍDEO
Poderá ser enviado por e-mail. Solicitação pela caixa de comentários desta postagem.
TEXTO
Olá galera !
Essa giria não existia há 40 anos, não é mesmo?
Windows era janela, mouse era camundongo e celular tinha alguma coisa a ver com... Biologia.
E a linguagem? Voces entenderiam , há 40 anos, a seguinte frase?
Baixei alguns arquivos em mp3, via torrent, e com eles fiz um DVD para ser usado no CD player do meu novo SUV.
É... o mundo mudou.
Homem de brinco era gay e sua mulher não roubava suas camisinhas para colocá-las na bolsa da sua filha adolescente.
Casamento entre dois maridos, você vai, aplaude constrangido e ainda entra na fila para parabenizar os pais dos noivos.
As meninas pobres estão gordas e as ricas anoréxicas. Pobre agora se chama Ernest ou Harrison e os meninos ricos, João ou Joaquim.
É mudança ou não é?
Agora você não pode usar álcool para dirigir, mas seu carro pode.
O dinheiro de sua carteira é o respeitável real, e o dólar, coitadinho, caiu na vida.
Com isso, o importado ficou barato e o nacional, caríssimo.
O Brasil ensina os europeus como gerir a economia e eles nos ensinam a jogar futebol.
O Ceará manda flores para a Holanda, a Bahia, uvas para a Itália, e não se assuste se alguém disser que nevou em Baturité.
O mundo virou ou não?
O presidente norte-americano é um negro e a nossa presidente é mulher e ex-terrorista.
Os comunistas roubam e enriquecem e a direita clama por honestidade na vida pública.
Quem diria, hem?
Os chineses pararam de fazer crianças e agora fazem sombrinhas de frevo, pandeiros de samba e fitinhas do Senhor do Bomfim.
Desse jeito, o Ceará comprará deles brevemente gibão de couro para vaqueiros com a etiqueta "Made in China".
Não pude ir ao Ceará, mas mando minha foto para verem o ancião que estes 40 anos produziram. Estou me preparando para pendurar o oftalmoscópio por insistência da senhora que, a meu lado, me ajudou a povoar o mundo com quatro criaturas. Ela quer agora é passear, já que rareiam as diversões em casa.
A música de fundo é meu presente para a festa: My Sweet Lord, sucesso em 1971. Isto nós tínhamos de melhor.
Os formandos de hoje terão que recordar o "Rap da cachorrona" ou a "Dança da garrafa". Pior para eles
Um grande abraço para todos e tchau!
Nelson Cunha
UMA HOMENAGEM EM 2011 AOS COLEGAS INESQUECÍVEIS
A palestra cujo título está em epigrafe constou da programação de nossa festa dos 40 anos de formatura em Medicina. Trouxe-nos fortes recordações daqueles colegas que já não estão entre nós e suscitou um grande número de emocionados (e, por vezes, divertidos) depoimentos dos participantes do encontro.
Os slides que utilizei na referida palestra, além de inseridos nesta postagem sob a forma de um slideshow, estão sendo enviados aos integrantes da nossa turma de Medicina, os concludentes de 1971 (UFC), através do e-mail.
Os slides que utilizei na referida palestra, além de inseridos nesta postagem sob a forma de um slideshow, estão sendo enviados aos integrantes da nossa turma de Medicina, os concludentes de 1971 (UFC), através do e-mail.
BOAS-VINDAS
Hotel Porto d'Aldeia, 11 de novembro de 2011
Prezado colega,Seja bem-vindo ao nosso retiro espiritual, uma reunião de amigos e colegas. Estamos exultantes com seu honroso comparecimento e com as presenças de tantos outros também queridos colegas.
Que bom estarmos novamente juntos nas comemorações de nossos 40 anos de formatura, revivendo momentos de tanta felicidade vividos há quase meio século, cujas lembranças o tempo e a poeira da longa estrada percorrida não conseguem esmaecer.
Todos nós já sentimos os efeitos da passagem do tempo. Porém, nossas fisionomias joviais, cheias de viço e beleza persistem em nossa memória visual. Se estamos com alguns quilinhos a mais, com algumas rugas de expressão mais acentuadas, se nosso cabelo caiu ou prateou, não importa; cá dentro do peito continua a bater um coração juvenil, ainda com a esperança inquebrantável de alcançarmos dias mais justos e tranquilos para o nosso povo e com a plena certeza de que continuaremos colegas-amigos-irmãos por muitos e muitos anos.
O tempo é de reencontro, de aperto de mão, de perdão, de compreensão, de alegria, de comemoração e de agradecimento!
Acredite, foi divinamente bom tê-lo como colega de turma e, mais que isso, como amigo.
A Comissão Organizadora / REUNIR
RESTAURANTE TROPICAL
Aos colegas da comissão,
Nossa vez chegará...
Um grupo de amigos de 40 anos discutia para escolher o restaurante onde iriam jantar. Finalmente decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque as garçonetes usavam minissaias e blusas muito decotadas.
Vinte anos mais tarde, aos 60 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque a comida era muito boa e havia uma excelente carta de vinhos.
Vinte anos mais tarde, aos 80 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque lá havia uma rampa para cadeiras de rodas e até um pequeno elevador.
Dez anos mais tarde, aos 90 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Finalmente, decidiram-se pelo Restaurante Tropical. E todos acharam que era uma grande ideia porque nunca tinham ido lá.
Um abração.
Roberto Marques, médico nefrologista
Nossa vez chegará...
Um grupo de amigos de 40 anos discutia para escolher o restaurante onde iriam jantar. Finalmente decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque as garçonetes usavam minissaias e blusas muito decotadas.
Vinte anos mais tarde, aos 60 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque a comida era muito boa e havia uma excelente carta de vinhos.
Vinte anos mais tarde, aos 80 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque lá havia uma rampa para cadeiras de rodas e até um pequeno elevador.
Dez anos mais tarde, aos 90 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Finalmente, decidiram-se pelo Restaurante Tropical. E todos acharam que era uma grande ideia porque nunca tinham ido lá.
Um abração.
Roberto Marques, médico nefrologista
40 ANOS DE FORMATURA
PROGRAMAÇÃO DAS FESTIVIDADES COMEMORATIVAS EM 2011 DA TURMA DE MÉDICOS DE 1971 (UFC)
Fonte: Reunir
10 de novembro, quinta-feira19h - Missa na Igreja das Irmãs Missionárias. Participação do Coral da Unimed.
11 de novembro, sexta-feira
14h - Check in no Hotel Porto d'Aldeia Resort
15h30 - Recepção no Salão Nelson Rodrigues pela Comissão Executiva. Palestra "Uma Homenagem aos Colegas Inesquecíveis" por Paulo Gurgel. Mesa Redonda "Fatos pitorescos de minha vida médica" presidida por Mário Mamede e com a participação dos colegas inscritos.
19h - "Papo do reencontro" e "Seresta" no deck da piscina. Um tecladista e um violonista animarão a noite e estarão à disposição dos colegas cantores.
12 de novembro, sábado
19h30 - Fotografias panorâmicas da turma e dos acompanhantes.
"Baile dos 40 Anos": Discurso "Homenagem a Nossos Mestres" (representados pelos professores Elias Salomão e João Pessoa) por José Luna. Apresentação dos colegas inscritos como cantores. Depoimentos para o vídeo. Valsa da meia-noite. Bolo dos 40 anos. Queima de fogos de artifício. Etc.
13 de novembro, domingo
8h - Entrega de bonés e camisas de recordação do encontro. Exposição de fotografias históricas.
12h - Feijoada.
TURMA QUE SE PREZA FAZ ASSIM
Desta vez não vou escrever em nome da Comissão Executiva. Eu mesmo, Vladimir, farei isto. Não tive o prazer de, na qualidade de estudante universitário ser contemporâneo de vocês na Faculdade de Medicina, pois conclui o curso médico em 1965, embora em 66 e 67 tenha sido residente de Cirurgia na nossa Faculdade. Sou cirurgião plástico de formação, aposentado do serviço público há 18 anos, heptagenário, ainda desenvolvendo as atividades em centros cirúrgicos e no consultório, amante contumaz da nossa profissão, e desenvolvendo desde que me aposentei uma segunda profissão – organizador de eventos médicos. Nos meus mais de duzentos eventos médicos organizados profissionalmente, devo confessar que estou surpreso com a adesão e o entusiasmo dos colegas da turma de 1971 com relação às festividades dos 40 anos de formatura. Em algumas turmas é mister realmente penoso convencer os colegas a participarem das comemorações. Mas, na de vocês, a empreitada decolou e temos no momento presente 46 colegas inscritos e 58 apartamentos reservados no hotel sede. Vocês estão dando um exemplo marcante de coleguismo e de amizade fraterna. Meus parabéns a todos os colegas da turma de 1971.
Vladimir Cruz (por e-mail)
PADEREWSKI
Uns trinta anos atrás fui apresentado a Dr. José Paderewski da Silva, médico de carreira do Banco do Brasil. Conheci-o na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), em Fortaleza, apresentado por Edmar Gurgel, meu tio e também funcionário do Banco do Brasil.
Na época, Paderewski aparentava ter uns 50 anos. Tinha estatura mediana, tez branca e usava grossas lentes. Vi-o ainda, outras vezes, nas tertúlias da AABB. Muito discreto, frequentava aquele clube sempre acompanhado por familiares.
Lembro-me de ter perguntado a origem de seu nome. Tratava-se de uma homenagem prestada por seus pais a um grande pianista polonês, esclareceu-me.
Há muito tempo não tenho notícias dele. O site do Conselho Federal de Medicina registra-o na situação de "transferido do Ceará".
A lembrança ocorre-me agora por haver encontrado, em minhas "naveganças" na internet, por casualidade, algo a respeito do polonês Paderewski.
Chamado Ignacy Jan Paderewski (Kurylovka, 18 de novembro de 1860 — Nova Iorque, 29 de junho de 1941), ele foi pianista, compositor, político e diplomata. Foi também um incansável defensor da causa nacionalista de seu país. Durante a primeira guerra mundial, tornou-se membro de um comitê que lutava pela formação de um Estado polaco. Após o início da Segunda Guerra Mundial, assumiu em Paris a liderança do Movimento Nacionalista Polaco. Com a ocupação da França, em 1940, Paderewski emigrou para os Estados Unidos. Aclamado como um grande intérprete de Chopin, era seguido por legiões de admiradores em todo o mundo.
Dr. José Paderewski da Silva é meu tio e reside em Fortaleza, no Bairro Dionísio Torres. Homem muito ilustrado, bem humorado e gentil. Transmitirei a homenagem e a lembrança.
Na época, Paderewski aparentava ter uns 50 anos. Tinha estatura mediana, tez branca e usava grossas lentes. Vi-o ainda, outras vezes, nas tertúlias da AABB. Muito discreto, frequentava aquele clube sempre acompanhado por familiares.
Lembro-me de ter perguntado a origem de seu nome. Tratava-se de uma homenagem prestada por seus pais a um grande pianista polonês, esclareceu-me.
Há muito tempo não tenho notícias dele. O site do Conselho Federal de Medicina registra-o na situação de "transferido do Ceará".
A lembrança ocorre-me agora por haver encontrado, em minhas "naveganças" na internet, por casualidade, algo a respeito do polonês Paderewski.
Chamado Ignacy Jan Paderewski (Kurylovka, 18 de novembro de 1860 — Nova Iorque, 29 de junho de 1941), ele foi pianista, compositor, político e diplomata. Foi também um incansável defensor da causa nacionalista de seu país. Durante a primeira guerra mundial, tornou-se membro de um comitê que lutava pela formação de um Estado polaco. Após o início da Segunda Guerra Mundial, assumiu em Paris a liderança do Movimento Nacionalista Polaco. Com a ocupação da França, em 1940, Paderewski emigrou para os Estados Unidos. Aclamado como um grande intérprete de Chopin, era seguido por legiões de admiradores em todo o mundo.
Paulo Gurgel
19/06/2012 - Atualizando...Dr. José Paderewski da Silva é meu tio e reside em Fortaleza, no Bairro Dionísio Torres. Homem muito ilustrado, bem humorado e gentil. Transmitirei a homenagem e a lembrança.
Victor Arraes
OUTUBRO DE 2011
FIM DE TARDE
Ana Margarida Arruda Furtado Rosemberg (*)
Há dias o frio não dava trégua em Sampa. O cruzamento da Ipiranga com a São João regurgitava de gente naquele quase fim de tarde, do dia 27 de maio de 2005. O vento frio chicoteava nossas faces. Eu, bem agasalhada, carregava uma mochila com roupas, sapatos, jóias e maquiagem. Você levava nas costas sua câmera fotográfica, além de um ventilador em uma das mãos.Entramos rapidamente no prédio belle époque e fomos direto ao 7º andar. Ao entrarmos no estúdio, o calor nos envolveu como em um abraço carinhoso. Sentei-me no confortável sofá e relaxei por alguns minutos. Apreciei as artísticas fotos que cobriam as paredes e todo o estúdio tão bem arrumado. Senti orgulho de minha primogênita.
Enquanto você preparava os apetrechos para mais uma sessão de fotos eu desmanchava a minha mochila. Fui, logo em seguida, calçando as meias finas que aos poucos foram cobrindo minhas pernas e me protegendo do frio. Vesti o meu blazer cor de rosa e calcei meu par de sapatos prateados de salto alto.
Sentada em frente à janela fui sendo maquiada, por você, ao som dos Beatles, que baixinho invadia o ambiente. Ao ouvir Girl fui tragada em uma viagem vertiginosa e voltei ao passado longínquo. A melodia e a letra, Is there anybody going to listen to my story. All about the girl who came to stay? Ah, girl, girl, girl, me fez reviver momentos passados ao seu lado e, de repente, nosso tempo de mãe e filha se fez presente.
Maquiada e arrumada entreguei-me a você, fotógrafa, minha filha, que com técnica e competência me via através de suas lentes e captava aqueles momentos preciosos. Momentos de perfeita comunhão entre mãe e filha.
O casaco de pele de lontra aqueceu-me por instantes e ao ouvir a melodia de Eleanor Rigby, Ah, look at all the lonely people. Eleanor Rigby, picks up the nic..., voltei novamente ao passado e revivi o momento de seu nascimento. A emoção que você me proporcionou ao vir ao mundo, sem dúvida, a maior que eu já senti em toda a minha vida, invadiu, novamente, a minha alma. Mal pude acreditar que o tempo havia passado e que estava diante de uma profissional que se agigantava à medida que o trabalho ia sendo desenvolvido.
E, assim, ao som dos Beatles, você me fotografou em pé, sentada, deitada no sofá, recostada à porta com várias roupas e casacos diferentes.
Quando, Lucy in the sky with diamonds invadiu o estúdio lembrei-me da história dos primeiros humanos e de Lucy que foi encontrada na África, mais precisamente em Hadar, na Etiópia, em 1974, onde viveu há 3.2 milhões de anos. O esqueleto lá encontrado, que foi atribuído a uma fêmea Australopithecus afarensis, era bípede e recebeu o nome de Lucy em homenagem à canção feita pelos Beatles. A história tem dessas coisas.
Cansadas, mas felizes, deixamos o estúdio quando o manto da noite já cobria Sampa. Em sua câmera fotográfica você levava, eternizados, aqueles preciosos instantes e o meu amor por você.
(*) Ana Margarida é médica pneumologista e historiadora. Com esta crônica, "Fim de Tarde", obteve o 2.º lugar em concurso literário promovido pela Sobrames-CE e Unicred, cuja entrega dos prêmios aconteceu ontem (28/10), juntamente com o lançamento do livro "Passeatas Literárias", 28.ª antologia da Sobrames-CE.
ILUSTRAÇÕES DE "CAUSOS" DO PAULO
No livro "PORTAL DE MEMÓRIAS: Paulo Gurgel, um médico de letras", organizado por Marcelo Gurgel, o capítulo "CAUSOS" DO PAULO foi ilustrado por Jesper.
Ele produziu 10 desenhos para os 10 "causos" contados no livro, que teve o seu lançamento a 18 de outubro de 2011 (V. nota anterior).
O dinamarquês Jesper, que reside em Fortaleza - CE, além de desenhista é tradutor.
Ele produziu 10 desenhos para os 10 "causos" contados no livro, que teve o seu lançamento a 18 de outubro de 2011 (V. nota anterior).
O dinamarquês Jesper, que reside em Fortaleza - CE, além de desenhista é tradutor.
PORTAL DE MEMÓRIAS. LANÇAMENTO DE LIVRO
Será lançado hoje, no Centro Cultural Oboé, o livro "PORTAL DE MEMÓRIAS: Paulo Gurgel, um médico de letras".
A apresentação da obra estará a cargo do médico e escritor Marcelo Gurgel, irmão do perfilado e organizador da edição.
Serviço
Dia: 18 de outubro (terça-feira) de 2011
Horário: 19h30
Endereço: Rua Maria Tomásia, 531 - Fone: 3264 7038
Os livros serão distribuídos com as pessoas convidadas para o evento.
A apresentação da obra estará a cargo do médico e escritor Marcelo Gurgel, irmão do perfilado e organizador da edição.
Serviço
Dia: 18 de outubro (terça-feira) de 2011
Horário: 19h30
Endereço: Rua Maria Tomásia, 531 - Fone: 3264 7038
Os livros serão distribuídos com as pessoas convidadas para o evento.
O FIM DO CINE FAMILIAR
E o Cine Familiar fechou... Depois de haver-se tornado uma empresa com empregados, relógio de ponto e até anúncio luminoso na frente...
Prejuízos, foi o motivo alegado para tanto.
Vejamos o que se diz sobre o final melancólico da obra de frei Leopoldo:
Prejuízos, foi o motivo alegado para tanto.
Vejamos o que se diz sobre o final melancólico da obra de frei Leopoldo:
Ano 1968 – A primeira providência tomada pelo novo superior foi a de fechar o Cine Familiar por exigência do Pe. Provincial, pois, já não dava mais renda, mas, ao contrário, só prejuízos e problemas. Estava como peso morto e desnecessário. Mas, para isso, "foi preciso que pagássemos a quantia de quatro mil cruzeiros novos ao empregados em indenização".Em 1970, com permissão do Pe. Provincial, foi aberta concorrência pública para arrendamento do Cine Familiar. A empresa Severiano Ribeiro saiu vencedora. As negociações prosseguiram até a fase final de assinatura do contrato. Mas depois "a Companhia mostrou-se desinteressada, não começando os trabalhos de recuperação do prédio no tempo previsto. Depois comunicaram que não desejavam mais prosseguir nas negociações. Parece-nos que queriam apenas afastar os outros concorrentes”.E assim terminou a última sessão do Cine Familiar de saudosa memória.
Como uma das cláusulas do contrato seria a retirada da quadra esportiva de perto do Cine, frei Lauro iniciou a construção de uma nova quadra (a atual, informamos), na parte do terreno que forma esquina com a rua D. Jerônimo e Domingos Olímpio. Comprou o motor e o gerador do Cine (Cr$ 4.000,00). Outros recursos vieram do comércio e da SUMOV (planta, mão-de-obra e parte do material).Em agosto de 1971, o prédio do antigo Cine Familiar era alugado à direção do Colégio Técnico Comercial Pe. Champagnat por seiscentos cruzeiros ao mês. Para transformar o antigo cinema em escola foram feitas as indispensáveis adaptações e, já no final de agosto daquele ano, as aulas eram iniciadas.As cadeiras foram vendidas aos padres redentoristas de Porangabussu, por três mil cruzeiros – o que serviu para saldar uma velha dívida junto à Prefeitura, pelo asfaltamento da rua Justiniano de Serpa, no trecho ao longo da ala leste do convento, onde se situa a Casa de Santo Antônio.
Fonte: www.paroquiadasdores.org.br
ONDE ANDA MARCELO - 5
Desde hoje, 08/10/11, em Portugal , a fim de participar da “XII Conferência Nacional de Economia da Saúde”, que transcorrerá em Lisboa, de 13 a 15 de outubro, com apresentação de três trabalhos, realizados em parceira com meus orientandos do Doutorado em Saúde Coletiva.
Nos dias que antecedem ao evento, Marcelo faz "visitas às Universidades de Coimbra, do Porto e Nova de Lisboa, para prospectar intercâmbios acadêmicos".
Nos dias que antecedem ao evento, Marcelo faz "visitas às Universidades de Coimbra, do Porto e Nova de Lisboa, para prospectar intercâmbios acadêmicos".
MÉDICOS FORMADOS PELA UFC EM 1971 - OS ENCONTROS DA TURMA
1976 (5 anos) - Não houve.
1981 (10 anos) - Jantar dançante no Ideal Clube. Churrasco num sítio.
1986 (15 anos) - Jantar no restaurante do Náutico Atlético Clube.
1991 (20 anos) - Coquetel (quinta-feira) na residência de Roberto e Sônia Lôbo. Fim de semana no Hotel Praia das Fontes, em Beberibe.
1996 (25 anos) - Fim de semana (13 a 15 de dezembro) no Ytacaranha Hotel, na Serra da Meruoca.
2006 (35 anos) - Não houve.
2011 (40 anos) - Fim de semana (11 a 13 de novembro) no Porto d'Aldeia Resort, na Estrada da Cofeco, em Fortaleza. A realizar.
Post scriptum
Tomo conhecimento de que essas fotografias postadas no Flickr estão sendo também divulgadas pelo website espanhol pueblosdelmundo.com. Para ver o que é a força da tag Meruoca.
1981 (10 anos) - Jantar dançante no Ideal Clube. Churrasco num sítio.
1986 (15 anos) - Jantar no restaurante do Náutico Atlético Clube.
1991 (20 anos) - Coquetel (quinta-feira) na residência de Roberto e Sônia Lôbo. Fim de semana no Hotel Praia das Fontes, em Beberibe.
1996 (25 anos) - Fim de semana (13 a 15 de dezembro) no Ytacaranha Hotel, na Serra da Meruoca.
Paulo Gurgel, Sônia Lôbo, Jucionou Coelho e criança. Ver outras fotografias postadas no Flickr. |
2001 (30 anos) - Jantar dançante (13 de dezembro, quinta-feira) no Alice's Buffet, na Cidade dos Funcionários. Almoço na casa do colega Nilo Dourado na Praia das Fontes, Beberibe.
2011 (40 anos) - Fim de semana (11 a 13 de novembro) no Porto d'Aldeia Resort, na Estrada da Cofeco, em Fortaleza. A realizar.
Post scriptum
Tomo conhecimento de que essas fotografias postadas no Flickr estão sendo também divulgadas pelo website espanhol pueblosdelmundo.com. Para ver o que é a força da tag Meruoca.
SETEMBRO DE 2011
- No dia 11, foi comemorado o aniversário natalício da matriarca Elda Gurgel e Silva. Inicialmente, com a celebração de uma missa na Mitra Arquidiocesana Militar, que foi seguida de um brunch no salão de festas do Edifício Santa Cecília.
- Aniversariantes de OUTUBRO: as irmãs gêmeas Diana e Marina (10), filhas de Luciano e Elsa; Marília (13), neta de Sérgio e Solange; Fernando Adeodato, esposo de Márcia (18) e Laerte (19), esposo de Meuris.
APELIDOS NA ANTIGA ACOPIARA
No Ceará, em cada esquina há uma fabrica de piadas e outra de apelidos. Não será o tal do bullying que vai fechar as fábricas. Nem a fuleiragem do políticamente correto. Que se lasquem os dois. Fuleirar, tirar sarro ou casquinha, ridicularizar sem denegrir ou agredir, faz parte da cultura popular. Pode ser, às vezes é, brincadeira de mau gosto para os de pavio curto. Se o cidadão não se esquentar é cuspe jogado fora.
Tivemos também os eletricistas Dedé, Faísca e Caravelha, os vendedores de frutas Maria Banana Boa e Pedro da Verdura, o jogador de futebol e motorista do Dr. Jairo, Pissica, a lavadora de fato Rita Fateira, o auxiliar de pedreiro Capuchu, o vendedor de ovos Joaquim Fonfon, o carcereiro Ernesto Carcereiro, o vacinador de gado Fransquinho Nico, o flandeiro Zezinho da Adelia, o mecânico Sorriso, o pipoqueiro Antonio Loló, a chefe de cabaré Leoa, carreteiro e coveiro Fussura, a rezadeira Expedita Gago, o tirador de goteira e pintor de parede Mané Vei, o fotografo Besouro, o lavador de carro Parabela, o biscateiro Bichoca, as lavadeiras Adélia Polda Braba e Chiquinha Rola, a louceira Maria do Barro, o botador d’água Cajueiro, o sapateiro Dezim, Nego da Lavínia, Zezim da Malhada, Paixandu, Antonio do Cedro, Peru, Pio, Popó e Zé do Bar.
[...]
Acopiara não foge à regra. No passado tivemos o Afonso Gogó, pedreiro e sanfoneiro, Antonio dos Anjos, botador d’água, Chica Camelo, lavadeira, Peba, carreteiro, Chico Come Figo ou Chico Traíra, verdureiro,João Sapato, carreteiros Patim, Patury, João Cantonila, Zé Buchinho, Dedé Tiburcio, que trabalhava para o Dr. Tirburcio, Manoel Tapioca, que levava merenda (tapioca) para trabalhadores, Maria Viúva, dona de café, Maria Pretinha, lavadeira, Bila, engomadeira e professora leiga, Raimundo Porca, vaqueiro e animador de festas, Chica Pneu, senhora de predicados, Maria da Vara, Frango de Nazária, Jararaca, Belota, Vigário e João Ventinha.Tivemos também os eletricistas Dedé, Faísca e Caravelha, os vendedores de frutas Maria Banana Boa e Pedro da Verdura, o jogador de futebol e motorista do Dr. Jairo, Pissica, a lavadora de fato Rita Fateira, o auxiliar de pedreiro Capuchu, o vendedor de ovos Joaquim Fonfon, o carcereiro Ernesto Carcereiro, o vacinador de gado Fransquinho Nico, o flandeiro Zezinho da Adelia, o mecânico Sorriso, o pipoqueiro Antonio Loló, a chefe de cabaré Leoa, carreteiro e coveiro Fussura, a rezadeira Expedita Gago, o tirador de goteira e pintor de parede Mané Vei, o fotografo Besouro, o lavador de carro Parabela, o biscateiro Bichoca, as lavadeiras Adélia Polda Braba e Chiquinha Rola, a louceira Maria do Barro, o botador d’água Cajueiro, o sapateiro Dezim, Nego da Lavínia, Zezim da Malhada, Paixandu, Antonio do Cedro, Peru, Pio, Popó e Zé do Bar.
[...]
Condensado de Acopiara: apelidos é o que não falta, do jornalista e escritor JB Serra e Gurgel
O PROCESSO DE CRIAÇÃO DO "PORTAL DE MEMÓRIAS" SEGUNDO O ORGANIZADOR DO LIVRO
“Um elemento fundamental, como ponto de partida dessa obra, foi o curriculum vitae do Paulo Gurgel Carlos da Silva, que serviu para arrolar os temas a serem tratados e definir os marcos principais da sua vida profissional, cultural e afetiva. Também foi conduzida a busca bibliográfica para captar verbetes e indicativos da sua vasta produção cultural.
No processo editorial, optou-se pelo recurso das entrevistas, sobretudo, para cobrir componentes familiares, de caráter mais afetivo; da mesma forma, para discorrer sobre alguns assuntos mais históricos, julgou-se por bem instituir um capítulo montado a partir de bate-papos informais, envolvendo, fraternalmente, o organizador e o perfilado.
A apreciação crítica, publicada ou inédita, acerca do intenso fazer literário do Paulo Gurgel, põe a nu a sua relevância, demonstrando ser mais do que suficiente para impressão de, pelo menos, quatro títulos.
Para romper com a monotonia comum em obras de caráter biográfico, foi incluso um capítulo especial, reunindo dez “causos” pitorescos, com boa dose hilariante, revelando um pouco do cotidiano pessoal e médico do homenageado, acompanhados de charges brotadas do crayon do tradutor Jesper.
A obra enfeixa, no apêndice, a sinopse de seu curriculum vitae, os seus principais marcos da vida, um rol de trabalhos publicados em meio impresso, a lista de médicos da Turma Carlos Chagas e o posfácio.
Para quem quiser ver e ler, o livro sobre o Paulo Gurgel é fruto de uma feliz parceria familiar, juntando mulher, filhos, irmãos etc., que contou com a robusta participação de um seleto grupo de amigos e colegas do retratado.”
No processo editorial, optou-se pelo recurso das entrevistas, sobretudo, para cobrir componentes familiares, de caráter mais afetivo; da mesma forma, para discorrer sobre alguns assuntos mais históricos, julgou-se por bem instituir um capítulo montado a partir de bate-papos informais, envolvendo, fraternalmente, o organizador e o perfilado.
A apreciação crítica, publicada ou inédita, acerca do intenso fazer literário do Paulo Gurgel, põe a nu a sua relevância, demonstrando ser mais do que suficiente para impressão de, pelo menos, quatro títulos.
Para romper com a monotonia comum em obras de caráter biográfico, foi incluso um capítulo especial, reunindo dez “causos” pitorescos, com boa dose hilariante, revelando um pouco do cotidiano pessoal e médico do homenageado, acompanhados de charges brotadas do crayon do tradutor Jesper.
A obra enfeixa, no apêndice, a sinopse de seu curriculum vitae, os seus principais marcos da vida, um rol de trabalhos publicados em meio impresso, a lista de médicos da Turma Carlos Chagas e o posfácio.
Para quem quiser ver e ler, o livro sobre o Paulo Gurgel é fruto de uma feliz parceria familiar, juntando mulher, filhos, irmãos etc., que contou com a robusta participação de um seleto grupo de amigos e colegas do retratado.”
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Organizador
Nota
O "Portal de Memórias: Paulo Gurgel, um médico de letras" já se encontra concluso e impresso. O lançamento deste livro está previsto para 18 de outubro, Dia do Médico, por sinal.
O SEXO DOS LEÕES
A nossa Praça General Tibúrcio, depois de passada a limpo por uma reforma, revelou-nos uma coisa surpreendente. A respeito da anatomia de um casal de leões de ferro fundido, os quais, de tão admirados pela população fortalezense, fazem com que o logradouro seja conhecido como a Praça dos Leões.
É que os leões apresentam os sexos trocados. O macho, identificado por sua imponente juba, exibe uma genitália feminina, enquanto a fêmea não pode ser considerada uma leoa, já que tem uma estrovenga.
Aventa-se a hipótese de que o escultor dos leões, com receio de não receber o pagamento de seu trabalho, de um modo pré-vingativo tenha aprontado a coisa. Mas eu, particularmente, penso em outra possibilidade, a de que o anônimo artesão apenas copiou os modelos que lhe foram fornecidos. Um casal de leões que, para a segunda hipótese ficar verossímil, tenha a procedência marroquina. Depois de submetidos, em alguma clínica do país africano, a cirurgias de mudança de sexo.
Difícil é acreditar que, durante muitos anos, o bizarro achado tenha ficado oculto ao olho do fortalezense. O conterrâneo, quem sabe, não pense só naquilo... Agora, eu tenho cá minhas dúvidas se o fato passaria despercebido se, no lugar dos leões, houvesse jumentos. Ainda mais se as esculturas asininas ganhassem vida e começassem a fazer amor em plena praça.
Decidido a pôr uma pá de cal sobre o assunto, ainda tenho a seguinte opinião. Está tudo OK com os sexos dos leões, apenas a juba é que foi posta no exemplar errado. E, se isso tivesse sido desde o princípio admitido, quantas linhas não teriam sido economizadas nos jornais da cidade. Pois a gente começa a discutir o sexo dos leões e, quando menos espera, já está a discutir o sexo dos anjos.
Escrevi essa crônica na década de 1980. Após revisá-la, publiquei-a no Preblog a 13 de outubro de 2010. A crônica veio-me à lembrança ao ver esta preciosidade no YouTube: um documentário sobre a Fortaleza de 1920 (com a "Praça dos Leões"), produzido por Paulo Sales por ocasião do sesquicentenário de nossa cidade.
É que os leões apresentam os sexos trocados. O macho, identificado por sua imponente juba, exibe uma genitália feminina, enquanto a fêmea não pode ser considerada uma leoa, já que tem uma estrovenga.
Aventa-se a hipótese de que o escultor dos leões, com receio de não receber o pagamento de seu trabalho, de um modo pré-vingativo tenha aprontado a coisa. Mas eu, particularmente, penso em outra possibilidade, a de que o anônimo artesão apenas copiou os modelos que lhe foram fornecidos. Um casal de leões que, para a segunda hipótese ficar verossímil, tenha a procedência marroquina. Depois de submetidos, em alguma clínica do país africano, a cirurgias de mudança de sexo.
Difícil é acreditar que, durante muitos anos, o bizarro achado tenha ficado oculto ao olho do fortalezense. O conterrâneo, quem sabe, não pense só naquilo... Agora, eu tenho cá minhas dúvidas se o fato passaria despercebido se, no lugar dos leões, houvesse jumentos. Ainda mais se as esculturas asininas ganhassem vida e começassem a fazer amor em plena praça.
Decidido a pôr uma pá de cal sobre o assunto, ainda tenho a seguinte opinião. Está tudo OK com os sexos dos leões, apenas a juba é que foi posta no exemplar errado. E, se isso tivesse sido desde o princípio admitido, quantas linhas não teriam sido economizadas nos jornais da cidade. Pois a gente começa a discutir o sexo dos leões e, quando menos espera, já está a discutir o sexo dos anjos.
Escrevi essa crônica na década de 1980. Após revisá-la, publiquei-a no Preblog a 13 de outubro de 2010. A crônica veio-me à lembrança ao ver esta preciosidade no YouTube: um documentário sobre a Fortaleza de 1920 (com a "Praça dos Leões"), produzido por Paulo Sales por ocasião do sesquicentenário de nossa cidade.
O DESCONTINUADO GURGEL
Tenho um amigo que me chama de "carro brasileiro descontinuado por pressão das montadoras americanas". Traduzindo: Gurgel.
Para vocês conhecerem a história do carrinho, um colega do Bacen, Adriano Esteves Ferreira, publicou em seu blogue a história da Gurgel e do engenheiro João Augusto Conrado do Amaral Gurgel.
O engenheiro Amaral Gurgel (foto ao lado) foi o criador da montadora GURGEL, que, durante 25 anos (de 1969 a 1994), produziu 40 mil veículos no Brasil.
Vale a pena dar uma olhada, tem umas fotos muito interessantes: BLOG DOS ANTIGOS.
Para vocês conhecerem a história do carrinho, um colega do Bacen, Adriano Esteves Ferreira, publicou em seu blogue a história da Gurgel e do engenheiro João Augusto Conrado do Amaral Gurgel.
O engenheiro Amaral Gurgel (foto ao lado) foi o criador da montadora GURGEL, que, durante 25 anos (de 1969 a 1994), produziu 40 mil veículos no Brasil.
O primeiro e, até hoje, único carro genuinamente brasileiro, o Gurgel BR 800 |
AGOSTO DE 2011
- Com feijoada e música ao vivo no restaurante Novos Poetas, na Cidade dos Funcionários, Felipe Bastos Gurgel recebeu, na tarde do dia 7, um numeroso grupo de amigos e familiares para comemorar o aniversário natalício de sua esposa Anna Paula. A festa foi também o "bota-fora" do casal que vai fixar residência nos EUA, nos próximos dois anos, onde ele fará um Mestrado de Engenharia Financeira. VER DESCRIÇÃO COMPLETA DO EVENTO NO BLOG DO MARCELO GURGEL
- A família Macedo Pinto, de raízes aurorenses, comemorou o Dia dos Pais no restaurante Sal e Brasa. Moacir Filho e sua esposa Maristane comandaram a confraternização.
- Na noite de 15, os gêmeos Germano e Luciano, aniversariantes do dia, receberam os parabéns da família no restaurante Piaf.
- Terminou a temporada galega de estudos da jornalista Mirna Gurgel. Dona Elda, a matriarca de nossa família, é só alegria com o retorno da filha caçula.
- Aniversariantes de SETEMBRO: (11) Elda; (19) Meuris; (21) Vanessa, filha de Fernando e Márcia; (22) André, filho de Marcelo e Fátima.
IN ILLO TEMPORE
Naquele tempo, eu disse a meu botões: "Vou me candidatar a acólito da Igreja de Nossa Senhora das Dores".
No RH do templo, em Otávio Bonfim, levaram a sério minha pretensão e me deram para ler em casa uma espécie de "Manual do Acólito", que continha as orientações necessárias a um coroinha de primeira missa. Trazia o rito completo da missa celebrada em latim e asseguro-lhes que foi o meu primeiro contato com essa língua, tão cheia de palavras e construções incompreensíveis. Como, por exemplo, entender que tanto saecula quanto saeculorum podiam ser traduzidas por "séculos"? Dúvidas, dúvidas, dúvidas que só seriam solucionadas adiante com meus estudos de latim no Colégio Cearense.
Além do rito e do latinório, o acólito tinha de conhecer bem o nome das coisas sacras: missal, patena, turíbulo, cálice e, finis coronat opus, o sacrário.
Quanto ao esforço para me levantar de madrugada e, ainda sonolento, ir balançar o turíbulo na igreja, tinha lá suas compensações imediatas e tardias. Um desjejum de café com leite, servido numa grande caneca de ágata, acompanhado de pão (dos pobres?) com bastante manteiga e... um ingresso para assistir ao filme de sábado no Cine Familiar! Este último era o braço propositivo de um patrulhamento que Frei Teodoro fazia para que não frequentássemos o Cine Nazaré. Não que ele quisesse nocautear a concorrência, não, era somente para defender os bons costumes do bairro.
Naquele tempo, o sacerdote rezava a maior parte da missa de costas para os fiéis. No rito, havia o momento em que um dos acólitos transportava o pesado missal de um lado para outro do altar. Com o detalhe de ter que fazer uma rápida genuflexão pelo meio do caminho. Pois bem, numa missa das cinco, o missal desequilibrou-se de minhas mãos e rolou escadaria abaixo. Todo vexado, apanhei o livro santo para colocá-lo no canto do altar. Foi péssimo para Frei Oto, que levou um tempão para localizar o evangelho do dia desmarcado pela queda do missal.
Por vezes, aparecia no convento dos franciscanos frades um tal "Frei Cosquinha". Assim apelidado pelo costume de agarrar os meninos pelos corredores do convento. Não o prejulguem, era apenas pelo divertimento de lhes fazer cócegas.
Uma ocasião, tio Edson, que vinha se preparando para o concurso de um banco oficial, me veio com uma propostaindecente decente. Eu devia ir à igreja, expressamente para rezar um certo número de padres-nossos e aves-marias, intercalados com pedidos especiais em favor de sua aprovação no concurso. É que meu tio defendia a teoria de que as súplicas, quando partidas de um coração infantil, eram prioritárias para o Criador. Chamem isso de tráfico de influência, de atitude religiosamente incorreta, enfim, da forma como quiserem.
Quem era eu para contestar uma teoria que, além de defendida por um ex-seminarista, prometia aumentar o meu pé de meia como de fato aconteceu depois?
Caprichei. Naquele tempo a fé não costumava falhar. PGCS
No RH do templo, em Otávio Bonfim, levaram a sério minha pretensão e me deram para ler em casa uma espécie de "Manual do Acólito", que continha as orientações necessárias a um coroinha de primeira missa. Trazia o rito completo da missa celebrada em latim e asseguro-lhes que foi o meu primeiro contato com essa língua, tão cheia de palavras e construções incompreensíveis. Como, por exemplo, entender que tanto saecula quanto saeculorum podiam ser traduzidas por "séculos"? Dúvidas, dúvidas, dúvidas que só seriam solucionadas adiante com meus estudos de latim no Colégio Cearense.
Além do rito e do latinório, o acólito tinha de conhecer bem o nome das coisas sacras: missal, patena, turíbulo, cálice e, finis coronat opus, o sacrário.
Quanto ao esforço para me levantar de madrugada e, ainda sonolento, ir balançar o turíbulo na igreja, tinha lá suas compensações imediatas e tardias. Um desjejum de café com leite, servido numa grande caneca de ágata, acompanhado de pão (dos pobres?) com bastante manteiga e... um ingresso para assistir ao filme de sábado no Cine Familiar! Este último era o braço propositivo de um patrulhamento que Frei Teodoro fazia para que não frequentássemos o Cine Nazaré. Não que ele quisesse nocautear a concorrência, não, era somente para defender os bons costumes do bairro.
Naquele tempo, o sacerdote rezava a maior parte da missa de costas para os fiéis. No rito, havia o momento em que um dos acólitos transportava o pesado missal de um lado para outro do altar. Com o detalhe de ter que fazer uma rápida genuflexão pelo meio do caminho. Pois bem, numa missa das cinco, o missal desequilibrou-se de minhas mãos e rolou escadaria abaixo. Todo vexado, apanhei o livro santo para colocá-lo no canto do altar. Foi péssimo para Frei Oto, que levou um tempão para localizar o evangelho do dia desmarcado pela queda do missal.
Por vezes, aparecia no convento dos franciscanos frades um tal "Frei Cosquinha". Assim apelidado pelo costume de agarrar os meninos pelos corredores do convento. Não o prejulguem, era apenas pelo divertimento de lhes fazer cócegas.
Uma ocasião, tio Edson, que vinha se preparando para o concurso de um banco oficial, me veio com uma proposta
Quem era eu para contestar uma teoria que, além de defendida por um ex-seminarista, prometia aumentar o meu pé de meia como de fato aconteceu depois?
Caprichei. Naquele tempo a fé não costumava falhar. PGCS
O COMEÇO DO CINE FAMILIAR
Situado na "Praça de Otávio Bonfim", o Cine Familiar foi criado para a educação e o entretenimento das famílias católicas de Otávio Bonfim e dos bairros vizinhos.
Fundou-o o Frei Leopoldo "para fazer oposição e contrabalançar os malefícios decorrentes da apresentação de fitas a cargo do Cine Odeon, que funcionava em área defronte onde hoje se localiza a Delegacia do 3º Distrito Policial".
Frei Leopoldo também deixou registrado os propósitos que o levaram a criar o Cine Familiar:
Fundou-o o Frei Leopoldo "para fazer oposição e contrabalançar os malefícios decorrentes da apresentação de fitas a cargo do Cine Odeon, que funcionava em área defronte onde hoje se localiza a Delegacia do 3º Distrito Policial".
Frei Leopoldo também deixou registrado os propósitos que o levaram a criar o Cine Familiar:
“Em dezembro de 1935, resolvi construir, ao lado da Igreja, no parque dos meninos, um pavilhão aberto para nele ser ensinado o catecismo. Ao mesmo tempo adquiri um velho aparelho de cinema, fora de uso, e quase de graça, dando apenas um pequeno aparelho de projeção fixa em troca. Era minha intenção dar, de vez em quando, uma pequena sessão cinematográfica para os meninos do catecismo. Vendo grande interesse do povo e notando ao mesmo tempo que um cinema vizinho passava todas as fitas, mesmo as condenadas pela censura católica, resolvi dar sessões semanais. Consertei o aparelho, um tanto avariado, o melhor possível e comecei. O resultado foi satisfatório. Em dezembro de 1936, na ocasião da visitação canônica, combinei com o Rev. Pe. Provincial de que o dinheiro do cinema fosse aplicado à pobreza. O Sr. Miguel Rosendo daria dinheiro e mantimentos mediante vales despachados por mim e pelo Sr. José Alexandre, presidente dos vicentinos, entre pessoas idosas. No fim de cada mês resgataria esses vales com o dinheiro do cinema."
Fonte: www.paroquiadasdores.org.br
O POETA CHICO
O médico sanitarista Francisco das Chagas Dias Monteiro, que faleceu no último dia 12, teve a sua sensibilidade de poeta repetidamente demonstrada nas antologias anuais da Sobrames Ceará. Foram 168 os poemas que Chico Passeata (como ele era também conhecido) publicou nessas antologias, conforme levantamento feito pelo sobramista Marcelo Gurgel.
Em homenagem ao Chico, republicamos um de seus poemas:
me confundo
com ações
-------------talões de cheques
-----------------------------------escrituras
a quinta prestação de uma tumba
um retrato da família
dois bilhetes da amante
uma apólice de seguro já vencida
sou uma nota falsa
disfarçada
espreitando pela fechadura"
Em homenagem ao Chico, republicamos um de seus poemas:
(sem título)
"no fundo da gavetame confundo
com ações
-------------talões de cheques
-----------------------------------escrituras
a quinta prestação de uma tumba
um retrato da família
dois bilhetes da amante
uma apólice de seguro já vencida
sou uma nota falsa
disfarçada
espreitando pela fechadura"
O PREFEITO HONÓRIO GURGEL
Honório José da Cunha Gurgel do Amaral nasceu em 14 de março de 1860 no Irajá, Rio de Janeiro. Foi o 10º prefeito da cidade, tendo governado o Rio de Janeiro entre 5 de maio de 1898 e 23 de maio de 1899. Em 1920, logo após o seu falecimento, o nome Honório Gurgel foi colocado num dos bairros da cidade.
O bairro Honório Gurgel, que pertence à região administrativa da Madureira, na zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, ocupa uma área territorial de 137 hectares na qual residem cerca de 25 mil habitantes.
O bairro Honório Gurgel, que pertence à região administrativa da Madureira, na zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, ocupa uma área territorial de 137 hectares na qual residem cerca de 25 mil habitantes.
Reprodução de um dos slides de OS PREFEITOS E SUAS RUAS do pesquisador Cau Barata |
O BAIRRO FARIAS BRITO (OTÁVIO BONFIM) NO CENSO 2010
Segundo o último censo do IBGE, realizado em 2010, os números relativos ao bairro Farias Brito foram os seguintes:
População: 12.063 habitantes, o que representou 0,5% da população de Fortaleza, e sendo:
- homens: 5.400 (48,8%)
- mulheres: 6.663 (52,2%)
A densidade demográfica do bairro foi calculada em 12.631 habitantes/km2 (a de Fortaleza é 10.388 habitantes/km2).
População: 12.063 habitantes, o que representou 0,5% da população de Fortaleza, e sendo:
- homens: 5.400 (48,8%)
- mulheres: 6.663 (52,2%)
A densidade demográfica do bairro foi calculada em 12.631 habitantes/km2 (a de Fortaleza é 10.388 habitantes/km2).
JULHO DE 2011
- Dia 10, no Buffet Golden Kids, comemorou-se o segundo aniversário de Rafael, filho de Melissa e Fernando. Uma comitiva de Campinas - SP deslocou-se a Fortaleza para participar da festa do Rafinha.
- Na manhã do dia 16, no salão de festas do Edifício Maranello, situado na Av. Padre Antônio Tomás, 3535, em Fortaleza, a família Mont´Alverne recebeu grande número de parentes e amigos, para celebrar o centenário de Maria Aracy Mont´Alverne Adeodato. DETALHES DA FESTA NO BLOG DE MARCELO GURGEL
- Meuris e o esposo Laerte comandaram, dia 17, no restaurante Piaf, a festa de aniversário da engenheira-agrônoma e advogada Magna Gurgel.
- Dia 20, no Instituto do Ceará, Marcelo Gurgel proferiu para uma ampla e seleta audiência a palestra “RELEITURA DO CEARÁ, SEGUNDO ABELARDO MONTENEGRO”.
- Aniversariantes de AGOSTO: (2) Érico, filho de Paulo e Elba; (15) Germano e Luciano Gurgel (irmãos gêmeos).
PIUM E CARAPANÃ
O período em que trabalhei como médico do hospital militar de Benjamim Constant (1974-75), no Alto Solimões, colocou-me em contato frequente com essas duas espécies de mosquitos. O carapanã... bem, este eu já conhecia de outros "ais", por ser a popularíssima muriçoca, aqui no Ceará. Porém, mais feroz do que a sua versão nordestina, por conta de uma transformação evolutiva para se tornar num dragãozinho da maldade, o carapanã picava sem anestesia. Ao anoitecer, em Benjamim Constant, eu tinha logo que buscar a proteção de algum imóvel telado. Era isso ou, então, ser uma vítima a prestação de sua selvageria amazônica.
Ele estava no centro de um ditado local: "carapanã encheu, voou". Uma possível adaptação do "maracanã comeu, voou", tão familiar a nós, e que, graças à blandícia da ave que protagoniza o ditado cearense, assume por aqui um caráter mais ameno.
Em Benjamim Constant não vi o pium, mas comecei a conhecê-lo de... ouvir falar. E a respeitá-lo, principalmente depois que um médico de Manaus, especialista em medicina tropical, deu uma palestra no hospital que eu dirigia. Acho que ele se chamava Camurça (o médico, bem entendido). Em sua conferência, sobre as moléstias tropicais, destacou a oncocercose, doença causada pelas microfilárias do verme Onchocerca volvulus. Raramente fatal, é uma causa infecciosa de cegueira, e sendo também conhecida por "cegueira dos rios". Essa doença é transmitida por mosquitos do gênero Simulium, conhecidos por pium no Norte do Brasil e por borrachudo nas outras regiões.
A palestra do colega de Manaus foi à noite, num caramanchão (devidamente telado) que eu mandara construir, uns dias atrás, no terreno do hospital.
No dia seguinte, a aula de laboratório sobre a oncocercose. A ocasião em que o colega nos mostrou as microfilárias em fragmentos de pele tirados a gilete, macerados com soro fisiológico e postos sem coloração ao microscópio. Pertencia o material examinado a índios de uma tribo Tikuna que, em nome dos altos propósitos da ciência, haviam comparecido ao hospital para os tais exames. Em vista de cujos resultados pontificou o especialista: a oncocercose era endêmica entre eles!
Nos quinze dias que passei como médico de um pelotão de fronteira, no Estirão do Equador, é que me desavim com o tal pium. Uns mosquitos miúdos cujas picadas, além de provocarem um certo prurido local, deixavam a pele com gotículas de sangue. Como têm hábitos diurnos eu me protegia deles usando o Repelex, uma loção repelente fabricada pelo Exército. E, à noite, trancava-me no alojamento (com telas nas portas e janelas), mas aí já era para me pôr a salvo dos carapanãs.
Como se dizia por lá, o pium passava o serviço para o carapanã. E este, por sua vez...
Ele estava no centro de um ditado local: "carapanã encheu, voou". Uma possível adaptação do "maracanã comeu, voou", tão familiar a nós, e que, graças à blandícia da ave que protagoniza o ditado cearense, assume por aqui um caráter mais ameno.
Onchocerca volvulus |
A palestra do colega de Manaus foi à noite, num caramanchão (devidamente telado) que eu mandara construir, uns dias atrás, no terreno do hospital.
No dia seguinte, a aula de laboratório sobre a oncocercose. A ocasião em que o colega nos mostrou as microfilárias em fragmentos de pele tirados a gilete, macerados com soro fisiológico e postos sem coloração ao microscópio. Pertencia o material examinado a índios de uma tribo Tikuna que, em nome dos altos propósitos da ciência, haviam comparecido ao hospital para os tais exames. Em vista de cujos resultados pontificou o especialista: a oncocercose era endêmica entre eles!
Nos quinze dias que passei como médico de um pelotão de fronteira, no Estirão do Equador, é que me desavim com o tal pium. Uns mosquitos miúdos cujas picadas, além de provocarem um certo prurido local, deixavam a pele com gotículas de sangue. Como têm hábitos diurnos eu me protegia deles usando o Repelex, uma loção repelente fabricada pelo Exército. E, à noite, trancava-me no alojamento (com telas nas portas e janelas), mas aí já era para me pôr a salvo dos carapanãs.
Como se dizia por lá, o pium passava o serviço para o carapanã. E este, por sua vez...
O ÚLTIMO APITO
Uma versão compacta do vídeo-documentário de Aderbal Nogueira que conta, através de depoimentos de pesquisadores e de ferroviários aposentados, a história da Estrada de Ferro do Ceará. A tônica emocionada dos depoimentos tomados e a sensação de nostalgia trazida pelas imagens da época nos levam a questionar: por que houve, em nosso país, o desmonte de tão importante meio de transporte?
Leitura recomendada: O ÚLTIMO APITO, artigo de José Cícero, Secretário de Cultura de Aurora. In: www.aurora.ce.gov.br
Leitura recomendada: O ÚLTIMO APITO, artigo de José Cícero, Secretário de Cultura de Aurora. In: www.aurora.ce.gov.br
ARACY: DA INFÂNCIA TRAVESSA À MATURIDADE SERENA. LANÇAMENTO DE LIVRO
Dos tempos de meninice, quando improvisava trapézios na Sobral onde nasceu, a 17 de julho de 1911, à maturidade serena ao lado do marido Fernando, a vida de Maria Aracy Mont´Alverne Adeodato é retratada no livro - Aracy: da infância travessa à maturidade serena - organizado pelos filhos Fernando Adeodato Junior, Therezinha Mont´Alverne Adeodato Accioly e pela nora Márcia Gurgel Carlos Adeodato, com a colaboração das filhas Socorro Adedodato Veloso e Lys Adeodato Ramos e outros familiares. Hoje, 16, a família celebra o centenário da matriarca, mesmo tendo ela partido para a Casa do Pai em setembro de 2000. O livro será lançado no salão de festas do Edifício Maranello, após celebração de missa gratulatória, seguindo-se um brunch.
Márcia Gurgel
MÉDICOS FORMADOS PELA UFC EM 1971 - NOMES
Adriana Menezes da Costa
Aline Maria Barbosa Cavalcante
Ana Maria de Andrade Lira
Antenor Fernandes Mendes
Antonio Anglada Casanovas
Antonio Carlos de Magalhães Portela
Antonio Lages Alves
Antônio Newton Soares Timbó
Antonio Vieira de Araújo
Artur Pereira e Silva
Artur Wagner Vasconcelos Nery
Ary Silvério Reis de Souza
Carlos Alberto Soares
Carlos Maurício de Castro Costa
Cecília Braga de Azevedo
César Augusto de Lima e Forti
Clóvis Rodrigues Viana Filho
Diana de Sá Pereira Barreira
Edson Menezes da Nóbrega
Eleonora Pires de Almeida
Elenita Maria Pinheiro da Fonseca
Emanuel Ponte Frota Neves
Ercílio Guimarães do Nascimento
Fernando Antônio da Rocha Carvalho
Francisco Afrânio Gomes Pereira
Francisco Álvaro de Andrade Neto
Francisco Daniel Neto
Francisco José Batista da Silva
Francisco Sisvilan de Morais Coimbra
Francisco Valdenor Barbosa
Frederico Augusto de Lima e Silva
Getúlio Nunes do Rêgo
Haroldo Heitor Ribeiro
Hugo Lopes de Mendonça Júnior
Imeuda Maria de Almeida Carvalho
Jorge Washington Rebouças Chagas
José Gilbert Angelim Rocha
José Hildebrando Guedes Montenegro
José Joaquim Oliveira Monte
José Luiz da Paz
José Lustosa Elvas Parente
José Maria de Vasconcelos
José Nilo Dourado
José Rocélio de Lima
José Roosevelt Norões Luna
José Tarcísio Diniz
José Tocantins Viana
José Vileimar Gonçalves
José Wilson Rocha
Jucionou Coelho Silva
Lúcia Maria de Alcântara
Luciano Alves Façanha
Luiz Arnaldo Rodrigues dos Santos
Maria Alice Pessoa de Magalhães
Maria Auxiliadora Bezerra
Maria Célia Ciarlini Teixeira
Maria de Fátima Vasconcelos Teixeira
Maria José Sales Calado
Maria Leni do Monte
Maria Lery Soares
Maria Regina Saraiva Teixeira
Maria do Socorro Bezerra Barbosa
Maria do Socorro Madeiro Couto
Maria do Socorro Távora de Souza
Maria Tereza de Melo Cerqueira
Mário Mamede Filho
Maura Maria Araújo Bezerra
Maureen Schwartz
Melkon Fermanian
Miguel Nilton de Oliveira
Nelson José Cunha
Neusa de Melo Ferreira
Nilce de Matos Nunes
Noelma Pessoa de Magalhães
Núbia Martins
Otaviano Benevides de Alencar Araripe
Otoni Cardoso do Vale
Paulo Cid Torres da Silva
Raimunda Margarete de Oliveira Fichera
Raimundo Ozildo Rocha de Aragão
Regina Alice Freire Coutinho
Roberto Barreto Marques
Roberto Bruno Filho
Roberto Misici
Sheila Machado Rolim
Silvio Roberto Aguiar do Nascimento
Sônia Maria Carneiro de Mesquita Lôbo
Vera Lúcia Benevides Leite
Vilani Oliveira Siqueira
Vera Lúcia Benevides Leite
Zélia Maria de Oliveira
Fonte
Convite para as solenidades de formatura dos doutorandos de 1971. Algumas pequenas correções de nomes foram feitas baseadas em consultas feitas ao site do CFM e ao Google.
MÉDICOS FORMADOS PELA UFC EM 1971
No início do ano letivo de 1966, selecionados pelo exame vestibular da Universidade Federal do Ceará (UFC) de dezembro de 65, estávamos reunidos em um auditório da Faculdade de Medicina para a aula inaugural de nosso curso de graduação. Éramos cem alunos, em maior parte nascidos no Ceará, jovens e com a predominância numérica do gênero masculino. Começávamos ali a dar os primeiros passos de um projeto comum que nos conduziria à profissão médica.
Em nossos tempos iniciais na Faculdade, escolhemos os representantes da turma para as várias disciplinas do primeiro ano e, obviamente, o nome pelo qual a nossa turma seria designada. Por aclamação, foi escolhido o nome de Andreas Vesalius, o médico belga que é considerado o “pai da anatomia moderna”. Vesalius foi o autor do "De Humani Corporis Fabrica", um atlas de anatomia publicado em 1543. Sobre a escolha de seu nome para a designação da turma, aparentemente pesou a circunstância de ser a Anatomia, dentre as disciplinas do primeiro ano, a que mais nos empolgava.
Andreas Vesalius foi, sem dúvida, merecedor de nossa homenagem, àquele momento. Esse rótulo serviu para manter a coesão da turma, em torno da proposta de fazer uma excursão, em ônibus fretado, até o Uruguai e a Argentina, conhecendo também outros estados brasileiros. Quando chegamos ao Internato, ao ensejo da preparação do convite de formatura, houve a decisão de adotar o nome de Carlos Chagas para designar a nossa turma, como forma de prestigiar o grande médico e cientista brasileiro.
A propósito das cadeiras, além da Anatomia, estudaríamos ao longo do primeiro ano: Histologia e Embriologia, Bioquímica e Estatística; e, durante o segundo ano: Fisiologia, Psicologia, Bioquímica II, Biofísica e Medicina Preventiva. Eram todas essas cadeiras anuais.
A partir do terceiro ano letivo, e prolongando-se a situação até o quinto ano, a nossa turma foi dividida por ordem alfabética em duas subturmas. Uma divisão que se fazia para atender ao caráter semestral das cadeiras (que passariam a ser trocadas, entre os dois grupos, no meio de cada ano). Bem, não há como negar que essa partição, imposta pela configuração da grade curricular, não tenha de algum modo afetado o grau de convivência entre nós.
Foram muitas as cadeiras por que passamos na Faculdade. Na terceira série: Clínica Médica I, Psiquiatria I, Anatomia e Fisiologia Patológicas, Parasitologia, Microbiologia e Imunologia, Medicina Preventiva, Farmacologia e Terapêutica Experimental. Na quarta série: Clínica Médica II, Dermatologia, Doenças Infecciosas e Parasitárias, Clínica Radiológica, Psiquiatria II, Cirurgia Geral I, Otorrinolaringologia, Oftalmologia e Puericultura. Na quinta série: Cirurgia Geral II, Urologia, Traumatologia e Ortopedia, Medicina Legal e Deontologia, Organização e Administração de Saúde, Clínica Médica III, Neurologia, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia.
Em 1971, as duas subturmas foram reagrupadas e, a seguir, divididas em três subturmas. Para que cumpríssemos o ano de internato, o qual se estendeu de janeiro a dezembro, nas vagas de estágios disponibilizadas por três instituições: Hospital das Clínicas (com a Maternidade Escola Assis Chateaubriand), Hospital Geral de Fortaleza e Hospital Geral Dr. César Cals.
Neste último ano de Faculdade, não fazíamos mais provas parciais de conhecimento nem trabalhos individuais; recebíamos conceitos. Conforme o desempenho que apresentávamos em estágios por quatro setores: Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Clínica Pediátrica e Clínica Obstétrica. Cabia a cada interno escolher a clínica de sua preferência, na qual passaria um período de seis meses, ficando reservado o tempo restante do internato para os estágios de dois meses nas outras três clínicas. A mais, havia a nos atazanar, com suas palestras e visitas a instituições, a extemporânea cadeira de Estudos de Problemas Brasileiros (Moral e Cívica): uma imposição do regime autoritário do país à Universidade.
Ao longo de nossa graduação, tivemos perdas de alguns colegas. Nenhuma delas, felizmente, por infortúnio que ceifasse vida. Foram colegas que deixaram a turma por motivos particulares, transferência e insuficiência no rendimento acadêmico. Um destes colegas, registre-se aqui, foi o nosso queridíssimo colega Francisco das Chagas Dias Monteiro, o Chico Passeata, que teve de interromper o curso por perseguição ideológica. Em contrapartida, outros colegas se juntaram a nós por transferência, reabertura de matrícula e repetição de ano acadêmico.
Feitas as contas de saída, somamos 97 formandos em nossa colação de grau a 18 de dezembro de 1971. Os ínclitos professores João Barbosa Pires de Paula Pessoa e Raimundo Porfírio Sampaio Neto foram respectivamente o patrono e o paraninfo da Turma Carlos Chagas, a 19ª turma de medicina da Universidade Federal do Ceará - a nossa turma!
De nossa formatura até os dias atuais, já se vão 40 anos. Quatro décadas no exercício da difícil arte de aliviar e curar! Vários colegas nossos já partiram (estão encantados, no poético dizer de Guimarães Rosa). E, ao evocarmo-los, dá-se que somos assolados por uma imenso sentimento de saudade. Não, não há como retornamos às passadas águas do rio de Heráclito. Continuemos, pois, a homenageá-los com o nosso trabalho e durante nossas vidas.
Em nossos tempos iniciais na Faculdade, escolhemos os representantes da turma para as várias disciplinas do primeiro ano e, obviamente, o nome pelo qual a nossa turma seria designada. Por aclamação, foi escolhido o nome de Andreas Vesalius, o médico belga que é considerado o “pai da anatomia moderna”. Vesalius foi o autor do "De Humani Corporis Fabrica", um atlas de anatomia publicado em 1543. Sobre a escolha de seu nome para a designação da turma, aparentemente pesou a circunstância de ser a Anatomia, dentre as disciplinas do primeiro ano, a que mais nos empolgava.
Andreas Vesalius foi, sem dúvida, merecedor de nossa homenagem, àquele momento. Esse rótulo serviu para manter a coesão da turma, em torno da proposta de fazer uma excursão, em ônibus fretado, até o Uruguai e a Argentina, conhecendo também outros estados brasileiros. Quando chegamos ao Internato, ao ensejo da preparação do convite de formatura, houve a decisão de adotar o nome de Carlos Chagas para designar a nossa turma, como forma de prestigiar o grande médico e cientista brasileiro.
A propósito das cadeiras, além da Anatomia, estudaríamos ao longo do primeiro ano: Histologia e Embriologia, Bioquímica e Estatística; e, durante o segundo ano: Fisiologia, Psicologia, Bioquímica II, Biofísica e Medicina Preventiva. Eram todas essas cadeiras anuais.
A partir do terceiro ano letivo, e prolongando-se a situação até o quinto ano, a nossa turma foi dividida por ordem alfabética em duas subturmas. Uma divisão que se fazia para atender ao caráter semestral das cadeiras (que passariam a ser trocadas, entre os dois grupos, no meio de cada ano). Bem, não há como negar que essa partição, imposta pela configuração da grade curricular, não tenha de algum modo afetado o grau de convivência entre nós.
Foram muitas as cadeiras por que passamos na Faculdade. Na terceira série: Clínica Médica I, Psiquiatria I, Anatomia e Fisiologia Patológicas, Parasitologia, Microbiologia e Imunologia, Medicina Preventiva, Farmacologia e Terapêutica Experimental. Na quarta série: Clínica Médica II, Dermatologia, Doenças Infecciosas e Parasitárias, Clínica Radiológica, Psiquiatria II, Cirurgia Geral I, Otorrinolaringologia, Oftalmologia e Puericultura. Na quinta série: Cirurgia Geral II, Urologia, Traumatologia e Ortopedia, Medicina Legal e Deontologia, Organização e Administração de Saúde, Clínica Médica III, Neurologia, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia.
Em 1971, as duas subturmas foram reagrupadas e, a seguir, divididas em três subturmas. Para que cumpríssemos o ano de internato, o qual se estendeu de janeiro a dezembro, nas vagas de estágios disponibilizadas por três instituições: Hospital das Clínicas (com a Maternidade Escola Assis Chateaubriand), Hospital Geral de Fortaleza e Hospital Geral Dr. César Cals.
Neste último ano de Faculdade, não fazíamos mais provas parciais de conhecimento nem trabalhos individuais; recebíamos conceitos. Conforme o desempenho que apresentávamos em estágios por quatro setores: Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Clínica Pediátrica e Clínica Obstétrica. Cabia a cada interno escolher a clínica de sua preferência, na qual passaria um período de seis meses, ficando reservado o tempo restante do internato para os estágios de dois meses nas outras três clínicas. A mais, havia a nos atazanar, com suas palestras e visitas a instituições, a extemporânea cadeira de Estudos de Problemas Brasileiros (Moral e Cívica): uma imposição do regime autoritário do país à Universidade.
Ao longo de nossa graduação, tivemos perdas de alguns colegas. Nenhuma delas, felizmente, por infortúnio que ceifasse vida. Foram colegas que deixaram a turma por motivos particulares, transferência e insuficiência no rendimento acadêmico. Um destes colegas, registre-se aqui, foi o nosso queridíssimo colega Francisco das Chagas Dias Monteiro, o Chico Passeata, que teve de interromper o curso por perseguição ideológica. Em contrapartida, outros colegas se juntaram a nós por transferência, reabertura de matrícula e repetição de ano acadêmico.
Feitas as contas de saída, somamos 97 formandos em nossa colação de grau a 18 de dezembro de 1971. Os ínclitos professores João Barbosa Pires de Paula Pessoa e Raimundo Porfírio Sampaio Neto foram respectivamente o patrono e o paraninfo da Turma Carlos Chagas, a 19ª turma de medicina da Universidade Federal do Ceará - a nossa turma!
De nossa formatura até os dias atuais, já se vão 40 anos. Quatro décadas no exercício da difícil arte de aliviar e curar! Vários colegas nossos já partiram (estão encantados, no poético dizer de Guimarães Rosa). E, ao evocarmo-los, dá-se que somos assolados por uma imenso sentimento de saudade. Não, não há como retornamos às passadas águas do rio de Heráclito. Continuemos, pois, a homenageá-los com o nosso trabalho e durante nossas vidas.
Paulo Gurgel Carlos da Silva
Nota: o colega Francisco das Chagas Dias Monteiro faleceu em 12/08/2011 (pouco mais de um mês após haver sido este artigo publicado) e a ele rendemos nossas homenagens póstumas.
RAFINHA 2.0
Júlio, Astolfo, Alípio, Zazá e o restante da turminha do cocoricó farão a festa de dois anos de vida do Rafael, filho da Melissa Gurgel Adeodato Vieira e do Fernando Farina Nunes Vieira e único neto da Márcia e do Fernando.
O aniversário é hoje (dia 3), mas a comemoração será em Fortaleza somente no dia 10, no Buffet Golden Kids. Os avós Celso e Emília, a tia Tatiana e os padrinhos Meuris e Laerte virão de Campinas (SP) para a festa do Rafa.
Aqui, as tias Larissa e Vanessa aguardam ansiosamente a chegada do sobrinho.
O aniversário é hoje (dia 3), mas a comemoração será em Fortaleza somente no dia 10, no Buffet Golden Kids. Os avós Celso e Emília, a tia Tatiana e os padrinhos Meuris e Laerte virão de Campinas (SP) para a festa do Rafa.
Aqui, as tias Larissa e Vanessa aguardam ansiosamente a chegada do sobrinho.
Márcia Gurgel
JUNHO DE 2011
- Da agenda de Marcelo Gurgel: Dia 8, palestra sobre "A HISTÓRIA DO ENSINO DA ENFERMAGEM NO CEARÁ", no Auditório da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da UFC, como atividade da reunião científica mensal da Academia Cearense de Medicina. Dias 17 e 18, presença em Pacoti-CE para participar de um seminário pedagógico do Curso de Medicina da UECE, que ocorreu na Estação Ecológica da UECE, nessa aprazível cidade serrana.
- Da agenda de Paulo Gurgel: Dia 18, palestra sobre"SILICOSE"na ACEMT - Associação Cearense de Medicina do Trabalho. Dia 21, presença no Hospital de Messejana, atendendo a convite de sua direção clínica, para participar de uma sessão especial dedicada ao 1º. transplante pulmonar realizado no Ceará.
- Aniversariantes de JULHO: (3) Rafael, filho de Melissa e Fernando; (9) Marta, filha de Germano Gurgel e Maysa Portanski; (10) Leonardo, filho de Marta Gurgel e João Evangelista; (17) Magna Gurgel; (23) Sérgio, filho de Sérgio Gurgel e Solange Quezado.
A PRAÇA E O VENTO
Houve um tempo na mui leal e heróica cidade de Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção em que os rapazes ficavam na Praça do Ferreira à espera do vento que levantava as saias das moças.
ANIVERSÁRIOS
Eu nunca tive uma boa memória para guardar os dias de aniversários das pessoas. A começar pela data do meu próprio aniversário, a qual somente a custo consegui gravá-la na memória. Recordo que meus pais, no dia certo do ano, promoviam uma festa em que eu recebia presentes e apagava as velas de um bolo confeitado, enquanto todos cantavam o "répi bírdei tuiú"... E assim, mediante o emprego desse recurso pedagógico, eles iam paulatinamente me incutindo a noção do tal dia. Que era meu, porém não exclusivamente.
Na quadra ginasiana, transcorrida no Colégio Cearense, descobri que o dividia com o Padre Champagnat. E, por martelão que eu fosse, a descoberta do fato deve ter sido um beato remédio para a memória. Porque aí parei de amnesiar a data.
Mas, começou a complicar quando a família foi crescendo, um monte de irmãos "pelaí" com datas a serem guardadas na memória... Afora pais, avós, tios e agregados cujas datas natalícias não podim ser por mim esquecidas, sob a pena de receber um bem dosado puxão de orelhas. Em virtude (bote virtude nisso!) de que eles jamais esqueciam a minha data magna. E, por conseguinte, cada um se fazia merecedor em sua "folhinha" dos... cumprimentos de estilo!... Mas deixe que o destaque ficava para a Tia Rita que, contrastando comigo, tinha uma memória prodigiosa para as datas em geral (de quando o abacateiro foi plantado no quintal, de quando a gata amarela teve os gatinhos etc.).
Muita vez, uma irmã havida como dileta se chegava a mim e o seguinte diálogo acontecia. Sabe que dia é hoje? sei lá, eu faço anos, ah é?... Uma rebordosa, ô meu irmão (que não é de sangue)! E eu, para não grilar com essas frequentes falh( )s da memória, fui ficando cínico no pior sentido da palavra. Embora com a cisma de que um caldo de cabeça de peixe, tomado na véspera, pudesse ajudar (mas, diabos, quando era a véspera?). Então, na prática, não ajudava. E, com outros assuntos prioritários para cuidar, lá ia eu esfalfar os meus neurônios! Pois deles, por sinal, muitíssimo já estava precisando para a decoreba escolar.
Um dia casei. E introduzi em minha vida uma mulher que tem quatro datas, a saber: o dia em que nos conhecemos, o dia em que nos casamos no civil, o dia em que nos conhecemos no religioso e, é claro, o aniversário dela! Tirando o casamento religioso, que aconteceu no Dia do Médico (ambos somos isso!), nenhum outro dia coincide com algo marcante do calendário oficial de eventos. E o conjunto dessas datas, com a exceção já apontada, vem a ser uma carga mnemônica excessiva para quem é desligado no assunto em questão.
E repare que eu não toquei no Dia dos Namorados que, lato sensu, não é apenas relativo aos seres que andam pelo mundo em requestos e galanteios. O dia consta que é também para ser comemorado pelos que já fizeram, ao pé do altar, a jura de semper fidelis. Apesar de que, para mim, a lembrança desta data não é jamais um problema. O comércio, através de todos os meios de comunicação existentes, encarrega-se de me avisar. Não esquecendo, porém, o comércio de espicaçar a fera consumista que me habita o imo profundo, ser humano que sou.
É verdade que um ramalhete de flores chegando pela manhã pode salvar o dia. Quando o dia é aniversário da mulher e o ramalhete, bem... é uma medida promocional de uma revendedora de automóveis! Mas, desde que o mimo consiga alertar o desligado que ela tem em casa, a tempo de o seu natalício ser devidamente festejado, tudo bem. O ruim é quando, por falta desse detalhe salvador, o desligado só se dá conta nos, digamos, rescaldos da data. Depois que ela, a cara-metade, lá com sua enorme razão, até já dardejou um "sabe que dia foi ontem?". E ele, a seguir, se lembrando de que a culpa foi da revendedora de automóveis...
Ah, mulher é interessante! Gosta de ter o aniversário lembrado, mas não da idade que está a fazer... E a minha cara-metade, não fugindo dessa regra, é apenas uma mulher do seu tempo.
Na quadra ginasiana, transcorrida no Colégio Cearense, descobri que o dividia com o Padre Champagnat. E, por martelão que eu fosse, a descoberta do fato deve ter sido um beato remédio para a memória. Porque aí parei de amnesiar a data.
Mas, começou a complicar quando a família foi crescendo, um monte de irmãos "pelaí" com datas a serem guardadas na memória... Afora pais, avós, tios e agregados cujas datas natalícias não podim ser por mim esquecidas, sob a pena de receber um bem dosado puxão de orelhas. Em virtude (bote virtude nisso!) de que eles jamais esqueciam a minha data magna. E, por conseguinte, cada um se fazia merecedor em sua "folhinha" dos... cumprimentos de estilo!... Mas deixe que o destaque ficava para a Tia Rita que, contrastando comigo, tinha uma memória prodigiosa para as datas em geral (de quando o abacateiro foi plantado no quintal, de quando a gata amarela teve os gatinhos etc.).
Muita vez, uma irmã havida como dileta se chegava a mim e o seguinte diálogo acontecia. Sabe que dia é hoje? sei lá, eu faço anos, ah é?... Uma rebordosa, ô meu irmão (que não é de sangue)! E eu, para não grilar com essas frequentes falh( )s da memória, fui ficando cínico no pior sentido da palavra. Embora com a cisma de que um caldo de cabeça de peixe, tomado na véspera, pudesse ajudar (mas, diabos, quando era a véspera?). Então, na prática, não ajudava. E, com outros assuntos prioritários para cuidar, lá ia eu esfalfar os meus neurônios! Pois deles, por sinal, muitíssimo já estava precisando para a decoreba escolar.
Um dia casei. E introduzi em minha vida uma mulher que tem quatro datas, a saber: o dia em que nos conhecemos, o dia em que nos casamos no civil, o dia em que nos conhecemos no religioso e, é claro, o aniversário dela! Tirando o casamento religioso, que aconteceu no Dia do Médico (ambos somos isso!), nenhum outro dia coincide com algo marcante do calendário oficial de eventos. E o conjunto dessas datas, com a exceção já apontada, vem a ser uma carga mnemônica excessiva para quem é desligado no assunto em questão.
E repare que eu não toquei no Dia dos Namorados que, lato sensu, não é apenas relativo aos seres que andam pelo mundo em requestos e galanteios. O dia consta que é também para ser comemorado pelos que já fizeram, ao pé do altar, a jura de semper fidelis. Apesar de que, para mim, a lembrança desta data não é jamais um problema. O comércio, através de todos os meios de comunicação existentes, encarrega-se de me avisar. Não esquecendo, porém, o comércio de espicaçar a fera consumista que me habita o imo profundo, ser humano que sou.
É verdade que um ramalhete de flores chegando pela manhã pode salvar o dia. Quando o dia é aniversário da mulher e o ramalhete, bem... é uma medida promocional de uma revendedora de automóveis! Mas, desde que o mimo consiga alertar o desligado que ela tem em casa, a tempo de o seu natalício ser devidamente festejado, tudo bem. O ruim é quando, por falta desse detalhe salvador, o desligado só se dá conta nos, digamos, rescaldos da data. Depois que ela, a cara-metade, lá com sua enorme razão, até já dardejou um "sabe que dia foi ontem?". E ele, a seguir, se lembrando de que a culpa foi da revendedora de automóveis...
Ah, mulher é interessante! Gosta de ter o aniversário lembrado, mas não da idade que está a fazer... E a minha cara-metade, não fugindo dessa regra, é apenas uma mulher do seu tempo.
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