PESAR POR JOSÉ JARBAS STUDART GURGEL

É consternado que aqui anuncio o falecimento às 18 horas de ontem, 29 de janeiro de 2015, do Dr. JOSÉ JARBAS STUDART GURGEL, escritor, professor aposentado da UFC e pesquisador aposentado do DNOCS.
Amigo próximo do médico, professor e polígrafo Marcelo Gurgel (como foi também sua falecida irmã Elsie Studart Gurgel de Oliveira), dividiu com estes a autoria do livro "Religio", publicado no ano passado.
Seu necrológio está no Blog do Marcelo Gurgel.

PLATICÉFALOS NO VESTIBULAR DO ITA DE 2015

por Marcelo Gurgel C. da Silva, do Instituto do Ceará
O jornal "O Povo", de 31/12/2014, estampou em suas páginas 7, 9 e 19 anúncios publicitários de três renomadas escolas de Fortaleza sobre os resultados de seus respectivos alunos no vestibular de 2015 do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Uma escola anunciava 11 aprovações, outra reportava 25 aprovados e a terceira propagava 20 alunos exitosos. A comparação entre os três anunciantes, recorrendo tão somente ao número absoluto de aprovados, pode ser enganosa, porque a apreciação mais criteriosa deveria ter em conta o número de inscritos por instituição para calcular a taxa de aprovação específica.
Um dos anúncios confrontava a sua cifra com a quantidade aprovada nas capitais brasileiras de realização dos exames, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília etc., indicando que o seu desempenho, isoladamente, as superava, com a exceção do obtido em Fortaleza, até porque seus alunos já fazem parte desse rol.
São José dos Campos, a cidade-sede do ITA, foi contemplada com 45 aprovações, o que não surpreende, pois nela há um tradicional curso preparatório, que funciona em tempo integral, recebendo alunos estudiosos, de alto nível socioeconômico, e procedentes de todo o Brasil, ansiosos para ingressarem no ITA, aos quais oferece alojamento e suporte pedagógico diuturno.
No último vestibular do ITA, foram inscritos 7.792 candidatos, com uma concorrência de 45,84 candidatos por vaga, redundando na taxa final de aprovação de apenas 2,18%. A capital paulista participou com 1.627 candidatos (20,88%), mas assegurou só 14 vagas (8,24%) ao registrar uma taxa de sucesso de 0,86%, enquanto Campinas-SP não teve qualquer aprovado entre os seus 438 inscritos.
A supremacia dos cabeças-chatas cearenses nesse certame fica evidente diante da constatação de que Fortaleza, com os seus 783 postulantes, representando o terceiro maior contingente de inscritos (10,05%), amealhou 61 vagas, ou seja, mais de um terço da oferta (35,88%), fruto da mais elevada taxa de êxito (7,79%) alcançada, da ordem de 3,6 vezes a média nacional.
São José dos Campos tomou parte com o segundo maior grupo, formado por 803 (10,31%) inscritos, apropriando-se de 45 (26,47%) vagas; contudo, em que pese as excelentes condições de estudo propiciadas aos seus assistidos, logrou uma taxa de aproveitamento de 5,60%, inferior a que foi auferida pelos concorrentes da capital cearense. Note-se que Fortaleza e São José dos Campos abocanharam 62,35% dos lugares da nova turma de iteanos.
Os locais de aplicação com taxa de aprovação superior à média do País foram: Fortaleza (7,79%), São José dos Campos (5,60%,), Teresina (3,36%) e Rio de Janeiro (2,42%).
Por certo, o cearense Casemiro Montenegro, marechal-do-ar e fundador do ITA, se vivo fosse, estaria hoje jubiloso com o feito dos seus conterrâneos platicéfalos.
Publicado no jornal "O POVO", de 12/01/2015 ("Opinião" - página 9) e no BLOG DA SOBRAMES-CE.

CAMINHANDO E APRENDENDO - 17

Re: Nenúfares
Ao Paulo Gurgel,
A foto que você queria.
Luciano Hortencio
Resposta
Isto é que é foto, Luciano! Obrigado.
O cearense Luciano Hortencio (foto, à direita) é um pesquisador da riquíssima música brasileira. Não fica nada a dever a nomes consagrados como Ricardo Cravo Albin, Hermínio Bello de Carvalho, Sérgio Cabral, Tárik de Sousa, Ary Vasconcellos, entre outros. Em seu canal no YouTube, sem ser excludente, Luciano dá preferência à velha e boa música brasileira, aos intérpretes e aos compositores que estão longe da mídia e que, por isso mesmo, devem ser lembrados e divulgados.

SOBRE A FAMÍLIA GURGEL DO AMARAL VALENTE, DE ACOPIARA

Acabei de receber, do primo, jornalista e escritor, JB Serra e Gurgel (foto), o belíssimo livro "Família Gurgel do Amaral Valente de Acopiara. 100 Anos de Presença em Acopiara/CE - 1908-2008".
Agradeço ao João Bosco a lembrança.
Fernando Gurgel Filho
"JB Serra Gurgel" e "Acopiara" nos arquivos de "Linha do Tempo"
REMINISCÊNCIAS DE FERNANDO GURGEL
O GURGEL INCONFIDENTE
APELIDOS NA ANTIGA ACOPIARA
CEARÁ EM BRASÍLIA
DICIONÁRIO DE GÍRIA
DOIS MARCOS GÍRIOS EM 2012
DIONÍSIA E A PRESENÇA DE ACOPIARA NA SIQUEIRA GURGEL
Memória. Família Gurgel celebra 100 anos de chegada em Acopiara
Deu no Diário de Nordeste, em 14/07/2008:
O patriarca Henrique Gurgel do Amaral Valente chegou à antiga vila Lages — depois denominada Afonso Pena e atual Acopiara — em julho de 1908. Seus descendentes, incluindo filhos, netos e até pentanetos totalizam 1.600 pessoas.
De acordo com a pesquisa histórica, o patriarca da família, Henrique Gurgel, é um dos sete filhos de Eduardo Gonçalves Valente que, primeiro se casou com Isabel Gurgel do Amaral e depois, viúvo, com sua irmã, Francisca. Um de seus filhos com Isabel, José Gurgel do Amaral Valente, foi o último embaixador do Brasil nos Estados Unidos na época do Império, e o primeiro da República.
Henrique Gurgel acompanhou a construção da linha ferroviária que partiu de Fortaleza. Casou-se com Joana Gondim. Chegou à antiga Vila Lages, em 17 de julho de 1908. Na época, a localidade pertencia a Iguatu. Estabeleceu-se como comerciante, foi eleito vereador pela Câmara Municipal de Iguatu e atuou como delegado de polícia.

LANÇAMENTO DO LIVRO "CUIDANDO DE VIDAS"

O Hospital Infantil Albert Sabin convida para o lançamento da segunda edição do livro "Cuidando de Vidas", um resgate histórico da referida instituição em seus 62 anos de fundação, de autoria dos médicos pediatras João Cândido de Souza Borges, Joaquim Freitas do Amaral e Francisca Lúcia do Carmo.
Data: 8 de janeiro de 2015
Hora: 20h
Local: Reitoria da Universidade Federal do Ceará
           (Avenida da Universidade, 2853 - Benfica)

RÉVEILLON DE 2015 EM BATURITÉ

Henrique e Eveline, Rodrigo e Natália, Elba e eu, e o nosso neto Matheus passamos a virada do ano em Baturité.
Fizemos a viagem ao maciço em dois carros. A ida, pela CE-060. Pouco mais de 100 quilômetros, que foram percorridos em cerca de duas horas. No trecho de Pacatuba a Acarape, a estrada encontra-se em obras de restauração e alargamento.
Almoçamos no restaurante "Tempero Grill", à entrada de Baturité. Em seguida, nos dirigimos ao "Hotel Olho d'Água", onde tínhamos suítes reservadas.
Ao entardecer, fizemos um passeio a pé pela cidade.
Nosso réveillon foi no restaurante "Parque Rodeio", que correspondeu às melhores expectativas. Elogie-se aqui o belo trabalho do Sr. Levi na organização da festa.
Réveillon: Rodrigo, Eveline, Henrique, Paulo, Matheus, Elba e Natália
No dia seguinte, após o café da manhã, Henrique, Eveline e Rodrigo retornaram para Fortaleza. Elba, Natália, Matheus e eu somente regressamos a partir do meio-dia. É que tínhamos programado rever Guaramiranga, Pacoti e Palmácia.
Em Guaramiranga, andamos e tiramos fotos. A lamentar, a turística cidade não mais contar com o Hotel-Escola e o Centro de Treinamento e Lazer, hotéis em que tantas vezes nos hospedamos para curtir o frio e as belezas da serra.
Em Pacoti, almoçamos na "Budega do Astélio", uma casa de pasto à entrada da cidade. Natália e Matheus passearam num barco de pedalinho no lago da barragem do "Chalé Nosso Sítio". O lago com pouca água devido a escassez de chuvas no Ceará, nos últimos anos. E grande parte da mata serrana – com pouco verde – pela mesma razão. Elba aproveitou o intervalo para comprar doces de leite e de sapoti de fabricação local.
De Palmácia a Maranguape, recapitulamos (à exceção de Matheus que dormia no carro) as conhecidas cenas panorâmicas da descida da serra.
A volta, pela CE-065, foi um pouco mais demorada, embora a rodovia estivesse bem conservada e com pouco fluxo de veículos. Chegamos a Fortaleza às 17 horas.