A Presidente da Sobrames-CE,
Dra. Celina Côrte Pinheiro tem a satisfação de convidar
para a Inauguração da Galeria de Fotos dos Ex-Presidentes,
a realizar-se às dezenove horas e trinta minutos
do dia trinta de outubro de dois mil e treze,
à Av. Rui Barbosa, nº 1880, esquina com Rua Bárbara de Alencar.
Após a cerimônia será servido um coquetel.
Traje: esporte fino
RSVP (85) 3244 3807/ (85) 8616 8781 – Srta. Luana
Convite publicado no BLOG DA SOBRAMES-CE em 24/10/2013
Sobre a família Gurgel Carlos, os bairros de Otávio Bonfim e Cocó, em Fortaleza, as cidades de Acarape, Redenção e Senador Pompeu, no Estado do Ceará, a Faculdade de Medicina (UFC), minhas caminhadas e viagens, assuntos culturais e artísticos notadamente locais, memórias e fatos pitorescos.
FERNANDO GURGEL DE SOUZA
Fernando Gurgel de Souza (foto) nasceu em 29/1/1923, no município cearense de Lajes. O município de Lajes, em 1933, mudou de nome para Afonso Pena e, mais tarde, em 1943, tornou-se Acopiara. Depois de muitas andanças por este Brasil imenso, Fernando fixou residência em Brasília, onde faleceu no dia 17/7/2003.
Quando solteiro, trabalhou um longo período em São Paulo, capital.
Ao retornar para Fortaleza, conheceu Maria Alzenir Soares e Sá, natural de Tauá, e se casaram.
O início de vida não foi fácil. Depois vieram os filhos, quatro no total – José Soares Gurgel, Fernando Gurgel Filho, Tarciso Soares Gurgel e Maria Cecília Soares Gurgel – e as dificuldades aumentaram. Em busca de trabalho, a família foi morar em Cedro, cidadezinha ao sul do Ceará. Apesar das dificuldades e da turbulência política na cidade, foi um período de relativa tranquilidade para a família.
Como a vida continuava cada dia mais difícil, Fernando Gurgel de Souza retornou para Fortaleza com a família. Foi quando, por volta de 1958, o padre Lauro Gurgel do Amaral que, à época, era pároco de Barra Bonita, no interior de São Paulo, resolveu ajudá-lo. O padre Lauro tanto se esforçou que obteve emprego para papai lá em Barra Bonita, em uma empresa que prestava serviços ao Grupo Ometto, dono da Usina da Barra.
Como era de praxe à época, Fernando Gurgel de Souza foi sozinho, de pau-de-arara, e depois mandou buscar a família. Esta embarcou em um navio, em Fortaleza, em viagem meio tumultuada, com parada no Rio de Janeiro e Santos, e daí, de trem, direto para Barra Bonita. Nesta bela cidade do interior de São Paulo, a vida parecia ter tomado um rumo melhor, mas demorou apenas cinco anos. Em 1963, por insistência de sua mãe, Dionísia, que dizia não aguentar de saudades do filho, Fernando Gurgel de Souza resolveu voltar para Fortaleza.
Seus irmãos Henrique Gurgel de Souza e Valmir Gurgel de Souza tinham um depósito de material de construção, o Depósito Araxá, e prometeram-lhe emprego em Fortaleza. Porém, em Fortaleza, não havia emprego nenhum e, após uma dolorosa temporada morando na casa dos seus pais, em uma das esquinas da Siqueira Gurgel, nova mudança de cidade teve que ser feita. Fernando Gurgel de Souza mudou-se para
Sobral, onde foi trabalhar na Cenorte, e, posteriormente, toda a família acompanhou-o. Ali, também, a família não demorou muito tempo. Por volta de 1968/69, voltou para Fortaleza.
Em Fortaleza, diante das dificuldades para obtenção de emprego, Fernando Gurgel de Souza e família tiveram uma época das mais tristes.
Dos quatro filhos apenas um trabalhava como caixa de supermercado no Mercantil São José, mas o dinheiro não dava para nada. Os outros dois, bem como a irmã mais nova, não trabalhavam e Fernando Gurgel de Souza ora estava empregado ganhando muito pouco, ora estava desempregado.
Maria Alzenir, sua esposa, então lembrou-se de seus sobrinhos que moravam em Brasília e escreveu para eles, contando os problemas que estavam enfrentando. E, em 1970, por intermédio de seus sobrinhos Dalmário, Maria do Carmo e Maria das Graças, tivemos a visita de um outro sobrinho dela, o Cleto Campelo Meireles, que, à época, era dono da Colmeia – Associação de Poupança e Empréstimo e da Construtora Ocidental Ltda., ambas com forte atuação no Distrito Federal.
Assim, Fernando Gurgel de Souza veio trabalhar em Brasília. Quando o Cleto conseguiu alojar toda a família em um apartamento na 403 Sul e garantiu emprego para todos, Maria Alzenir foi mandando os filhos como podia. José, o mais velho, veio em um caminhão de carga. Fernando Gurgel Filho e Tarciso, o irmão mais novo, de ônibus, com dinheiro tomado emprestado. Ela, minha tia e a minha irmã mais nova vieram depois.
Fernando Gurgel de Souza faleceu no dia 17/7/2003, Maria Alzenir Soares Gurgel, no dia 23/8/2011, ambos em Brasília, Distrito Federal. Mas conseguiram, com muito esforço e dedicação, dar dignidade e muito orgulho para toda a família que ainda mora nesta bela capital.
O lema contido no brasão da família Gurgel traduz muito bem o sentimento de todos seus filhos em relação ao casal: Non fuimos, non sumus, et qui nunquam obliti erimus. (Não fomos, não somos, e nunca seremos esquecidos). (FGF)
N. do E.
O perfilado é pai de Fernando Gurgel Filho (FGF), assíduo colaborador de nossos blogs. Fernando Gurgel de Souza foi um cearense que, ao lado de sua esposa Dona Alzenir, lutou contra as adversidades de seu tempo para criar de forma modelar a família, razão pela qual a Casa do Ceará em Brasília o homenageou recentemente – in memoriam. Esta homenagem resultou de uma proposta do jornalista João Bosco Serra e Gurgel, Diretor de Comunicação Social da Casa, de quem Fernando Gurgel Filho agradece o empenho.
Quando solteiro, trabalhou um longo período em São Paulo, capital.
Ao retornar para Fortaleza, conheceu Maria Alzenir Soares e Sá, natural de Tauá, e se casaram.
O início de vida não foi fácil. Depois vieram os filhos, quatro no total – José Soares Gurgel, Fernando Gurgel Filho, Tarciso Soares Gurgel e Maria Cecília Soares Gurgel – e as dificuldades aumentaram. Em busca de trabalho, a família foi morar em Cedro, cidadezinha ao sul do Ceará. Apesar das dificuldades e da turbulência política na cidade, foi um período de relativa tranquilidade para a família.
Como a vida continuava cada dia mais difícil, Fernando Gurgel de Souza retornou para Fortaleza com a família. Foi quando, por volta de 1958, o padre Lauro Gurgel do Amaral que, à época, era pároco de Barra Bonita, no interior de São Paulo, resolveu ajudá-lo. O padre Lauro tanto se esforçou que obteve emprego para papai lá em Barra Bonita, em uma empresa que prestava serviços ao Grupo Ometto, dono da Usina da Barra.
Como era de praxe à época, Fernando Gurgel de Souza foi sozinho, de pau-de-arara, e depois mandou buscar a família. Esta embarcou em um navio, em Fortaleza, em viagem meio tumultuada, com parada no Rio de Janeiro e Santos, e daí, de trem, direto para Barra Bonita. Nesta bela cidade do interior de São Paulo, a vida parecia ter tomado um rumo melhor, mas demorou apenas cinco anos. Em 1963, por insistência de sua mãe, Dionísia, que dizia não aguentar de saudades do filho, Fernando Gurgel de Souza resolveu voltar para Fortaleza.
Seus irmãos Henrique Gurgel de Souza e Valmir Gurgel de Souza tinham um depósito de material de construção, o Depósito Araxá, e prometeram-lhe emprego em Fortaleza. Porém, em Fortaleza, não havia emprego nenhum e, após uma dolorosa temporada morando na casa dos seus pais, em uma das esquinas da Siqueira Gurgel, nova mudança de cidade teve que ser feita. Fernando Gurgel de Souza mudou-se para
Sobral, onde foi trabalhar na Cenorte, e, posteriormente, toda a família acompanhou-o. Ali, também, a família não demorou muito tempo. Por volta de 1968/69, voltou para Fortaleza.
Em Fortaleza, diante das dificuldades para obtenção de emprego, Fernando Gurgel de Souza e família tiveram uma época das mais tristes.
Dos quatro filhos apenas um trabalhava como caixa de supermercado no Mercantil São José, mas o dinheiro não dava para nada. Os outros dois, bem como a irmã mais nova, não trabalhavam e Fernando Gurgel de Souza ora estava empregado ganhando muito pouco, ora estava desempregado.
Maria Alzenir, sua esposa, então lembrou-se de seus sobrinhos que moravam em Brasília e escreveu para eles, contando os problemas que estavam enfrentando. E, em 1970, por intermédio de seus sobrinhos Dalmário, Maria do Carmo e Maria das Graças, tivemos a visita de um outro sobrinho dela, o Cleto Campelo Meireles, que, à época, era dono da Colmeia – Associação de Poupança e Empréstimo e da Construtora Ocidental Ltda., ambas com forte atuação no Distrito Federal.
Assim, Fernando Gurgel de Souza veio trabalhar em Brasília. Quando o Cleto conseguiu alojar toda a família em um apartamento na 403 Sul e garantiu emprego para todos, Maria Alzenir foi mandando os filhos como podia. José, o mais velho, veio em um caminhão de carga. Fernando Gurgel Filho e Tarciso, o irmão mais novo, de ônibus, com dinheiro tomado emprestado. Ela, minha tia e a minha irmã mais nova vieram depois.
Fernando Gurgel de Souza faleceu no dia 17/7/2003, Maria Alzenir Soares Gurgel, no dia 23/8/2011, ambos em Brasília, Distrito Federal. Mas conseguiram, com muito esforço e dedicação, dar dignidade e muito orgulho para toda a família que ainda mora nesta bela capital.
O lema contido no brasão da família Gurgel traduz muito bem o sentimento de todos seus filhos em relação ao casal: Non fuimos, non sumus, et qui nunquam obliti erimus. (Não fomos, não somos, e nunca seremos esquecidos). (FGF)
N. do E.
O perfilado é pai de Fernando Gurgel Filho (FGF), assíduo colaborador de nossos blogs. Fernando Gurgel de Souza foi um cearense que, ao lado de sua esposa Dona Alzenir, lutou contra as adversidades de seu tempo para criar de forma modelar a família, razão pela qual a Casa do Ceará em Brasília o homenageou recentemente – in memoriam. Esta homenagem resultou de uma proposta do jornalista João Bosco Serra e Gurgel, Diretor de Comunicação Social da Casa, de quem Fernando Gurgel Filho agradece o empenho.
O FIAR E O TECER
Encontro na internet este valioso documento:
O Fiar e o Tecer: 120 anos da indústria têxtil no Ceará /
Elizabeth Fiúza Aragão (coord.) [et. al.]. Fortaleza:
SINDITÊXTIL / FIEC, 2002.
000 P. i l.
I . Indústria têxtil - Ceará - 1882-2002 - história 2.
Economia - CE I. Aragão, Elizabeth Fiúza II. Título
CDU 677 (813.1) (091) "1882/2002"
Elaboração FIEC / CEDIP
A edição eletrônica de um livro que será de grande utilidade como fonte de pesquisa sobre a história da Usina Ceará. Fundada como uma empresa têxtil em 1916, tornou-se, a partir da década de 1950, a fábrica Siqueira Gurgel, conhecida produtora de sabão e óleos vegetais de Otávio Bonfim.
CASAMENTO DE INGRID E MARCOS
A cerimônia religiosa do casamento de Ingrid e Marcos, filha de Gaudêncio Gonçalves de Lucena e Márcia Maria Macedo e filho de Marcos Roberto Aragão Freire e Suzana Gilca Silveira, respectivamente, será celebrada hoje (12), às 20 horas, na Igreja da Paróquia do Cristo Rei.
Após o casamento religioso, os recém-casados receberão os cumprimentos no Salão Coliseu do la Maison.
16/10/2013 - Atualizando postagem com inserção de foto
Após o casamento religioso, os recém-casados receberão os cumprimentos no Salão Coliseu do la Maison.
16/10/2013 - Atualizando postagem com inserção de foto
Ingrid e Marcos. Foto: www.frontstage.com.br (Adriano) |
MEMÓRIA. HOMENAGEM A DR. CARLOS STUDART EM 2006
No dia 18 de dezembro de 2006, em uma solenidade no Centro de Estudos do Hospital de Messejana, que contou com a presença do governador do Estado do Ceará, Dr. Lúcio Gonçalo de Alcântara, do secretário estadual de saúde, Dr. Jurandi Frutuoso Silva, e do diretor-geral do Hospital de Messejana, Dr. Petrônio de Vasconcelos Leitão, além de outras autoridades, de membros da família Studart Gomes e de funcionários do Hospital, foi mudado o nome deste para Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, em homenagem àquele que, durante a sua longa gestão (1944–1983), dedicou todos os esforços para torná-lo uma instituição de saúde de referência e de alto conceito no Estado do Ceará.
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