MARRECOS

As irmãs Maria Alice e Noelma, da família Pessoa de Magalhães, foram alunas da Faculdade de Medicina da UFC, no período de 1966 a 1971. Recentemente, pude revê-las em nosso encontro de 40 anos de formados.
Maria Alice mora na cidade de São Paulo, e Noelma, em Aquiraz - CE, exercendo a função de médica de família (PSF) no vizinho município de Cascavel.
Em 2008, Maria Alice publicou um livro intitulado "Marrecos", no qual descreveu a saga da família por Senador Pompeu, Dourados - MT, Senador Pompeu (2.º período) e Fortaleza. Passou-se em Senador Pompeu, no sertão central do Ceará, a maior parte das histórias por ela relatadas.
Neste município, entre o Sítio Catolé de meus tios-avós Raimundo e Olímpia e a casa dos Sindeaux Gurgel na área urbana, eu costumava passar as minhas férias da Faculdade. Foi inevitável que, ao ler "Marrecos", eu me sentisse de volta à Rua Grande, à Rua do Trilho e à Rua Banabuiu... E, como uma lembrança puxa outra (feito lenço de papel "Yes"), eu me vi também transportado pela memória às tertúlias da AABB e do SP Clube, onde eu ia dançar (mal, muito mal) ao som de "hi-fi e seus pretinhos".
O título "Marrecos", do livro de Maria Alice, veio de um apelido dado aos Pessoa de Magalhães, porque os dez filhos de Severino e Expedita gostavam de andar juntos, em bando - como marrecos.
PGCS


Scaranello, Maria Alice de Magalhães. Marrecos: nossa história. São Carlos: Editora Riani Costa, 2008. 108p.


Comentários
Li quase todo o livro de Maria Alice. Pretendo terminá-lo nessas férias natalinas. Emocionei-me com a luta das duas irmãs (Maria Alice e Noelma), com a força que demonstraram ter diante dos obstáculos, com a união da família . Lamentei não ter convivido mais de perto com elas durante o nosso curso médico. São pessoas com muito valor, simples, alegres e amigas.
Sônia Lobo
O livro é uma maravilha para todos nós que passamos alguma fase de nossa vida neste sertão cearense. Encontrei-me nele também, assim como meu esposo.
Auxiliadora Barroso
Muito lindo e que história bonita. Aquelas duas "marrecas" sempre foram pessoas lindas.
Hugo Lopes
Ainda em Fortaleza, liguei para Maria Alice e manifestei a ela o meu sentimento de alegria e, porque não dizer, de agradecimento. Senti-me transportada à minha terra natal, vivenciando momentos semelhantes aos que ela descreve em seu livro.
Maria Teresa
Fico feliz por meu livro haver despertado em vocês lembranças de um tempo já distante, mas gravado em nossas mentes.
Maria Alice

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