Bragança, no Pará, é conhecida como "Pérola do Caeté", por sua localização na margem do rio Caeté. É uma das cidades mais antigas da Amazônia, tendo 411 anos de existência.
População: 130.122 habitantes (IBGE/2021).
É um importante polo pesqueiro do Pará e do Brasil, além de destacar-se pela culinária, artesanato e pelas danças típicas.
A distância pela rodovia de Belém a Bragança é 222 quilômetros.
Em fevereiro de 2020 escrevi no Blog LT:
No Parque da Residência (antiga residência dos governadores do Pará e onde hoje abriga a Secretaria de Cultura), há um vagão de trem que pertenceu à Estrada de Ferro Belém-Bragança. Com a extensão de 222 quilômetros, esta ferrovia foi a primeira a ser construída na Amazônia brasileira. Esta EF foi terminada em 1908 e desativada em 1965.
Atualmente os treze municípios que compõem a rodovia PA-242 (ligação via terrestre da capital paraense com Bragança), aderiram ao termo de reconstrução do caminho da antiga Estrada de Ferro, que marcou parte da história econômica do estado do Pará, com o fim de criar a Rota Turística Belém-Bragança.14/11, quinta-feira
Locais visitados:
Praça da Matriz (Catedral de Nossa Senhora do Rosário).
Praça da Bandeira, onde pegamos uma condução coletiva para Ajuruteua. Duração da viagem: 1 hora.
Praia de Ajuruteua
Fica a 38 quilômetros do centro urbano de Bragança. Em boa parte da viagem, a rodovia atravessa uma Area de Proteção Ambiental (APA) e o micro-ônibus percorre a Vila de Pescadores dsa região praieira.
A praia marítima de Ajuruteua tem aproximadamente 3 km de extensão e 800 m de largura, em maré baixa. Sua nova orla, constituída por calçadão, restaurantes, quiosques e outros equipamentos urbanos, foi entregue ao público pelo governo estadual do Pará em dezembro de 2023.
Circulamos no calçadão, tiramos algumas fotos e almoçamos no restaurante Sabor de Beijo.
De volta à sede de Bragança. Após um curto descanso na pousada, saí para visitar:
Museu da Marujada
É um teatro e museu brasileiro fundado em 1997 no antigo cinema Olímpia, localizado na cidade paraense de Bragança. em homenagem aos 204 anos de tradição da marujada de São Benedito na região, uma manifestação de sincretismo religioso e cultural do povo bragantino. No museu há, entre outras curiosidades, uma exposição dos instrumentos musicais de pau e corda (violino, rabeca, banjo e tambores) como os que são tocados pelos membros da irmandade em seus dias festivos.
15/11/2024, sexta-feira (feriado)
Locais visitados:
Igreja de São Benedito, construída por negros e índios no século XVIII, sob a supervisão dos jesuítas, apresentando peças barrocas no interior.
Passeio com Elba na Orla de Bragança (que tem dois níveis) para fazer fotografias.
Fizemos pequenas compras no Supermercado Beira-Rio, onde conhecemos a administradora do estabelecimento, uma senhora muito simpática natural do Quixadá. Dizendo-se alegre por estar atendendo conterrâneos do Ceará, ela foi logo se apresentando como uma fã ardorosa do Lula e do Camilo Santana. E deu notícias sobre o compositor e cantor Almirzinho Gabriel, filho do médico e ex-governador do Pará Almir Gabriel, o qual foi casado com Maria do Socorro, prima de meu pai.
Almoçamos no Tipiti da Orla e rumamos para a Rodoviária Municipal, onde tomamos o ônibus de volta a Belém.
[continua]