por Vicente Moraes
QUANDO A TRISTEZA BATER EM SUA PORTA, NÃO TENHA MEDO DE DIZER: DESCULPE, MAS A FELICIDADE CHEGOU PRIMEIRO.A maior experiência da vida do ser humano tem seu início a partir da família, onde se desenvolve a estrutura moral e educacional.
A extraordinária obra “LUIZ, MAIS LUIZ”, escrita pela ilustre família GURGEL CARLOS DA SILVA, organizada pelos filhos de LUIZ CARLOS DA SILVA, Dr. MARCELO GURGEL CARLOS DA SILVA e Dr. PAULO GURGEL CARLOS DA SILVA, e de todos os familiares, hoje, aqui apresentada, constitui um fenômeno literário raramente igualado. Nesta obra imortal se constrói com muita dignidade o CENTENÁRIO do Dr. LUIZ CARLOS DA SILVA, nosso querido “MESTRE EDUCADOR DO BAIRRO DE OTÁVIO BONFIM”, mais conhecido como seu SILVA. Afirmo, com toda minha convicção – pois sou testemunho, ainda vivo de muitas passagens textualizadas na brilhante obra. O presente livro será recebido com grande entusiasmo pela população do bairro de Otávio Bonfim que viveu os “ANOS DOURADOS E ILUMINADOS” do nosso querido bairro como também pelos familiares e amigos, se impondo silenciosamente como um autêntico “best-seller”. Os temas aqui apresentados se alinham entre os mais variados. São crônicas verdadeiras de quem viveu e conviveu mais próximo desse grande Mestre educador – seu SILVA. Permito-me com o direito de silenciar sobre minhas escrituras publicadas no livro de minha autoria “Anos Dourados em Otávio Bonfim”. Reportar-me-ei somente sobre fatos que me emocionam e traduzem uma riqueza de saudáveis momentos de plena felicidade.
Para complementar estes belos momentos históricos homenageando o patrono da presente obra, detalhada e feita com o mais sublime amor. O certo, certíssimo baseia-se na busca de fontes de um verdadeiro tesouro, onde chega-se à conclusão de que tudo teve sua complementação através da publicação do livro editado no ano de 2008, “DOS CANAVIAIS AOS TRIBUNAIS”, de autoria dos brilhantes filhos de seu SILVA e Dª ELDA GURGEL E SILVA, Dr. MARCELO GURGEL CARLOS DA SILVA E Dra. MÁRCIA GURGEL CARLOS ADEODATO.
SIC TRANSIT GLÓRIA MUNDI - As glórias do mundo são transitórias.
Existem coisas emocionantes na vida do ser humano. Talvez a mais gratificante seja você ter a condição de olhar pelo retrovisor da vida e mensurar a “Linha do Tempo”. Com a devida permissão do Dr. Paulo Gurgel Carlos da Silva, pego este gancho para comentar e dizer de meu orgulho pessoal de ler depoimentos em forma de crônicas de amigos e alunos do querido Instituto Padre Anchieta. O que mais importa é a segurança da análise, o equilíbrio no discernir, a justeza no opinar, a correção expressional. Multicoloridas foram as luzes projetadas no livro “LUIZ, MAIS LUIZ”. São reflexos com brilho uniforme das belas noites estreladas, violadas e cantadas nos versos sertanejos, na pequenina Redenção.
• Como sendo a “Primeira Linha do Tempo”: TARCISO MORAES, a despeito de ser meu irmão foi taxativo e seguro assim opinando:
“Todos os acontecimentos textualizados na presente obra servirão de exemplo para nossos filhos e netos, com uma marca do mais puro sentimento sob a orientação da igreja e de pequenas escolas primárias como o Instituto Padre Anchieta tendo à frente o seu SILVA, que tudo fizeram no sentido de preservar a união família/cristandade com base sólida para um futuro promissor”
• Em seguida temos a “Segunda Linha do Tempo”: Na crônica “O MESTRE E ADVOGADO DO OTÁVIO BONFIM”, Marlene Alexandre Rolim desenvolve sua cultura com aquele anseio de quem procura o amigo que muito quer vitorioso, com a isenção de quem se situa no estreito círculo formado pelos autores e familiares e ao próprio leitor impessoal.
“Nosso querido bairro, Otávio Bonfim, destacou-se na área do saber pela ilustre presença e dedicação de nosso querido Mestre advogado: LUIZ CARLOS DA SILVA. Tornou-se um modelo para seus alunos, tendo em vista sua maneira de ensinar. Homem de vasta cultura. Ele lecionava Português, Matemática, História ou qualquer outra matéria que fosse. Seu saber era quase que ilimitado.
Além de professor querido, seu SILVA foi o meu Mestre das primeiras letras e meu patrão diretor, pois cheguei a lecionar em seu INSTITUTO PADRE ANCHIETA. Foi também meu orientador quando da escolha da minha profissão, e um fiel amigo de todas as horas.
Esse é o perfil de nosso querido Professor Luiz Carlos da Silva, a quem rendo minha homenagem por seu centenário que ora comemoramos.
• Na sequência encontramos na “Terceira Linha do Tempo, (só o final):
O grifo abaixo é do autor (VPFM).
“Seu SILVA, o grande mestre educador, a enciclopédia ambulante do bairro de Otávio Bonfim”.
• Sem sair do ritmo, chegamos a “Quarta Linha do Tempo” onde encontramos a crônica “EU E O INSTITUTO PADRE ANCHIETA (Memórias), uma crônica que traduz uma vivência do Jair Braga de Lima (ex-aluno):
Lá no Instituto Padre Anchieta, o Diretor era o Professor Luiz Carlos da Silva - o seu SILVA, todos assim o chamavam. Nessa mesma ocasião ele já era formado pela Faculdade de Direito do Ceará. Em vista disso, recebia a dedicada ajuda de seu irmão, Professor José Carlos, que foi meu mestre efetivo, e por vezes da carismática Professora Eugênia, que também era sua irmã. Ao dedicado homem que fez da própria vida um hino de amor ao bem fazer, as nossas homenagens, e a minha eterna gratidão por ter me conduzido sempre pelas veredas e caminhos largos, em busca da dignidade, do saber e da educação.
Saudades eternas do Grande Mestre!...
Na “Quinta Linha do Tempo” demonstrando eterno amor pelo bairro de Otávio Bonfim deslizando em suaves águas bentas, na crônica “AS PALAVRAS VOAM, OS ESCRITOS FICAM” na opinião de meu irmão - Mauro Moraes.
Pela bondade infinita do Criador da Vida, sinto-me hoje presente no Instituto Padre Anchieta, tal como estivesse vivendo há 74 anos dos 84 já vividos. Sou um personagem vivo, moldado nessa Oficina de Ciência que foi concebida para preparar grandes transformações sociais. Bendito seja. Santuário dos meus sonhos. Relicário da gratidão e do reconhecimento do seu ex-aluno que, genuflexo, agradece a formação primária dos estudos preparatórios para o Exame de Admissão ao Ensino Secundário prestado no Colégio Cearense Sagrado Coração. Em estado de graça contemplo saudosamente, a Praça, o Relógio, a Igreja e com os olhos marejando lágrima, tenho a visão do seu SILVA adentrando a sala de aulas do Instituto Padre Anchieta. Fonte sagrada, onde viveu o privilégio de chegar, sentar, ouvir e praticar os sadios ensinamentos de um Santo-professor.
Seu SILVA, sou-lhe eternamente grato.
Permaneça com DEUS.
AMÉM...
Finalizando, nos deparamos com a “Quinta Linha do Tempo”. LUIZ CARLOS DA SILVA E O INSTITUTO PADRE ANCHIETA.
Edmar Gurgel Coelho – o Edmarzinho - era o cunhado peralta do seu SILVA, e eu digo ser ele o meu “Anjo da Guarda”, traduz a dignidade de seu reconhecimento e amor pelo bairro e pela família. Puro sentimento de amor.
Lembro-me com saudade do Instituto Padre Anchieta, no início da Rua Justiniano de Serpa, no bairro de Otávio Bonfim, onde comecei nos anos de 1945, juntamente com meus irmãos a alfabetização. Era seu proprietário/diretor, o professor LUIZ CARLOS DA SILVA, conhecido por todos como seu SILVA. Com ele formava o corpo docente do Instituto seus irmãos José Carlos chamado de professor Zezinho e Dª Eugênia, conhecida carinhosamente por Dª Niná. A disciplina aplicada era rígida, valendo narrar que naquele tempo era comum em algumas escolas o castigo físico para os indisciplinados, tais como: puxão de orelhas, palmatória ou ficar de joelhos em cima de tamborete. Tem outra passagem boa em 1961: eu e meu primo Tarcisio Gurgel, estávamos na sala do Instituto, já desativado, preparando-nos para o Concurso do Banco do Brasil. Do famoso livro de Fábio de Melo, tentávamos resolver mais ou menos os 1100 problemas de matemática dos mais variados existentes. O SILVA, ao adentrar viu que muitos exercícios não tinham sido resolvidos. Então afirmou que se lembrava de seus estudos de álgebra ainda do ginásio do Colégio Cearense. A partir desse momento, passou a resolver todos os que apresentávamos. Que ensinamento! Tirei ótimo proveito, sendo aprovado no concurso e assumindo no BB no ano seguinte.
Na presente condição, vimos “LUIZ, MAIS LUIZ”, e como apoteose da obra, afirma-se e confirma-se, o leitor saudosista e amadurecido, a deitar jurisprudência ao lado dos melhores “experts”.
No mais a sensação da leitura foi de agradável deleite.
Parabéns Dr. Marcelo e Dr. Paulo e toda a família Gurgel e Carlos da Silva, pois ainda existe uma esteira de LUZ à frente.
Discurso do escritor Vicente Morais (Tente), proferido em janeiro de 2018, por ocasião do lançamento do Livro do Centenário de LCS.
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