A EXPERIÊNCIA ITAPIÚNA

Itapiúna é um município cearense localizado no Maciço de Baturité, criado em 20 de maio de 1957 (Lei nº 3.599). Foi chamado primitivamente de Castro. Suas origens datam do século passado, tendo como principal instrumento evolutivo a R.V.C. (Rede de Viação Cearense), sob cuja operacionalidade nasceu a povoação.
Graças ao esforço de um ilustre filho, Tenente José Joaquim Oliveira, que, com sua personalidade marcante, obteve que a Fazenda Castro fosse incluída no roteiro da estrada de ferro de Baturité, a qual demandava ao Sul do Ceará. Com a passagem da ferrovia às margens da fazenda, diversos imigrantes vindos do Rio Grande do Norte vieram juntar-se às famílias que já habitavam por lá.
Desde então a fazenda passou a pertencer ao município de Baturité. Em 1933, o decreto n° 1.156, elevou a localidade de Castro a categoria de distrito de Baturité.
Mais tarde, devido à existência de um serrote de pedras pretas, resolveu-se mudar a denominação de Fazenda Castro para Itaúna. E, para facilitar a tramitação da correspondência postal, em virtude de haver uma cidade mineira com o mesmo nome, foi que se decidiu depois mudar o nome do município para Itapiúna, de origem tupi-guarani, que quer dizer Pedra-Miúda-Preta (Ita: pedra; Pi: miúda; Una: preta).
Itapiúna fica a cerca de 110 km de Fortaleza com acesso pela CE-060 e tem sua população estimada em 20 mil habitantes. O município possui três distritos, com as seguintes distâncias da sede municipal: Itans (9 km), Caio Prado (12 km) e Palmatória (12 km). Área territorial de Itapiúna: 562 km2.
Pontos turísticas: Barragem do Castro e Bica de Cajuás.

=====================================================================
Durante quinze anos e três meses, prestei serviços profissionais à Prefeitura de Itapiúna. Como médico auditor, após ter sido aprovado em 1.º lugar em um concurso público para o referido cargo.
Em abril de 2008, fui lotado na Secretaria da Saúde (SESA), à época da gestão da Dra. Claudia Sobral.
Em minhas viagens de trabalho a Itapiúna (260 km, round trip), ao retornar para Fortaleza geralmente pernoitava em Baturité (no Hotel Colonial ou no Hotel Olho d’Água), para evitar os riscos de dirigir à noite.
Aqui relaciono minhas tarefas como médico auditor:
  • autorizar as internações hospitalares (AIHs);
  • codificar os diagnósticos e os procedimentos, bem como autorizar as respectivas mudanças;
  • revisar os prontuários hospitalares após as altas dos pacientes internados;
  • elaborar relatórios operacionais e qualitativos;
  • emitir anualmente os laudos de salubridade para as escolas municipais e estaduais do município de Itapiúna.
Em 2021, com a contratação do Instituto de Gestão e Cidadania (IGC) para administrar o Hospital Maternidade Professor Waldemar Alcântara (HMPWA, CNES 2333843), instituição que pertence à Prefeitura de Itapiúna, fui transferido da SESA para o referido hospital, onde passei a atuar de acordo com as rotinas do IGC. Dentre estas, incluía a de presidir a recém-criada Comissão de Revisão de Prontuários, com reuniões mensais registradas em atas.
Em 6 de junho de 2023, tendo completado os 75 anos de idade, solicitei minha aposentadoria proporcional de Médico Auditor. Tenho a convicção de que meus quinze anos e três meses de trabalho em Itapiúna foram importantes para a sustentabilidade econômica deste que é o único hospital do município. Durante o período, não foi registrado qualquer desconformidade nas AIHs das contas hospitalares do HMPWA pelos instrumentos de controle da Auditoria do Sistema Único de Saúde.


Crédito: PGCS
Poderá também gostar de ler:
O RIACHO E O CORONEL
PEQUENAS BORBOLETAS AMARELAS
"VERMELHO, LÁ VAI VIOLETA" (a publicar)

Um comentário:

Paulo Gurgel disse...

Pessoal:
Sesa: Franzé, Carmen, Fátima, Gorete
HMPWA: Kessiane, Socorro, Cirlânia, Murilo, Preta
Prefeitura: Marlúcia, Letícia, Ivonete