CANINHA SERESTEIRA

No site Brasil cult, em sua página dedicada à cachaça, encontro esta quadrinha com versos de pé quebrado:
Ó lua cheia,
Cheia de graça,
E o meu bucho
Está repleto de cachaça.
De época e autor desconhecidos, como todas as demais quadrinhas que o Brasil cult selecionou no livro "Traçado Geral das Batidas", de Roberto Costa.

Ora, quem acompanhou o violão seresteiro de Claudio Costa (sem parentesco conhecido com o escritor de igual sobrenome), sabe que esses versos não acabam assim. 
Não representam uma quadrinha. 
Aliás, fazem parte da letra de uma canção até hoje grudada em minha mente: 
Ó lua cheia,
Cheia de graça,
E o meu bucho
Está repleto de cachaça.
Apague a luz
Que ninguém viu
Eu estou doido, estou doidinho
Estou seco pra beber
Um garrafão não satisfaz
Eu não encontro amigos desleais
Um vagabundo que está
No botequim para cair
Ele promete não beber de hoje pra trás.
Ó flor!

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