CHEGOU, CHEGOU

O chegadinho chegou
Este, que é um doce típico da culinária brasileira, especialmente na Região Nordeste do Brasil, chegou também ao "Linha do Tempo".
Em outros pontos do Nordeste, o doce é também conhecido por chegadinha, chegadim, cavaco chinês, cavaco, cavaquinho ou taboca; no Norte, por cascalho; em São Paulo e proximidades, por beiju (diferente do "biju", feito de tapioca); e, no Sul, por casquinha (por assemelhar a uma casquinha de sorvete).
Seus ingredientes básicos são farinha de trigo, goma (polvilho), açúcar e água. Pronta a massa, esta é finalmente assada em chapas quentes.
Suas porções são comercializadas por vendedores ambulantes que os levam em tambores metálicos, presos às costas por uma correia apoiada em um dos ombros. Percorrendo as ruas e praças da cidade, eles vão percutindo um triângulo (desses que são usados em trios de forró) por que precisam chamar a atenção dos potenciais fregueses.
Por vezes, o triângulo é substituído por uma matraca.
Notícia de jornal
"O humorista Renato Aragão foi hóspede, ao lado de sua mulher Lilian, do Hotel Caesar Park durante o feriadão. Ocasião em que foi autor de gesto surpreendente. Da sacada do hotel ouviu o barulho de um triângulo. Era um garoto vendendo o conhecido 'chegadinho'. Renato não se conteve, desceu do apartamento e comprou todo o estoque. 'Assim posso matar a saudade da minha infância', disse." (O Povo, 18/11/1993)
Dissertação e monografia:
ARAGÃO, Thaís Amorim. DOCE SOM URBANO: o triângulo e a territorializações dos vendedores de chegadinho em Fortaleza (dissertação), 190p. Faculdade de Arquitetura da UFRGS, Porto Alegre, 2012.
ARAGÃO, Thaís Amorim. Como vendedores de chegadinho usam o som em seu percurso urbano, (monografia), 15p. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011

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