JOCELYN BRASIL (1908 – 1999)

Cearense de Sobral, Jocelyn Barreto Brasil Lima (foto) foi coronel-aviador da Força Aérea Brasileira, tendo passado a reserva como brigadeiro em 1952. De pensamento marxista e filiado ao PSB, foi preso nas primeiras horas do golpe militar de 1964.
Filho do jornalista Deolindo Barreto - "um mártir da liberdade de imprensa no começo do século no Nordeste", como definiu Lustosa da Costa, Jocelyn também se fez jornalista e escritor. Publicou 18 livros, entre eles o histórico e atualmente raro "O pão, o feijão e as forças ocultas".
Flamenguista e futebolista de quatro costados, escreveu livros sobre futebol sob o pseudônimo de Pedro Zamora, dentre os quais "Você acha que entende de futebol? Eu também"; "A hora e a vez de João Saldanha"; "Assim falou Neném Prancha"; "O livro de Tostão (com Canôr Simões Coelho)"; "A Era Kanela (a maioridade do basquete brasileiro)" e "Tim, o estrategista". 
Comandante da Base Aérea de Belém durante muitos anos, Jocelyn Brasil ficou visivelmente decepcionado quando, em 1994, em visita à base aérea que comandou, verificou que, mesmo após a anistia, a Aeronáutica não colocou sua foto na galeria de ex-comandantes da unidade.
Fontes: WIKI; Agência Senado
Ele era pai do compositor e músico Cláudio Barreto, líder do grupo O Espírito da Coisa, que ficou conhecido pela música "Ligeiramente Grávida". Cláudio morreu em dezembro de 1986, em Resende (RJ), assassinado sob circunstâncias até hoje não esclarecidas. Tanto a família quanto os amigos suspeitavam na época de crime passional. Na década de 1980, tive a oportunidade de assistir a um show de O Espírito da Coisa no PIRATA BAR, em Fortaleza. Muito bom.

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