ROMA E VATICANO

28/09, quinta-feira
Chegamos a Roma às 2h da madrugada (UTC+2: horário de verão da Europa Central).
No Palma Residence, onde membros de minha família já estavam hospedados, soubemos de que a mala despachada em Fortaleza por Rodrigo havia sofrido extravio.
Às 8 horas, após uma curta caminhada até a Estação Termini compramos bilhetes de 24h e fomos de metrô até a Estação Otaviano.
Café da manhã, num restaurante em frente à muralha do Vaticano. Com os ingressos antecipadamente adquiridos por Natália, evitamos as longas filas que se formavam para visitar a Cidade-Estado.
O Vaticano é o menor estado soberano do mundo, tanto em termos de população (869 habitantes) como de extensão territorial (0,44 km²), e o terceiro em termos de densidade populacional. Como forma de governo, é uma monarquia absoluta eletiva. Inserido na malha urbana de Roma, foi criado em 1929 com os Pactos de Latrão, assinados entre Benito Mussolini e o Cardeal Secretário de Estado Pietro Gasparri, respectivamente os representantes do Reino da Itália e da Santa Sé.
✓ Os Museus do Vaticano (Musei Vaticani) são um dos complexos de museus da mais alta importância no mundo. O ponto alto é a Capela Sistina, mas há muito mais a se ver lá dentro. Desde a arte da época egípcia até o final do renascimento.
Praça de São Pedro (Piazza di San Pietro). É uma grande praça localizada diretamente em frente à Basílica de São Pedro na Cidade do Vaticano, o enclave papal em Roma. Tanto a praça quanto a basílica têm o nome de São Pedro, um apóstolo de Jesus que os católicos consideram o primeiro Papa. No centro da praça está um antigo obelisco egípcio.
✓ Castelo de Santo Ângelo. É um castelo localizado na margem direita do rio Tibre, diante da Ponte de Santo Ângelo, próximo do Vaticano. Construído sobre as ruínas do antigo Mausoléu de Adriano, é atualmente um museu (não o visitamos).
Praça Navona. No centro desta praça está a monumental Fontana dei Quattro Fiumi, esculpida por Bernini no século 17. A escultura representa quatro grandes rios, personificados em gigantes, de quatro continentes: o Nilo na África, o Ganges na Ásia, o rio da Prata na América (o Amazonas ficou fora) e o Danúbio na Europa. 
Apesar do tamanho, Bernini consegue juntar harmoniosamente o conjunto sólido de pedra e mármore com a leveza das águas que caem. No topo da fonte/escultura foi colocado um obelisco egípcio. Também no lado Sul da praça está a Fontana del Moro, ou fonte do Mouro, criada por Giacomo della Porta e posteriormente aperfeiçoada por Bernini que lhe acrescentou o mouro no centro da fonte. E a praça ainda dispõe de uma terceira fonte, a Fontana di Netuno, também esculpida por Giacomo.
A mala sumida do Rodrigo foi encaminhada pela TAP ao hotel.
29/09, sexta-feira
Substituímos os bilhetes de 24h pelos bilhetes de 48h para o metrô.
Desjejum no Trastevere.
✓ Visita às Basílicas de Santa Maria e de Santa Sabina.
✓ O Buraco da Fechadura (Il Bucco della Serratura). Encontra-se no bairro Aventino, próximo do Circo Máximo, "um dos segredos mais bem guardados de Roma". Entramos numa fila humana diante de um grande portão verde para espiar isto: 
a impactante visão da cúpula da Basílica de São Pedro 
emoldurada por uma pérgula curva de árvores do jardim do Priorado.
15h30. Ponto de encontro em frente à Basílica de São Cosme e Damião do nosso grupo com a Sra. Bárbara, guia da Agência Civitatis, para um passeio pelo Palatino, Fórum Romano (o símbolo do poder romano) e Coliseu (o maior anfiteatro do mundo, que podia abrigar até 50 mil espectadores). Conselho a quem se desgarrar do grupo de visitantes: espere pelo grupo no Arco do Tito
30/09, sábado
Café italiano num dos restaurantes (o Tabacafé) do Campo de Fiori. A praça abriga um pitoresco mercado de especiarias e artesanatos e a estátua de Giordano Bruno. 
✓ Monumento a Giordano Bruno, uma escultura de bronze no local onde, acusado de heresia, o frade e filósofo foi queimado numa fogueira. Na lado frontal, há esta inscrição em italiano: "A Bruno / il secolo da lui duvinato / qui dove il rogo arse" (A Bruno, do século que ele previu, aqui onde ele ardeu no fogo).
✓ Panteão. É uma das mais bem preservadas estruturas romanas antigas e permaneceu em uso por toda a sua história. Criada para ser templo pagão, atualmente é uma igreja católica.
✓ Piazza di Spagna
Fonte de Trevi
 A Fonte de Trevi é a maior das famosas fontes de Roma. Símbolo sem dúvida universalmente conhecido da cidade de Roma, como outros monumentos igualmente famosos, a fonte tornou-se um dos ícones da cidade. Como tal não poderia, portanto, ser ignorada pelo mundo do cinema , que não ficou indiferente à magnificência e fama da Fonte de Trevi e utilizou em diversas ocasiões o seu ambiente e imagem. Entre os principais: O primeiro filme em que a fonte foi protagonista foi o filme americano Three Coins in the Fountain, de 1954, onde a fonte do título é justamente a de Trevi. O monumento é então protagonista de uma das cenas mais famosas do cinema italiano e, talvez, do cinema mundial: em La dolce vita de Federico Fellini, de 1960 , Anita Ekberg mergulha na banheira, convidando Marcello Mastroianni a fazer o mesmo.
✓ Praça do Povo (Piazza del Popolo)
Jardins da Villa Borghese. Inclui: Orologio ad acqua del Pincio (na próxima postagem)
Paulo, Elba, Natália e Rodrigo
Renan, na cadeirinha de criança

Um comentário:

ana margarida arruda rosemberg disse...

Deliciosa crônica de viagem . Parabéns!