HISTÓRICO DA E.F. OTÁVIO BONFIM

1872: Início da construção da linha da Estrada de Ferro de Baturité a partir de Fortaleza.
1909: Quando a linha já chegava à atual Acopiara, foi reunida à linha da Estrada de Ferro de Sobral, para formar a Rede Viação Cearense (RVC), a qual foi logo depois arrendada à South American Railway.
1915: A RVC passa à administração federal.
1917: A linha que percorria o leito da atual avenida Tristão Gonçalves teve os trilhos arrancados e recolocados num trajeto mais a oeste (atual), cortando os bairros de Jacarecanga e Otávio Bonfim.
1922: Inaugurada a estação do Quilômetro 3, que teve o nome a seguir alterado para Matadouro (por estar próximo a um abatedouro de gado). Mais adiante, o nome da estação seria de novo alterado, desta vez para Otávio Bonfim, homenageando um engenheiro da RVC.
1926: Ao atingir a cidade do Crato a linha chega a seu ponto máximo.
1957: A RVC passa a ser uma das subsidiárias formadoras da RFFSA, sendo por esta absorvida operacionalmente a partir de 1975.
1979: O prédio original é demolido para dar origem a uma estação (concluída em 1980) da Coordenadoria do Transporte Metropolitano (CTM), atual Metrofor.

Dados extraídos do site Estações Ferroviárias do Brasil, de Ralph Giesbrecht. Clique sobre o nome do site em nosso blogroll para ver a página completa.

ALTO SOLIMÕES

Há 35 anos, transferido do Hospital Central do Exército (no Rio de Janeiro) para o Hospital de Guarnição de Tabatinga, situado na região do Alto Solimões, Amazonas, por um ano residi no município de Benjamin Constant. Nesta região de tríplice fronteira, no posto de primeiro tenente médico do Exército brasileiro, tive a oportunidade de prestar os meus serviços profissionais à comunidade militar e às populações ribeirinhas.
Mais do que uma experiência para a minha profissão, foi uma experiência que adquiri para a vida. Inesquecível.

Agora, a lembrança desse meu período de vida é reavivada quando me deparo com este blog: Crônicas do Pirarucu, do médico Bernardo Wittlin. Dedicado a relatar as vivências deste colega do Rio de Janeiro em Tabatinga, onde ele cumpriu com grande entusiasmo o seu serviço militar.
Redigido em linguagem correta e agradável, o blog enfeixa 53 postagens (crônicas, notas e fotografias), que cobrem o período de 14 de abril de 2008 a 19 de março de 2009.
E Bernardo Wittlin, conforme já me comunicou em e-mail, tem o propósito de escrever um romance ambientado nessa exuberante região "onde o Brasil começa".

LANÇAMENTO DE MAQUIS


Ontem, conforme estava previsto, aconteceu o lançamento do romance MAQUIS, escrito pelo médico e polígrafo Marcelo Gurgel (na fotografia).
Um numeroso público lotou o auditório do Centro Cultural Oboé, para a solenidade de lançamento do MAQUIS, cuja renda proveniente da venda de exemplares na noite de autógrafos será, em boa parte, revertida para a melhoria da assistência aos portadores de câncer albergados na "Casa Vida".
A apresentação da obra esteve a cargo do Prof. Dr. Linhares Filho, membro da Academia Cearense de Letras.
No término da solenidade, Marcelo Gurgel discursou em agradecimento e revelou alguns detalhes do processo de elaboração do romance.

MAQUIS: REDENÇÃO NA FRANÇA OCUPADA

Trata-se do último livro escrito por Marcelo Gurgel, um romance de caráter epistolar que apresenta como pano de fundo, em grande parte do enredo, a França sob a ocupação germânica durante a II Guerra Mundial. Entretanto, não é uma obra totalmente ficcional, posto que muitas de suas passagens realmente aconteceram. Assim é que vemos, no desenrolar da trama de MAQUIS, personagens reais a interagirem com personagens fictícios, à conta da inventividade do romancista.
Esta obra, que foi editada sob os auspícios da Secult - CE, integra a programação oficial do "Ano da França no Brasil".
A noite de autógrafos deste romance será no dia 16 de julho (quinta-feira), às 19h30, no Centro Cultural Oboé, em Fortaleza.

Nota transcrita do blog EntreMentes

ZÉ PINTO

Francisco Magalhães Barbosa (1925-2004), escultor cearense, conhecido como Zé Pinto. Iniciou-se nas artes plásticas somente aos cinquenta anos de idade, em 1975, criando composições a partir da soldagem entre si de peças de sucata, resultando daí figuras humanas ou de animais de grande singularidade: palhaços, “Carlitos”, cangaceiros, dançarinos, ferreiros etc. Enfim, uma variedade de tipos humanos e de animais mais diversos, representados sempre de forma criativa e bem humorada. Com essas criações, Zé Pinto realizou mostras individuais e participou de várias mostras coletivas em que obteve premiações. Várias de suas esculturas, de grandes dimensões, permaneceram expostas nas décadas de 80 e 90 em via pública, no canteiro central da Avenida Bezerra de Menezes, defronte ao ateliê do artista, em Fortaleza (CE).

Fontes: Oboé - Dicionário das Artes Plásticas do Ceará e Wikipédia