O OBELISCO DA PRAÇA DA LIBERDADE EM REDENÇÃO-CE

Foto 1
A região dos sopés do Maciço de Baturité e ao redor das margens do Rio Acarape/Rio Pacoti, que era habitada por várias etnias indígenas, recebeu a partir do século XVII diversas expedições militares e religiosas.
Com a implementação da pecuária no Ceará no século XVII, as terras de Redenção também foram beneficiadas com a agricultura da cana-de-açúcar. A partir do século XIX, engenhos de Redenção tiveram como mão de obra escravos africanos, desta forma senzalas e pelourinhos vieram a fazer parte do modelo urbano.
O povoado que deu origem à vila foi uma distrito policial criado em 1842 e depois desmembrado de Baturité, em 1868, com o nome de "Acarape". No ano de 1871, foi instalada a Câmara Municipal da cidade.
Em 1882, foi criada a "Sociedade Redentora Acarapense". Em 1 de janeiro de 1883, chegavam à então Vila Acarape, abolicionistas como Liberato Barroso, Antônio Tibúrcio, Justiniano de Serpa, José do Patrocínio e João Cordeiro, com a finalidade de assistirem a alforria de 116 escravos do lugarejo. A partir daquele ato, em frente à igreja matriz local, não haveria mais escravos ali, ganhando a vila o nome de Redenção, pioneira em libertar seus escravos no País.
Em reconhecimento ao fato de ter sido a primeira cidade do Brasil a abolir a escravidão, Redenção passou a sediar a UNILAB - Universidade Federal de Integração Luso-Afro-Brasileira, desde 2009.
Fonte: Wikipédia
Foto 2
Foto 1 - Obelisco construído em 1933, em homenagem ao cinquentenário da abolição em Redenção e à Sociedade Redentora Acarapense. Localiza-se na Praça da Liberdade, no centro da cidade.
Foto 2 - Selfie próximo ao pedestal do monumento.

ELSIE STUDART: TRÊS ANOS DE SUA PARTIDA

Do Blog do Marcelo Gurgel:
A data de hoje (25), o Dia do Escritor, marca os três anos da partida deste mundo terreno da Profa. ELSIE STUDART GURGEL DE OLIVEIRA, acontecida em Fortaleza, em 25/07/2013.
No ano de 2014, a passagem de um ano de seu falecimento foi lembrada nas atividades: Palestra: Tributo à Elsie Studart, no Auditório do ICC; Missa de um ano de falecimento, na Igreja de S Raimundo; e Lançamento do livro Religio, na Capela do Hospital do Exército.
No transcurso desses três anos, como demonstração de amizade e de apreço, temos buscado manter viva a sua memória, por intermédio de: homenagens especiais, publicação de artigos sobre ela e lançamentos de suas obras literárias póstumas.
Isso tem concorrido, também, para mitigar a saudade que nos acompanha desde então.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Amigo da família Studart Gurgel
Notas de/sobre Elsie Studart no Linha do Tempo
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CARTAS ANTIGAS

Diogo Fontenelle
"A saudade é dor pungente, morena.
A saudade mata a gente, morena."
(João de Barro)

Cartas na gaveta secreta da escrivaninha, há muito esquecidas,
Cartas de palavras que já perderam os seus lumes e perfumes.
Se foram cartas de finado amor, de singelas ternuras perdidas...
Quem há de saber? Quem embalou tão profundos queixumes?

Cartas de caligrafias sinuosas a escalar cordilheiras de ânsia,
A conduzir paixões selvagens pelas roldanas do peito juvenil.
Eram caligrafias risonhas de alunos em férias numa estância
A girar o pião das benquerenças pelo cordão do sonho febril.

Cartas sumidas pelos verdes horizontes dos azuis-sonhares
A assobiar orvalhadas músicas das madrugadas de serenata.
Cartas ancoradas em vozes veladas, em desmaiados olhares
A revelar que a vida é canto de passarinho em breve sonata.

EM POUCAS E BOAS LINHAS

Alguns artistas, em momentos diferentes, já andaram desenhando e caricaturando este escrevinhador. Uns poucos desenhos que coloquei neste slideshow.
Não me julgo um Adônis. E me desculpem por esta "massagem" que eu faço no ego.

MIGUEL SANTIAGO GURGEL DO AMARAL

Presidente do Instituto de Previdência do Estado do Ceará - IPEC no período de 25 de fevereiro de 1947 a 28 de março de 1955.
Em 28 de outubro de 1951, dia dedicado ao funcionalismo público, foi lançada a pedra fundamental da ‘Cidade dos Funcionários’, nas proximidades de Messejana, no lugar Cajazeiras, onde o IPEC, por iniciativa de seu presidente Miguel Gurgel adquiriu e loteou vasta área de terreno para revenda a seus associados.
Em 5 de abril de 1966, ele foi empossado na Provedoria da Santa Casa de Misericórdia, ocupando a vaga deixada com o falecimento do Desembargador Feliciano de Ataíde.
Foi também secretário geral do Diretório Executivo Estadual da União Democrática Nacional – UDN.
Em 18 de junho de 1970 o Instituto de Previdência do Estado do Ceará - IPEC inaugurou o Posto Médico Gurgel do Amaral, na Cidade dos Funcionários.
Miguel Gurgel escreveu o livro "Porteiras e Currais" sobre a genealogia dos Gurgel e dos Oliveiras no Ceará. PORTEIRAS E CURRAIS e UMA BIBLIOTECA SEM PORTEIRAS...
Miguel Gurgel, com esposa e filhos
Fontes
http://www.issec.ce.gov.br/index.php/component/content/article/43-ipec/386-miguel-santiago-gurgel-amaral-1947-1955
http://www.museu-emigrantes.org/docs/biografias/a%20familia%20gurgel.pdf (fazenda Porteiras)
https://pt-br.facebook.com/permalink.php?story_fbid=592869834173062&id=497515433708503 (comunidade Jaguaruana em preto e branco)
http://gurgel-carlos.blogspot.com.br/2011/02/o-douto-miguel-gurgel.html
Tenho interesse em possuir um exemplar (ou cópia) do livro supracitado. Quem souber onde/como encontrar "Porteiras e Currais" (edição esgotada) informe-me pela seção de comentários desta postagem.

OSMAR DO CAMARÃO

Localizava-se no Mucuripe (cujas velas já foram cantadas por Fagner e Belchior), uma região habitada por pescadores.
O estabelecimento surgiu nos anos 70, fundado pelo cearense José Osmar Silva, funcionou até 2013, e teve o seu melhor período antes de surgirem os restaurantes no alto do Morro de Santa Terezinha.
Fortaleza é uma cidade plana, e a reurbanização do morro propiciou o surgimento de bares e restaurantes que ofereciam a seus frequentadores, além dos serviços específicos desses estabelecimentos, uma visão privilegiada da cidade.
O Osmar do Camarão, fiel ao nome do estabelecimento, tinha como prato principal o camarão. E, quase sempre, eu pedia naquele lugar o seu famoso camarão ao molho.
O restaurante funcionava nos fundos da casa do proprietário e, para chegar lá, o cliente precisava de esgueirar-se por um beco com dois palmos de largura que ficava ao lado da casa. Só esse detalhe já era uma atração à parte.
Pessoas famosas que chegavam a Fortaleza desejavam conhecer: o camarão do Osmar e o respectivo beco, não necessariamente nesta ordem.
Comentava-se que, não poucas vezes, o dono tivera de abrir a porta da frente da casa para que alguns fregueses pudessem ter acesso ao restaurante. Um deles foi o apresentador Jô Soares. Mas essa deferência só acontecia para pessoas especiais – de alto IMC.
Ver a reportagem c/ vídeo:
Acesso a restaurante cearense era feito por beco de dois palmos, Tribuna do Ceará
Provável endereço: Travessa São João, 386 - Varjota
Rua S João do Mucuripe, 386, 60175-430