ANIVERSÁRIO DE ZAÍRA - 92 ANOS

Nascida em Aurora-CE, em 21 de abril de 1927, Zaíra Teixeira de Macedo teve o aniversário natalício festejado no último domingo.
O local em que a família Macedo Pinto se reuniu para comemorar o evento foi o restaurante Dallas Grill, em Fortaleza.
Viúva de Moacir Soares Pinto, Zaíra é mãe de 7 filhos (Antonio, Lúcia, Rosy Mary, Moacir Filho, Elba, Márcia e Denise), avó de 14 netos e bisavó de 12 bisnetos.
Foto: Dona Zaíra, com a filha Elba e o genro Paulo. ▶️
https://docs.google.com/document/d/1zl3HywqEBvPW-92Ac6EZMrpaowgtcRWtCeiCzJyhehI/edit

PESAR POR DR. SÉRGIO GOMES DE MATOS

Faleceu subitamente hoje (24/04/2019), o médico Dr. SÉRGIO GOMES DE MATOS.
Formado em 1970 pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceara (UFC), cumpriu Residência em Clínica Médica no Hospital dos Servidores do Estado (HSE), no Rio de Janeiro.
Em Fortaleza, vinha exercendo intensa atividade clínica no âmbito privado, em seu consultório e assistindo pacientes internados, especialmente na Casa de Saúde São Raimundo.
Encontrava-se aposentado do serviço público:  do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (em que aplicou grande parte de sua competência em Pneumologia) e do Instituto Dr. José Frota.
Carismático e culto, Sérgio Gomes emprestou sua privilegiada inteligência às academias Cearense de Medicina (ACM) e de Médicos Escritores (ACEMES), das quais era membro titular.
Fonte: SÉRGIO GOMES DE MATOS. In: GIRÃO, J.E. Clínica médica no Ceará – passado e presente. 2.ed. Fortaleza: Expressão, 2017. 312p. p.204. [Via Blog do Marcelo Gurgel]
A saudade e o legado deixados pelo Dr. Sérgio Gomes de Matos ficarão para sempre na memória daqueles que tiveram o privilégio de conviver com ele.
Velório: Funerária Ethernus (3388-4374), a partir das 17 horas, com missa de corpo presente, amanhã (25), às 9 horas.
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TRÊS DISCURSOS DO AC. SÉRGIO GOMES DE MATOS
SESSÃO REMÊMORA DA ACADEMIA CEARENSE DE MEDICINA - ACM
FORTALEZA - 02/12/2015
HOMENAGEM DO AC. SERGIO GOMES DE MATOS AO DR. JOSÉ PONTES NETO NO ANO DE SEU CENTENÁRIO DE NASCIMENTO
VÍDEO 1
SESSÃO DA ACADEMIA CEARENSE DE MEDICINA - ACM
FORTALEZA - 04/05/2016
HOMENAGEM DO AC. SÉRGIO GOMES DE MATOS AO DR. JOSÉ EDÍSIO TAVARES
VÍDEO 2
SESSÃO REMÊMORA DA ACADEMIA CEARENSE DE MEDICINA - ACM
FORTALEZA - 06/12/2017
HOMENAGEM DO AC. SÉRGIO GOMES DE MATOS AO DR. NEWTON TEÓFILO GONÇALVES NO ANO DE SEU CENTENÁRIO DE NASCIMENTO
VÍDEO 3

A CRESTOMATIA DE RADAGASIO TABORDA

A palavra crestomatia é uma palavra composta, registada no início do século XVII. É composta de dois elementos, ambos gregos, de chrêstos, que significa "útil", e de máthesis, "aprendizagem", do verbo manthanein que significa “aprender”. O significado do substantivo crestomatia seria portanto "aquilo que é útil para a aprendizagem, que é útil no processo educativo" e refere-se a coletânea de textos escolhidos em função do ensino: recolha de fragmentos de prosa tirados de autores clássicos, célebres, que escrevem "bem" e são "bons" para o ensino.
Diz Vasco Arruda:
O que popularizou o vocábulo (crestomatia) no Brasil foi a publicação, em 1931, do livro Crestomatia: excertos escolhidos em prosa e verso dos melhores escritores brasileiros e portugueses, pelo professor gaúcho Radagasio Taborda. Como o próprio título sugere, trata-se de uma antologia com textos em prosa e verso que abordam uma grande diversidade de assuntos tais como literatura, geografia, história, religião etc.
A Crestomatia do professor Radagasio Taborda foi amplamente utilizada nas escolas durante décadas, e suas edições são hoje objeto de disputa entre colecionadores e bibliófilos.
[http://blogs.opovo.com.br/sincronicidade/2011/09/29/no-tempo-da-crestomatia/]
Exemplos de outras crestomatias no Brasil e no mundo:
Inocêncio Francisco da Silva, Crestomatia portuguesa oferecida à mocidade estudiosa, Typ. de José Manuel Mendes, Lisboa, 1850
Bernhard Dorn, A Chrestomathy of the Pushtu or Afghan language, St. Petersburg, 1847
Gustavo Adolfo Otero, Crestomatía Boliviana, Arnó Hermanos Libreros - Editores, La Paz, 1925
Eduardo del Palacio Fontán, Crestomatía Francesa, Imprenta Torrent, Madrid, 1929
F. Viching, Crestomatía Latina, Librería Bastinos de José Bosch, Barcelona, 1932
José Joaquim Nunes, Crestomatia Arcaica, Editora Livraria Clássica, Caxias do Sul, 1970
Takamitsu Muraoka, Siríaco Clásico. Gramática Básica Con Crestomatía, Verbo Divino, Navarra, 2007

PALESTRA NA ACEMES. INTRODUÇÃO À DIVINA COMÉDIA

O Presidente da Academia Cearense de Médicos Escritores (ACEMES), o médico e professor José Maria Chaves, convida para a palestra "Introdução à Divina Comédia", a ser proferida pelo advogado e tradutor André Bastos Gurgel.
André é professor efetivo da Faculdade Rodolfo Teófilo, intérprete e tradutor de línguas modernas e estudioso de idiomas clássicos. Coordena o grupo Amici di Dante, do Istituto di Cultura Italiana di Fortaleza (ICIF), dedicado ao estudo das obras de Dante Alighieri.
Data: 22 de abril de 2019 (segunda-feira).
Horário: 20 horas.
Local: Auditório do Núcleo do Obeso do Ceará – Avenida Antônio Sales, 1.540, em frente ao Carrefour, em Fortaleza-CE.

NA GAFIEIRA ELITE

Em 1973, quando morava na Glória com minha irmã Marta e seu esposo João Evangelista, recebi certa noite a visita inesperada de um amigo: o compositor Paulo Gomes. Conhecíamos-nos do bairro Otávio Bonfim, em Fortaleza, principalmente pelos interesses musicais em comum.
Com algumas detalhes diferenciais: Paulo Gomes tocava instrumentos de percussão e compunha marchinhas e sambas tradicionais; quanto a mim, tocava violão e incursionava no gênero da bossa-nova.
Ao me procurar, Paulo Gomes certamente imaginava que eu estivesse por dentro dos redutos do samba tradicional no Rio de Janeiro. Na verdade, eu estava mais para frequentador dos points da Zona Sul da Cidade Maravilhosa. O Bar Zeppelin, por exemplo, onde depois de alguns chopes mesclados com Steinhaeger (aguardente alemã), eu já me sentia um dos Chopnics do Jaguar.
Afora isso, eu conhecia um pouco da vida noturna de Petrópolis. Por causa dos meus deslocamentos para esta cidade serrana nos fins de semana. Dava plantões médicos na Casa de Saúde Santa Mônica e, quando estas obrigações terminavam, fazia minhas rondas boêmias na cidade.
No entanto, eu sabia da existência de uma certa "Gafieira Elite", no centro do Rio Janeiro, próximo ao Campo de Santana. Após feita a ressalva de que não conhecia o local, convidei Paulo Gomes para irmos até lá.
Ao deixarmos a casa pela madrugada, Paulo Gomes agradeceu-me pelo acerto da escolha da Gafieira Elite para se ouvir um samba autêntico. De raiz, como se diz atualmente.
Felizmente, eu não decepcionei o amigo em meu papel de cicerone.
Arquivo
"VELHO PALHAÇO" (postagem do blog "Linha do Tempo" em 2009)
https://gurgel-carlos.blogspot.com/2009/06/velho-palhaco.html
A "Gafieira Elite" ainda funciona. Extraí do site oficial do estabelecimento as seguintes informações:
Construída para ser sua residência oficial, Duque de Caxias supervisionou a construção desse imóvel. Das sacadas do casarão, dizem que ele ficava a observar o movimento das tropas no Campo de Santana.
Em seu baile de inauguração, no dia 17 de julho de 1930, o então proprietário Sr. Júlio Simões, de naturalidade portuguesa, contratou a Orquestra Carioca. Dentre seus frequentadores, o ator Grande Otelo tinha um destaque especial por ser considerado um filho adotivo do Sr. Júlio Simões que o ajudava sistematicamente. Outros frequentadores foram Madame Satã, Braguinha, Oswaldo Nunes, Pixinguinha, Mário Lago, Ciro Monteiro, Cartola, Jamelão, Moreira da Silva, Nelson Sargento, Blecaute, Zé Keti, Carmem Costa, Elizeth Cardoso, Marlene, Emilinha Borba, Elza Soares, Núbia Lafayete e Dóris Monteiro - onde tudo era uma grande festa.
A atriz Zezé Macedo, a brasileira que mais realizou filmes no Brasil e no exterior (105), esteve lá para conhecer a casa como convidada do Presidente da Republica Getúlio Vargas, em 1945. O pé de valsa Juscelino Kubitscheck também chegou a conhecer a tão falada Gafieira Elite, mas isso em 1957.
O porquê da palavra gafieira
Quando um jornalista chegou a portaria para ter acesso a mesma, foi abordado pelo fiscal que questionou a sua conduta por estar alcoolizado e vestido de maneira "largada ", portanto não adequada ao recinto.
Aborrecido e mal humorado, o jornalista retrucou que "aquilo era um lugar de gafe e não um clube de dança", texto que foi citado em nota no jornal Tribuna da Imprensa.
Com essa citação no jornal o proprietário Júlio Simões teve a brilhante ideia de rebatizar o Elite Clube que passou a se chamar Gafieira Elite.
Grandes orquestras destacaram-se a partir de suas apresentações na Gafieira Elite, tais como Orquestra Raul de Barros, Orquestra Maestro Cipó, Orquestra Tabajara e outras, acompanhando grandes talentos da MPB como Aracy de Almeida, Angela Maria, Elizeth Cardoso, Ademilde Fonseca, Jamelão, Moreira da Silva, Carmem Costa, Dalva de Oliveira, Caetano Veloso, João Bosco, Beth Carvalho,Os Cariocas, Carlos Lira, Marisa Gata Mansa, Leila Pinheiro, Léo Gandelman, Olivia Brighton, Billy Blanco, Elymar Santos, Vanda Sá, Alcione, Golden Boys, Amelinha, Wagner Tiso, Raimundo Fagner, Zeca Pagodinho, Elba Ramalho, Paulo Moura, Os Morenos, Grupo Molejo, Danilo Caymi, MPB4, e Marlene, dentre outros que já fazem parte da galeria da fama desta gafieira.
A Gafieira Elite continua recebendo muitas presenças ilustres. Tem Alcione como madrinha da casa e batizou em seu espaço o Palco João Nogueira.
Como a dança de salão não ocupa mais o espaço que tinha na cultura carioca, a casa mantém seu funcionamento de uma maneira diversificada.

LANÇAMENTO DE LIVRO DE ORMUZ BARBALHO SIMONETTI

CONVITE
O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN) convida para o lançamento do livro "MEU AMIGO BARTOLOMEU CORREIA DE MELO", biografia escrita pelo jornalista Ormuz Barbalho Simonetti, seu presidente.
A renda será revertida em benefício do IHGRN.

USINA CEARÁ, MEU PRIMEIRO E ÚNICO CLUBE NO CEARÁ

por JB Serra e Gurgel (*)
Paulo Gurgel resgatou a história do Usina Ceará e publicou em capítulos no seu blog Linha do Tempo, um excelente blog, com o seu perfeccionismo, talento, cultura, cearensidade e gurgelidade, que é compromisso com a família Gurgel, no qual estamos entranhados.
Em agosto de 2013 publicou um post informando:
"Usina Ceará Atlético Clube
Este time foi fundado em 1º de setembro de 1949 pelos funcionários da Indústria Têxtil Siqueira Gurgel Companhia Limitada, que ficava no Bairro de Otávio Bonfim, Fortaleza/CE, e tinha como cores oficiais o azul e o branco.
A sua função era promover atividades desportivas entre os funcionários da Siqueira Gurgel, em especial o futebol.
O time disputou o Campeonato Cearense, entre os anos de 1953 e 1964, sempre com boas campanhas. Por pouco não conquistou um título - foi vice-campeão em quatro ocasiões (1956,1957, 1961 e 1962)."
Em outubro de 2013 lhe mandei mensagem que postou:
"O jornalista e escritor JB Serra e Gurgel escreve que a sede social do Usina Ceará, cujo presidente eterno foi Adelmir Gurgel de Souza, era na Bezerra de Menezes, ao lado da casa de Zequinha (José) Gurgel. E o local em que os seus jogadores treinavam era o Estádio Theophilo Gurgel, no começo da Duque de Caxias. O Usina Ceará, junto com Ceará, Fortaleza, Ferroviário, Nacional, Calouros do Ar, América, Gentilândia e Maguary, fazia parte da Primeira Divisão do futebol cearense."
Publicou mais quatro posts contando histórias, resgatando fatos.
Mais tarde lhe mandei outra mensagem que postou:
"Caro Paulo,
Atualizei-me com sua Linha do Tempo hoje, com seus escritos, com os do Marcelo, com os do Fernando e de tantos outros.
As histórias do Usina Ceará acolho-as com atenção.
Explico porquê:
Em Fortaleza, só torci pelo Usina Ceará.
Não tenho nenhuma afeição pelo Ceará e pelo Fortaleza, clubes das multidões cearenses. Não gosto da forma como o futebol é conduzido pelos cearenses.
Técnicos e jogadores não têm nenhuma identidade com os dois clubes, daí a agonia que estes padecem nos campeonatos nacionais.
Além do que geralmente param nos clubes de Fortaleza técnicos vencidos (no prazo, no tempo, sem história, sem ter bagagem) e jogadores rodados que acabam se envolvendo com cachaça e rapariga, dois infortúnios dos jogadores de futebol.
No passado, tinha o campeonato de seleções e eu torcia pela seleção do Ceará.
Há 52 anos fora do Ceará, só torço pelo América, do Rio de Janeiro, clube das pequenas multidões, que tem o melhor hino de autoria do Lamartine Babo, que também escreveu hinos de outros clubes.
O do América é o mais bonito.
Sofro muito por ser americano, clube sempre roubado pela corja de apitadores do futebol inclusive ***  que é torcedor fanático do Fluminense e que já roubou o América em diversas partidas."
Acredito que está claro o fundamento da minha ligação afetiva com o Usina Ceará.
Frequentei a sede, lá brinquei o carnaval de 1962, assisti muitos treinos e jogos no Estádio Theófilo Gurgel Valente, que ficava na José Bastos com a Duque de Caxias, em frente ao Conjunto Gurgel. Muitas vezes fui ao Estádio Presidente Vargas no caminhão que levava o time de futebol, convivendo com os jogadores Adir, Luis Garapeiro, Doca, Cicero, Viana, Veras, Franciné. Se não me engano o técnico era o Dengoso. Ganhando ou perdendo voltávamos no mesmo caminhão. A gloria do Usina coincidiu com minha presença em Fortaleza tendo se sagrado vice-campeao cearense em 1961 e 1962.
Indo para o Rio de Janeiro em 1963, abracei no Rio de Janeiro definitivamente o América, tornando-me sócio e frequentador da sede da Rua Campos Sales, na Tijuca. Não vi jogos em Campos Sales mas assisti muitos jogos no Andaraí, muito depois do Dandon.
Minha opção pelo America nasceu em Acopiara; Meu pai comprava a revista "Sport Ilustrado" e eu acompanhava o América que tinha então um goleiro chamado Pompeia, o voador.
Voltando ao Ceará, desliguei-me do futebol, Não vi o Gentilândia e o Maguary jogarem. Vi o America, o Nacional e o Calouros do Ar. Ceará, Fortaleza e Ferroviário seguem vivos, mas é um futebol difícil, cheio de rolos, de paixões, de negócios. No passado, tudo isso existia mas era abafado. Para mim, pode parecer estranho, o futebol do Ceará acabou, quando acabou o Usina # falei.
(*) JB Serra e Gurgel (Acopiara), jornalista e escritor.
Artigo originalmente publicado no jornal "Ceará em Brasília", ano XXX - Ed. 320 de fevereiro de 2019. Disponível em www.casadoceara.org.br
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USINA DE POSTS
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NOTA DE FALECIMENTO DE ANTÔNIO DE PÁDUA FRANCO RAMOS

É com profundo pesar que informo o falecimento de ANTÔNIO DE PÁDUA FRANCO RAMOS.
Filho de Raymundo Ramos Vieira e Hermila Franco Ramos, ele nasceu em 5 de fevereiro de 1935, em Parnaíba - PI.
Bancário, administrador, bacharel em Ciências Jurídicas, professor da UECE e autor de livros sobre políticas públicas e planejamento social, Pádua Ramos foi também secretário de governo dos Estados do Ceará e do Piauí e, nos últimos tempos, consultor de empresas e governos.
Ele faleceu hoje (2) à noite, de causas naturais, no Hospital Monte Klinikum, em Fortaleza - CE, após sucessivas hospitalizações.
Neste difícil momento, exprimo meus sentimentos de condolências à esposa Lys de Maria Adeodato Ramos (Lila) e às filhas Christiane, Lysiane, Fernanda e Juliana.
Pádua Ramos, um grande ser humano com o qual tive a ventura de conviver. Guardo para sempre a recordação deste homem bom, afetuoso e gentil.
O velório será amanhã (3), a partir de 7 horas, no Ethernus (Rua Padre Valdevino, 1688 - Aldeota, Fortaleza), com missa de corpo presente às 11 horas. O sepultamento ocorrerá no cemitério Parque da Paz às 16 horas.