ÉRICO EM BUENOS AIRES

Acompanhado da esposa Raíssa, Érico de Macedo Gurgel viajou hoje para Buenos Aires. O casal deverá passar os próximos dez dias em férias na capital portenha.
Antes de viajar, ele deixou postado no YouTube um vídeo (abaixo) com cenas da 5ª Etapa da Copa Troller, que aconteceu no Ceará. Engenheiro da Troller, em Horizonte, Érico atuou na equipe de apoio ao rally, que contou com um grande número de participantes.

O NATAL DA FAMÍLIA

O Natal de nossa família, este ano, será na residência do casal Márcia e Adeodato.
Além do tradicional amigo oculto, que acontece antes da ceia, haverá um momento especial cristão: a preparação do presépio, com a participação de todos os familiares.

MELISSA APROVADA

Parabéns a Melissa Gurgel Adeodato Vieira, a filha mais velha do casal Márcia Gurgel Carlos Adeodato - Fernando Adeodato Junior, por ter sido aprovada na seleção para professora do Curso de Saneamento Ambiental, da Faculdade de Tecnologia, da Universidade de Campinas (Unicamp). A recém-aprovada Doutora Melissa deverá lecionar no Campus de Limeira.

MISS HERMENGARDA

Humberto Teixeira, cearense de Iguatu, foi um dos principais parceiros de Luiz Gonzaga. Juntos criaram "Asa branca", "Baião", "Juazeiro", "Estrada de Canindé", "Qui nem jiló", "Légua tirana", "Respeita Januário", "Kalu", "Assum preto" e muitas outras belas páginas de nosso cancioneiro. No depoimento que deu para o Museu Cearense da Comunicação de Nirez, em 11 de dezembro de 1977, transformado posteriormente no livro "Humberto Teixeira - Voz e Pensamento", ele relatou o seguinte:
"... foi uma valsa (sobre a primeira música) que eu fiz em homenagem a Miss Hermengarda, uma moça do Ceará, que foi eleita miss num desses primeiros concursos que houve no Ceará. E eu, naquele encantamento, via aquela moça como uma coisa inatingível; eu, garoto e acabei fazendo a tal valsa dedicada a Miss Hermengarda. Era uma moça da família Gurgel, Hermengarda Gurgel, uma coisa assim. De maneira que o maestro (Antônio Moreira) me fez uma surpresa maravilhosa, ele mandou aquela valsa para São Paulo e a editou. Um belo dia, numa das aulas, ele me deu de presente a música editada. Então, foi a primeira música impressa, não gravada, que eu fiz."
Nascido em 1915, o "Doutor do Baião" fez essa música quando tinha 13 anos de idade. No ano de 1928, portanto. E quem teria sido, àquela época, a musa de sobrenome Gurgel que inspirou Humberto Teixeira?

NOVEMBRO DE 2009

  • Na noite de 4, aconteceu no Náutico Atlético Cearense a solenidade de lançamento de "Ressonâncias Líterárias", o 24º livro anual da Sobrames - Ceará. Entre os autores da referida antologia estão os médicos Paulo e Marcelo Gurgel.
  • Como parte da programação alusiva aos 65 anos do Instituto do Câncer do Ceará, Marcelo proferiu, na manhã de 27, a palestra “ICC 65 Anos: resgate da memória institucional”, na sessão científica da Escola Cearense de Oncologia do Instituto do Câncer do Ceará.
  • Nenhum membro da família Gurgel Carlos tem aniversário natalício no mês de dezembro.

LIVROS SOBRE O ICC

Transcrito do Blog do Marcelo Gurgel:
"O Instituto do Câncer do Ceará (ICC) comemorou o seu 65º aniversário de fundação, lançando, na oportunidade, a coleção “Resgate da Memória Institucional”. A obra, organizada por Elsie Studart e Marcelo Gurgel Carlos da Silva, contém cinco volumes, reunindo farto material documentário sobre os últimos quinze anos de trabalho, estudo e muita dedicação do ICC. A mim, coube a responsabilidade de pronunciar o discurso de apresentação da coleção, que teve lugar no Auditório do Hospital do Câncer, na manhã de hoje. Em seguida, participei do Programa Debates do Povo, na rádio O Povo, tratando da efeméride."
Leia também o seu artigo O ICC, À LUZ DA HISTÓRIA.

"CARLITOS" NAS TAPEÇARIAS DE ELDA

O genial vagabundo, personagem de Charles Chaplin, tem sido o motivo de várias tapeçarias de Elda Gurgel.
Veja neste slideshow.



Leia também a nota ARTE MATERNA nesta página.

ONDE ANDA MARCELO - 2

Agora é em Múrcia (não confundir com Rússia), na Espanha, para onde viajou na noite de ontem. Conforme deixou anotado em seu blog, Marcelo vai participar, no dia 12, da banca examinadora da tese “Análisis de la Cultura de Seguridad en el Personal de Enfermería en los Hospitales del Sistema Nacional de Salud Español”, do Programa de Doutorado da Área de Medicina Preventiva y Salud Pública da Universidad de Murcia. Retornará a Fortaleza no dia 16.

TRONCOS FAMILIARES DE GOIANINHA - RN

Em 2008, o norte-riograndense Ormuz Barbalho Simonetti publicou o seu "GENEALOGIA dos Troncos Familiares de Goianinha - RN". Um portentoso livro que resultou dos estudos que o genealogista realizou, inicialmente em seu próprio núcleo familiar, e os prosseguiu com suas exaustivas pesquisas em bibliotecas, igrejas, cemitérios, Instituto Histórico e Geográfico (IHGRN) e Cúria Metropolitana de Natal.
Reunindo e organizando esses dados obtidos com uma paciência beneditina, Ormuz logrou construir as árvores genealógicas dos dez principais troncos familiares de Goianinha: Revoredo, Grillo, Barbalho, Barbalho de Jacumirim - Serrinha, Barbalho de Afonso Bezerra, Simonetti, Villa, Lisboa, Fagundes e Marinho. De modo a mapear cerca de doze mil almas dessas famílias potiguares, em suas intrincadas e complexas relações parentais através dos tempos, e o que certamente faz de sua obra "GENEALOGIA" uma das maiores do gênero no Brasil.
E se é fato que Rio Grande do Norte muito deve à Goianinha, este município também muito passa a dever a Ormuz por seu importante trabalho.

MARCELO E PAULO EM "RESSONÂNCIAS LITERÁRIAS"

A Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - Regional do Ceará (Sobrames - CE) realizou no Náutico Atlético Cearense, último dia 4, a solenidade de lançamento do livro "Ressonâncias Literárias".
Esta antologia de prosa e poesia da Sobrames - CE (a vigésima-quarta) apresenta, entre seus autores médicos e convidados, os irmãos Marcelo (que foi ainda o coordenador do livro) e Paulo Gurgel.
No prefácio da obra, Giselda de Medeiros Albuquerque, da Academia Cearense de Letras, assim se manifesta:

"Ressonâncias Literárias vem, pois, salientar o papel do médico escritor ou escritor médico. Traduz o pensamento de seus autores que se utilizam da palavra não só como um instrumento terapêutico, mas também como um instrumento de criação estética. E isso se dá através da fusão interdisciplinar entre literatura e medicina advinda desse relacionamento cultural milenar, segundo o qual a literatura sempre caminhou junto com a medicina, pois afinal, reiteramos, uma das principais funções da literatura é a humanização, ou seja, dar a dimensão do homem em seu meio social, como o é também da medicina: ambas procuram alívio para os males humanos, como a dor, a doença, o sofrimento, a morte"

Marcelo Gurgel foi também um dos oradores na noite de lançamento do livro.

A PROFISSÃO DE JORNALISTA

Carta enviada a parlamentares do Congresso Nacional pela jornalista Márcia Gurgel, formada em Comunicação Social e em Letras pela Universidade Federal do Ceará:

Caro Parlamentar,
Sou jornalista aposentada após mais de trinta anos ininterruptos de atividades. Aposentei-me por tempo de serviço mas poderia também ter requerido o afastamento definitivo em função das
graves lesões sofridas no exercício da Profissão (LER/DORT). Após dezenas e dezenas de sessões de fisioterapia e de uma cirurgia na mão direita, continuo com problema. Esta informação é só para ressaltar que a nossa profissão não pode ser equiparada às demais. São tantas as especificidades que somente quem a exerce pode avaliar corretamente. Além da LER/DORT, contraí outras enfermidades no decorrer das mais de três décadas de trabalho em jornal e em assessoria de comunicação, como hipertensão, arritmia e fibromialgia. Contudo, tenho saudades do meu trabalho. Ainda assim, digo que eu nunca voltaria se a nossa profissão não fosse reconhecida como de nível superior e exclusiva dos bacharéis em comunicação social, com habilitação em jornalismo. O STF rasgou diplomas e sonhos de milhares de brasileiros e a expectativa, agora, é de que os parlamentares se sensibilizem e restabeleçam a exigência do diploma, como nunca deveria ter deixado de ser.
Com atenção,
Márcia Gurgel
Publicada a 29/10/09 no Sindjorce.

OUTUBRO DE 2009

  • A médica Elba Macedo viajou a Recife para acompanhar uma cirurgia em pessoa da família, retornando no dia 2.
  • Em sua residência, dia 18, Márcia Gurgel reuniu a família em torno de Fernando Adeodato Júnior. O motivo era a comemoração do aniversário natalício do esposo.
  • Na noite de 29, aconteceu o lançamento de "Smile - Tributo à memória do Prof. Eilson Goes", livro organizado por Marcelo Gurgel e Elsie Studart, no Centro Cultural Oboé (ver a nota anterior do blog).
  • Aniversariantes do mês de novembro: (4) Dermeval Pedrosa, esposo de Magna, (5) José Gurgel, (12) Elba, esposa de Paulo e (13) Tiago, filho de Germano e Maysa.

SMILE

Tributo à memória do Prof. Eilson Goes
(Editora da UECE, 2009)
Um livro organizado por Marcelo Gurgel Carlos da Silva (que também escreve a apresentação e quatro capítulos) e Elsie Studart Gurgel de Oliveira, em homenagem póstuma a este emérito professor de três universidades.
O título "Smile" foi retirado do nome da famosa canção de Charles Chaplin (a favorita de Eilson), que nos ensina a sorrir para triunfar sobre a dor. E o universo chapliniano também se apresenta sob a forma de reprodução das tapeçarias de Elda Gurgel e Silva (mãe de Marcelo) - com imagens de Carlitos - que ilustram o livro.
O lançamento da obra será hoje (dia 29, quinta-feira), às 19h30, no Centro Cultural Oboé (rua Maria Tomásia, 531, telefone 3264 7038), em Fortaleza (CE).
Ver a nota completa no blog EntreMentes.

ENTREVISTA DE ORMUZ

Vídeo de uma entrevista dada por Ormuz Barbalho Simonetti ao programa Versátil da TV Ponta Negra, em Natal - RN, a propósito da recente criação do Instituto Norte-Riograndense de Genealogia (INRG). Ormuz, que é genealogista, atualmente realiza pesquisas para a publicação de um livro sobre a família Gurgel.


BODAS DE PRATA

Elba e eu nos casamos a 18 de outubro de 1984. Anualmente, nesse dia se comemora o Dia do Médico - o da classe profissional a que pertencemos.
Na virada para o último dia 18, portanto, estávamos a completar os nossos 25 anos de vida conjugal. Cercados do carinho de familiares e amigos, nas mesas do buffet La Maison, onde se festejava na mesma ocasião o Dia do Médico.
Participando desses momentos de júbilo, estavam conosco: Maristane e Moacir Macedo, Cecília e Eduardo Leite, Nilda e Antônio Azevedo, Jucionor Coelho, Denise, Raíssa e Érico Gurgel, Natália e Rodrigo.
A Elba, esta companheira de todas as horas, o meu beijo de amor.
Paulo

Elba e eu, chegando ao buffet La Maison

Ver também a nota Festa no blog Entrementes.

BLOGUEIRO POR PROCURAÇÃO

O mais novo membro de nossa família, o Rafael Adeodato Vieira, tem também o seu blog. É o Blog do Rafinha, onde o guri desfila o seu charme e mostra a todos a "dureza" de seu dolce far niente.
Uma página que o pai, o engenheiro Fernando, agora está editando. Mas não demora, esse menino, ele mesmo começa a teclar para a blogosfera. Aptidão para escrever certamente vai ter de sobra, a julgar pelas que existem em seus avós maternos, os jornalistas Nando e Márcia.
Eis Rafael, numa foto para a galera, usando um uniforme da "macaca" (uma opção razoável enquanto o Flu não melhora).

Já colocado no blogroll. Clique lá para ver.

SETEMBRO DE 2009

  • Cercada pelo carinho dos familiares, a matriarca Elda Gurgel e Silva teve o seu aniversário (11) comemorado com antecedência no Restaurante Dallas (na noite do dia 9).
  • Lançado pelo CREMEC na sexta-feira, dia 11, o livro “Concurso de Monografias Prof. Dalgimar B. Meneses”. Dos 17 capítulos do livro, 3 deles são trabalhos (premiados) de autoria do médico e professor Marcelo Gurgel: "O Programa Saúde da Família e a capacitação médica no Ceará", "Abertura de novas escolas médicas: as repercussões de uma política" e "A sustentabilidade do curso de medicina da UECE".
  • No período de 11 a 13, ocorreu em Otávio Bonfim uma exposição sobre os 80 anos da Igreja N. Sra. das Dores.
  • A SECULT, em nota enviada para o Blog do Eliomar (24), citou o romance MAQUIS, de Marcelo Gurgel, como abrindo os projetos apoiados pela Secretaria para comemorar o Ano da França.
  • Aniversariantes de outubro: as irmãs gêmeas Diana e Marina (10), filhas de Luciano e Elsa, e Marília (13), neta de Sérgio e Solange.

LUBNOR. CINCO MIL DIAS SEM ACIDENTES

No dia 8 de setembro, o Laboratório da Lubnor - Petrobrás, no Polo de Mucuripe, Fortaleza, atingiu a marca de 5 mil dias de trabalho sem acidentes com afastamento.
É o resultado de um trabalho sério e integrado de uma equipe de 19 profissionais, a qual tem como Gerente de Otimização o engenheiro químico Germano Gurgel (na foto ao lado).
Parabéns a Germano e a todos os funcionários da Lubnor que contribuíram para que essa marca fosse alcançada.

ANOS DOURADOS EM OTÁVIO BONFIM

(...)
O livro (Anos Dourados em Otávio Bonfim: à memória de Frei Teodoro, de Vicente Moraes, publicado em Fortaleza, em 1998, pelas Edições Iuris), ricamente ilustrado de fotografias, contém 320 páginas distribuídas em dezesseis capítulos, a saber:
I - Otávio Bonfim, o Bairro;
II - À memória de Frei Teodoro;
III - O Centro do Bairro;
IV - A Igreja;
V - A Igreja Antiga;
VI - A Hierarquia na Igreja;
VII - O Convento;
VIII - Os Cinemas;
IX - Os Filmes;
X - A Turma;
XI - Os Times de Futebol;
XII - O Coral e o Teatro;
XIII - Os Tipos Populares;
XIV - As Brincadeiras e Briguinhas;
XV - As Ruas do Bairro;
XVII - Álbum de Fotos.
(...)
Marcelo Gurgel. In: Otávio Bonfim, Jornal O Povo. Fortaleza, 12 de setembro de 2009. Jornal do Leitor. p.3.

NO ESCURINHO DO CINEMA


Trabalhando no Cine Familiar, que pertenceu à Paróquia de Nossa Senhora das Dores, Raimundo Carneiro de Araújo, o Seu Vavá, tornou-se uma das pessoas mais conhecidas do bairro de Otávio Bonfim.
No período de 1949 a 1968, em que Vavá trabalhou no cinema dos frades franciscanos, ele foi o seu fac totum. Tendo sido desde o responsável pela projeção dos filmes (atividade pela qual é mais lembrado) até o gerente do cinema.
Há tempos que o Cine Familiar não mais existe. Mas Vavá levou seus sonhos para alguns quarteirões adiante e refundou o Cine Nazaré. E neste, como proprietário de uma sala de cinema, ele continua a manter acesa a sua paixão pela Sétima Arte.
A nosso herói a homenagem de Linha do Tempo.
blogFoto: Neysla Rocha
Links para reportagens e notas nas mídias impressa e eletrônica que falam sobre Seu Vavá.
In: Diário do Nordeste, Caderno 3, Cine Nazaré (02/03/08)
In: Blog Travessias, do jornalista e produtor cultural Augusto Cesar Costa (04/06/09)
In: Blog do VIVA FORTALEZA, a revista digital da TV O POVO (26/03/08)
In: Blog Olhar Panorâmico, de Nirton Venâncio (10/02/09)

AMIZADES FAMILIARES

(...)
Eram amigos, ou integrantes do circuito prévio de amizades de nossos pais, de algumas famílias constituídas, que residiam no bairro há um certo tempo, como os Botelho Ramos, Camelo Parente, Medeiros Comaru, Sales Rocha, Rocha Alexandre, Castro Costa, Cavalcante Albuquerque, Passos Lima etc. Outras amizades foram agregadas, a partir da condição de vizinhança domiciliar, a citar: Acioli, Félix de Souza, Macedo, todos da Rua Justiniano de Serpa, e os Teixeira Lima, Martins Brasil, Jucá Nogueira, Marques Nogueira, moradores da Rua Domingos Olímpio e de suas imediações.
(...)
Extraído de AMIZADES FAMILIARES NO OTÁVIO BONFIM, de Marcelo Gurgel. Publicado in: O Povo. Fortaleza, 29 de agosto de 2009. Jornal do Leitor. p.2.

AGOSTO DE 2009

  1. Érico Gurgel e sua esposa Raíssa receberam, no primeiro dia do mês (sábado), um grupo de funcionários da Ford para um churrasco. O engenheiro Érico, que trabalha na filial dessa empresa em Horizonte, estava a comemorar a idade nova. O cenário do acontecimento foi a casa de Moacir Soares, avô do aniversariante, em Porto da Dunas.
  2. O médico e professor Marcelo Gurgel foi à Brasília, no dia 9, para participar de uma reunião da CAPES.
  3. No dia 12, a médica Elba Macedo, minha esposa, viajou à Brasília para assistir à posse do irmão, brigadeiro Antônio Pinto, no Comando do Estado Maior da Aeronáutica. Foram com ela as irmãs Denise e Rosemary e os pais Moacir e Zaíra.
  4. Jantar de adesão, no dia 15 (sábado), para os irmãos gêmeos Germano e Luciano Gurgel, no restaurante Camarões da avenida Beira-Mar. Contou com a presença de muitos membros da família.

A DESCENDÊNCIA DE PAULO PIMENTA COÊLHO E ALMERINDA GURGEL VALENTE

Em levantamento que efetuei recentemente sobre a descendência de Paulo Pimenta Coêlho e Almerinda Gurgel Valente, meus avós maternos, cheguei aos seguintes números de descendentes, assim distribuídos:
- Filhos: 6
- Netos: 30
- Bisnetos: 56
- Trinetos: 8
- Total: 100
Dos 100 descendentes de Paulo e Almerinda, 98 deles estão vivos. Faleceram o meu tio Espedito e a minha irmã Marta.
Ver a relação nominal no Google Docs.

Nos medalhões - Fotografias de Paulo Coêlho e Almerinda Gurgel, reproduzidas do livro OTÁVIO BONFIM DAS DORES E DOS AMORES, de Marcelo Gurgel.

A CASA DOS ACASOS

Nos último dias, coletando dados sobre a família Gurgel (que serão enviadas ao genealogista Ormuz Simonetti, em Natal - RN), soube de minha prima Solange que um de seus filhos é blogueiro. É o jovem Pedro Gurgel, 21, matemático, o qual publica desde 2005 um blog desbragadamente poético.
Trata-se do blog A casa dos acasos, "local onde acontece e desacontece, quase que poeticamente (eu não disse?), o acaso".
A "casa" de Pedro, que bem merece a visita de quem deseja ler textos de qualidade, que são escritos por esse "navegador dos mares dos sonhos", acaba de ser colocada no blogroll do Família GC.

ANA MARIA COMARU-SCHALLY

In memoriam
Nascida no seio das famílias Medeiros e Comaru, tradicionais clãs do bairro Otávio Bonfim.
Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Ceará em 1970, tendo se especializado em Endocrinologia pelo IEDE, no Rio de Janeiro, Ana Maria Comaru-Schally prosseguiu seus estudos e pesquisas em Nova Orleans (EUA), onde fixou residência e ascendeu ao cargo de docente em sua especialidade.
Fez longa e produtiva parceria científica ao lado de seu esposo, o Professor Doutor Andrew Victor Schally, Nobel da Medicina.
Faleceu dois anos atrás nos EUA.

Ana Maria (na imagem circulada) com o esposo Victor Schally
e o casal Valtina / Eduilton Girão (autor do livro “Clínica Médica no Ceará" – Passado e Presente”, que serviu de fonte de consulta para esta nota)

Ode à Ana Maria por Andrew Victor Schally.

A GENEALOGIA DA FAMÍLIA GURGEL

Recebo do Sr. Ormuz Barbalho Simonetti uma mensagem eletrônica em que ele me pede a colaboração para atualizar a lista dos descendentes de Almerinda Gurgel do Amaral, minha avó materna, o que já começo a providenciar.
O Sr. Ormuz Simonetti, bancário aposentado do BB, e que reside em Natal - RN, edita o Genealogia, blog em que podem ser lidas as suas crônicas - A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS, também publicadas no Jornal Tribuna do Norte - assim como os depoimentos que ele recebe de seus inúmeros amigos e leitores.
Historiador e genealogista, este intelectual norte-riograndense participa de várias sociedades ligadas a estas duas áreas do conhecimento. E dedica-se atualmente, com as pesquisas genealógicas que faz, a escrever sobre a família GURGEL, daí me haver solicitado o envio de informações a respeito.

HISTÓRICO DA E.F. OTÁVIO BONFIM

1872: Início da construção da linha da Estrada de Ferro de Baturité a partir de Fortaleza.
1909: Quando a linha já chegava à atual Acopiara, foi reunida à linha da Estrada de Ferro de Sobral, para formar a Rede Viação Cearense (RVC), a qual foi logo depois arrendada à South American Railway.
1915: A RVC passa à administração federal.
1917: A linha que percorria o leito da atual avenida Tristão Gonçalves teve os trilhos arrancados e recolocados num trajeto mais a oeste (atual), cortando os bairros de Jacarecanga e Otávio Bonfim.
1922: Inaugurada a estação do Quilômetro 3, que teve o nome a seguir alterado para Matadouro (por estar próximo a um abatedouro de gado). Mais adiante, o nome da estação seria de novo alterado, desta vez para Otávio Bonfim, homenageando um engenheiro da RVC.
1926: Ao atingir a cidade do Crato a linha chega a seu ponto máximo.
1957: A RVC passa a ser uma das subsidiárias formadoras da RFFSA, sendo por esta absorvida operacionalmente a partir de 1975.
1979: O prédio original é demolido para dar origem a uma estação (concluída em 1980) da Coordenadoria do Transporte Metropolitano (CTM), atual Metrofor.

Dados extraídos do site Estações Ferroviárias do Brasil, de Ralph Giesbrecht. Clique sobre o nome do site em nosso blogroll para ver a página completa.

ALTO SOLIMÕES

Há 35 anos, transferido do Hospital Central do Exército (no Rio de Janeiro) para o Hospital de Guarnição de Tabatinga, situado na região do Alto Solimões, Amazonas, por um ano residi no município de Benjamin Constant. Nesta região de tríplice fronteira, no posto de primeiro tenente médico do Exército brasileiro, tive a oportunidade de prestar os meus serviços profissionais à comunidade militar e às populações ribeirinhas.
Mais do que uma experiência para a minha profissão, foi uma experiência que adquiri para a vida. Inesquecível.

Agora, a lembrança desse meu período de vida é reavivada quando me deparo com este blog: Crônicas do Pirarucu, do médico Bernardo Wittlin. Dedicado a relatar as vivências deste colega do Rio de Janeiro em Tabatinga, onde ele cumpriu com grande entusiasmo o seu serviço militar.
Redigido em linguagem correta e agradável, o blog enfeixa 53 postagens (crônicas, notas e fotografias), que cobrem o período de 14 de abril de 2008 a 19 de março de 2009.
E Bernardo Wittlin, conforme já me comunicou em e-mail, tem o propósito de escrever um romance ambientado nessa exuberante região "onde o Brasil começa".

LANÇAMENTO DE MAQUIS


Ontem, conforme estava previsto, aconteceu o lançamento do romance MAQUIS, escrito pelo médico e polígrafo Marcelo Gurgel (na fotografia).
Um numeroso público lotou o auditório do Centro Cultural Oboé, para a solenidade de lançamento do MAQUIS, cuja renda proveniente da venda de exemplares na noite de autógrafos será, em boa parte, revertida para a melhoria da assistência aos portadores de câncer albergados na "Casa Vida".
A apresentação da obra esteve a cargo do Prof. Dr. Linhares Filho, membro da Academia Cearense de Letras.
No término da solenidade, Marcelo Gurgel discursou em agradecimento e revelou alguns detalhes do processo de elaboração do romance.

MAQUIS: REDENÇÃO NA FRANÇA OCUPADA

Trata-se do último livro escrito por Marcelo Gurgel, um romance de caráter epistolar que apresenta como pano de fundo, em grande parte do enredo, a França sob a ocupação germânica durante a II Guerra Mundial. Entretanto, não é uma obra totalmente ficcional, posto que muitas de suas passagens realmente aconteceram. Assim é que vemos, no desenrolar da trama de MAQUIS, personagens reais a interagirem com personagens fictícios, à conta da inventividade do romancista.
Esta obra, que foi editada sob os auspícios da Secult - CE, integra a programação oficial do "Ano da França no Brasil".
A noite de autógrafos deste romance será no dia 16 de julho (quinta-feira), às 19h30, no Centro Cultural Oboé, em Fortaleza.

Nota transcrita do blog EntreMentes

ZÉ PINTO

Francisco Magalhães Barbosa (1925-2004), escultor cearense, conhecido como Zé Pinto. Iniciou-se nas artes plásticas somente aos cinquenta anos de idade, em 1975, criando composições a partir da soldagem entre si de peças de sucata, resultando daí figuras humanas ou de animais de grande singularidade: palhaços, “Carlitos”, cangaceiros, dançarinos, ferreiros etc. Enfim, uma variedade de tipos humanos e de animais mais diversos, representados sempre de forma criativa e bem humorada. Com essas criações, Zé Pinto realizou mostras individuais e participou de várias mostras coletivas em que obteve premiações. Várias de suas esculturas, de grandes dimensões, permaneceram expostas nas décadas de 80 e 90 em via pública, no canteiro central da Avenida Bezerra de Menezes, defronte ao ateliê do artista, em Fortaleza (CE).

Fontes: Oboé - Dicionário das Artes Plásticas do Ceará e Wikipédia

A FORMATURA DA LARISSA

Larissa Gurgel Adeodato, filha mais nova da Márcia Gurgel Carlos Adeodato e do Fernando Adeodato Junior, é a primeira neta do casal Luiz Carlos da Silva - Elda Gurgel e Silva (ele já falecido) a se formar em medicina veterinária. O predomínio é de advogados, engenheiros e médicos entre os filhos e netos da família. Larissa já colou grau pela UECE a 29 de maio, no Ginásio Paulo Sarasate, mas a festa será no dia 26 deste mês.
Quem tiver seus au-aus e miaus, habilite-se porque há uma nova e charmosa doutora na praça. Ah... e ela agora está curtindo a Bia, a poodle que o namorado David deu a ela.

Nota escrita por Márcia Gurgel

"Ser veterinário não é só cuidar dos animais. É sobretudo amá-los, não ficando somente nos padrões éticos de uma ciência médica. Ser veterinário é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela. É ouvir miados, mugidos, balidos, relinchos e latidos, e principalmente entendê-los. É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas. Ser veterinário é não se importar se os animais pensam, mas sim se sofrem. É dedicar parte do seu ser à arte de salvar vidas. Ser veterinário é aproximar-se de instintos. É perder medos. É ganhar amigos de pêlos e penas, que jamais irão decepcioná-lo. Ser veterinário e não gostar de gaiolas, jaulas e correntes. É perder um tempo acompanhando rebanhos e vôos de gaivotas. É permanecer descobrindo, por intermédio dos animais, a si mesmo. Ser veterinário é ser o único capaz de entender rabos abanando, arranhões carinhosos e mordidas de afeto. É sentir cheiro de pêlo molhado, cheiro de almofada com essência de gato, cheiro de baias, de curral e de esterco. Ser veterinário é ter capacidade de compreender gratidões mudas, mas sem dúvida alguma, as únicas verdadeiras. É adivinhar olhares, é lembrar do seu tempo de criança, é querer levar para casa todos os animais sem dono. Ser veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos de amor à vida."

Mensagem de autor desconhecido
que consta do convite de formatura da turma da Larissa

LOUCO DE DAR DÓ

Por Nelson José Cunha

Acabava de entrar pelo quarto ano do curso de medicina e tinha amigos comunistas enrustidos no meu bairro. A influência esquerdista me fez emplacar uma foto do Che na parede do quarto que covardemente escondia se batia alguém na porta. Era 1968. Comprometedor numa casa cuja cabeça era militar e amigo de generais. Papai via a foto, torcia o nariz e o resto do corpo em franca desaprovação. Minha aparência, à época, justificava sua apreensão: barbicha e cabelos desgrenhados escondendo as orelhas. Aparência de louco ou revolucionário. Num desses domingos de preguiça, papai entrou no meu quarto, evitando como de hábito olhar a literatura vermelha ao pé da cama. Foi logo anunciando que havia conseguido minha nomeação para plantonista do Asilo de Parangaba(1), meu primeiro emprego. Ele sabia e apoiava meu interesse pelos assuntos ligados ao psiquismo humano. Poucos meses antes havia me presenteado com as obras completas de Freud, maravilhosa publicação em papel de seda, que passei a zelar como um amuleto.
O meu primeiro plantão no asilo foi de arrepiar os cabelos. Mesmo estando acompanhado de um colega mais experiente tive vontade de abandonar tudo e voltar para a deliciosa vida de estudante. O hospital era deprimente.
Grades e química numa combinação perversa encarceravam os impacientes mentais. Vivi por ali o resto daquele ano, cada vez mais dividido entre a psiquiatria e a oftalmologia(2), entre olhar pra dentro da alma e olhar pra o mundo lá fora. Aquilo tudo estava me fazendo mal. Os pesadelos passaram a me fazer companhia e no almoço era o apetite que se despedia. Comecei a sentir estranhas sensações. Estando a conciliar o sono, ouvia sons de carrilhão(3). Soavam como milhares de sinos solidários.
Acordava daquele quase sono, coração a galopar e ficava esperando um novo gran finale da orquestra invisível. Mas a audição era única e não se repetia numa mesma madrugada. Dia seguinte, punha-me a indagar se alguém de casa ouvira alguma coisa. Diante da negativa espantada de todos, comecei a duvidar da minha sanidade mental. Será que essa vida de aprendiz de psiquiatra estava a me fritar os miolos? Seria o anúncio de que algo grave estava para me acontecer? Passava então a buscar no meu comportamento elementos que indicassem alguma desordem mental.
Mas essa atitude em si já indicava um pensamento lógico, concatenado e distante de um afetado. Acalmava-me pelo menos até que a noite chegasse, quando novamente ao iniciar o sono, o maldito carrilhão comparecia real e debochado. Seria uma outra forma de loucura? Estaria construindo para mim um mundo particular com a clássica lógica esquizofrênica? Enredado nestas dúvidas comecei a perder o sono e apegar-me ao Freud da cabeceira. Numa dessas noites, já insone, ouvi o carrilhão novamente, mas dessa vez estava acordado. O som era verdadeiro e estava dentro do meu quarto, vinha de cima do armário. Levantei-me como um felino, acendi a luz e marchei contra o armário repetindo o gesto de Dom Quixote ao se lançar contra um moinho de vento para resgatar sua razão. Ali estava o meu velho violão, esquecido e empoeirado, presente de meu padrinho e a espera do Professor Cláudio(4) que nunca comparecia. Tremia quando retirei o violão para examiná-lo à lente. De repente, por entre as cordas, com o som de carrilhão, saiu assustado um maestro e meu carrasco. Uma enorme ratazana(5) que escolheu o violão calado para trazer à vida seus cinco ratinhos. Por pouco não me deixou louco de dar dó.
Dó maior! Dor menor.
Rodapost por Paulo Gurgel
(1) Nelson, no quarto ano de medicina eu também flertei com a psiquiatria no Asilo de Parangaba; no quinto ano, foi namoro com ela no Hospital Mira y Lopez.
(2) No internato, simpatizei (simpatia é quase amor) a neurologia; a seguir, estando já formado, desposei a pneumologia com a qual vivo até hoje. Em 1973 (mas foi só nesse ano), ainda dividi os meus afetos com a psiquiatria na Casa de Saúde Santa Mônica, em Petrópolis. Sacumé, quem foi casa sempre é tapera...
(3) Sem que pudesse comparar com o "Sons de carrilhões" do João Pernambuco, não é?
(4) Amigo Nelson, vou lhe pedir um favor / que só depende da sua boa vontade / é necessário anistiar o professor / que está vivendo etc. e tal.
(5) O tempo é mesmo um gelol para o trauma. Pois é agora uma ratazana (até simpática) que ilustra esse seu artigo.

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COMIGO SIM, VIOLÃO

Quando ingressei na Faculdade de Medicina (1966) e, por conta disso, ficou o meu tempo disponível para as atividades diletantes bastante escasso, foi justamente que eu resolvi aprender violão. Indo, com essa decisão, ao encontro de um dos sonhos de minha velha infância: o de poder tocar um instrumento. Antes, muito antes de Caetano Veloso, numa manhã que nasceu azul, proclamar que isso era bom.
Um sonho, aliás, cuja realização já tinha sido frustrada por um violino. Surgido em minha casa, não sei por mãos de quem trazido, um anônimo violino... (com) que eu jamais afinei. O qual, quando eu lhe roçava as cordas com o arco, nunca chegou a produzir sons musicais. Apenas ruídos... como o violino do Bolinha. Se bem que esse personagem das histórias em quadrinhos tinha alguma chance de melhorar. Pois ele contava com a orientação de um professor de violino e eu nem isso.
Por isso, quando fui presenteado com um violão, eu decidi que não cometeria o mesmo erro do passado. E logo acertei, para começar a aprender o instrumento, com um amigo de nome Cláudio Costa, de quem devo ter sido, acredito, o primeiro aluno.
Morando ele, naquela época, no Parque Araxá e sendo irmão de um colega na Faculdade, o atual neurologista Carlos Maurício, o meu amigo, ainda com o pouco tempo que praticava violão, já dava mostra do grande instrumentista em que se transformaria. Eu havia pressentido isso, desde a noite em que ele, sentado na escadaria da Igreja de Nossa Senhora das Dores, em Otávio Bonfim, por um par de horas tocou de uma forma absolutamente mágica o seu violão.
É preciso agora, por ser indispensável a esta história, que eu nela introduza mais um personagem da vida real: Nelson. O Nelson Cunha que, nos últimos meses, tem sido um assíduo colaborador do EntreMentes. Sendo ele, naquela época, meu colega na Faculdade de Medicina, por vezes eu aparecia em sua casa na avenida Jovita Feitosa, na Parquelândia, para tratar de assuntos relacionados ao curso que ambos fazíamos. Numa dessas oportunidades, aproveitei para lhe mostrar o progresso que vinha obtendo no violão. E, salvo traição da memória, eu fiz isso num violão que Nelson mantinha em casa.
O colega, que não tocava violão, quis então conhecer meu professor. Quanto a isto, foi fácil atendê-lo e então, numa noite, levei Cláudio até sua casa. Para Nelson, maravilhado, constatar que eu não tinha exagerado ao falar das habilidades do violonista. E, ao fim da audição, contratá-lo para se iniciar também no aprendizado do violão. O horário, os dias da semana e o preço das aulas, tudo ficou combinado na mesma ocasião.
Alguns dias depois, na Faculdade, Nelson me fez uma cobrança:
- O Cláudio não apareceu para dar as aulas...
- Não?
- Nem uma vez.
Fiquei de retornar com Cláudio a sua casa, o que não tardou a acontecer. Claudio bisou o seu show, Nelson perguntou pelas aulas e Cláudio respondeu que seriam dadas. Em seguida, Nelson, por iniciativa própria, resolveu que aumentaria o preço a pagar pelas aulas. E Cláudio concordou, é claro, com essa mui sábia decisão da parte contratante. Nada se opondo a que o verbal contrato, em sua segunda versão, apresentasse uma nova cláusula. Com esta estipulando uma multa, em valor igual ao da aula, a ser aplicada sobre seus honorários a cada vez que ele faltasse.
Agora, é saltarmos todos para a atualidade, pois é nela que vamos encontrar a conclusão dessa "melódia": Cláudio continua sendo o Baden Powell cearense, Nelson (que nunca mais viu Cláudio) sopra seu sax nas Gerais e eu, sem a tarimba do amigo professor, ainda bato meu violão. Como resultado das aulas recebidas e, mais do que isso, de toda uma boêmia convivência que tive com Cláudio. E esse violão, que eu ainda empunho, é o meu Prozac, aliás.

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Abaixo, o artista fotografado (arquivo Elda Gurgel) quando jovem, muito jovem, com o violão que àquela época possuía, no Sítio Catolé, em Senador Pompeu - CE, onde costumava passar suas férias.

ONDE ANDA MARCELO

Apresso-me a informar: em Málaga, Espanha. Nessa cidade do sul da Espanha (em que nasceram Picasso e Banderas) estão acontecendo, de 16 a 19 de junho, as XXIX JORNADAS DE ECONOMÍA DE LA SALUD. Conforme deixou anotado em seu blog, Marcelo participa das jornadas com duas comunicações orais e três pôsteres, trabalhos que resultaram de pesquisas feitas sob o patrocínio do Projeto Economia da Saúde, o qual tem a UECE como instituição acadêmica parceira.

OTÁVIO BONFIM NO GOOGLE MAPS


O bairro dentro dos limites que eu estabeleci para ele. Numa visão sentimental e não oficial. Aliás, nem o nome do bairro é oficialmente Otávio Bonfim (é Farias Brito).

"VELHO PALHAÇO"

Ao ler o Caderno 3 do Diário do Nordeste, edição do dia 22/01/07, eis que tive a notícia de um amigo dos velhos tempos. Dos anos 60, quando morávamos no bairro de Otávio Bonfim. É o Paulo Gomes (em foto atual, ao lado). Aproximados por nossos gostos com relação à música popular brasileira, nos encontrávamos muitas vezes para mostrar, um ao outro, as composições que fazíamos. Ele, tradicionalista, compunha sambas, marchas e frevos. Quanto a mim, carregando a mão nos acordes dissonantes, elaborava umas certas canções bossanovísticas. E sonhávamos em vencer festivais
Houve um festival da terra em que Paulo Gomes teve uma música classificada. O xará me convidou para que, ao lado do grande violonista Cláudio Costa, eu o acompanhasse na apresentação. Paulo Gomes, ele mesmo, não tocava qualquer instrumento musical. Compunha as suas músicas a ritmar com as mãos e a cantarolar. Na qualidade de discípulo do Cláudio Costa, eu já dedilhava na época um violão, mas com muito ainda a aprender. Por isso, durante a apresentação da sua música no festival, cuidei de não esquecer o principal detalhe. O de me posicionar, no palco, de uma forma que eu pudesse olhar o braço do violão do mestre. E o que ele fez lá, eu fiz cá.
Mas a reportagem do DN fala de um Paulo Gomes que ainda compõe. E que colocou uma marcha-rancho, de nome “Velho Palhaço”, em um festival de marchas carnavalescas no Rio de Janeiro. Já em situação de finalista, depois de concorrer com mais de mil canções, e com possibilidade de sair no Fantástico. Dependendo, é claro, de uma força que os conterrâneos possam dar ao “Velho Palhaço” através da internet.
Parabéns, velho amigo. Ouvi, gostei e já estou a votar.

Publicado no EntreMentes (Blog do PG) em 26/01/07.
Aqui transcrito, em 03/06/09, por ser assunto que pode interessar
aos leitores do blog Família Gurgel Carlos.

Post scriptum
A marcha-rancho "Velho Palhaço", do amigo Paulo Gomes, ficou entre as 10 finalistas do festival de marchas carnavalescas. Nesta condição, foi para o seletíssimo grupo das 3 finalistas, com direito à apresentação no programa Fantástico. Em 11/02/07, apresentadas as três músicas nesse programa da Globo, o resultado final foi o seguinte:
II Concurso Nacional de Marchinhas de Carnaval
(Promoção da Fundição Progresso / Apoio da Rede Globo)
1º lugar - “Prá Carmen” (de Bete Bissoli, interpretada por Soraya Ravenle) – marchinha campeã do concurso, compositora agraciada com o Troféu Chiquinha Gonzaga.
2º lugar - “Marcha da Descompostura” (de João Cavalcanti, interpretada pelo autor).
3º lugar - “Velho Palhaço” (de Paulo Gomes, interpretada por Pedro Paulo Malta).
O vídeo da apresentação do "Velho Palhaço" no Fantástico encontra-se atualmente fora de catálogo da Globo Vídeos. Pesquisando, porém, no YouTube (sempre ele!) encontro esse vídeo com a marcha-rancho de Paulo Gomes.

QUEIMA DE ORIGINAL

Ao criar a capa do livro "Elaboração de Memorial"(imagem ao lado), o arte-finalista Toni Rodrigues estava realmente inspirado. Ateou fogo em páginas do texto original, apagando-o a seguir, para depois escanear os papéis chamuscados.
O propósito do arte-finalista, ao apelar para a pirotecnia descrita, era dar um ar de envelhimento à capa do livro.
Essa e outras histórias do gênero são contadas por meu irmão, o autor do livro em questão, no Blog do Marcelo Gurgel.

O Memorial é requisito em concursos públicos, com vistas à admissão de docentes nas Universidades, substituindo o tradicional Curriculum Vitae. E foi para atender às frequentes solicitações de colaboração que Marcelo Gurgel decidiu organizar um Memorial Modelo, o assunto deste livro.

Reproduzido do blog EntreMentes

MATHEUS - 3 ANOS

No último dia 17, foi comemorado o aniversário natalício de Matheus Noronha Gurgel. A festa dos três anos de idade de meu neto Matheus aconteceu na escolinha Primeiro Mundo, em que ele é aluno, e contou com a presença de colegas, professoras e familiares.
Eis algumas das fotografias que foram tiradas durante o inesquecível acontecimento:

Matheus

Matheus com os pais: Érico e Raíssa

Socorro (avó), Raíssa (mãe), Igor (tio), Matheus, Érico (pai), Paulo (avô), Natália (tia) e Elba (avó)

Matheus com os coleguinhas

PARABÉNS, MATHEUS!

MILENA E SÁILE FALAM DE MARCELO

"Recém ingressa no Curso de Medicina da UECE, devo dizer que já ouvi muito falar do Dr. Marcelo Gurgel, um grande homem que conseguiu com muito êxito consolidar o Curso de Medicina na citada universidade. 
Parabéns, Dr. Marcelo Gurgel."
Comentário de Milena Façanha no blog EntreMentes.
"Como aluna da quinta turma de medicina da UECE e membro do CAJEA, quero deixar registrada aqui a minha estima por esse professor que, além de médico e mestre, se tornou um amigo. Daqueles que, onde quer que nos encontremos, eu gosto de parar e conversar. Uma bagagem de conhecimento invejável, com a paciência, a tranquilidade e a capacidade de ouvir e solucionar "problemas", à medida que eles apareciam. 
Tudo isso fez do Dr. Marcelo Gurgel, o memorável PAI dessa Família que é a MedUECE."
Comentário de Sáile Kerbage na postagem anterior deste blog.

HOMENAGEM DO CAJEA A MARCELO

Marcelo Gurgel, cujo mandato na coordenação do Curso de Medicina da UECE expira em 31 de março próximo, recebeu do Centro Acadêmico Joaquim Eduardo de Alencar (CAJEA) uma tocante homenagem.
Eis o texto lido durante a reunião do Colegiado:
"Ao Colegiado do Curso de Medicina da Universidade Estadual do Ceará.
Muito haveria a ser narrado, se fôssemos resumir os gentis 6 anos de existência do Curso de Medicina da UECE. Com um concorrido vestibular anual, a UECE pode se orgulhar em ter um curso médico de qualidade nacionalmente atestada, apesar dos inúmeros obstáculos que nos foram postos no caminho. A Turma Prima, uma turma de bandeirantes que, sob a óptica da vanguarda, acreditaram no potencial de uma jovem Universidade em concedê-los uma graduação que os inserisse bem no meio médico, poupa-nos de qualquer elogio. O resultado esperado foi conquistado!
Impossível seria, então, traçarmos a história de sucesso que marca o jovem tempo do nosso Curso sem mencionarmos o espírito forte do doutor que hoje se dissocia da Coordenação Geral. Com uma inteligência invejável, o Prof. Marcelo Gurgel tornou-se parte fundamental da consolidação do Curso. Desbravou os mares burocráticos, arquitetou um projeto de formação médica que dispunha de parcos recursos e fez brilhar o sonho de diversos estudantes; alguns dos quais hoje já doutores. Muito além de coordenador, Dr. Marcelo soube equilibrar os desafios e, assim como nós estudantes definimos o Curso, foi líder honrável da família MedUECE, uma larga e crescente família que a cada ano conquista 40 novos apaixonados membros. Assim como acoplamos nossas vidas a uma maratona incansável rumo ao conhecimento, delineando nossas vidas como a Medicina em si, nosso coordenador, mesmo com pós-doutorado em sua bagagem cultural, tornou-se aluno: ouviu-nos atentamente em nossas dúvidas e nos estimulou à construção do também nacionalmente reconhecido Centro Acadêmico Joaquim Eduardo de Alencar, órgão de representação discente que, a todo custo, batalha pelo aperfeiçoamento constante de nossa graduação; por impulso do destino, ele hoje ocupa a cadeira na Academia Cearense de Medicina outrora pertencente a Joaquim Eduardo de Alencar.
Poupando demoras, o CAJEA expressa sua imensa gratidão ao professor, ao médico e ao coordenador que, mesmo com os obstáculos que o tempo colocou, mostrou mestria ao dar vida ao nosso sonho: a nossa família MedUECE.
Obrigado."

MEURIS GURGEL NA UNICAMP

A cearense Meuris Gurgel Carlos da Silva foi aprovada, brilhantemente, em concurso público realizado em Campinas-SP, nesta semana, para o cargo de Professora Titular da Unicamp, na área de Engenharia Ambiental. Meuris é engenheira química formada pela Universidade Federal do Ceará e fez Especialização, Mestrado, Doutorado e Livre-Docência na Unicamp.
Com esse feito, ela chega ao topo da sua profícua vida acadêmica, como professora e pesquisadora, desenvolvida durante três décadas, na Faculdade de Engenharia Química, unidade integrante de uma das mais prestigiadas universidades brasileiras. O registro dessa conquista é motivo de júbilo dos seus familiares, que acompanharam, passo a passo, a ascensão profissional dessa autêntica cabeça-chata que soube superar, e vencer, as dificuldades naturais de seguir a carreira docente em outras plagas, à custa de seus méritos pessoais.

Nota transcrita do Blog do Marcelo Gurgel.

MARCELO E RONALDO NA ACM

Os médicos Marcelo Gurgel Carlos da Silva e José Ronaldo Mont'Alverne são os mais novos membros da Academia Cearense de Medicina (ACM).
Os atos de posse dos novos acadêmicos aconteceram ontem à noite, no Auditório Castello Branco da Reitoria da UFC, em sessão solene presidida pelo Dr. Paulo Eduardo Garcia Picanço, o atual presidente do sodalício. A saudação de boas-vindas coube ao Acadêmico Dr. João Martins de Sousa Torres, o qual discorreu sobre os méritos dos colegas empossados. A seguir, na qualidade de membros titulares das cadeiras 18 e 53 da ACM, Marcelo Gurgel e Ronaldo Mont'Alverne fizeram seus discursos de posse.
Após o término da sessão, os convidados ao evento reuniram-se em torno de um serviço de buffet nos jardins da Reitoria.


No flagrante fotográfico, identifica-se o Acadêmico Marcelo Gurgel tendo ao seu lado a Sra. Maristela Benevides, viúva do Prof. Dr. Joaquim Eduardo de Alencar, o patrono da Cadeira Nº 18 e expressão de primeira grandeza da Saúde Pública cearense.


Nota original no blog EntreMentes.

FORMATURA DE ÉRICO

Fotografias feitas na noite de 18/12 /2008 , nos jardins da Reitoria da Universidade Federal do Ceará, por ocasião da solenidade de colação de grau do meu filho Érico de Macedo Gurgel no curso de Engenharia Mecânica.

Érico (concludente)

Natália (irmã), Raíssa (esposa), Érico, Paulo (pai) e Elba (mãe) 

CIDADE DE DEUS

Em 1970, vivi o mês de julho no Rio de Janeiro como participante do Projeto Rondon - VI. Naquela época, cursando o quinto ano da Faculdade Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), fui selecionado com outros universitários para essa atividade extracurricular.
Criado sob o lema de INTEGRAR PARA NÃO ENTREGAR, frase cunhada pelo grande desbravador Marechal Rondon, este projeto enviava grupos de universitários de uma região do Brasil para outras. Onde, com seus trabalhos voluntários, os jovens podiam aplicar os conhecimentos adquiridos em suas universidades. E, pelo contato com as comunidades de regiões que não conheciam, podiam também assimilar um pouco da realidade nacional (os "brasis" existentes no Brasil).
Evidentemente, havia propósitos outros da parte do governo federal quando, em 1968, criou o Projeto Rondon. Como, por exemplo, o de estabelecer uma aproximação com a comunidade universitária, em geral hostil ao regime de exceção que se implantara no país. 
Em Fortaleza, o então responsável pela coordenação do projeto chamava-se Major Renê. Ele podia ser encontrado numa das dependências da Reitoria da UFC, onde os estudantes não lhe dávamos trégua. Desejosos que estávamos de participar daquela edição do Projeto Rondon e, ao mesmo tempo, suspeitando de que não houvesse vagas suficientes para todos.
Quando embarcamos no ônibus que nos levaria ao Rio, constatamos que éramos poucos. Quatro estudantes do curso de Medicina, alguns mais de outros cursos (do Serviço Social, por exemplo), e o ônibus partiu com pouca gente para uma viagem que durou três dias até a Cidade Maravilhosa.
No local de destino, ficamos alojados no bairro Cidade de Deus, a nossa base de operações. Num grupo escolar com tamanho suficiente para abrigar mais de uma centena de rondonistas, pois havia participantes oriundos de muitas unidades da federação.
Os estudantes de medicina acompanhávamos os profissionais do posto de saúde da Cidade de Deus em suas rotinas. Por vezes, visitávamos os pacientes em suas casas. E o fato de locomovermos a pé pelas ruas de um bairro pobre, em nenhum momento, ofereceu perigo a qualquer de nós. Ah, os  tempos eram outros!
Nas horas de folga, aproveitávamos para conhecer outras regiões do Rio de Janeiro, os pontos turísticos inclusive. E acodem-me à memória os banhos frios matinais tomados nos banheiros coletivos, as refeições servidas em bandejões por soldados do Exército e a "publicação" de um jornal mural de fofocas (a que dei o nome de Marginália).
Numa noite, alguém nos trouxe o músico Nonato Buzar. Para que nos desse um show de voz e violão,  que encantou a todos. Um show que ele ilustrou com o relato de alguns fatos pitorescos do meio musical. Nonato Buzar, além de compositor, cantor e produtor musical, era uma das figuras de proa da Turma da Pilantragem, um movimento que foi efêmero na música popular brasileira.


Transcrito do blog EntreMentes

DOIS LIVROS

Recebo do médico, escritor (e agora blogueiro) Marcelo Gurgel a doação de dois livros:
- Um exemplar de "Garranchos Esculpidos", obra editada em Fortaleza pelos médicos Oziel de Souza Lima e Dalgimar Beserra de Menezes, que reúne cem crônicas de colaboradores da coluna "Fato Médico", do jornal "O Povo", publicadas entre 2004 e 2006. Neste livro, Marcelo assina o posfácio, um elemento pós-textual que anda pouco em voga na literatura.
- Um volume dos "Anais da Academia Cearense de Medicina", o de número 13, o qual enfeixa artigos científicos e literários, discursos, necrológios e notas da lavra de seus acadêmicos e de colaboradores. Nesta edição dos "Anais...", Marcelo comparece com O CREMEC Nº 1 e o REMÊMORO DA MEDICINA CEARENSE, duas notas valiosas para a compreensão da história da medicina no Ceará.
Postagem copiada do blog EntreMentes

TRÊS REGISTROS

Nesta postagem faço três registros que estão relacionados com as atividades do médico e polígrafo Marcelo Gurgel:
1
O lançamento do livro "Curso de Medicina da UECE:  concepção, criação e implantação (2002 - 2008)", o 51º de sua autoria, a ocorrer amanhã (dia 6), às 10 horas, no Auditório do Centro de Estudos Sociais Aplicados, Campus do Itaperi, Universidade Estadual do Ceará.
2
A colação de grau da primeira turma de médicos da UECE, formados pelo curso que ele coordena há 6 anos, com a solenidade de formatura a ocorrer amanhã (dia 6), a partir das 20 horas, no Theatro José de Alencar. 
3
A sua estréia na blogosfera, com a criação do Blog do Marcelo Gurgel, e assim passando ele a integrar o grupo dos médicos blogueiros de Fortaleza (do qual já faço parte com Dr. Lúcio Alcântara e Winston Graça).

Republicado do blog EntreMentes