A ERA DE OURO DO BRASIL NAS COPAS - COM UM TROPEÇO PELO MEIO

A Era de Ouro do Brasil nas Copas do Mundo foi realmente de 1958 a 1970: campeão (em 1958, na Suécia), bicampeão (em 1962, no Chile) e tricampeão (em 1970, no México). Chegamos ao tricampeonato em apenas quatro Copas.
Em 1966, na Inglaterra, onde aconteceu o tropeço, a seleção brasileira de futebol foi eliminada pela seleção portuguesa.
Pelé e Eusébio
O Brasil foi despachado para casa por Portugal, ainda na primeira fase da Copa. Ouvindo a transmissão do jogo pelo rádio, no sítio Catolé, em Senador Pompeu, onde eu passava minhas férias de julho, custei a acreditar no tal fato. Acontece que Portugal, entre outros bons jogadores, tinha o Eusébio, apelidado de "Pantera Negra", o futebolista moçambicano que meteu dois "golos" na partida. Quanto a nós, estávamos completamente desorganizados.
Erros e gafes, desde a fase de preparação para a Copa, ilustram isso.
Na elaboração da lista de 43 (quarenta e três) nomes para a preparação para a Copa de 1966, um dirigente da CBD (a Confederação Brasileira de Desportos, antecessora da CBF) ponderou que havia poucos jogadores do Corinthians e sugeriu a convocação do zagueiro Ditão. Na hora de datilografar os nomes de batismo, porém, a secretária escreveu o nome de outro Ditão, o do Flamengo. Para não cair no ridículo, a Comissão Técnica não desfez o mal-entendido e a bobagem ficou por isso mesmo.
Antes da Copa, a Federação Inglesa enviou um comunicado a CBD dizendo que o café, consumido habitualmente no Brasil, seria considerado estimulante. A CBD respondeu que o assunto deveria ser tratado diretamente com o IBC, o Instituto Brasileiro do Café, e que o chá, bebido pelos ingleses, era muito mais estimulante.
O lado bom do Mundial de 1966 foi não ter de ouvir que "Maradona es más grande que Pelé" (Brasil, decime que se siente).

Um comentário:

Paulo Gurgel disse...

Trancrevo mensagem recebida por e-mail:
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Cultivo una rosa blanca en junio como enero para el amigo sincero que me da su mano franca. (Cultivo uma rosa branca em junho como em janeiro para o amigo sincero que me oferece sua mão franca.) - José Martí
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