
Após a Guerra, dois portugueses alugaram a casa e colocaram um restaurante com especialidade em pratos portugueses. Em 1952, Zé Pequeno assumiu a direção da casa que passou a receber a boêmia de Fortaleza composta principalmente por intelectuais. Surgia assim o "Estoril".
Apesar de várias crônicas alertaram à municipalidade do perigo que corria a casa que aos poucos se deteriorava, nada foi feito pela Prefeitura que simplesmente deixou que ele ruísse em 1992, para depois reconstruí-la em concreto armado, quando a casa original era de taipa.

A primeira foto é do tempo do United States Office - USO e a segunda é do primeiro Estoril.
A partir da administração do prefeito Antônio Cambraia, em 1994, a casa foi reconstruída e passou a ser administrada pela municipalidade, sendo hoje, além do Estoril Restaurante, a Vila Morena, um local de encontros culturais, com exposições de fotografias, pinturas, esculturas, lançamento de livros etc. Grande pé de castanhola à sua frente, cobre parcialmente sua fachada na foto atual colhida por Osmar Onofre.
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Estoril, nas décadas de 1970/80
Habituées: Airton Monte, Rodger Rogério, Chico Pio, Diassis Martins, Francis Vale, Claudio Castro, Antonio Girão, Bisão, Alano Freitas, Rogaciano Leite Filho, Carlos Augusto Viana, Lucíola Rabelo, Márcio Catunda, Maurício (da Física), Luciano Maia, Diogo Fontenelle, Mário Mamede, Hélio Rola, Rosemberg Cariry e outros, muitos outros.
Garçons: Sitônio (irmão do Zé Pequeno), Alemão e Baleia, recordo-me destes três.
Luisinho fotografava. Juarez Leitão escreveria um livro sobre o Estoril.
Neste local, conheci Carlos Vaz, O CARIMBADOR POETA. Que as musas o tenham!