SÃO PAULO - SEGUNDA PARTE

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8 de junho, quinta-feira
Parque de Ibirapuera. Encravado entre os bairros de Moema e Vila Mariana, é o parque mais famoso da capital paulista. Ao entrarmos pelo Portão 6, nos deparamos com o Ibira (termo íntimo, né?) lotadíssimo, possivelmente por ser um dia santo (Corpus Christi). Além das clássicas pistas para caminhadas e corridas, das ciclovias para os usuários de bicicletas, skates e patins, e dos gramados para a gente ficar à toa, o parque apresenta quadras poliesportivas, museus, lagos, pavilhões temáticos, restaurantes, planetário, auditório e outras atrações.
Beco do Batman, no coração da Vila Madalena, é uma das principais atrações turísticas da cidade. Entre vielas e travessas, o local atrai turistas que buscam participar da vida boêmia do Beco, ver suas paredes grafitadas e circular pela feirinha de artesanato que se estende por suas pequenas ruas, onde o trânsito só é permitido para pedestres. Atendendo a uma recomendação de nosso filho Érico, almoçamos no "Ziv Gallery" (1.º andar: galeria; 2.º andar: restaurante).
O homem morcego, que apareceu desenhado numa de suas paredes na década de 1980, logo atraiu a atenção de estudantes de arte que começaram a colorir o muros da região com desenhos cubistas e psicodélicos. Hoje, o desenho original não é mais visto no local, já que este se acha em constante mutação, com novas pinturas sendo frequentemente realizadas. Os desenhos atuais são feitos por diversos artistas e não seguem nenhum padrão, mas o Batman, que um dia deu o nome ao Beco, mantém o seu destaque.
Museu Catavento, o museu de ciência e tecnologia do Estado de São Paulo. Situado no centro da capital, ocupa o antigo Palácio das Indústrias. Sua área expositiva encontra-se dividida em quatro grandes seções: Universo, Vida, Engenho e Sociedade. Como fechou exatamente às 17 horas, não conseguimos ver todas as seções.
West Plaza Shopping. Situado na Barra Funda, é um dos 193 shoppings da cidade (ranking da Wikipédia). Fomos a este local no início da noite.
9 de junho, sexta-feira
Avenida Paulista. Percorremos nos dois sentidos esta importante artéria de São Paulo. Do Instituto Moreira Salles (IMS), que só abriria para o público às 10h, até a Casa das Rosas, e desta de volta ao IMS.
Casa das Rosas, no 37 da Paulista. É um casarão no estilo clássico francês com belíssimos jardins, dedicado a diversas manifestações culturais com enfoque em literatura.
Instituto Moreira Salles, no 2424 da Paulista. Com as seguintes exposições fotográficas no atual  período: "Evando Teixeira, 1973"; "Iole de Freitas, anos 1970" e "Fotografia habitada, antologia de Helena Almeida". Além de suas três unidades - em São Paulo (cuja sede é um deslumbrante edifício com o "térreo" no quinto andar), Rio de Janeiro e Poços de Caldas -, o IMS abriga diversos sites como a Radio Batuta, o Portal da Crônica Brasileira e a Discografia Brasileira, entre outros. https://ims.com.br/
Shopping Center 3, no 2024 da Paulista. Para lanches e decidirmos entre o Brás e a 25 de Março.
Rua 25 de Março, onde Elba comprou camisas para os nossos netos.
Bar Brahma, Localizado na esquina mais famosa do país, da Ipiranga com a avenida São João (eternizada por Caetano Veloso em "Sampa"), o Bar Brahma começou com um proprietário alemão, em 1948, isso mesmo, no ano em que nasci! A garçonete Letícia veio com chopes e virado paulista para matar a sede e a fome, enquanto um telão divulgava nomes e imagens dos artistas que fariam shows na casa (Demônios da Garoa, Ângela Rô Rô et al.). À saída, uma sessão de fotos abrangendo a estátua de Adoniran Barbosa (o autor de "Trem das Onze") com o cãozinho Peteleco.
10 de junho, sábado
Parque da Água Branca. Neste parque (próximo ao Hotel Ibis Barra Funda), encontram-se árvores típicas de Mata Atlântica e o local também conserva características que remetem ao ambiente rural, com a presença de galos/galinhas, patos e pavões (não vimos estes).
Ao meio-dia, em Guarulhos, embarcamos no avião da Latam para o voo de volta a Fortaleza.
(fim)

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