BELÉM E MACAPÁ - 2

[continuação]
Paulo e Elba em hemisférios diferentes.
Natália fotografou.
Dia 24 (segunda-feira) - Visita aos seguintes pontos turísticos: Marco Zero (foto), Estádio Zerão, Sambódromo e Cidade do Samba. Compras e almoço no Amapá Garden Shopping. Passeio no centro comercial de Macapá. Visita à Biblioteca Municipal para doar um exemplar do Portal de Memórias. Visita a outros pontos turísticos: Igreja de São José, Teatro das Bacabeiras e Mercado Central. Passeio com Natália no calçadão da Beira Rio e no Trapiche. À noite, jantar à base de camarões com Gustavo e sua esposa Natália no Cantinho Baiano.
O Marco Zero do Equador é um importante monumento de Macapá, "a capital do meio do mundo". Construído junto ao Estádio Milton Corrêa, o Zerão, para marcar a passagem exata da Linha do Equador em Macapá, o Marco Zero tornou-se um dos mais importantes pontos turísticos da cidade. O monumento é constituído de uma edificação de 30 metros de altura, dotada de um círculo na parte superior, através do qual é possível visualizar o fenômeno do Equinócio duas vezes por ano. Entre 20 e 21 de março e também entre 22 e 23 de setembro, quando o Sol se alinha perfeitamente no círculo do monumento e projeta um raio de luz sobre a Linha do Equador.
O Trapiche Eliezer Levy foi construído na década de 1930. Era o local onde atracavam as embarcações que chegavam a Macapá. Com 386 metros de extensão, tem uma grande sorveteria na entrada, um bondinho elétrico para transporte de visitantes (parado) e um restaurante (desativado). Adeptos do kitesurf escolhem esse local, de fortes ventos, para praticar o esporte.
Dia 25 (terça-feira) - Visita às seguintes atrações turísticas: Fortaleza de São José de Macapá, Museu Sacaca (onde Natália me fotografou sentado num banco, ao lado da estátua do Sacaca, a fim de comparar as barrigas: a dele era muitíssimo mais proeminente) e Centro de Artesanato. Check-out no Hotel  do Forte (recomendo a todos). Após um almoço de massas no Spaghetti e Cia., tocamo-nos para o aeroporto de Macapá. Ao descermos em Belém, encontramos no aeroporto com Rodrigo (esposo de Natália), que estivera até aqui ausente no relato por ter viajado a Salvador. Às 17h30, Elba e eu embarcamos em Belém, de volta para Fortaleza.
Fortaleza de São José de Macapá. Erguida no século 18 (de 1764 a 1782), à margem esquerda do Rio Amazonas, a construção tem muralhas de 15 metros de altura. Testemunha do vasto projeto de defesa da Amazônia desenvolvido pelo marquês de Pombal, as suas dimensões são comparáveis às do Real Forte Príncipe da Beira. Desde a sua inauguração em 1782, a fortificação cumpriu a sua finalidade dissuasiva, jamais tendo necessidade de entrar em combate. A intenção dos portugueses era garantir a soberania da região no extremo Norte do país, durante o período da colonização. O ponto turístico é considerado uma das maiores fortificações militares da América Latina, a qual contribuiu para o surgimento do primeiro povoado da cidade, a vila de São José de Macapá, hoje capital do Amapá. Tombada como Patrimônio Histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 22 de março de 1950, a Fortaleza de São José de Macapá é um dos pontos turísticos mais visitados no estado.
Museu Sacaca. É um museu aberto que deslumbra os visitantes por sua singularidade e beleza. Reproduz com precisão o habitat dos povos da floresta (ribeirinhos, índios, castanheiros etc.). O acervo do museu, bastante diversificado, reúne peças de interesse científico, abrangendo zoologia (com destaque para a coleção entomológica), botânica e microbiologia, artefatos históricos, etnográficos, arqueológicos e artísticos, adquiridas através de doações, coletas e aquisições, além de fototeca e biblioteca. Seu nome é uma homenagem a Raimundo dos Santos Souza (1926-1999), vulgo "Sacaca", curandeiro local de grande importância na difusão da medicina natural junto à população amapaense. Em 2002, após a criação de um novo estatuto, o museu foi reinaugurado com o nome atual: "Centro de Pesquisas Museológicas Museu Sacaca".

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