A PALO SECO

É o título de uma canção de Fagner e Belchior, aqui gravada ao vivo por Belchior na TV Diário.
Esta canção é de 1975 (do LP "Alucinação"). Lembro-me de que à época procurei saber o significado de "a palo seco", uma expressão que eu desconhecia até então. Recorrendo aos dicionários do Aurélio e do Houaiss, nada encontrei a respeito.
Tempos depois, tomei conhecimento da existência de A PALO SECO, um poema de João Cabral de Melo Neto. Diz o genial poeta pernambucano, que é também o autor de "Morte e Vida Severina" (musicado por Chico Buarque), que:
Se diz a palo seco
o cante sem guitarra;
o cante sem; o cante;
o cante sem mais nada;
se diz a palo seco
a esse cante despido:
ao cante que se canta
sob o silêncio a pino.
Com uma linda canção e um preciso poema a referenciá-lo, "a palo seco" merece constar de todos os dicionários da língua portuguesa.
E o meu Dicionário Brasileiro de Frases [1] [2] também está nessa.
[https://x.com/jornalnota/status/1826764687825932779]
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Post scriptum
El origen del modismo comenzó a utilizarse en los ámbitos marineros, para referirse al hecho de navegar con las velas recogidas en un día de fuerte viento… es decir, con el mástil (palo) descubierto (seco).
En el Diccionario de Autoridades (1726-39) ya aparece el término "a palo seco" para referirse al modo de navegar con las velas recogidas. Pero si viajamos hacia atrás, podemos encontrarnos con "diarios de a bordo" de insignes marinos, como es el caso de Cristóbal Colón, en los que se detallaba una navegación con el "árbol seco" debido a la gran tempestad del viento.

[https://blogs.20minutos.es/yaestaellistoquetodolosabe/cual-es-el-origen-de-la-expresion-a-palo-seco/]

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