ALBERT SABIN NO CEARÁ

A primeira imagem de Albert Sabin (1906-1993) para o povo brasileiro é a de um homem de cabelos brancos, inventor das gotinhas que previnem a paralisia infantil. De fato, o cientista Albert Sabin esteve diversas vezes no Brasil, ajudando no combate à poliomielite. Prova de sua popularidade são as muitas escolas, hospitais, clínicas e instituições que trazem seu nome.
Albert Sabin nasceu em uma pequena aldeia polonesa, Bialistok, na época pertencente à Rússia. A perseguição russa contra os judeus fez com que sua família emigrasse para os Estados Unidos em 1921.
A adaptação foi difícil em virtude da pobreza. Com a ajuda de um tio, Albert Sabin começou os estudos de odontologia, mudando depois sua escolha para medicina. Depois de formado, trabalhou no Bellevue Hospital, em Nova York.
Em 1931, Sabin completou o doutorado em medicina, na Universidade de Nova York. Passou uma temporada trabalhando em Londres em 1934, como representante do Conselho Americano de Pesquisas.
De volta aos Estados Unidos, tornou-se pesquisador do Instituto Rockfeller de Pesquisas Médicas. Nesse instituto, demonstrou o crescimento do vírus da poliomielite em tecidos humanos. Posteriormente, comprovou a eficácia de uma vacina oral contra o vírus.
O cientista Albert Sabin e sua esposa Heloísa Carneiro estiveram em Fortaleza em 17 de julho de 1977. Nesse dia, o Hospital Infantil de Fortaleza passou a se chamar Hospital Infantil Albert Sabin, numa justa homenagem ao benemérito desenvolvedor da vacina oral contra a poliomielite. Ele foi entrevistado pela jornalista Márcia Gurgel para o jornal O POVO.

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