Participantes do passeio: Elba e eu (Paulo), nosso filho Érico, sua esposa Aline e o neto Matheus. Nossa filha Natália e seu esposo Rodrigo, que estiveram recentemente em Fortaleza, para o casamento de Gaudêncio Júnior e Thalita, tendo retornado a Belém não se associaram a nós nesta viagem. Eles passam o Natal em Brasília, por motivo de Rodrigo estar participando de um curso no Distrito Federal.
Saímos de Fortaleza, no carro de Aline (com Érico baqueado por uma forte "gripe"), por volta das oito e meia. Fazendo uma parada no "Café do Engenho", em Aquiraz, para o nosso café da manhã: tapiocas recheadas com queijo, carne de sol e ovos, além de caldo de cana, limonada (para o Érico) e o café propriamente dito.
Rota: pela recém-duplicada CE-040, que liga a capital cearense a Aracati, e, na etapa final do percurso, pela rodovia BR-304, a partir da ponte sobre o rio Jaguaribe até a cidade de Mossoró. Distância total: 240 km.
Muitos aerogeradores são vistos durante a viagem, principalmente no Baixo Jaguaribe (região de Aracati). Com suas pás gigantes, eles ajudam a colocar o Estado do Ceará em terceiro lugar no ranking dos produtores de energia eólica no Brasil.
Às 13 horas, fizemos o check-in no Hotel Íbis e saímos para almoçar no "Trattoria", um restaurante a 3 km do hotel.
Situado no oeste Potiguar, Mossoró ocupa uma área de 2.100 km², sendo o maior município em área do Rio Grande do Norte e estando a 280 quilômetros de Natal. Com cerca de 300 mil habitantes, é o segundo mais populoso município do Estado, ficando somente atrás de Natal em população. O município é o maior produtor em terra de petróleo no país, como também de sal marinho. A fruticultura irrigada, voltada em grande parte para a exportação, também possui relevância na economia de Mossoró. O Hotel Ibis, onde nos hospedamos, tem localização central. Fica no bairro Ilha de Santa Luzia, uma ilha delimitada pela separação das águas do rio Apodi-Mossoró.
Ao fim da tarde, saí para ver o centro comercial de Mossoró. Não por muito tempo, pois o mormaço estava insuportável. Logradouros públicos em que circulei: ponte Jerônimo Rosado, avenidas Coronel Gurgel, Augusto Severo e Alberto Maranhão (onde fica o Palácio da Resistência, a sede do gabinete do prefeito), praça Rodolpho Fernandes e algumas ruas de ligação.
À noite, fomos todos ao Corredor Cultural da cidade. Antes disso, fizemos algumas fotos no hall do hotel. Como esta em que Elba e Matheus aparecem, tendo ao fundo um painel de gosto duvidoso.
O Memorial da Resistência e a Praça da Convivência fazem parte do Corredor Cultural. Bem documentado com textos e imagens, o Memorial apresenta estragos cometidos por pessoas que se aproveitam das falhas em sua vigilância. Este local é o point da juventude da cidade. Na Praça da Convivência, onde há um grande número de pequenos restaurantes com mesas ao ar livre (alguns deles com música ao vivo), passamos um par de horas. Sushis (para Matheus), e outros petiscos e cervejas para os adultos.
[http://natalhospedagem.com.br/blog/o-que-fazer-em-mossoro/]
23/12/2018 (domingo)
O dia começou com um intenso calor. Constatei isso, após o café matinal, na caminhada solo que fiz nas cercanias do Ibis.
Como tínhamos programado para o dia, fomos passear em Tibau, a "praia de Mossoró". Situado a 43 km de distância de Mossoró, a via de acesso ao município de Tibau é a BR-304, nos primeiros 16 km, completando-se o percurso pela RN-013. Ambas as rodovias encontram-se em excelente estado de conservação.
Em Tibau, logo identificamos o ponto das badalações praieiras. Escolhendo a barraca "A Rainha do Mar", que parecia uma das mais frequentadas, para tomar água de coco (a R$ 5,00). O tempo que já estava nublado se fez chuvoso.
Numa consulta ao Google Maps, Érico descobriu que não estávamos exatamente em Tibau. Tínhamos atravessado antes do tempo a linha de fronteira do RN para o CE. Ora, não havíamos ido tão longe de casa para passar o nosso domingo numa praia cearense. Então, toca a voltarmos para Tibau.
A sede de Tibau cresceu bastante do ano de 2007 (quando aqui estive acompanhado de Elba e Natália) para cá. A pousada Costa Branca ainda existe; o bistrô Marambaia, aparentemente não. E suponho que o Circo do Palhaço Fuxiquinho há tempos desmontou a lona.
http://blogdopg.blogspot.com.br/2007/01/passeio-completo-1.html
Outros atrativos porém surgiram, como a barraca "Outside Beach" (foto acima), onde almoçamos peixes (cavala frita e moqueca de cioba). A praia defronte a esta barraca, pelo que se lia numa placa, era uma kitesurf zone. Mas, enquanto estivemos por lá, não vimos aparecer qualquer praticante desse esporte.
Voltamos para Mossoró.
À noite, fomos jantar no restaurante "Tchê". Onde o nosso grupo ficou dividido entre picanhas com arroz biro-biro e rodízio de pizzas.
(continua)
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