(continuação)
24/12/2018 (segunda-feira)O Corredor Cultural de Mossoró foi criado em 2017 com a finalidade de revitalizar a avenida Rio Branco. É um orgulho dos mossoroenses que o veem como um local de cultura, práticas esportivas, lazer e convivência.
Nesta manhã, retornei ao Corredor para completar com novas observações a visita feita no sábado. Além do Memorial da Resistência e da Praça da Convivência, nas quadras que foram resgatadas à avenida Rio Branco para a construção do Corredor, estão o Museu Municipal Dix-Huit Rosado, a Estação das Artes Elizeu Ventania, a Praça de Eventos, um parque de diversões e quadras para esportes coletivos e com equipamentos de ginástica.
Em frente ao Museu Municipal (com decorações natalinas em seu pátio) tirei o selfie ao lado.
[http://blogdoskarlack.com/dez-anos-do-corredor-cultural-de-mossoro/]
— Eu sempre tive muita curiosidade pelo cangaço. Meus pais são de Mossoró, a cidade de RN que, em 1927, conseguiu uma grande proeza. Evitar a invasão pelo bando de Lampião. A única cidade que conseguiu essa façanha. De fato, Lampião mandou na época um bilhete para o então prefeito Rodolfo Fernandes exigindo uma quantia em dinheiro. Se o prefeito não enviasse essa quantia, ele invadiria a cidade. O prefeito respondeu: "não vou mandar o dinheiro, e venha que eu estarei aqui para receber você e seu bando". Os homens da cidade se armaram (as mulheres foram levadas para o litoral), ficaram entrincheirados e o bando foi recebido com uma chuva de balas.
[Adriana Negreiros, autora de Maria Bonita - sexo, violência e mulheres no cangaço, em "Conversa com o Bial "de 13/11/2014.]
Ler também: CORONEL GURGEL E O BANDO DE LAMPIÃO, por Geraldo Maia
Fomos à tarde conhecer o Partage Shopping no bairro Nova Betânia. Não houve compras. Apenas footing e o almoço no Tábua de Carne, em cujo cardápio sobressaem os pratos regionais.
E a ceia de Natal foi no Thermas, onde Érico fez este selfie de grupo. Não, não estava com alguma afecção ocular. Saí com esse "ar camoniano" porque a lente de OD refletiu o flash excessivamente, nesta e em outras fotografias.
25/12/2018 (terça-feira)
Após o café da manhã, fiz uma caminhada afastando-me do centro comercial. Tomei a avenida Presidente Dutra, que se inicia em frente ao Hotel Ibis, no sentido do Alto de São Manoel.
A avenida Presidente Dutra é também notadamente comercial, com predomínio de concessionárias de carros, lojas do setor automotivo, oficinas de consertos de carros e motos. No percurso, passei por duas pontes que cruzam braços fluviais do Apodi-Mossoró.
Ao meio-dia, fizemos o check out no hotel e pegamos o caminho de volta para Fortaleza.
No mais, a oportunidade de vermos outra vez o parque eólico em Aracati, as bancas de cocos verdes na estrada (a R$ 1,00) e de pararmos para um almoço ao entardecer, no Eusébio, no "Lá na Roça", onde o sujeito pode chamar o garçom por meio de um chocalho.
Não deu para ir à serrana Portalegre. Fiquei me devendo.
(fim)
2 comentários:
Parabéns, Paulo, pelo registro dos eventos comemorativos de sua família. Certamente ficarão para a posteridade.
Como bem citado em seu blog, repito:
"Mandas-me, ó Rei, que conte declarando
De minha gente a grão genealogia;
Não me mandas contar estranha história,
Mas mandas-me louvar dos meus a glória."
(Camões, Os Lusíadas, III, 3)
Obrigado, Ana Rosemberg.
Postar um comentário